Resenhas - Cândido

KyaraG 11/04/2023

Foi uma leitura cômica no início e bastante trágica. Cada personagem tem um fim/história pior q o outro.Eu gostei , recomendo a leitura. Tem alguns questionamentos e críticas bastante interessante. Eu nunca vou superar a cena do mendigo, ri demais kkk

?atormentado por uma tosse violenta e cuspindo um dente a cada esforço.? ? sei q e errado,mas a forma com ele descreveu ele kkkk

Agora esse final me surpreendeu - Como assim Pangloss/o irmão, sobreviveu ?! ( Volteire soube explicar bem essa volta dos personagens apesar de ser bem improvável eles terem sobrevivido).
É o tal amor fajuto q o Cândido tinha pela Cunegunda?? quando finalmente ele reencontra ela agr feia. Já não esta mais tão enamorado quanto antes. Eles nem ao menos se conheciam ele só amava a beleza q ela tinha, mas pelo menos ele se casou com ela. Realmente é preciso ter mt otimismo mesmo kkkkk

Ae a história da velha nossa é realmente mt pesada. Na vdd de todas as mulheres e crianças vítimas da guerra. E eu adorei esse tapa de realidade q a velha deu na cunegundes. Ela não foi a única vítima é tbm sempre tem alguém q consegue superar as desgraças q passamos na vida.

"Sei também", disse Cândido, "que é preciso cultivar o nosso jardim." "Tendes razão", disse Pangloss: "pois quando o homem foi posto no Jardim do Éden, foi ali colocado ut operaretur eum,13 para que nele trabalhasse, o que prova que o homem não nasceu para o repouso." "Trabalhemos sem arrazoar", disse
Martinho; "é o único meio de tornar a vida suportável."

"Todos os acontecimentos estão encadeados no melhor dos mundos possíveis; pois, afinal, se não tivésseis sido expulso de um lindo castelo a grandes pontapés no traseiro pelo amor da senhorita Cunegunda, se não tivésseis sido submetido à Inquisição, se não tivésseis percorrido a América a pé, se não tivésseis dado um bom golpe de espada no barão, se não tivésseis perdido todos os vossos carneiros do bom país de Eldorado, não comereis aqui cidras recheadas de pistaches". "Isso está bem falado", respondeu Cândido,
"mas é preciso cultivar o nosso jardim."

Guinho 08/04/2023

ESSE LIVRO MOSTRA QUE CLÁSSICOS NÃO SÃO CHATOS!!!
Pensa em um livro que é crítica social f... do começo ao fim! Pensou? Esse é CÂNDIDO OU OTIMISMO. VOLTAIRE, totalmente controverso na época que viveu, colocou na história do ingênuo Cândido tudo que reprovava: autoritarismo da igreja, soberba dos monarcas... até citou as peças teatrais que ele escreveu – para mim, um ato corajoso e engraçado, tanto que ri alto nessa parte. hahahaha
Geralmente, não sou adepto a personagens unilaterais, ou seja, aqueles que agem somente como são rotulados, em livros ou filmes, porém aqui nessa sátira fabulesca (acreditem que tem macacos perseguindo mulheres?!) isso caiu como uma luva. Embora no começo da trama, tenha ficado com ranço do protagonista pelo seu excesso de pureza e do seu preceptor Pangloss pelo alto nível de otimismo, com o passar de páginas fui compreendendo que tudo era proposital do autor e já mais acostumado, achei graça nas situações igual a uma disputa filosófica entre o doutor citado e Martinho, um dos criados de Cândido, que tinha como lema o negativismo.
Apesar de conter estupro, estripação, assassinato e outras coisas para maiores de dezoito anos, a história é, por incrível que pareça, cheia de aventuras, partes engraçadas e até, como falei acima, cenas fabulesca. Sobre o final, amei! Por que ele destoa de todo conto de fadas que se preze.
Em relação linguagem, percebi algo curioso em uma ficção: um ritmo entre as descrições e diálogos, parecendo que você estava lendo um livro de poesias ou uma peça de teatro. Outra questão é que, por ser uma recontagem – a segunda que leio da Editora Scipione -, as palavras são simples, no entanto, como se trata de um clássico, não esqueça de um dicionário (manual ou do Google) por perto, pois vai precisar.
Recomendo ou não esse livro? Hum! Sim, porém não esquecendo da faixa etária. Entretanto, se você o ler vai notar uma coisa: não é todo livro clássico que é chato e que dá aquele ‘bode’ que sentimos na adolescência em relação a leitura.
Nota: 4,9

Lorenna 04/04/2023

É preciso cultivar nosso jardim
Aahh, nem sei dizer!

É verdade que demorei várias tentativas até chegar o momento em que eu estava verdadeiramente sintonizada com a energia do livro; mas, assim que fiquei, deslanchamos. Eu amei profundamente essa história.

Muito divertida, muito engraçada, extremamente ácida e irônica (e absurda!), cheia de alfinetadas ao contexto histórico que Voltaire viveu - por isso é bem importante que você, próximo leitor, tenha uma edição em mãos que contenha notas de rodapé, para não perder todo o conteúdo que esse livro carrega.

Foi minha grande companhia das viagens de ônibus de ida e volta da faculdade, e vira e mexe me pegava rindo sozinha dos diversos acontecimentos e reações dos personagens.

Junto a tudo isso, o final traz uma conclusão que não poderia proporcionar mais acalento; as experiências narradas trazem maturidade não só aos personagens, mas a nós também!

Sei que esse será um livro que vou carregar e retornar pra sempre. Desde sempre eu soube que ele tinha qualidade, e por isso insisti até o fim. Não me arrependi!

Jonas88 25/03/2023

O livro conta a jornada de Cândido pelo mundo inteiro, acho que o livro tem altos e baixos em relação a história, mas tem uma boa crítica

@litera.tu 25/03/2023

Ao mesmo tempo em que parece tudo meio ?surreal?, o livro é uma aula de história, e os textos de apoio no final desta edição da Antofagica ajudam demais a compreender o que acabamos de ler. Não foi uma leitura que amei, mas estou feliz de ter feito.

Laura 22/03/2023

Absurdo
Eu nunca li um livro como "Cândido, ou otimismo". Me diverti do início ao fim, dando risada de cada absurdo e ficando chocada com cada coincidência maluca que acontecia.

Sou uma dessas pessoas que tem medo de pegar um clássico pra ler, com Cândido não foi diferente. Mas eu não sabia que ele era um livro totalmente diferente de outros clássicos que já tentei ler.

Cândido é pura diversão. Ele brinca com a ideia absurda que o mundo é, com o quanto ele é incoerente, cruel, sádico e mostra como o ser humano pode ser terrível quando existe o minímo de poder em suas mãos. Ainda te faz questionar o que é ter poder e como a riqueza material define isso em nossos tempos.

Li o livro em 2 dias completos, não aguentei esperar muito pra terminar e quando terminei queria mais. Leitura incrível, nada difícil e trazendo reflexões importantissímas. Se você quer incluir um clássico na sua lista de livros recomendo com todo meu coração esse livro. Além de 5 estrelas, ele é um favoritado pra vida inteira ?

Marcos606 22/03/2023

O melhor dos mundos
Denúncia selvagem do otimismo metafísico, defendido pelo filósofo alemão Gottfried Wilhelm Leibniz, que revela um mundo de horrores e loucuras.

O Cândido de Voltaire foi influenciado por várias atrocidades de meados do século XVIII, mais notavelmente o devastador terremoto de Lisboa em 1755, a eclosão da terrível Guerra dos Sete Anos nos estados alemães e a execução injusta do almirante inglês John Byng. Um conto filosófico é frequentemente aclamado como um texto paradigmático do Iluminismo, mas é também um ataque irônico às crenças otimistas. A crítica de Voltaire é dirigida ao princípio da razão suficiente de Leibniz, que sustenta que nada pode ser assim sem que haja uma razão para que seja assim. A consequência deste princípio é a crença de que o mundo real deve ser o melhor humanamente possível.

Na abertura do romance, seu herói homônimo, jovem e ingênuo, educado nesta filosofia otimista por seu tutor Pangloss, que afirma que "tudo é para melhor neste melhor de todos os mundos possíveis", é expulso do magnífico castelo em que ele foi criado. O resto do romance detalha as múltiplas dificuldades e desastres que Cândido e seus vários companheiros enfrentam em suas viagens. Estes incluem guerra, estupro, roubo, enforcamento, naufrágios, terremotos, canibalismo e escravidão. Embora estas experiências corroam gradualmente a crença otimista do protagonista, ele e os seus companheiros demonstram um instinto de sobrevivência que lhes dá esperança num ambiente que de outra forma seria sombrio. Quando todos se retiram juntos para uma vida simples numa pequena fazenda, descobrem que o segredo da felicidade é “cultivar o próprio jardim”, uma filosofia prática que exclui o idealismo excessivo e a metafísica nebulosa.

Leticia2510 16/03/2023

Cândido ou o otimismo
Esse livro é bem divertido e te prende, não é o melhor livro do mundo mas ele te ajuda, dá maneira mais desenhada possível, a refletir sobre o homem e a sociedade em que ele está inserido, sobre a vida, a morte, o amoor. O autor junta tudo e por isso que as coisas acontecem bem rápido, para o autor poder colocar tudo em um único livro, o pior é que em cada situação você reflete junto com o personagem o tempo todo e é muito legal isso, o final é perfeito e acho que é um livro pra ser lido muitas e muitas vezes, tipo o pequeno príncipe

Francisco Pacheco 13/03/2023

Caos?
A história do livro é envolvente, mas é tão aleatória e repetitiva que fica meio sem graça? você sabe que o Cândido irá ter problemas a cada capítulo, e da um pouco de raiva o fato da inocência desse ser humano em que tudo pode ser ?o melhor dos mundos?.

Em geral, é um livro interessante de se ler, pois o personagem roda o mundo inteiro criando experiências e desenvolvendo um novo caracter, mostrando que o mundo é bastante cruel, mas otimismo, pode-se suportar qualquer problema que venha a ocorrer em nossas vidas? basta acreditar que no final tudo vai ficar bem, assim como foi na conclusão desse livro KKK (previsível demais).

Livro que livra 13/03/2023

Sarcasmo, ironia e verdades!
Conto publicado em 1759, o qual narra as andanças e desventuras de Cândido pelo mundo, após ser expulso do castelo de um barão na Prússia do século 18.

Humor inteligente e pontual, recheado de sarcasmo contra os jesuítas e sátira anti militarista.
A narrativa de Voltaire denuncia a crueldade da escravidão e colonização - crítica, ao tráfico de escravos: ?É por esse preço que vocês comem açúcar na Europa ?. -capítulo 19
A saga de Cândido revela como o mal se conecta entre a Europa e suas colônias.

A miséria e a dor estão em toda parte. Denuncia também a submissão das mulheres ao capricho masculino (estupro, escravidão e prostituição).

A narrativa nos conduz a pensar sobre nossas relações, anseios e preconceitos. Obra provocativa, engenhosa e instigante, traz uma forte reflexão sobre a vaidade humana, problema do mal, a tolerância, a guerra e o fanatismo religioso.

Duas passagens reflexivas: ?É preciso cultivar o nosso jardim?. Expressão para demonstrar a necessidade da ação.

O velho turco diz: ?o trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade?.

Larissa.Vieira 12/03/2023

Voltaire boladão
Sabe aquele discurso que as pessoas devem ser positivas e otimistas mesmo em meio às adversidades? Reprimindo qualquer sentimento que se contrapõe a isso? Que a gente já se cansou tanto dessa bobagem pq é natural do ser humano se sentir desanimado e até melancólico diante alguns fatos da vida?

Pois é, em meados de 1700 já tinha filósofos parindo o que seria nossa positividade tóxica do século XXI e isso irritou muito um pensador/escritor/filósofo fodão francês conhecido por Voltaire. Partindo daí, escreve esse conto filosófico (mais pra uma novela pelo tamanho) super bem humorado o qual a gente acompanha o "póbi" do Cândido e suas desventuras, acompanhado tanto por seu mentor otimista quanto mais na frente pelo seu amigo filósofo maniqueísta (que tá mais pra pessimista mesmo, rs).

Eu amei essa leitura, essa edição da Antológica tem várias notas de rodapé pra melhor entendimento do contexto da época e 4 ótimos textos de apoio de estudiosos versados em Voltaire.

Fica a dica!

Rafael1024 06/03/2023

O 1° livro que li
Aqui começou minha trajetória como leitor. Um menino de oito anos acha um livro na caixa de mudanças da tia. Se apaixona por ilustrações e por livros. Cândido é simplesmente incrível...

Sue 03/03/2023

O otimista
Cândido, personagem principal do livro, acreditava que seja lá o que tivesse acontecendo, era o melhor que poderia acontecer naquele momento e para o futuro, dada as circunstâncias. Durante a história sua crença é posta a prova muitas vezes, mas a impressão que dá, ao longo da leitura, é que de alguma forma, o que para uns pode ser inocência para outros pode ser resiliencia e que talvez o pensamento positivo e otimista realmente atraia essa energia para vida. Interessante, rápido e muito ágil o livro.

Maria Martini 28/02/2023

Superou minhas expectativas
Livro de leitura bem fluida, o autor não fica enrolando. Por ser um livro antigo pensei que teria palavras difíceis, mas não tem.
Sobre a história é bem legal, cômico e nos faz pensar.

Vii.1 28/02/2023

Cândido ou O otimismo
O livro é bom pra quem gosta de literatura clássica, eu até que gostei do livro mas o meu estilo de leitura e romance Ent acabei demorando muito para ler e não me interessando tanto quando gostaria.