Uma vez na vida

Uma vez na vida Marianne Kavanagh




Resenhas - Uma Vez na Vida


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Karini.Couto 09/04/2014

Uma história de amor onde temos a certeza de que do destino ninguém escapa; onde percebemos o quanto fazemos algumas coisas porque todos fazem assim ou porque a vida é dessa forma.. Onde vemos duas pessoas nascidas uma para a outra frequentarem os mesmo lugares e ciclos e não se conhecerem de fato, onde vemos o quanto muitas vezes deixamos de lado nossa felicidade e o que desejamos por acharmos que não merecemos mais ou não somos capazes de lutar por mais.. Onde aceitamos pouco, menos, nada e o que for, apenas para não termos que nos arriscarmos na estrada da vida!

Em Uma vez na vida seremos apresentados a Tess e George.

George é músico praticante em uma banca que está na estrada aguardando o reconhecimento e prestígio, porém existe um vazio que não sabe de fato o que quer dizer. Como se mesmo prestes a engatar no seu "sonho" aquilo não bastasse mais! Tudo parece melhorar quando Steph entra na sua vida. Eles engatam em um relacionamento onde tem como fruto uma linda filha, que é a razão da alegria da vida de George.


Tess é uma jovem mulher que deseja abrir uma loja vintage, mas que tem de se contentar em trabalhar em uma papelaria; tem uma namorado chamado Dominic com quem mora e uma melhor amiga para a vida toda chamada Kirsty que acredita que George é o par perfeito para Tess.


A relação de George e Steph, e Tess e Dominic começa a ir por ralo abaixo. George não se sente a vontade o bastante ao lado de Steph e eles não tem o que ele imaginaria que um casal deveria ter em todos os sentidos para seguirem em frente apesar da filha que ambos possuem, e sem contar os problemas financeiros.

Dominic demonstra ser um ótimo namorado, porém Tess é quem demonstrou desde sempre que nada em sua vida fazia sentido. Que parecia estar vivendo uma vida que não lhe pertence.

Vira e mexe, mesmo sem conhecer de fato George, Tess idealiza o mesmo, afinal se sua melhor amiga acha que ele é seu par perfeito, porque não seria?



Em dado momento esse casal finalmente se encontra, e na troca de olhares e através dessa apresentação, eles percebem um algo mais, como se de fato se sentissem ligados a alguém verdadeiramente! Como se um pedaço de si, finalmente voltasse para seu lugar de origem! Como se um pertencesse ao outro!

E aí o que será que eles farão a partir dali? Ambos estão em seus relacionamentos e possuem vidas distintas.. Vale a pena jogarem tudo para o alto para viverem a paixão e a tão sonhada história de amor verdadeiro?

Leiam e descubram!


Eu gostei muito da história e dos personagens, as descrições feitas pela autora da vida individual dos personagens foi bem clara e me fez compreender o sentimento que surge quando Tess e George se conhecem. Particularmente não gosto de traições, seja no sentido literal ou figurado. Então isso de ambos possuírem outras pessoas em suas vidas e mesmo assim se envolverem, mesmo como foi, me incomodou bastante! Mas .. compreensível, a vida é assim não é mesmo? Quando amamos alguém, simplesmente amamos e infelizmente nem todos ficam felizes com nossas escolhas quando esse amor não é aquele com quem namora ou se casou inicialmente!


Era uma vez, é uma história romântica, intrigante, e que nos faz refletir e ponderar nossos próprios sentimentos e desejos. Extremamente palpável, pois podemos reconhecer nas situações de Tess e George fatos da vida real!

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@cheiade9h 08/04/2014

Uma vez na vida é o livro lançamento da Única Editora e nele nos conta a estória de um casal que grande parte viveu só desencontros, Tess e George.

Tess é uma mulher que ama roupas vintage e seu sonho é de abrir uma loja de roupas desse estilo, mas trabalha em uma papelaria. Ela namora Dominic, um cara que parece ser o par perfeito da nossa personagem. E como toda e boa personagem feminina, Tess tem sua melhor amiga Kirsty. Ela é o tipo de amiga que seria impossível ficar de mau humor ao seu lado, impossível ela não ter conselhos que preste para dar a Tess.

"Trabalho é o que precisa ser feito pra pagar o aluguel. Vida é o que acontece quando seu turno termina"
Página 13 - Kirsty

Do outro lado da estória há George, um músico que está em busca de reconhecimento com a sua banda de amigos, vive e respira música. É um cara que tem o seu sonho pronto para realizá-lo mas George sente que há algo faltando em sua vida. Quando conhece Stephanie, parece (só parece) que agora tudo está o.k., está tudo no seu devido lugar, dinheiro vindo, ele dando aulas de música; mas assim como o romance da Tess com Dominic, vai demonstrando que não é o certo, George e Stephanie também vai por esse caminho.

"George sentiu uma tristeza momentânea. Não achava que alguém de fato precisasse dele. Na verdade, sentia-se infinitamente substituível."
Página 118

É graças a Kirsty que Tess "conhece" George, porque todas as oportunidades que foram dadas a eles para se conheceram nunca foram concretizadas. Só depois de uma década. Mas antes desse encontro, antes dos dois olharem um para o outro e ver "é você" temos que conhecer mais a fundo a vida de cada um deles e foi isso o mais importante no livro. A guerra do íntimo da Tess lutando para descobrir se Dominic era sua alma gêmea e George vendo que com Stephanie ele não poderia ser ele mesmo. Marianne teve que desenvolver muito bem a história dos dois para que no final o "amor a primeira vista" tivesse algum embasamento, não sendo aquele romance fútil e boboca de se olharem e pronto, estão apaixonados, em Uma vez na vida eles podem ter se conhecido pessoalmente dez anos depois mas já se conheciam indiretamente graças aos bons amigos e isso é o diferencial do livro e não dá pra não gostar desse caminho trilhado pela autora para nos contar uma estória de amor.

"'(...) A vida lhe pertence, não é de ninguém mais. Na maioria das vezes, a única coisa que nos impede somos nós mesmos.'"
Página 243

A narrativa em Uma vez na vida é em terceira pessoa e isso faz com que conhecemos por completo a vida, os receios, desejos de Tess e George de forma intensa, de forma que nos identificamos com os personagens porque eles são bem reais, a estória é um romance bem real, é algo que é possível acontecer com duas pessoas. É uma mistura de pé no chão com sonhador, mas que continua sendo algo realista.


"'(...) a vida é o que acontece enquanto você está ocupada fazendo outros planos.'
'Mas se você não fizer planos, você acaba à deriva', disse Tess.
'O que tem de errado em estar à deriva?'"
Página 96 - Kirsty para Tess

Foi uma grande surpresa Uma vez na vida, até porque eu não tinha nenhum tipo de expectativa de como seria de fato o enredo e de como ele seria desenvolvido, só sei que agora posso dizer com todas as letras que ele está na minha lista de favoritos e na lista de livros com os melhores quotes do universo -q

"O fato de ser boa em alguma coisa não significa que você tenha que passar a vida toda fazendo aquilo."
Página 61 - Kirsty

Uma vez na vida, realmente é um livro que além de tirar algumas risadas do leitor é aquele livro que deve estar na sua cabeceira, sempre que possível ler alguns trechos inspiradores para melhorar o seu dia, não é só mais uma estória de amor, mas é A estória de amor e de como não devemos ser passiveis com a nossa vida, devemos fazer o que nosso íntimo e nosso coração nos diz para fazer porque será algo bom para nós. Viver como se cada dia fosse o último.

E o trabalho da Única Editora com o livro foi muito bem caprichado, a diagramação e espaçamento do livro está muito confortável e olha que não sou chegada a livros que tenha diálogos em aspas como é em Uma vez na vida, mas fiquei tão ligada a estória que nem me incomodei com isso :P

E participem da pesquisa que está rolando no post original da resenha :

site: http://www.livroterapias.com/2014/04/resenha-uma-vez-na-vida.html
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Fabi 05/02/2019

Gostei da leitura, diferente das histórias que costumo ler. Os capítulos são divididos em anos. O casal demora a se encontrar e se conhecer, apesar de ter muitos amigos em comum e todos eles acharem que os dois se combinam muito, porém durante toda a história surgem várias oportunidades em que eles se esbarram e quase se encontram. Nesses momentos vc fica na tensão para que eles se conheçam logo. Mas, como a própria sinopse do livro indica, acontecem muitos imprevistos e situações que fazem com que os dois não se encontrem. Quase no final, a história toma uma proporção que eu realmente não esperava. Não foi decepcionante. Mas fiquei bem sentida e ansiosa pelo desfecho. Uma história que te faz refletir nas escolhas de vida que fazemos ou que deixamos de fazer e suas consequências.
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Mari 11/04/2018

“Ah, o alívio de chorar quando a racionalização das causas não lhe servia de nada!”
Uma Vez Na Vida narra a história de desencontros de Tess e George que, segundo os amigos em comum, seriam verdadeiras almas gêmeas, feitos um para o outro, mas que por um motivo ou outro não conseguiam se encontrar nunca – nunca se viram ou se falaram. Por dez anos.

A vida levou Tess e George a muitos caminhos e muitas decisões que nem mesmo eles consideram bem sucedidas. A questão central é se tudo isso mudará quando e se eles finalmente se encontrarem.

Esse é mais um dos livros que eu tinha há algum tempo na estante e que, por alguma razão, ainda não havia lido. Mas diferentemente dos que li recentemente, esse não foi um livro que me cativou e me deixou realmente apaixonada. Ainda assim, não posso negar que é um livro bonito, que traz as escolhas e oportunidades perdidas, as amizades e o amor como temas principais.

Foi uma leitura bem leve e que foi um verdadeiro passatempo, mas que não me causou fortes emoções – nem o choro, nem a palpitação ou os suspiros que eu geralmente espero de um romance.
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Camila Lira 22/10/2017

Todo mundo tem uma alma gêmea
Aquele romancinho leve, doce. Encontros e desencontros e um final feliz lindo.
.
(...) Algumas pessoas conseguem as coisas sozinhas, mas são raras. São aquelas feito de aço.
O restante de nós precisa encontrar alguém que nos ame, nos encoraje, e nos mantenha em segurança. ______________
(Marianne Kavanagh - Uma Vez na Vida)
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Nathy 13/09/2016

Uma Vez na Vida – Marianne Kavangh – #Resenha
Depois de ler a sinopse desse livro fiquei muito empolgada querendo ler. Adoro quando tem duas pessoas que são almas gêmeas, mas a vida conspira contra. Então as minhas expectativas estavam um pouco altas sobre como poderia ser o desenrolar dessa história. E infelizmente não chegou nem perto de atingi-la. A autora cumpre a proposta do livro, no entanto, os personagens não são cativantes. Em nenhum momento acreditei que o romance dos dois pudesse ser realmente verdadeiro. Ficou parecendo que a autora colocou os dois juntos porque era necessário já que havia falado dos muitos obstáculos para deveriam enfrentar.

A história conta a vida de Tess e George. Duas pessoas que tem os mesmos amigos, mas nunca se viram antes. A amiga de Tess acredita fielmente de que ele é a alma gêmea de sua melhor amiga. Faz de tudo para que se encontrem, mas nunca consegue. Então a vida acontece e cada um segue o seu rumo. Tornando a distância entre esses dois muito maiores. Nem parecia que algo assim poderia realmente acontecer com as pessoas. Tantos desencontros que muitas vezes parecia que os dois é que estavam brincando. Essa parte dos desencontros não foi acreditável.

Você vai gostar dele.

A personagem principal Tess vive uma vida cômoda trabalhando em uma empresa da qual não gosta e com um namorado maravilhoso que tem a sua vida traçada. Mas, no fundo tudo é chato. Ela é muito apática e não toma as decisões necessárias em sua vida. Apenas a deixa acontecer sem se importar com o rumo que está tomando. Seu relacionamento com o Dominic é a coisa mais parada de todas. Não tem sentimentos entre os dois. Está acostumada com a convivência e não abre mão disso tudo. Não é aquela personagem que os faz torcer até o último minuto para que todas as coisas deem certo. Via conforme os anos iam passando e queria lhe dar uma sacudida para ver se acordava para a realidade. Enquanto, todos ao seu redor estavam aproveitando o máximo de sua vida, ela ficava perdida e sem saber que rumo deveria tomar. Dominic foi o pior namorado para ela.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2014/11/uma-vez-na-vida-marianne-kavangh-resenha.html
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Fernanda 03/06/2015

Resenha: Uma vez na vida
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/06/resenha-uma-vez-na-vida-marianne.html
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Gaby 17/04/2023

Ok!
Eu adorei este livro, apesar de não ter sido uma leitura surpreendente, valeu a pana e eu super recomendo pra quem gosta de um romancezinho! O final, para mim, foi a melhor parte pois finalmente eles ficaram juntos e eu já não aguentava mais toda aquela melação, e eles nem se conheciam ksjsjsj.
Não sei se daria 4 estrelas fechadinhas, acho que 3,7 seria a nota perfeita para este livro!
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Gabriela Amoroso 06/05/2014

Uma Vez na Vida
Uma vez na vida é um livro delicioso e encantador. Apesar de abordar o tema de almas gêmeas (que sugere um amor de conto de fadas) o livro nos mostra uma história de amor totalmente possível e vai além: apresenta personagens com problemas e inseguranças reais e mostra as consequências de não tomar as rédeas da sua própria vida.

Tess é uma garota apaixonada por moda vintage. Ela coleciona roupas e acessórios da segunda guerra, época em que sua avó era adolescente. Quando ela está usando alguma roupa vintage, sempre aparece uma pequena descrição, com a marca e o ano em que foi fabricada. Seu sonho é juntar a sua coleção e abrir uma loja, mas a realidade em que vive é bem diferente. Tess trabalha em uma firma que vende papel artesanal pela internet. Namora Dominic, um cara dominado pela razão, e tem a sensação de que sua vida inteira está sendo planejada por outra pessoa.

George tem uma banda de jazz e é apaixonado pelo que faz. Apesar de ser muito bom, nunca conseguiu decolar em sua carreira. Quando seus amigos desistem da banda, ele se vê obrigado a tomar uma atitude. Seguindo carreira solo, ele passa a se apresentar em festas de aniversário, reuniões empresariais e qualquer tipo de evento que aparecer. Ainda não consegue se sustentar com a música, mas está feliz com o que faz. E então, quando ele menos espera sua sorte muda, mas ele não tem certeza se é mesmo para melhor.

Durante vários anos, amigos em comum de Tess e George tentaram fazer com que eles se conhecessem, pois todo mundo sabia que eles eram perfeitos um para o outro. Porém, toda vez que eles iam se encontrar, o destino mudava os planos e o encontro não acontecia. Os anos passaram e Tess e George foram atropelados pela vida, fizeram as escolhas mais seguras e abandonaram seus sonhos. Agora, só o destino poderá unir essas almas gêmeas e fazer renascer antigos sonhos.

Tess e George são aquele tipo de personagem que causa empatia no leitor. Eles são tão reais, que é impossível não se encontrar um pouquinho em cada um. Todo mundo já passou ~ou vai passar~ por aquela fase da vida de “cheguei até aqui, e agora?”.

O livro é narrado em terceira pessoa e cada capítulo representa um ano. Dentro de cada capítulo, o narrador alterna acontecimentos da vida de Tess e George. A diagramação do livro é linda, só demorei um pouquinho para me acostumar com os diálogos, que sempre aparecem entre aspas. Mas, depois de um tempo, a história fica tão boa que isso nem faz mais diferença.

Como eu disse lá em cima, Uma vez na vida não é apenas sobre uma história de amor. O livro nos mostra como uma escolha pode alterar todo o curso da nossa vida. Será que vale a pena abrir mão de uma carreira concreta para viver um sonho? É normal se sentir assim, como se estivesse faltando alguma coisa? Enfim, eu amei a leitura. Ao mesmo tempo em que é leve, consegue abordar vários questionamentos. Mescla um pouquinho de moda e um pouquinho de música e tem personagens cativantes. Super recomendo.

site: http://pitadadecultura.blogspot.com.br/
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Leilane 26/12/2014

Um livro que já fala no nome quantas vezes você o lerá: Uma Vez Na Vida
O livro está divido em anos: 2002, 2003, 2004, 2007, 2008, 2010, 2011 e um fatídico “Onze Meses Depois”, provavelmente, 2012. O que nos dá uma história contada no decorrer de 10 anos, mas essa divisão não é nem um pouco linear, ela não se ajusta como se fossem capítulos, o ano de 2002, o mais arrastado de todos, tem quase 80 páginas, já 2008 tem apenas 5 páginas, então não é algo que pareceu ter algum critério, a autora só nos quis deixar presos mais tempo em determinados anos, enlouquecendo com o fato que eles se esbarram toda a hora, mas nunca se conhecem.
Tess é uma pessoa insegura que se acomodou num relacionamento se baseando no que acredita que é melhor para ela, por desconhecer algo melhor, aquilo está bom e pronto, por mais que no meio do caminho tenha desistido de abrir sua loja de roupas vintage, contentando-se com um emprego que lhe dá segurança e um namorado belo e centrado que a incentiva a continuar em sua mesmice. George é um frustrado músico com muito talento, mas facilmente manipulável o que faz com que se renda as pressões sociais da impossibilidade de se ter sucesso com o jazz e a uma mulher ambiciosa que o torna exatamente aquilo que precisa para a sua imagem de mulher de negócios bem sucedida. E é só depois que eles estão afundados demais nessas vidas infelizes que eles se conhecem, almas gêmeas que não podem se completar, mas esse encontro coloca em moção algo que está destinado a ser.
Acho a capa desse livro linda, combinou demais com a história, sempre a alcance da mão, mas nunca realmente se tocando, entretanto, na parte de dentro, um aspecto digno de nota é o fato dos diálogos dos livros terem ficado com a formatação dos livros em inglês e não com o que é mais usual nos em português, ou seja, os diálogos são marcados por aspas em vez de travessões. Fiz um curso recentemente e aprendi que um dos focos na diagramação de um livro é deixar este com o aspecto visual mais cômodo é agradável possível para que o leitor tenha uma leitura com mais fluidez. O problema dessa variação é justamente o costume, claro, revistas e jornais usam o estilo de aspas e eu leio muitos livros em inglês, estou acostumada com os diálogos em aspas para esses tipos de textos, mas acredito que nossos cérebros se condicionam para determinadas coisas e o meu já está condicionado a ler livros em português com diálogos em travessão, por isso ele ficava tentando se ajustar a diferença o tempo todo, o que fez com que eu acabasse fechado o livro mais rápido do que teria feito para uma pausa, pois a leitura me cansava mais rápido. Não sei por que a editora escolheu esse formato, já que os outros livros que já li dela estão com travessão, mas espero que não se torne uma prática, pois gosto muito dos títulos deles.
A narrativa do livro é cansativamente fragmentada até um pouco mais da metade do livro, depois ela flui a ponto do leitor não conseguir largar o livro enquanto não souber que a história convergiu para o que deve ser. Porém, é um sofrimento passar por essa fragmentação, por não haver capítulos, apenas um símbolo que parece uma letra e cursiva para dividir a alteração de narrativa ou de espaço-tempo – já que nem sempre fica num bate volta entre o George e a Tess, às vezes, permanece no mesmo personagem mesmo depois do símbolo –, a história fica arrastada, sem contar que mesmo dentro desses espaços narrativos de cada personagem há mais fragmentação, pois enquanto eles nos contam suas histórias, você percebe que eles vão mudando no tempo-espaço, eles estão num lugar e terminam em outro, e essa cena se passa em semanas por exemplo.
Quando fui apresentada ao livro, fiquei com uma perspectiva alta demais, eu esperava um encontro eletrizante entre os dois, mas o livro, mesmo num assunto que muitas pessoas não acreditam e até consideram fantasioso, é realista demais. Acho que a autora quis representar como a nossa vida funciona, mal prestamos atenção no que estamos fazendo, sempre no piloto automático, mas algumas vezes paramos e fazemos uma reflexão sobre o que está acontecendo e são esses momentos que são dignos de nota – por isso a história é tão fragmentada e só depois que eles se encontram o foco fica apenas no fato de que não podem ficar juntos, então ela começa a parecer mais linear. O problema de tudo isso é que, mesmo com um final muito bom, com uma premissa de história com um excelente potencial, ela acabou sendo, para mim, frustrante, pois depois de sofrer com todas as decisões erradas dos personagens, a tensão da impossibilidade, ela dá uma mera descrição dos fatos no final, nada muito concreto que não dá a sensação da magnitude de um encontro de almas gêmeas.
No geral, a história tem uma mensagem que vale a pena se conhecer para podemos refletir, pois como tudo que é difícil de ter, como uma alma gêmea, você tem de lutar e perseverar para conquistar no final. Recomendo para quem quer uma história diferente, tendo em mente que a história representa mais um drama do cotidiano de muitas pessoas – que tem um final que nem todos conseguem – do que uma história com romance do início ao fim.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2014/06/09/uma-vez-na-vida-marianne-kavanagh/
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Rafaela Regis 11/12/2014

Uma vez na Vida - Marianne Kavanagh
Uma vez na Vida da autora Marianne Kavanagh foi um romance que desde o seu lançamento pela editora Única tinha me deixado ansiosa para ler, até porque tem uma temática bem bacana sobre o lance de Almas Gêmeas e tal e como muitas meninas, incluindo eu mesma, se acham uma frigideira o tema do livro é bem intrigante.

Comecei a ler o livro e logo no inicio fiquei apreensiva porque ele começa em 2002 e vai acompanhando os protagonistas durante dez anos, sim dai você já percebe a aflição da leitura. Isso sem falar a minha experiência conflitante com um livro que tem seus diálogos demarcados com aspas e não travessão. =/

Tess e George são considerados pelos seus amigos em comum almas gêmeas e sempre que tentam apresentá-los algo acontece e eles não se encontram de forma alguma. Claro que muita água rola para que eles finalmente se encontrem, fato esse que me deixou muito frustrada. Não sei se vocês se lembram daquela propaganda do Itau sobre um garotinho falando dos seus pais que já pegaram o mesmo vôo e até mesmo assistiram um filme na mesma sessão, mas nunca se encontraram, bem foi assim que eu me senti lendo esse livro.

Tess é uma garota que namora um cara lindo, divide um apartamento com sua melhor amiga e trabalha em uma empresa que não gosta muito. Já George é um musico que têm uma banda junto com seus amigos que ainda não alcançou o sucesso.

Marianne Kavanagh tinha uma história maravilhosa em mãos, personagens fortes e bem definidos, um cenário bacana, mas não sei como ela conseguiu estragar tudo! Os personagens ao decorrer da história mudam muito de atitude, ela muda de cenário imaginando que vá dar um up na história, no entanto acontece o contrário e sem falar dos acréscimos de personagens sem necessidade, tantos que uma hora eu me perguntei: - Da onde saiu esse mesmo?

Um livro que tinha tudo para ser uma leitura maravilhosa e encantadora, mas acabou se transformando em uma leitura lenta e frustrante. Uma vez na vida entra para a categoria de livros lidos apenas uma vez na vida.

site: http://dlivros.blogspot.com.br/2014/10/uma-vez-na-vida-marianne-kavanagh.html
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Fernanda 26/05/2014

"A vida lhe pertence, não é de ninguém mais. Na maioria das vezes, a única coisa que nos impede somos nós mesmos."
Uma vez na vida é aquele livro gostoso de ler, com personagens fáceis de gostar e que você sente que poderiam ser reais, pois vivem problemas e inseguranças que qualquer um de nos vive em seu dia-a-dia. O livro aborda o assunto almas gêmeas, mas nesse romance, o assunto não é abordado de modo fantasioso, e sim nos conta uma história que poderia muito bem ser algo real, e nos faz questionar se talvez, por ai, cada um de nós também possuiu uma metade da laranja que só não conseguiu encontrar ainda por causa dos desencontros dessa vida.

Na história, Tess é uma mulher obcecada por roupas vintage e que sonha em ter sua própria loja. Ela mora com sua melhor amiga Kirsty, namora um cara lindo chamado Dominic, e tem um emprego que futuramente ela sabe que será promovida a um cargo bem melhor. Aparentemente ela leva uma vida perfeita, mas a verdade é que ela detesta o emprego, tem dúvidas quanto ao seu namorado, que é um cara que vive completamente pela razão e que planeja suas vidas como se fosse um negócio, e ela não faz ideia do que será de seu futuro.

George é um músico que ama o que faz e que sonha em ganhar a vida com sua banda de Jazz, mas mesmo sendo talentoso, sua carreia tem custado a decolar. Sua vida se resume ao Jazz e a se preocupar com seu pai doente, mas ele sabe que ainda falta algo em sua vida, algo especial. Então quando a banda se desfaz e ele é obrigado a seguir carreia solo tocando aonde pode, ele acaba se deparando com algo que pode mudar sua vida completamente.

Tess e George são almas gêmeas, só não se conheceram ainda! Eles moram na mesma cidade, estudaram na mesma universidade e possuem os mesmos amigos, que até fizeram de tudo pra esses dois se encontrarem, mas o destino sempre interferia nos planos e o encontro nunca conseguia acontecer. O resultado disso só podia ser um, ao longo dos anos, ambos acabaram em relacionamentos sem paixão, com empregos que não gostam, sempre sentindo a falto de algo, vivendo na zona de conforto, sempre fazendo as escolhas mais “sensatas” e abandonaram os seus sonhos.

Mas a vida tem dessas coisas, quando menos se espera ela te dá um susto! E depois de anos de desencontros, frustrações românticas e oportunidades perdidas, quando ambos já possuem uma vida formada com outras pessoas, eles finalmente se conhecem! E é naquele momento que eles sentem que já deveriam ter se conhecido há anos, que na verdade sentem que no fundo já até se conhecem de tanto que se completam. Mas será tarde demais pra viver esse amor? Deixar toda uma vida construída pra trás não é fácil, e às vezes a coisa certa nem sempre vem no momento certo. Mas nada que o destino não possa dar um jeitinho!

Foi uma delicia acompanhar essa comédia romântica! As cenas do livro se passavam na minha cabeça e eu visualizava como em um filme. Muito divertido e cativante, o livro aborda temas que nos fazem refletir em quantas vezes fazemos escolhas apenas “porque é seguro” e em como às vezes acabamos nos desfazendo de nossos sonhos apenas “porque a vida é assim mesmo”. A melhor parte do romance é que ele foi sendo desenvolvido de uma forma que você poderia trazer ele pra vida real, aonde a felicidade não vem de forma instantânea e que nem tudo acontece no momento em que queremos e sim quando é pra ser, mesmo que demore.

A história é narrada ao longo de uma década, com capítulos separados por anos e sendo narrada em terceira pessoa, aonde a vida de Tess e George vem sendo contada alternadamente. Me surpreendi bastante em gostar da forma como foi narrado em terceira pessoa, porque sempre prefiro em primeira, mas nesse livro funcionou tão bem, porque faz a gente ter uma visão completa de cada um e nos faz ter um envolvimento maior, tendo detalhes a mais da história. O livro é repleto daquelas quotes fofas (quase acabei com meus post-its), e a diagramação é perfeita, a única coisa da qual eu não gosto muito é dos diálogos serem destacados por aspas, então demorei um pouco a me acostumar, mas não atrapalhou nem um pouco a leitura! Recomendo bastante o livro e acho que quem ler também vai se apaixonar!


site: http://viciosemtres.blogspot.com/
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gleicepcouto 11/06/2014

Marianne Kanavagh pode até estar estreando na literatura, mas a inglesa já tem ampla experiência no jornalismo, passando por importantes revistas (Marie Clare foi uma delas) e também periódicos (Telegraph e The Guardian). Talvez por ter uma carreira tão sólida na área, seu primeiro livro, Uma Vez na Vida (Editora Única), tenha conseguido a difícil tarefa de ter os direitos de publicação vendidos para diversos países logo de cara.

Uma Vez na Vida é uma comédia romântica que tem por objetivo, a grosso modo, nos fazer acreditar na existência da tão procurada (e lendária) alma gêmea. A história gira em torno de Tess e George. Eles não se conhecem, mas são almas gêmeas. Isso é o que dizem os amigos em comum que têm. Enquanto ela é uma garota que odeia o emprego e queria mesmo era trabalhar com moda (ama roupas vintage), ele é um músico de jazz que quando não está se preocupando com o pai doente, vive às turras com os companheiros de banda. Em meio a uma década de muitos encontros e desencontros, frustrações e afins, a pergunta que fica é: o destino é capaz mesmo de unir caminhos tão diferentes?

"As pessoas sempre dizem você é jovem demais, que ainda não se conhece. Mas não dá pra controlar quando é que você vai encontrar sua alma gêmea. Se tiverem sorte, vocês se descobrem cedo. E se isso acontecer, vocês têm mais tempo para passar juntos. Vocês têm a vida toda para poder se conhecer."

Sempre fui cética nessa questão de alma gêmea, de metade da laranja, de tampa da panela. E depois desse livro... Bem, continuo sendo.

Sei, porém, que o assunto tratado pela jornalista e escritora é bem atrativo – ainda mais para o público feminino (sim, sou daquelas que não considera os homens tão românticos assim). Dessa forma, para seu primeiro livro, ela buscou um caminho com uma possibilidade de aceitação maior. Acredito até que consiga... Mas, a fórmula, para mim, não fez efeito.

A narrativa de Kanavagh é ok. Ponto. Sem muitas surpresas, conseguiu contar a sua história. Mas qual, não é mesmo? O plot é fraco, o desenvolvimento preguiçoso, o romantismo insosso. Não consegui me conectar à história, não senti emoção, e os encontros e desencontros me fizeram suspirar um whatever – quando o ideal deveria ser eu ficar pé da vida com a autora e torcer para o casal. Mas é aí que está. O casal não ajudou também. A empatia não aconteceu nem com Tess, e muito menos com George. Achei ambos chatinhos. Dei de ombros para o destino dos dois – juntos ou separados.

A autora foi feliz, porém, no modo como contou as situações do cotidiano. Questões relacionadas às dúvidas na vida profissional, relacionamentos fadados a fracassar mas nos quais insistimos, e outros. É o famoso “tentativa e erro” da vida que todos nós conhecemos. Kanavagh tem uma sensibilidade para retratar o dia a dia que gostei bastante. Uma pena que, às vezes, essa percepção se perdia um pouco em diálogos que pareciam falas e não uma conversa fluída.

Na verdade, acho que parte da culpa por não ter curtido tanto o livro foi minha. Fui com muita sede ao pote, fascinada pelo currículo de Kanavagh. Mas esbarrei naquela velha e conhecida questão: não necessariamente quem escreve bem, sabe contar uma história (ou mesmo tem uma história que valha a pena ser contada).

Por fim, Uma Vez na Vida tem um enredo mais ou menos, contado em uma narrativa mais ou menos, com personagens mais ou menos. É muito mais ou menos para algo que esperava ser muito bom. Como dito antes, porém, tem o seu público, e eu descobri que não faço parte dele.

site: http://murmuriospessoais.com/resenha-uma-vez-na-vida-marianne-kavanagh-unicaeditora/
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