Cândido

Cândido Voltaire




Resenhas - Cândido


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Isabella 12/01/2023

Voltaire, venero-te
?As mágoas secretas são ainda mais cruéis do que as misérias públicas.?
?(?) pois existe algo mais tolo do que querer carregar continuamente um fardo que se quer sempre jogar no chão? Ter horror ao seu próprio ser? Enfim, acariciar a serpente que nos devora, até que ela nos tenha comido o coração??
A genialidade de Voltaire fica clara nessa aventura épica às avessas, cheia de humor e tragédia.
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Mariana 11/01/2023

Cândido, ou o Otimismo, de Voltaire.
O filósofo nos conta a história de Cândido, um jovem ingênuo que acredita sempre no melhor dos mundos, no bom das pessoas e das situações, isto graças ao seu mentor, um também filósofo o mestre Pangloss.
Tudo começa com a expulsão de Cândido do castelo onde vive após ser flagrado externando seu amor por sua amada Cunegunda. A partir de então, Cândido vive e experimenta o que há de mais trágico, terrível, vil, egoísta e tudo que possa fazê-lo acreditar que o mundo não é tão bom como ele aprendera, ou fazer desacreditar na bondade da humanidade. Voltaire apresenta a história com um tom irônico e divertido, o que torna a leitura fluida e muito interessante. Vale a pena a leitura, sem dúvida.
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nico 11/01/2023

essa obra é bem divertida de ler na verdade, não esperava por isso. mas muito interessante o ponto do livro.

eu tava esperando algo completamente diferente, mesmo que eu tenha lido sem procurar muitos detalhes sobre a obra. me surpreendi.
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Michela Wakami 06/01/2023

Muito bom
Um livro que nos faz refletir sobre a vida, e te mostra a realidade do mundo que vivemos, e o quanto é verdadeiro o fato que todos nós temos nossas próprias lutas e dificuldades.
Será que ser otimista nos ajuda a vencer as nossas batalhas?
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Eduardo Mendes 30/12/2022

Ritmo alucinante
Confesso que não sabia o que esperar quando escolhi “Cândido, ou o Otimismo” como leitura. Escrito por Voltaire em 1719, o texto pode ser classificado como fábula, crônica, talvez até como conto filosófico, e está recheado de humor ácido e sarcasmo da melhor qualidade, além de mostrar de forma satírica diversas facetas do comportamento humano.

São trinta capítulos curtos narrados em ritmo alucinante que contam uma série de infortúnios de Cândido, um protagonista bastante ingênuo que é expulso do castelo de Thunder-ten-tronckh depois de beijar sua amada, a bela Cunegunda.

Cândido embarca numa jornada onde conhece diferentes países e passa até mesmo pela América Latina ao lado de seu professor, Pangloss, que é um filósofo otimista que prega que “vivemos sempre no melhor dos mundos possíveis”. Pangloss é muito engraçado, e Voltaire usa o personagem para criticar o pensamento otimista diversas vezes, mostrando que a alienação pode ser um grande perigo.

Ao longo da jornada a dupla passa por diversas situações extremas de violência, guerras, terremotos, zoofilia (sim, você leu isso mesmo), e até quando o protagonista reencontra sua amada, desobre que ela vive em situação de escravidão.

Estes eventos brutais contradizem frequentemente o pensamento de Pangloss, fazendo com que Cândido aos poucos comece a se dar conta que o mundo não é nem de longe tão belo e puro como ele aprendeu. Mais pra frente a narrativa apresenta o personagem Martinho, um eterno pessimista que entende que o mundo caminha para a decadência, assim, o autor vai mostrando personagens com pensamentos cada vez mais antagônicos.

Voltaire, que tem uma visão bastante pessimista e realista do mundo, ridiculariza os dogmas das religiões, mostra como a política manipula o cidadão, faz críticas à cobiça dos seres humanos por riqueza, status social e àqueles que vivem uma vida de aparências. O autor mostra ainda a falta de sentido das guerras e outras peculiaridades inerentes à forma que nossa sociedade se organiza. É genial!

Separei uma frase que me pegou: “Quis matar-me uma centena de vezes, mas ainda amava a vida. Essa fraqueza ridícula talvez seja uma das nossas inclinações mais funestas. Pois há algo mais imbecil do que querer carregar continuamente um fardo que sempre queremos jogar ao chão?


site: https://jornadaliteraria.com.br/candido-ou-o-otimismo/
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eunjörd_ 22/12/2022

"Tudo isso está muito bem dito... mas devemos cultivar nosso jardim".
Inicialmente achei um pouco complexo de entender, mas logo o ritmo vem pegando e é sensacional o sarcasmo/humor filosófico perante o cotidiano mesmo e a ingenuidade de Cândido achar mesmo que tudo fica bem/é uma fase enquanto ele já comeu o pão que o diabo amassou de tantos obstáculos na vida. A crítica social em volta é muito válida, livro curto, mas muito rico no conteúdo
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Isa 18/12/2022

Seria esse o melhor dos mundos?
Que livro! Acompanhar as aventuras do protagonista Cândido, expulso do paraíso, por toda Europa e suas colônias, explorando em alta velocidade e carregada de simbolismos a fatalidade humana me deixou muito ansiosa para ler mais obras de Voltaire! Recomendo muito, fiquei fascinada com a qualidade do texto!
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Amanda 13/12/2022

Tudo o que acontece de ruim na vida da gente...
É para melhorar! Será mesmo?!
Pensa numa galera desafortunada nesse livro. O típico seria cômico se não fosse trágico...kkkk
Mas eu gostei muito, bem rápido de ler, com grandes aventuras sem enrolação.
Cheguei aqui depois de rever Eta mundo bom da Globo e não me arrependo não.
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Crixtina 10/12/2022

Gostei bastante
?o trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.?
O livro traz a saga de Cândido com muitas reflexões bem interessantes , é um livro meio caótico e rápido mas eu gostei bastante
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Phelippe 08/12/2022

Cândinho
Nada está tão ruim que não possa piorar, mas vc consegue superar (rindo de nervoso).
Cândido é tão inocente e ao mesmo tempo tão esperançoso e apaixonado.
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Juju 01/12/2022

Sem dúvidas, Voltarei a ler Voltaire
Como posso não ter lido Voltaire antes???

Cândido ou o Otimismo deveria ser uma leitura obrigatória! Obra magnífica, cheia de reflexões e temas pertinentes.
Incrível como Voltaire nos leva a viajar com seus personagens em cada uma de suas poucas páginas!
Literalmente uma volta ao mundo em oitenta páginas ( como afirma Ítalo Calvino, em Como ler os Clássicos).

Uma indicação de um amigo, que vale a leitura e a releitura!
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Alana 01/12/2022

Cândido é uma leitura extremamente irônica, mais do que se pode enfatizar, Voltaire dá
profundidade absurda a leveza (famoso rindo com a mão na consciência)

"O que afastou Voltaire dessa forma mais complexa de otimismo não foi a recusa de sua lógica nem a convicção de sua falsidade, mas a percepção de sua crueldade potencial e a certeza de que a afirmação, mesmo que verdadeira, não podia ser testada e, pior, era impossível articulá-la sem incorrer numa espécie de cumplicidade com o inaceitável, na adesão excessivamente entusiasta à ideia de que certos horrores, além de inevitáveis, são necessários. ?Eu respeito o meu Deus?, escreveu Voltaire no ?Poema sobre o desastre de Lisboa?, ?mas amo o universo.?

"Voltaire não nos dá sua opinião sobre o universo; examina problemas persistentes cujas soluções, inclusive a proposta por ele, não o satisfazem. Deseja representar um mundo que não é absurdo nem inútil, e sim misterioso, eternamente inexplicável; um mundo ?simultaneamente habitável e ruim?.E, muito explicitamente, as ?lições? de Voltaire dizem tanto que a vida não vale muito a pena quanto que esse ?não muito? tem um valor inestimável." ??

"levai cada passageiro a contar-vos a sua história; e se houver um só que não tenha amaldiçoado a vida com frequência, que não tenha dito muitas vezes a si mesmo que era o mais infeliz dos homens, atirai-me ao mar de cabeça.?

"Mestre Pangloss sempre me disse que os homens são iguais, e eu seguramente vou desposá-la.? nessa eu soltei uma gaitada

"Entretanto, Cândido tinha uma grande vantagem sobre Martinho; é que ele continuava esperando ver a srta. Cunegunda, e Martinho não tinha nada a esperar " ?????

"As devotas lhe asseguraram que era uma nova moda; Cândido respondeu que não era um homem na moda. Martinho quis jogar o padre pela janela. O clérigo jurou que ninguém enterraria Cândido. Martinho jurou que enterraria o clérigo se ele continuasse a importuná-los." JAJSJJSJDHDH
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Laura 17/11/2022

interessante
achei um livro engraçado e inteligente, Voltaire faz inúmeras referências durante a história a acontecimentos históricos, outros filósofos e pensamentos da época
é uma escrita rápida, mas a própria introdução explica o motivo, e eu achei legal
mesmo tendo que ler pra escola, é um livro muito bom e muito interessante, um estilo que eu normalmente não leio mas que me agradou
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vtsoares 17/11/2022

Leve, ácido e cômico
Um bom livro para uma leitura tranquila.

A despeito de qualquer crítica filosófica contida no livro, Voltaire nos presenteou com uma história leve, fluída e totalmente insana.

As desventuras do personagem principal são sensacionais, assim como as dos personagens secundários - deixam Joseph Climber no chinelo!
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