Cândido

Cândido Voltaire




Resenhas - Cândido


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Mariana 26/01/2024

06/10
"Pois será que há algo mais estúpido do que carregar continuamente um fardo de que queremos sempre nos livrar? Ter horror ao próprio ser, mas se agarrar a ele? Enfim, acariciar a serpente que nos devora até que ela coma o nosso coração?"

(É bem entediante)
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astrphysics2 07/08/2021

o melhor dos mundos possíveis?
?Talvez haja nisso algo de bom? replicava Cândido.
?Pode ser?, dizia Martinho, ?mas não o conheço.?

nesse livro voltaire nos traz uma versão satirizada do otimismo em que tantos filósofos usavam como modo de ver o mundo.

a leitura não me deixou animada e inclusive demorei bastante para ler considerando que não chega a 200 páginas... mas no geral é bem interessante.
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Jão 20/07/2022

É um livro trágico e divertido ao mesmo tempo. Gostei que a narrativa vai se misturando com os acontecimentos históricos da época.
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Soso 30/08/2021

Não sei bem o que dizer
É um livro que satiriza o Otimismo, então sem dúvida acaba por ser divertido para pessoas que, como eu, tendem a ser um pouco mais pessimistas
Quanfo eu peguei pra ler, não dei nada, mas até que consegui me entreter com a leitura
Não colocaria em uma lista de prioridades de leitura
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JULIANA_PFRANCO 06/02/2024

O anti herói mundial?
Em uma viagem muuuuuitoooo louca Cândido dá passos de sabedoria e tropeça por muitas vezes na condição humana nos trazendo assim inquietudes, indagações e incômodos sobre a pobreza moral do homem, suas instituições, suas percepções e criações.

Comparativamente o anti herói Macunaíma expande diante de nossos olhos a imensa cultura brasileira. Sinto que o propósito neste último é mais ?informativo? que filosófico. O que obviamente não diminui o brilho da obra.
Voltando à Voltaire deixarei algumas frases pra matar a saudade da leitura à tempos finalizada:
?As pessoas daqui são assim. Imagine todas as contradições, todas as incompatibilidades possíveis e vai vê-las elas no governo, nos tribunais, nas igrejas e nos espetáculos dessa nação estranha.??
?Mestre, viemos pedir que o senhor nos diga por que um animal tão estranho quanto o ser humano foi criado.??
? Quis me matar cem vezes, mas ainda estou viva. Essa fraqueza ridícula talvez seja uma das nossas tendências mais funestas: pois será que há algo mais estúpido do que carregar continuamente um fardo de que queremos sempre nos livrar? Ter horror ao próprio ser, mas se agarrar a ele? Enfim, acariciar a serpente que nos devora até que ela coma o nosso coração??
?
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@vidaliterata 07/06/2022

Nosso protagonista é o jovem chamado Cândido. Ele tem uma vida boa, no belíssimo castelo do rei. Lá ele têm aulas com um velho filósofo, que é muito admirado, Pangloss. Um dia, Cândido é expulso do castelo, por beijar a amada, Cunegunda, a filha do rei, e aí começa a passar por vários perrengues na vida.

A obra escrita pelo filósofo francês Voltaire, é uma sátira, um deboche contra a filosofia otimista, defendida bastante pelo personagem Pangloss no livro. E na vida real, essa filosofia foi criada pelo filósofo alemão Gottfried Leibniz, que foi adotada por outros filósofos e líderes religiosos no século XVIII. Nas palavras do próprio protagonista, Cândido, a filosofia do otimismo é definida como ?a fúria de sustentar que tudo está bem quando se está mal?, poderia até se dizer que é como se fosse a nossa contemporânea ?positividade tóxica?.

Têm vários momentos divertidos ao longo da história. Embora Cândido passa por várias desgraças, e ele ainda tenta acreditar que vive no melhor dos mundos possíveis. Fora as terríveis situações e tragédias que seu mestre filósofo, adepto do otimismo, passa e outros personagens do livro também.

Essa história nos faz refletir bastante sobre como crenças e o fanatismo religioso podem nos prejudicar e nos fazer perder o senso crítico diante de situações extremas e trágicas da vida, porque elas creem que ?tudo está bem no melhor dos mundos possíveis?, segundo a filosofia otimista.

Adorei a experiência de leitura. Foi como se eu tivesse viajado junto com os personagens pelos quatro cantos da Terra, com muitas aventuras e desventuras. No livro também têm várias referências históricas importantes do século XVIII, as notas de rodapé ajudaram bastante nisso.

Super recomendo a leitura, menos pra quem é muito sensível, porque o livro pode ter vários gatilhos devido às descrições violentas. Porém, ele é super necessário e continua atual.
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Rayhan Chamoun 24/09/2021

Temos que cultivar a nossa horta...
Eu não esperava por uma experiência tão inusitada vindoura de um clássico, mas posso afirmar que a critério de discussão, a obra de Voltaire vale a pena. É notável a utilização do conto filosófico pelo autor, ou seja, as situações da trama são apresentadas mais para a dissertar sobre ideias e argumentações do que para contribuir com a história, que não é de todo desinteressante.

A narrativa tem um tom leve e cômico, abordando temas que contrastam com a personalidade de Cândido em suas desventuras pelo mundo, ao longo das quais nos é apresentado o conflito entre o maniqueísmo determinista e o ceticismo ateístico, e que é representado através do protagonista e sua relação com diversos mentores, formados pelo conhecimento teórico, e pelo conhecimento prático, ou seja, a pura vivência.

Como grande parte dessas questões já não são relevantes no nosso contexto histórico e social, não é uma obra divisora de águas, e mais retrata cadeias de pensamentos sobre esforço e ociosidade que nos dias de hoje já não são aplicáveis por sua supérflua proposta de implementação. Ainda assim, fica a recomendação.

site: instagram/rayhan_chamoun
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Léia Viana 25/11/2021

"O que é otimismo?" "É a fúria de sustentar que tudo está bem quando se está mal "
Na crença do mundo como o melhor dos mundos possíveis, já que criado por Deus, a criatura perfeita, em um mundo com o máximo de bem e o mínimo de mal, Voltaire ridiculariza o otimismo, assim como é um crítico voraz a alguns aspectos de sua época.

Este livro está mais para um conto filosófico, narra a história de um jovem - Cândido - vivendo num paraíso e recebendo ensinamentos do otimismo de Leibniz (filósofo) através de seu mentor, Pangloss. A obra retrata a quebra deste estilo de vida quando Cândido se desilude ao experimentar dificuldades no mundo. O que leva o leitor a percepção de que, o fato de ser otimista, acreditar na filosofia desse estilo de vida, mais atrapalha do que ajuda.

Falta um adjetivo que qualifique bem o que senti com essa obra de Voltaire. Livrinho fininho, com menos de 200 páginas, mas, com tanto conteúdo, tantas informações, entendimento e humor, sim, me diverti lendo "Cândido, ou o Otimismo", assim como cheguei a conclusão de tantas coisas, mas tantas!

O impacto que tive no término do livro com essa pequena conclusão:
"...mas é preciso cultivar o nosso jardim." E não há como não concordar com Gustave Flaubert:
"O fim do cândido representa para mim prova incontestável de um gênio de primeira ordem; a marca do mestre está nessa lacônica conclusão, tão estúpida quanto a vida em si."

Meu entendimento nessa história foi a de acharmos um equilíbrio, da necessidade de assumirmos o protagonismo das decisões, dos objetivos da nossa vida. E o que fica de ensinamento para mim é: "... O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade."
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Felipe1503 26/09/2012

Resenha
Cândido é um livro difícil de resenhar. Aliás, é difícil até mesmo de explicar, ou dizer porque é tão bom.
Livro de Voltaire, é simplesmente um livro fantástico. Alguma coisa nele me fascina. Não sei se é o tom irônico, ou as desventuras do protagonista, mas alguma coisa ali me prendeu até a última linha, sem ter a mínima vontade de pular uma só frase.
Sua leitura flui de uma forma estranha, mais do que qualquer outro livro que eu já tenha lido. Voltaire mostra toda sua mestria, provando que consegue criticar os métodos doentios usados pela Igreja na época e pela realeza européia em geral, e isso sem ao menos pronunciar uma única palavra contra ambos. Usando países do outro lado do mundo que eram ( e ainda são) considerados subdesenvolvidos como exemplo e utopia, onde a Igreja não queimava hereges, onde se podia cumprimentar o rei como se fosse um velho conhecido e ainda por cima sair com sacos de ouro e diamantes cedidos pela própria realeza.
Clássicos (como Cândido) não acho preciso colocar um resumo da trama, mas sim minha opinião a respeito deles. Mas mesmo assim vou colocar, pois muitos ainda podem não conhecer.
Então vamos lá: Cândido foi criado num belo castelo na Vestfália ( o castelo do barão de Thunder-ten-tronckh), vivendo com todas as regalias que tinha direito, e sendo constantemente aconselhado por Pangloss, um "pensador", que lhe dava aulas. Mas Cândido era apaixonado por Cunegundes, filha do Barão, e ela também o amava. Então, num ato impulsivo, Cândido beija Cunegundes, mas bem na hora o pai da mesma chega e descobre o romance. Então Cândido é expulso do castelo a pontapés, e então suas desventuras começam. Cândido é raptado por búlgaros, naufraga, é açoitado, e até vai parar no Paraguai durante sua história, e tudo isso para ir atrás de sua amada. A história é narrado pelo ponto de vista de Cândido, porém ao longo do livro recebemos "relatórios" através de personagens secundários de como anda Cunegundes e onde é seu paradeiro. Cândido é muito ingênuo, as coisas mias absurdas acontecem na frente de seus olhos e ele não nota.
Agora, minha opinião: Cândido é um livro que com certeza me marcou.Ao final da primeira página eu já estava totalmente mergulhado na história, não conseguia parar de ler, e ainda tirava umas boas risadas do desfecho de alguns capítulos. Que aliás são bem pequenos, tem em média 3 páginas! Mas não considero isso um defeito. Isso torna a leitura bem ágil.
Esse livro é uma leitura obrigatória para todos, na minha opinião. Se ainda não teve a chance de lê-lo, seja por falta de tempo, interesse ou por não conhecer a obra, reserve um tempo para ele, que não irá se arrepender.
Minha nota então é 10/10. Cândido é certamente um livro para ser lido, relido e lido novamente.

Mais informações, mais resenhas: www.muralhadelivros.blogspot.com.br
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Carla Reverbel 08/01/2013

Editora Abril
É um livro muito divertido, sarcastico,por vezes cruel, e a frase do final é uma das mais bacanas, misteriosas e reveladoras, sim, ao mesmo tempo, que conheço.
Voltaire não perdoa o "ser humano".
Ele nos escracha mesmo.
Dá para dar boas risadas e ao mesmo tempo, tem horas que nos perturbam, nos magoam, nos ressentem.
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Gabryele 05/11/2022

o otimismo conserta tudo?
Essa foi uma leitura muito boa, que eu realmente gostei de ler. Os tantos obstáculos que o protagonista encontra são inacreditáveis e mais inacreditável ainda é a mentalidade no qual ele toma o livro todo.
Otimismo, "tudo vem para melhorar", cegamente ele acredita nisso. É interessante, e traz essa reflexão sobre otimismo e que tudo é bom. Recomendo a leitura :)
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Geanne.Darc 21/03/2015

Cândido e tolo
Eis, pois, um rapaz chamado Cândido, que vive num castelo. Seu preceptor, o doutor Panglos, ensina-lhe que os seres são admiráveis, e que “tudo é o melhor no melhor dos mundos possíveis”. Por infelicidade, Cândido se apaixona pela filha do castelão, a suave Cunegundes (Que nome!), o que lhe vale uma despedida de surras bem aplicadas. Expulso, sem dinheiro, vagueia ao acaso e descobre através de desventuras que o doutor Panglos o tinha ensinado muito mal. Quando mais vive, mais percebe que tudo está longe de ser o melhor num mundo realmente terrível! Humilhações, maus tratos, traições, nada lhe é poupado.
François Marie Arouet, mais conhecido por Voltaire, foi um grande escritor francês, poeta e dramaturgo. Também polemista e é, sobretudo, em “Cândido ou o Otimismo” que ele ironiza com maior inspiração a doutrina de Leibniz, a qual se opunha abertamente: “Tudo é o melhor no melhor dos mundos possíveis”.
Diferente de Leibniz, Voltaire vê a hipocrisia e a má fé das pessoas, o absurdo das guerras e instituições. Sua ironia se torna cáustica ao relatar as aventuras e desgraças que acontecem com Cândido por culpa de seu otimismo tolo.
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Hérica Lima 31/05/2020

Um livro leve, engraçado, com a leitura muito fluída e que me ensinou algumas lições sobre a vida.
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Elisa.Macedo 06/07/2020

Bem legal
É um livro rápido e leve, apesar de acontecer muita coisa em pouco tempo.
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