Querida Sue

Querida Sue Jessica Brockmole




Resenhas - Querida Sue


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Vanessa Vieira 12/10/2014

Querida Sue_Jessica Brockmole
O livro Querida Sue - romance de estreia da americana Jessica Brockmole e que teve os seus direitos de publicação adquiridos em 22 países -, nos traz uma história linda e emocionante, capaz de romper as barreiras do tempo e mostrar toda a força e grandeza do amor. Escrito de forma epistolar, é uma obra esplêndida e rica em detalhes, tocando a fundo a alma de quem a lê e proporcionando até mesmo um certo vazio quando concluímos sua leitura.

A história se inicia em março de 1912, nos apresentando Elspeth Dunn, uma poetisa de 24 anos, que nunca viu o mundo além de sua casa na remota Ilha de Skye, na Escócia. Quando recebe a primeira carta de um fã, o estudante americano David Graham, fica totalmente empolgada e assim passa a trocar infinitas correspondências com o jovem, onde eles compartilham seus segredos, desejos e o gosto pela literatura. Uma forte amizade floresce entre os dois, que vai se frutificando e aos poucos, se transforma em amor. Porém, a Primeira Guerra Mundial se descortina pela Europa e David acaba se oferecendo como voluntário, fazendo com que Elspeth tenha apenas a súbita esperança de que ele sobreviva.


Após alguns anos, mais precisamente em junho de 1940, inicia-se a Segunda Guerra Mundial, e a filha de Elspeth, Margaret, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Real, Paul. A mãe a adverte sobre quanto as emoções são fugazes em períodos de guerra, mas a jovem não consegue entender sua preocupação. Então, durante um bombardeio, uma das paredes da casa em que moram é destruída e, de dentro dela, surgem inúmeras correspondências, demasiadamente amareladas em decorrência do tempo. No dia seguinte, Elspeth desaparece sorrateiramente, deixando apenas uma carta datada de 1915. Com essa única pista nas mãos, Margaret vai em busca do paradeiro da mãe e, em meio a isso, acaba descobrindo muitas coisas que aconteceram a sua família há algumas décadas atrás.

"As palavras nada mais são que retratos de nossos pensamentos."

Querida Sue nos traz um romance indefectível, tecido da mais profunda e terna emoção. Arraigando em seu interior dois períodos tão catastróficos na história do mundo - a Primeira e a Segunda Guerra Mundial - somos agraciados por um amor puro e voraz, capaz de romper as fronteiras do tempo e da distância. Por um amor imortal, capaz de sobreviver a separação e a todos os dramas que o cercam. Por um amor inspirador, considerado a musa dos amantes da moda antiga. Escrito de forma epistolar e incrivelmente lírica, acompanhamos a história de um casal que se apaixona em tempos de guerra e que se apropriam do sentimento que os unem como fonte inesgotável de paz e esperança.

Elspeth é uma mulher corajosa e à frente de seu tempo. Uma personagem forte, sonhadora e que não se contenta com pouca coisa. Logo sua alma voa para junto de David, um espírito semelhante ao seu, fazendo com que a simetria entre os dois seja nada menos do que perfeita. Juntos, eles alçam voo pelo infinito, mesmo em meio aos bombardeios que assolam o mundo e através de sua história, irradiam utopia e esperança.

"Confesso que tenho apanhado e relido todas as suas cartas antigas, e às vezes adormeço coberta pelas suas palavras. Isto me dá a sensação de que você está realmente aqui e de que não estou só. Posso nos imaginar conversando. É absurdo, eu sei, já que nunca conversamos de verdade e não sei como é o som de sua voz. Aliás, você se dá conta de como pareceu pretensioso nas primeiras cartas que me mandou? Você devia mesmo estar querendo me impressionar."

David é um homem dotado de sensibilidade peculiar e que tem um jeito todo especial de enxergar o mundo. Ele é até mesmo atípico, visto seu comportamento refinado e o seu modo todo cortês de agir. Não só fala como também escreve com o coração, vivendo o amor em toda sua plenitude. Em Elspeth, ele visualiza não só uma companheira, como também a metade de sua alma.

"Quero ser a primeira coisa que seus olhos sonolentos focalizam ao amanhecer. Quero vê-la lavar o rosto e calçar suas meias. Quero preparar seu café da manhã e limpar o ovo do canto da sua boca com um beijo. Quero me enroscar junto à janela, com você aninhada no meu colo, lendo, escrevendo, conversando, respirando. Quero aquecer seus pés gelados na cama, entre os meus joelhos. Quero adormecer com seu cabelo fazendo cócegas no meu queixo."

Em suma, Querida Sue é uma obra esplêndida, tocante e que irá te emocionar ao extremo. Nenhuma palavra bastaria para sintetizar o seu conteúdo a não ser o adjetivo perfeito. A capa é muito bonita e atraente e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2014/10/resenha-querida-sue-jessica-brockmole.html
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Gi 19/09/2014

Espera. Espera. Espera!!!!!
Quer ler uma linda história de amor que supera anos e distâncias?
Elspeth, David e Margaret.
Dois tempos cronológicos.
Duas guerras.
Um amor.
Uma única história.
Primeiro tempo cronológico passa por volta de 1912 até 1919. Primeira Guerra Mundial.
Uma carta endereçada a uma escritora do outro lado do oceano. Ansiedade por saber se haveria ou não reposta. Muito mais que troca de informações, muito mais que uma discussão sobre poesias. E sim, Troca de história.
De fã a amigo. De amigo a um amor.. Por toda a vida.
Segundo tempo cronológico é com Margaret por volta de 1940 com a ascensão da Segunda Grande Guerra o surgimento de feridas que o tempo ainda não havia curado. Margaret percebe que pouco sabe de sua mãe. Desamores nem amores, nem conquistas nem derrotas. Assim, com Margaret, destemida por saber de toda a história deixa vir à tona todos aqueles sentimentos antes guardados em cartas.
Mesmo sem um diálogo real, sentimos a espera por cada carta. As semanas que vão se passando, toda a verdade ali expressa nas cartas.
Terminei o livro com lágrimas nos olhos. Estupidamente sentimental.
E se eu visse a autora, Jessica Brockmole, levantaria e bateria palmas com um: BRAVO! BRAVO! BRAVO!
Créditos a editora, Arqueiro, a capa é linda, com letras e marcações perfeitas.

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Manuella_3 10/09/2014

O amor em tempos de guerra
Querida Sue despertou minha atenção imediatamente, sou fã de capas bonitas e títulos sugestivos, e mais ainda de histórias passadas em períodos de guerra. Depois de ler a sinopse minha intuição apontava para uma leitura maravilhosa... exatamente como foi!

A história é contada através de cartas e atravessa as duas grandes guerras. A autora conseguiu inserir todas as informações necessárias para a compreensão dos conflitos e sentimentos dos personagens, imprimiu personalidade à escrita de cada um, de maneira que percebemos a diferença entre seus textos. Imaginei que perderia observações importantes, que ficam implícitas num romance epistolar, mas ainda assim a narrativa ficou completa.

Elspeth é uma jovem poetisa que vive isolada na Ilha de Skye, na Escócia. Ao receber a carta de David Graham, um fã norte-americano, em 1912, não imaginava as mudanças que a intensa troca de cartas provocaria na vida de ambos. Aos poucos a amizade, gerada na admiração mútua e na troca de confissões e provocações divertidas, se transforma em paixão. E que paixão!

“O chalé não é grande o bastante para eles três e para meus sonhos e eu.” (p. 142)

Margareth é a filha de Elspeth e o ano é 1940. Apaixonada por Paul, que parte para a guerra, acaba se desentendendo com a mãe, que quer proteger a filha. Elspeth tenta alertá-la para a dor e o sofrimento de viver um amor em tempos de guerra. Afinal, vive amargurada por um afastamento semelhante. Até que uma explosão derruba uma das paredes da casa em que vivem, revelando inúmeras cartas escondidas, que Elspeth recolhe desesperadamente. Mas deixa escapar uma. É com esta carta, dirigida à ‘Querida Sue’, que Margareth sai em busca do passado de sua mãe, que também lhe diz respeito.

Ah, caro leitor, o que sucede a partir desses amores sofridos é um encadeamento de desencontros e surpresas, as incertezas tomando os personagens e também a nós, que sofremos com eles, planejamos e desejamos ardentemente que as coisas se arranjem da melhor forma. Imagine viver um grande amor através de cartas. Não havia e-mail ou qualquer facilidade dos nossos tempos! É preciso muita paciência e resignação para esperar a chegada de alguma comunicação, além de muita esperança de que sejam boas notícias. Sem falar na saudade...

A narrativa alterna as cartas trocadas entre Elspeth e David, de 1912 a 1917, e entre Margareth e Paul, em 1940. Há outras cartas ainda, dirigidas a personagens importantes, que juntam as pontas desse romance tão intenso e rico em detalhes. Bombas, trincheiras, medo, o ambiente da guerra é assustador e ameaça os dois romances! É difícil fazer uma pausa e deixar pendente o que a próxima página reserva...

Os personagens são fortes e muito bem construídos. Ao longo dos anos podemos perceber o amadurecimento de Elspeth e David, ele muito mais do que ela, por ser tão jovem e dependente dos pais. Elspeth é corajosa, inteligente, bem-humorada, muito à frente de sua época. David é encantador, seduz não somente sua amada, mas também a leitora, que se descobre apaixonada... Os secundários também têm seu brilho, destaco a mãe de Elspeth que, silenciosamente, vai mostrar o quanto é admirável.

'Pense em quando você trava conhecimento com uma pessoa pela primeira vez, Sue. É preciso passar por todas aquelas bobagens superficiais, pelas avaliações dos sotaques e dos paletós xadrez. Um questionamento das aparências. Depois que cada um considera que o outro vale a pena, os dois podem de fato tratar de se conhecer, de dar início àquelas primeiras sondagens. Descobrir que tipo de coisa move o outro - o que o faz gritar, o que o faz rir, o que o faz tremer. Você e eu temos sorte. Nunca tivemos de nos preocupar com a primeira parte, a avaliação visual. Entramos direto na parte interessante. Em conhecer as profundezas e a amplitude da alma do outro.' (David, p. 64)

Espero que os românticos leiam este livro. Com o romance de estreia, Jessica Brockmole revela-se uma talentosa escritora, da qual virei admiradora. Querida Sue é um livro inesquecível!

Resenha publicada no blog Ler para Divertir:
http://www.lerparadivertir.com/2014/05/querida-sue-jessica-brockmole.html
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Livy 07/09/2014

Belíssima história e uma narrativa sensível
Querida Sue começou como uma leitura despretensiosa e tranquilha. Mas o quanto me surpreendi ao não conseguir largar a leitura até terminá-la, até ler a última carta, até terminar o livro com lágrimas aos olhos. Sim, Querida Sue é um livro lindo e um prato cheio para quem, assim como eu, respira romance.

Com uma belíssima história e uma narrativa sensível Jessica Brockmole me presenteou com um livro que vai ficar no coração para sempre. Eu simplesmente amei o modo como ela escolheu para contar e montar sua história, e o modo tocante como os personagens se expressam através de suas cartas me ganhou.

O livro é dividido em duas partes: Elspeth e Margareth. A parte de Elspeth é situada entre 1912 até por volta de 1919, com um romance que têm início antes da Primeira Guerra Mundial a partir de uma singela carta enviada por David Graham, um americano que recebeu de um amigo um livro de poesias que se tornou muito especial para ele; e segue durante a mesma guerra. David virou fã da poetisa por trás de tão belos versos e resolveu escrever uma carta, enviando assim suas parabenizações sobre o lindo trabalho de Elspeth. De forma sútil uma simples carta vira uma bela amizade, onde Elspeth vira Sue, e onde ambos irão se abrir, se apoiar e... se apaixonar. Um amor que atravessa anos e anos, mês após mês.

A parte de Margareth é a visão da filha de Elspeth, que se passa em 1940 enquanto uma Segunda Guerra Mundial se desenrolava. Velhas feridas de Elspeth vêm à tona, e antigos segredos ameaçam ser descobertos quando sua filha descobre que não conhece muito sobre o passado de sua mãe. Depois que sua mãe foge para reencontrar seus próprios fantasmas, Margareth começa uma jornada em busca das verdades e do passado até então desconhecido de Elspeth, além de seguir por caminhos para se descobrir e entender mais sobre si mesma.

Jessica Brockmole conseguiu me prender o livro inteiro, com uma história recheada de romance, poesia, lições, buscas e as mais variadas formas de amor. Sua narrativa construída através de cartas trocadas entre os personagens foi maravilhosa. Realmente é surpreendente ver como ela consegue narrar com maestria apenas com cartas. Imagino o quão difícil foi construir ali as personalidades e sentimentos de cada um, mas ela o faz muito bem.

As cartas trocadas entre David e Sue são tão cheias de sentimentos e pensamentos que senti que ambos eram muito reais. Senti como se tivesse achado um velho baú cheio de lembranças, e entre elas cartas guardadas e cheias de sentimentos. Senti como se tivesse descoberto um tesouro e estivesse lendo algo que realmente aconteceu. Me vi deslumbrada com a ilha de Skye de Elspeth e com a poesia que se desenrolava entre David e Sue. Uma poesia em forma de amor que atravessou anos e anos na sua forma mais pura.

Claro, eles enfrentam muitas dificuldades e desventuras ao longo do tempo, mas Jessica construiu ali um amor que atravessou este tempo, durou duas grandes guerras, e que iria perdurar para além delas.

Além da narrativa maravilhosa da autora, construída através de belas cartas, também gostei do desenvolvimento dos personagens. O modo como eles erram e crescem, amadurecem e se redimem. Lindo demais. Tanto Margareth quanto Elspeth irão achar suas respostas, se redimir com o passado e achar seu caminho. Passado e presente se unindo para formar uma história única de amor e reconciliação.

Ao chegar ao fim do livro estava realmente chorando, emocionada por tudo o que se desenrolou ao longo da trama, mas também por ter lido algo tão precioso e belo. Me vi emocionada por ter experimentado esta leitura tão singela e maravilhosa. Querida Sue é um presente, como uma carta que guardarei sempre entre as minhas melhores e mais belas recordações.

site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Luiza 06/09/2014

romance
um livro diferente pois a narrativa e feita atraves de cartas, da correspondencia trocada por uma poetisa escocesa e um professor americano durante 3 anos. A guerra os separou, mas as cartas sao lindas, vale a pena ler um livro tao diferente.
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Andréa Bistafa 20/08/2014

www.fundofalso.com
Doce e delicado.

Assim que posso começar a descrever essa obra.

O ano é 1912, David Grahan acabou de ler um livro de poesias que realmente o tocou. A dona daquelas belas palavras precisava saber que tinha um fã. E despretensiosamente (talvez nem tanto assim) resolve enviar uma carta a autora.
O ano ainda é 1912 e Elspeth Dunn acaba de receber sua primeira carta de um fã! E ela veio do outro lado do oceano!
Ilha de Skye é onde ela mora. Fica na costa noroeste da Escócia, é um lugar selvagem verde e pagão, de tamanha beleza que Elspeth nunca havia saído de lá. Já seu correspondente vivia em Urbana, Illinois nos EUA. Um lugar em que nada tem haver com o frescor de Skye.

David e Elspeth criam uma grande amizade, as trocas de correspondência são constante, a cada vinte dias em média, isso apenas pelo fato dos correios da época serem ainda mais lentos que os de hoje! rs

Sabe o que é inocência? Sabe aquela amizade sem malicia, uma amizade de troca de confidencias, uma amizade verdadeira onde um não se importa com a aparência do outro, sem status, nem nada mais do que troca de confidencias; rir, chorar ou apenas não se sentir mais sozinho? Esse é o grau de amizade que surge entre eles e que vai, inevitavelmente, se transformando ao longo dos anos.
Talvez tudo fosse mais simples se Elspeth não fosse casada e se a guerra não estivesse acontecendo.

"Você pode fazer uma coisa para mim? Quando a véspera se transformar no dia Natal, exatamente ao soar a meia-noite, vá até o lado de fora e erga o rosto para a lua. Sinta o gosto dos flocos de neve na boca e imagine que eles são os meus lábios rocando os seus. Irei para o lado de fora exatamente no mesmo instante. Prometo." - pág 123

O ano é 1940, Margaret é filha de Elspeth, e está apaixonada!
Vem trocando cartas com seu amigo (ou mais que isso) Paul que é piloto da Força Aérea Britânica. E infelizmente são tempos de guerra. Não se pode acreditar em nada do que é dito em tempos de guerra. As emoções são tão fugazes quanto as noites serenas.
Mas como Elspeth poderia dar conselhos a filha se nunca foi capaz de contar seu passado a menina, que nem ao menos sabe quem é seu pai.
E então, é essa mesma guerra que trás a tona o passado guardado de Elspet quando uma bomba destrói uma das paredes de sua casa, e cartas e mais cartas voam pelos ares. Ali estavam todas elas, emparedadas pelo tempo. Isso é o suficiente para Elspeth partir em busca do passado deixando Margaret sem saber como encontra-la, agora a menina precisa mais que nunca desvendar os segredos da mãe para poder encontra-la e traze-la de volta em segurança, afinal são tempos de guerra...

Os capítulos da estória são entrelaçados, entre passado e presente. Conforme vamos descobrindo o passado de Elspeth também vamos ligando os pontos no seu presente através das buscas de Margaret. O livro todo é feito de cartas, toda a narrativa são as cartas dos personagens, são conversas entre eles. Deu pra sentir a angústia? Consegui sentir o desespero de esperar noticias do amado em plena guerra. O valor que cada carta tinha, o cheiro que ela trazia. O livro expressa muito bem a magia que uma carta tem.

A autora posicionou muito bem seus personagens em diálogos verdadeiros. O amor acima de tudo? Talvez, mas não deixou de lado a essência dos homens naquela época, a vontade de David em provar ser valente, a ânsia dele por aventura, o modo como trata Els é verdadeiro e não exagerado como nos romances em geral.
Els por sua vez é uma artista, tem a alma leve e valente. Não aceita as imposições da sociedade para a época, não faz grandes revoluções quanto a isso, apenas escreve sobre, o que a torna real e a aproxima muito da maioria das mulheres, aceita mas não concorda. Els vai nós mostrar o que muitas mulheres sentem mais não assumem: a perda de sentimento dentro do casamento. Ela quer ser feliz, ela quer viver um amor de verdade. Mas ela nunca deixou de amar seu marido, ela ama, mas não é apaixonada, não atravessaria o oceano por ele. Não por ele. Mas por David sim.

"Minhas hesitações se diluíram. E então nos encontramos, conversamos, nos tocamos. Qualquer dúvida que ainda persistisse voou para longe. Como poderia estar errada uma coisa que trazia a sensação de ser tão certa?" pág 139

A autora da obra teve um cuidado extra em pesquisar bem os fatos antes de sair escrevendo, fez muitas citações literárias da época, usou palavras condizentes e não notei nenhum fato fora de sua ordem cronológica.

Enfim, passei a madrugada lendo e terminei de um dia para o outro. A diagramação é ótima e a leitura fluida. Bem escrito, bem posicionado, leve e gracioso, com drama na medida certa. Não poderia classificar com menor nota, atendeu todas as minhas expectativa e cumpriu o que prometeu!
E por fim você me pergunta - Quem raios é Sue?
E eu te digo - Vai precisar ler para entender!

"Um livro é um jardim carregado no bolso" - pág 55

site: http://www.fundofalso.com/2014/06/resenha-querida-sue-jessica-brockmole.html
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Natalhovisk 14/08/2014

Porque a língua escrita é mais forte do que qualquer outra...
Uma resenha que não é bem uma resenha....

Muitos vão me achar louca com relação a frase acima. Mas é a mais pura verdade. Acredito sim que o que é dito através da linguagem falada é impactante e fixa-se na mente de alguma maneira. Mas tem algo muito mais impressionante e apaixonante na língua escrita.
Nossa língua é rica. Capaz de expressar os mais diversos tipos de sentimentos e sensações através de uma simples frase. Por mais que o visual seja algo fixável em nossa mente, a língua escrita chega mais fundo. Ela vai ao coração.

Ao ler o que está escrito, nossa mente viaja por todos os sentidos imagináveis e inimagináveis, e muitas vezes, conseguimos ter a sensação de que o sentimento é palpável e real. Que está bem ali do nosso lado, perto o suficiente para soprar em nossos ouvidos, algo que estávamos esperando ansiosamente para ouvir.

Mas o que isso tem a ver com livro que li?

Querida Sue não é um livro qualquer. A principio não levei muita fé, e posso garantir, que até a página 20, 25, fiquei receosa quanto a sua proposta. Principalmente por ser todo, note, TODO, escrito em cartas. Conversas fluidas em papeis que viajam pelo mundo, desde uma ilha pequena na Escócia, a vários outros países do mundo. Dois jovens apaixonados pela vida, por poesia, livros e pela busca incansável da felicidade.

Claro, é um romance. Um amor entre um homem e uma mulher que é capaz de viajar no tempo, em papéis, selos, correios e corações. É um amor tão forte, tão expressivo, inteligente e nobre, que nem as duas guerras que atravessa é capaz de apagar. Senti todas as emoções de Elspeth, David, Finlay, Iain, Margareth e todos os outros personagens envolvidos nesse livro. Não concordei com algumas coisas, principalmente pela desconsideração que Elspeth tem por Iain, mas mesmo assim, no final, fui capaz de entender um pouco tudo que a motivou a fazer o que fez.

Mas algo me chateia e muito e foi algo que permaneceu em minha mente, desde que entrei de cabeça na história: como as pessoas desconsideram a nossa língua. É impressionante a negligência que se tem hoje em dia com relação a se expressar. Não usamos mais cartas para nos corresponder e acho que isso foi o que me fez sentir mais falta (louca, eu sei. Pra que mandar carta para um amigo que mora a um bairro de distancia? Mas, se você está se fazendo essa pergunta, não entendeu o que quis dizer). A internet, os telefones, e-mails e por assim em diante, são ótimos para muita coisa, mas nossa dependência com relação a eles é alarmante. Hoje, se pararmos para pensar, perder essas tecnologias seria como arrancar um pedaço da gente.

Metade da população, principalmente a brasileira, não tem noção nenhuma de se expressar através do papel (e redações de vestibulares e OAB que o digam). As mensagens instantâneas, como Messenger, whatsapp e tantos outros, são de bom grado recebidos, mas qual a consequência dessa dependência? Já vi gente sentada em uma mesa de bar, todos com seus celulares de ultima tecnologia, sem falarem nada. Adolescentes em uma roda conversando através do celular – qual a ideia então de ficarem todos em volta de uma roda, sem ninguém abrir a boca pra falar?.

Elspeth e David acabaram mostrando (na verdade, a própria autora Jessica Brockmole) que, ao estarmos próximos das pessoas que amamos, precisamos aproveitar nossos momentos para dizer o que sentimos. Que quando estivermos longe, não deixarmos de nos comunicar com elas, seja por qualquer meio possível – e quem sabe não por cartas? Afinal, o correio de hoje é muito melhor do que de 1915 e 1940, rs. E que o amor sim, é capaz de vencer qualquer obstáculo. Não importa qual!
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Maiah 07/08/2014

Maravilhoso! Um dos melhores livros que li este ano...
Acabo de terminar a leitura desse livro e me pego pensando: O que falar sobre ele?. Querida Sue foi um livro que me atraiu desde quando foi lançado pela Arqueiro em maio. Achei a sinopse do livro muito linda e a capa me atraiu demais. Parabéns a editora pelo trabalho belíssimo que fez nesse livro, que em minha opinião está lindo.

Comecei a leitura cheia de expectativas, e elas foram todas superadas! Querida Sue é um dos livros mais lindos e românticos que li esse ano.

A história é inteiramente narrada por meio de cartas, que é algo com que me deparo pela primeira vez, e que só deixou tudo ainda mais lindo e emocionante.
A escrita da Jéssica é muito envolvente e muito sensível, além de ter uma riqueza de detalhes magnifica, eu realmente me senti em 1915 lendo as cartas da Sue e do David.

E o que falar das cartas? As cartas são a coisa mais linda que li esse ano e me fizeram ter vontade de ter vivido em uma época onde enviar cartas de amor era algo feito com frequência.

Os personagens são apaixonantes, não houve nenhum a qual eu não me apegasse. Torci muito durante todo o livro para que o romance entre a Elspeth e o David, superasse todas as adversidades e desse certo.
Eu gostei muito da Elspeth, ela é uma personagem com características maravilhosas. Ela é uma mulher muito sonhadora, atenciosa e também muito decidida, que sabe o que quer e luta para ficar com seu amado. Mesmo passando por vários momentos difíceis ela se mantém firme e forte. É muito legal ver uma desenvoltura assim em uma mulher que se apresentava aparentemente frágil, e que nunca tinha conseguido sair da ilha em que morava.
David também é um encanto de rapaz e apesar de ter algumas inseguranças com relação ao seu futuro com sua amada, ele é também um personagem maravilhoso.

Sei que você tinha que partir. Mesmo depois disso tudo, mesmo depois de mim, você tinha que partir. E eu me odeio por odiar isso. Odeio-me por desperdiçar um único segundo do nosso precioso tempo desejando que as coisas fossem diferentes.


Eu também gostei muito do desenvolvimento das relações familiares durante a história, como: Elspeth e sua filha, Margaret e sua avó com quem nunca conviveu e principalmente a relação entre Elspeth e seu irmão Finlay.

O livro é maravilhoso e a história é apaixonante! Acho praticamente impossível alguém que gosta de ler romances não gostar desse livro, pois acredito que seja um dos mais belos publicados esse ano.

Eu só tenho elogios para a obra de Jessica Brockmole, terminei o livro, mas fiquei com aquela sensação de quero mais. Gostei tanto que cheguei a adormecer abraçada com o livro em algumas noites. Foi um companheiro maravilhoso. Espero sinceramente que a Arqueiro lance os próximos livros dela, pois eu com certeza irei ler.

site: http://www.livrosesonhos.com/2014/07/resenha-livro-querida-sue.html
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Jessica Oliveira 30/07/2014

Resenha para o blog Books and Movies
Espelth Dunn, uma jovem poetisa que vive na remota Ilha de Skye, na Escócia, está completamente empolgada ao receber a carta de David Graham, um jovem estudante universitário americano fã de suas poesias. Por se sentir solitária e por seu casamento não estar indo muito bem, Espelth responde e assim inicia uma amizade que, posteriormente, vem a se tornar amor.

Mas quando David resolve se tornar motorista de ambulância durante a Primeira Guerra Mundial, e o Marido de Espelth resolve se alistar na mesma guerra, o seu amor é posto à prova.

Anos mais tarde Margareth, filha de Espelth, também irá viver a sua própria guerra. Quando um ataque aéreo destrói parte da casa de sua mãe e revela um amontoado de cartas de amor de um americano chamado David para "Sue" e logo em seguida a sua mãe desaparece, Margareth resolve ir em busca de respostas. Na busca pelo seu passado Margareth, assim como sua mãe, acaba vivendo um intenso amor com a guerra como pano de fundo.

Não é de hoje que eu adoro livros onde a narrativa se dá através de cartas, diários, emails e afins. Quando soube que Querida Sue era um livro que o enredo se dava apenas por cartas, fui a loucura. A autora tem uma sensibilidade incrível, ela consegue passar todos os sentimentos dos personagens para o leitor. Os personagens são extremamente reais, uma mulher independente que vive um casamento que não a completa, um jovem que não sabe que ruma dar para vida, só sabe que quer fazer algo importante.

Não vou dizer que a história não é clichê, porque com certeza é. Mas esse é um caso onde o clichê é que dá o toque especial na história, sem ele a essência do romance evaporaria. Por se tratar de uma história curtinha e que tem seus fatos narrados através de cartas, não posso falar muito mais do que isso se não acabo soltando um spoiler. Mas uma coisa é certa, leia esse livro que você não irá se arrepender.

site: www.booksandmovies.com.br/
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Marla 19/07/2014

"As palavras na folha são capazes de inundar a alma."
Em março de 1912 o jovem americano David Graham envia uma carta para a jovem poetisa Elspeth Dunn de quem e fã. Vivendo em uma ilha chamara Skye na Escócia Elspeth fica feliz pelo reconhecimento de seu trabalho e a partir desse momento passa a se corresponder com David. Com o tempo eles se tornam amigos e passam a trocar confidências, sobre seus sonhos, anseios e medos. Mas o inesperado acontece, apesar dos empecilhos, á distância, ela sendo casada e ele noivo, Elspeth e David acabam encontrando o amor um no outro e para piorar a situação, estoura a Primeira Guerra Mundial que termina separado o casal. O tempo passa e somos levados a 1940 em plena Segunda Guerra Mundial, onde conhecemos Margaret Dunn, a filha de Elspeth. Margaret vive se correspondendo com seu amigo de infância Paul, que é piloto da Força Aérea, de quem mas tarde fica noiva, para preocupação da mãe que teme que seja apenas por impulso por causa dos tempos de guerra. Durante um bombardeio Margaret acaba descobrindo um grande segredo da mãe, surpreendida por uma coleção de cartas guardada em uma parede, a jovem acaba instigada por uma carta de um americano chamado David, para alguém chamado Sue. Quando mais tarde sua mãe desaparece Margaret que sempre desejou saber mais sobre a família que jamais conheceu, decide ir atrás das respostas, que sua mãe não foi capaz de dar.

""Eu devia ter lhe contado. Devia tê-la ensinando a proteger seu coração. Ensinando que uma carta nem sempre é apenas uma carta. As palavras na folha são capazes de inundar a alma.""

Meu interesse pelo livro surgiu assim que li seu título na época do lançamento, mas a certeza que eu precisava lê-lo só veio depois que li sua sinopse. Para ser sincera eu fujo de livros, que falam sobre guerras, mas quando vi que a autora utilizava apenas as guerras como pano de fundo para contar sua história eu relaxei e me entreguei á leitura. A trama de Querida Sue e toda contada em cartas. A autora intercala as cartas de Elspeth de 1912, com as cartas de Margaret de 1940. Eu gostei da proposta da autora, já que nunca tinha lido nenhum livro assim e para minha satisfação a leitura fluiu sem problemas. A relação de David e Elspeth, ou melhor Sue, como ele carinhosamente a chama, surge de forma natural e é por esse motivo que eles ganham a nossa torcida. Nenhum dos dois estava atrás de um relacionamento, quando eles começam a se corresponder e de um ombro amigo que eles estão buscando, alguém que os entendam e os aceitem da forma que são, e quando eles menos esperam o amor acontece de forma simples e verdadeira. Confesso que sentir um pouco de pena de Iain (o marido de Elspeth), apesar de minha torcida ser para que ela ficasse com David, e é por isso que eu não gosto de triângulos, por que sempre alguém vai sofrer ao ficar sozinho, sem falar que às vezes há tantos empecilhos, que uma terceira pessoa na relação, acaba sendo desnecessária. Gostei de Margaret e de sua determinação, já que graças a ela algumas peças vão sendo encaixadas, para que possamos compreender melhor a história. Minha única ressalva foi em relação ao final, não que eu não tenha gostado da forma que terminou, já que eu gostei, apenas achei que aconteceu de forma rápida , além disso a autora bem que poderia ter colocado um epílogo para temos uma ideia do aconteceu depois daquele final. Apesar disso eu gostei do livro e curtir a leitura. Com uma trama envolvente, personagens cativantes e uma história de amor que vai lhes encantar Querida Sue é um livro mais do que recomendado !!

""Talvez seja desta viagem que preciso. Uma pitada de independência , um fio de distância. Uma chance de descobrir se é isto mesmo que eu quero. Talvez esta viagem sirva para solucionar mais de um mistério.""

>>Resenha postada no blog Louca por Romances em 18/07/2014


site: http://loucaporromances.blogspot.com.br/2014/07/resenha-querida-sue-jessica-brockmole.html
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Fernanda 10/07/2014

Resenha: Querida Sue
Resenha: “Querida Sue” é um livro memorável, que possui uma história inusitada, criativa e afetuosa, diante de personagens distintos, que se unem por meio de palavras sutis e sinceras. A autora Jessica Brockmole oferece momentos reflexivos sobre a visão de dois jovens e suas conexões, diante do mundo e suas problemáticas.



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Nina 07/07/2014

Querida Sue - Jessica Brockmole
Imaginei que ler Querida Sue seria um desafio enorme para mim. Eu nunca tinha lido um livro em que a história se desenvolvesse apenas por cartas e fiquei receosa de que esse tipo de narrativa fosse cansativa e fragmentada. Mas mesmo assim, quis encarar o desafio e fazer uma leitura diferente do que estava acostumada, e ainda bem que pensei assim, pois tive a oportunidade de ler uma das histórias mais deliciosamente românticas do ano!

Ao contrário do que imaginei, a narrativa não é nada cansativa, por meio das cartas podemos conhecer profundamente os personagens e perceber em cada frase as nuances de seus sentimentos. Dá para acompanhar como Elspeth e David vão lentamente deixando as formalidades e se tornando grandes amigos e confidentes e só depois, amantes apaixonados, quando eles se transformam em Sue e Davey. Eles vão declarando um ao outro seus medos, crenças e sentimentos e a gente vai se apegando, desejando ver o encontro do casal e torcendo pelo desenrolar da história dos dois, pelo final feliz.

Ler as cartas dos personagens é um verdadeiro mergulho no tempo, que nos faz perceber os valores e sentimentos de uma outra época, e nos faz sentir nostalgia de um tipo de amor que parece não existir mais. Uma época em que os amantes, separados pelas circunstâncias, precisavam comunicar-se através de longas cartas repletas de sentimentos e saudades. Querida Sue tem tudo isso, temperado com as sensações em polvorosa dos tempos de guerra. Tem aquele amor romântico e nada egoísta, em que os apaixonados se entregam de tal maneira que parece que nada mais importa além do bem estar do outro. A cada nova carta que lia, eu ficava mais encantada pelos dois.

“Acha realmente que precisa provar algo sobre si mesmo para mim? Acha que tem de fazer alguma coisa além de continuar a existir aí? É só isto que eu peço. Apenas exista. Pensando em você. Sue.” (Pág. 94).

Os capítulos vão se alternando entre Elspeth e sua filha Margareth, sempre em cartas. Se nos capítulos de Elspeth somos tomados pelo romantismo que já falei acima, nos de Margareth somos levados pela curiosidade, pois ela não sabe nada do passado da mãe e vai desvendar seus segredos enquanto tenta descobrir seu paradeiro. Por que a mãe sumiu dessa maneira? Por que as cartas mexem tanto com ela? Quem é Sue? E principalmente, por que a mãe ficou tão receosa de seu namoro com Paul, um piloto da Força Aérea Britânica?

“Eu devia ter lhe contado. Devia tê-la ensinado a proteger seu coração. Ensinado que uma carta nem sempre é apenas uma carta. As palavras na folha são capazes de inundar a alma. Ah, se você soubesse...” (Pág.18).

Bom, se você leu essa resenha até aqui, então já percebeu que eu amei o livro. Adorei a maneira como a autora conduziu a história, narrativa por cartas, e com certeza quero ler mais livros assim. O último capítulo então, foi maravilhoso! Encerrou o livro com chave de ouro! Eu terminei a leitura com lágrimas nos olhos e coração leve...

Recomendo para todos que gostam de uma história romântica e muito bem contada e que desejam viajar por amores de outras épocas.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2014/07/querida-sue-jessica-brockmole.html#.U7rampRdUrU
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Meire Povinski 05/07/2014

Duas guerras e um amor simplesmente lindo!!!
Nas 255 paginas do livro, conhecemos um romance de inicio um pouco antes da primeira guerra mundial, 1912.
Contado de uma forma totalmente diferente, por cartas enviadas entre os personagens,de uma forma tão agradável conhecemos aos poucos conforme as cartas são trocadas duas gerações que se interligam, se conhecem, segredos são descobertos e emoções ressurgem e encantam o leitor com a descoberta pela filha (1940) da história da mãe.

Amei o livro, e o romance contido nele.
Parabéns Jéssica Brockmole por Querida Sue ( Letters from Skye).
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Lara Duarte 29/06/2014

Querida Sue
Elspeth Dunn é uma poetisa que mora na Escócia, na Ilha de Skye, ela viveu sua vida inteira na Ilha e não sabe como é o mundo fora de lá, por esse motivo, se sentiu feliz ao receber a carta de um americano chamado David Graham, um estudante que virou fã de Elspeth após ler seu livro.

Os dois começam então a trocar correspondências e viram verdadeiros amigos, compartilhando segredos, angustias, frustrações, alegrias, e ao longo do tempo, o sentimento mudou, e a amizade transformou-se em amor. Mas a Primeira Guerra Mundial tomou a Europa, e David acaba se voluntariando, deixando Elspeth com o coração nas mãos, sem saber se seu amor retornará.

"...Não posso fazer tudo sozinha, sem saber que você existe no mundo. Preciso de você como preciso de ar..."

No ano de 1940, inicia-se a Segunda Guerra Mundial, e Elspeth sofre com mais uma guerra, ao mesmo tempo tenta alertar a filha, Margareth, sobre os perigos do amor nesses tempos. Margareth fica sem entender o por quê dos anseios da mãe, mas um dia, após um bombardeio, ela encontra antigas cartas, e ao ler uma, fica com ainda mais dúvidas.

Após o ocorrido Elspeth sai de casa sem retornar, e Margareth ficou apenas com uma carta para ir atrás de respostas sobre seu passado e o passado de sua mãe.

"...Sabe, escrever-lhe isto tudo me ajudou a acalmar um pouco os meus temores. Enquanto eu ainda tiver as suas cartas, essa corda de segurança que vem da Escócia até mim, ficarei bem...Você Sue, você é meu amuleto"

Querida Sue é um livro muito bonito, ele retrata o amor da maneira mais pura e verdadeira. A narrativa é feita em forma de cartas, e possui os capítulos intercalados entre Primeira e Segunda Guerra Mundial.

Inicialmente gostei bastante, li até a metade do livro super rápido, foi muito bom conhecer os personagens dessa maneira, gradativamente, através das cartas. O livro é carregado de sentimentos, e através dele nos apaixonamos e ficamos aflitos devido as angustias da guerra.

Acredito que esse tipo de narrativa aproxima bastante o leitor dos personagens, eu gostei muito disso, me senti íntima deles. São todos muito reais, com suas imperfeições e erros, mas acima de tudo, com um amor enorme dentro do peito.

Porém, ao chegar na metade do livro comecei a cansar, as cartas continuavam lindas, mas eu já não tinha tanto entusiasmo para continuar a leitura, pois não tinha algo que me motivasse a ponto de fazer eu querer chegar ao fim logo. Chegou um momento eu que eu não aguentava mais ler as cartas e isso foi o que me fez dar nota três ao livro.

O livro é bom, o final é bonito, mas eu cansei, procurei por algo que me fizesse querer ler mais e mais, mas com o desenrolar da leitura vi que não passaria daquilo que eu já sabia que iria acontecer, ou seja, nada de novo, nada de surpreendente.

Deixo minha recomendação para quem gosta de romances delicados e com muita emoção.

site: http://www.magialiteraria.com/2014/06/querida-sue-jessica-brockmole.html
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GianiPlata 29/06/2014

Querida Sue - Jessica Brockmole
Olá Queridos!
Essa semana li um livro feito de cartas e telegramas que me fez viajar até a velha Escócia!
Querem conhece-lo?!
Então vamos lááá!!!

Elspeth Dunn é uma jovem poetisa que vive na velha Escócia, mais especificamente na ilha de Skye. Ela passou a vida toda lá, pois tem medo de atravessar o grande mar e se aventurar por ai, então, quando recebe a carta de um americano chamado David Graham, um estudante que virou fã da escocesa após ler seu livro, sua vida se transforma e Elspeth começa a pensar em coisas que jamais imaginou fazer.

Os dois começam a trocar cartas e telegramas e se tornam grandes amigos, compartilham segredos e sentimentos que não diriam a mais ninguém, e ao longo do tempo, essa bonita amizade se tranforma em amor, mas um amor proibido pela distancia e pelas circunstâncias pois a Primeira Guerra Mundial tomou a Europa, e David se voluntariou, deixando Elspeth com o coração nas mãos, sem saber se algum dia sentirá o sabor do beijo de seu amado americano.

Muito anos se passam e a guerra volta a vida de Elspeth, mas dessa vez ela tem uma filha, Margareth que parece estar vivendo a mesma trágica história da mãe que se apaixonou por um homem, que desejava se tornar um herói em seu país.
Elspeth tenta avisar a filha sobre as tristezas que a guerra trás a vida dos apaixonados, mas Maragareth só descobre e começa a entender o que a mãe quer dizer, quando após um bombardeio encontra muitas cartas velhas endereçadas a uma tal de Sue que estavam escondidas na parede de sua casa.

Margareth tem tempo de esconder uma carta antes de sua mãe recolhe-las e sumir do país. E é com apenas esta carta que ela irá em busca do passado de sua mãe que para ela é um mistério, pois nem sua família ousa dizer um palavra do que ocorreu naqueles anos que transformaram completamente a Elspeth que conheceram.

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Um lindo livro que mostra como o amor verdadeiro sobrevive a tudo!

Nele acompanhamos a jornada de Elspeth em busca de seu namorado americano, através de cartas e telegramas. E no decorrer da história, também veremos cartas de Margareth, de seu namorado e um tio (irmão de Elspeth) que se afastou de todos por motivos desconhecidos. Pelo menos desconhecidos para Margareth!

No inicio li bem rápido devido a minha enorme curiosidade pelas próximas cartas, mas logo que começam as cartas de Margareth fica um pouco cansativo, pois são muito longas... Isso tira um pouco a emoção da história...

Gostei muito da Elspeth! Ela é muito corajosa e mesmo com medo enfrenta tudo e todos para ser feliz.
A guerra só é um plano de fundo, então não esperem cenas cheias de sangue! Mas se você é um(a) romântico(a) incorrigível com certeza irá se apaixonar pelo carismático David e suas ideias revolucionárias para sua época. Ele é meio confuso, mas seu ar infantil dá um charme a mais ao personagem.

O final é muito bonito, mas previsível. Sinceramente esperava mais do livro, por isso dei apenas 3 estrelas.

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2014/06/querida-sue-jessica-brockmole.html
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