Um teto todo seu

Um teto todo seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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Julia Dutra @abibliotecadebabel 03/04/2020

Lido por todos os coletivos/grupos de leitura feministas no Brasil e no mundo. Acho que já conheço essas páginas de cor
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Sofi 09/04/2020

Mulheres e a ficção
"Para escrever ficção, uma mulher só precisa de quinhentas libras anuais e um teto todo seu." Para Virginia, esse era o essencial. Mas por que tão pouco? E por que logo esses dois requisitos? Nessa junção de duas palestras da autora, vemos em retrospectiva toda a caminhada da mulher até conseguir ter a possibilidade de escrever, de forma neutra, sem ódio ao sexo oposto, só repassando os fatos históricos do ponto de vista feminino. E é realmente chocante que, até pouco antes do livro ser lançado, em 1928, a mulher não tinha direito a ter dinheiro em seu nome, assim como não podia ter uma sala particular onde conseguisse sentar para escrever ? Com isso, Woolf mostra que até o início do século XIX não havia literatura escrita por mulheres. Os livros sobre o sexo feminino eram escritos por homens exclusivamente. As personagens femininas eram tidas como objetos pelos quais é possível se apaixonar ou como seres rancorosos, porém nunca como um ser humano com sentimentos e pensamentos. No fim, ela pede que nós não desistamos e lutemos pelas nossas quinhentas libras anuais e um teto todo nosso, para fazer da literatura um objetivo ao alcance do sexo feminino ? Por fim, deixo um pedido para vocês: vamos ler mulheres?
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Renata 08/05/2020

Meu amor todinho por esse livro.
"Se Shakespeare tivesse tido uma irmã de igual talento, teriam os dois as mesmas possibilidades de trabalhar com o seu potencial criativo?"
Um teto todo seu é um ensaio muito diferente sobre Mulheres e Ficção. O texto sugere que, para que mulheres consigam se dedicar a escrita, é necessário que ela tenha uma renda e um teto todo seu. Nessa perceptiva, a Virginia W. cria uma personagem fictícia, a Mary Beton, para narrar essa linha de raciocino com muitas referências a grandes escritorxs, romancistas, filósofos... e escrito com muitas digressões e ironias.
No comecinho do livro, a Mary faz uma pesquisa sobre o que as mulheres faziam séculos atrás que não apareciam na história, e de como não há quase nenhuma obra escrita por elas (o passado se repete no presente). Tanto que ela trás o questionamento:

"Quando lemos sobre um afogamento de uma bruxa, ou uma mulher possuída por demônios (...), acho que estamos diante de uma romancista (...). Na verdade, arrisco-me a dizer que anônimo frequentemente era uma mulher."

Um teto todo seu é um livro incrível, que trás vários questionamentos que estão presente em pautas feministas.
Além de que essa edição é maravilhosa, cheio de notas de rodapé e com comentários espetaculares.
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Bruna Jéssika 08/05/2020

O que precisa uma mulher para escrever ficção?
Virginia Woolf não se pretende a falar sobre ficção feminina neste livro. Tão pouco sobre o papel da mulher nos livros de ficção nem objetiva fazer um apanhado histórico das mulheres escritoras.
Não é nada disso que ela se pretende exatamente, no entanto é tudo isso que ela faz, de maneira magistral, quase que intuitiva, com uma escrita perspicaz e ácida, com uma aguçada visão crítica, fazendo jus a alguém que viveu bem além do seu tempo.

Essa edição também contém um posfácio incrível de Noemi Jaffe, abordando os principais aspectos da obra de Virginia. A edição é especial por conter também trechos de seus diários, que nos permite afundar nos mares irrequietos dos pensamentos de Woolf.
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Juliana.Moura 12/05/2020

Apaixonante
As reflexões de Virginia nos levam a refletir sobre o papel das mulheres na sociedade desde os primórdios até os dias atuais. Acompanhando o enredo, é incrível como conseguimos fazer associações com situações atuais em relação ao papel de homens e melhores na sociedade. Além disso, seu humor e simplicidade na escrita faz com que seja muito gostosa a leitura.
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Mandy 14/05/2020

Pensei muito e ainda estou pensando no que falar sobre esse livro, so? sei que foi sensacional haha tambem faz muitas reflexo?es e me deixou bem surpresa por ter sido escrito na e?poca que foi devido ao seu olhar feminista
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Laura Regina - @IndicaLaura 19/05/2020

"O mundo dizia, gargalhando: ‘Escrever? O que há de bom na sua escrita?' "
Um discurso de Virgínia Woolf para mulheres graduandas em ensino superior na Inglaterra trás boas reflexões sobre as dificuldades das mulheres escreverem, e se torna uma inspiração para todas nós: procure sua independência financeira.

“O mundo não dizia a ela, como dizia a eles: ‘Escreva se quiser, não faz diferença para mim’. O mundo dizia, gargalhando: ‘Escrever? O que há de bom na sua escrita?’ “ (pg. 78).

“Seria mil vezes uma pena se as mulheres escrevessem como os homens, ou vivessem como eles, ou se parecessem com eles, pois se dois sexos é bastante inadequado, considerando a vastidão e a variedade do mundo, como faríamos com apenas um?” (pg. 126)

“Praticamente não houve mulheres ficcionistas na história oficial da literatura inglesa até o século XX, com exceção de muito poucas, as quais também viveram sob pseudônimo, risco e penúria. Houve, sem dúvidas, inúmeras personalidades femininas, complexas e poderosas, mas que, se vivas, mal poderiam roçar a complexidade ficcional, pois estariam cuidando dos filhos, do marido e da casa.” (pg. 165)

Ou seja, meninas e mulheres de todo o mundo, escutem a tia Virgínia e a tia Laura aqui: procurem sua independência financeira, sua própria renda para garantir suas possibilidades de escolha de como viver - e assim, com cada vez mais mulheres ocupando os espaços públicos, haverá ainda mais abertura e força social feminina. 😉💪🏻✌🏻

mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura/?hl=pt-br
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BrunaMenori 20/05/2020

Todos deveriam ler... principalmente jovens mulheres que iniciarão ou estão iniciando sua carreira. Leitura muito boa e que flui bem.
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lio 21/05/2020

se você quer conhecer a Virgínia Woolf, esse é um ótimo livro pra isso.
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Ely 21/05/2020

"Acima de tudo, você deve iluminar sua própria alma, com suas profundezas e superficialidades, e suas vaidades e generosidades, e dizer o que sua beleza significa pra você, ou sua feiura, e qual é sua relação com o mundo permanentemente mudando..."
"Acima de tudo, você deve iluminar sua própria alma, com suas profundezas e superficialidades, e suas vaidades e generosidades, e dizer o que sua beleza significa pra você, ou sua feiura, e qual é sua relação com o mundo permanentemente mudando..."

Esse livro surgiu de um estudo da Virginia sobre A mulher e a ficção. Tendo esse tema para trabalhar, ela acabou entrando na questão de que a mulher precisa de dinheiro e um teto todo seu se deseja entrar nessa área. Bem no inicio, ao ler isso, me pareceu superficial, mas a autora vai explicando, baseando-se na sua realidade e contando seus desejos para o futuro, e vai desenrolando toda a questão por trás dessa conclusão. Foi um livro devagar, muito narrativo, mas não menos receptivo para as questões abordadas. Dá para apreciar bastante coisa.

"Seja verdadeira, diria alguém, e o resultado está fadado a ser espantosamente interessante. A comédia está fadada a enriquecer-se. Novas verdades estão fadas a ser descobertas."

Enquanto ela divagava sobre suas ideias para o futuro do tema, não pude deixar de pensar na J. K. Rowling e em tudo o que ela conseguiu e em tudo que ela nos trouxe com sua ficção. E fiquei feliz por isso.

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Ray 22/05/2020

Totalmente necessário
Essa mulher tinha uma visão a frente do seu futuro. Esse ensaio é totalmente necessário pra quem está começando a entender o universo do feminismo. Muito bom!
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Fernanda.syski 22/05/2020

Leia Virgínia Woolf
As mulheres não escrevem livros sobre os homens. Qual poderia ser a razão, então, dessa disparidade curiosa?
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