Laura Regina - @IndicaLaura 19/05/2020"O mundo dizia, gargalhando: ‘Escrever? O que há de bom na sua escrita?' "Um discurso de Virgínia Woolf para mulheres graduandas em ensino superior na Inglaterra trás boas reflexões sobre as dificuldades das mulheres escreverem, e se torna uma inspiração para todas nós: procure sua independência financeira.
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“O mundo não dizia a ela, como dizia a eles: ‘Escreva se quiser, não faz diferença para mim’. O mundo dizia, gargalhando: ‘Escrever? O que há de bom na sua escrita?’ “ (pg. 78).
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“Seria mil vezes uma pena se as mulheres escrevessem como os homens, ou vivessem como eles, ou se parecessem com eles, pois se dois sexos é bastante inadequado, considerando a vastidão e a variedade do mundo, como faríamos com apenas um?” (pg. 126)
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“Praticamente não houve mulheres ficcionistas na história oficial da literatura inglesa até o século XX, com exceção de muito poucas, as quais também viveram sob pseudônimo, risco e penúria. Houve, sem dúvidas, inúmeras personalidades femininas, complexas e poderosas, mas que, se vivas, mal poderiam roçar a complexidade ficcional, pois estariam cuidando dos filhos, do marido e da casa.” (pg. 165)
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Ou seja, meninas e mulheres de todo o mundo, escutem a tia Virgínia e a tia Laura aqui: procurem sua independência financeira, sua própria renda para garantir suas possibilidades de escolha de como viver - e assim, com cada vez mais mulheres ocupando os espaços públicos, haverá ainda mais abertura e força social feminina. 😉💪🏻✌🏻
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