Querida Sue

Querida Sue Jessica Brockmole




Resenhas - Querida Sue


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Thaís Santos 27/06/2014

Lendo nas entrelinhas...
Existem livros que emocionam e que fazem chorar. Agora, existem aqueles que deixam toda uma bagagem de sentimentos na memória, desde a dor da perda, até a alegria de descobrir um novo amor... esse é o caso de Querida Sue, um livro tocante, sensível e sobretudo, uma história de derreter corações!

Espelth Dunn é uma poetisa que vive na pacata Ilha de Skye na Escócia. Apesar de escrever sobre grandes aventuras, ela nunca pôs os pés em outro canto do mundo - por ter medo do mar - e por seguir com sua vida de casada sem nenhuma interrupção. Mas em um dia aparentemente comum, em meados de 1912, ela recebe a primeira carta de fã enviada por David Graham, um estudante americano apaixonado por literatura. Os dois começam a se corresponder e construir uma amizade inesperada e divertida, que pode acabar se tornando algo mais... mas é aí que a Primeira guerra Mundial entra no cenário da Europa e o medo da perda - de David e de seu marido - se estabelece.

Anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, Margareth - filha de Espelth - acaba achando uma parede inteira de cartas trocadas entre Espelth e David. Sem saber o que esperar e com dúvidas sobre seu passado, ela decide ir atrás de respostas. Mas o que ela também não esperava era que Espelth também procurasse questões não resolvidas daquela época e deixasse para trás apenas uma carta e nada mais.

Querida Sue é uma das histórias de amor mais lindas e diferentes que já li. Contada por inteiro através de cartas, me levou numa viagem no tempo junto com os personagens, sempre com aquela agonia de nunca saber o que esperar da próxima carta e da surpresa de ler uma carta que demorava meses pra chegar até o respectivo personagem. David não é o típico mocinho americano que eu esperava, e isso me fez torcer ainda mais pelo romance dele com sua "Sue". Sem contar na forma única com que cada pessoa foi retratada na história, cada carta com um toque pessoal.

A autora soube conduzir a história intrigante até o final, garantindo muitas lágrimas (sim, eu tô meio chorona mesmo, mas não deu kk). Mas também me peguei rindo sozinha várias vezes, naquelas frases que te fazem parar pra refletir sobre tempo e amor, sabe? Apesar de intercalar as épocas e não ter uma narrativa comum, foram introduzidos flashbacks e falas nas cartas que compuseram todo o cenário sem deixar confuso ou maçante. Mais um que eu favoritei e vou levar pra vida como um dos meus romances preferidos ♥

Leia mais em:

site: http://www.missthay.com
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MárciaDesirée 22/06/2014

Cartas... Muitas cartas!
Elspeth é uma jovem poetisa casada com um pescador na pequena ilha de Skye na Escócia com uma vida cômoda e tranquila. Já com alguns livros publicados, ela nunca saiu da ilha devido ao medo profundo do mar, mas não sente falta de uma vida diferente. Quando ela recebe uma carta de um jovem estudante universitário americano, ela se surpreende com o alcance que seus livros tiveram atravessando o oceano até o outro lado do mundo. Entusiasmada ela responde à correspondência de David Graham e começa então uma troca de correspondências repletas de desabafos e aconselhamentos. Começa a primeira guerra mundial e a troca de cartas continua com o desejo de se conhecerem, mas sem a coragem de Elspeth de tomar a balsa para deixar a Ilha, seu marido e seu irmão partem para a guerra e ela cada vez mais encontra nas cartas a companhia e o refúgio de sua solidão e a inspiração necessária para suas poesias. Uma grande intimidade se inicia, com carinho e respeito tornando uma simples amizade em algo muito mais profundo, sereno e seguro, mas que os transforma até que David se oferece como voluntário e parte para a França mudando o destino e se transformando na fagulha necessária para uma grande chama.
“Acha realmente que precisa provar algo sobre si mesmo para mim? Acha que tem de fazer alguma coisa além de continuar a existir aí? É só isto que eu peço. Apenas exista. Pensando em você. Sue.” (Pág. 94).
O livro é “contado” em dois momentos. Porque eu coloquei o contado entre aspas? Porque na verdade a história se passa inteira através de cartas. No primeiro dos momentos estamos em 1912 quando começa a troca de cartas entre Elspeth e David, uma poetisa escocesa que vive em uma pequena ilha e o jovem David, estudante sonhador que ainda não encontrou seu caminho na América. No segundo momento se passa em 1.940, início da segunda guerra e as cartas é trocado entre Elspeth e sua filha Margaret, onde percebemos a preocupação dela com o relacionamento da filha por um rapaz convocado para combater na guerra.
“Eu devia ter lhe contado. Devia tê-la ensinado a proteger seu coração. Ensinado que uma carta nem sempre é apenas uma carta. As palavras na folha são capazes de inundar a alma. Ah, se você soubesse...” (Pág.18)
Nas cartas vemos nuances de nostalgia e também receio, até que uma bomba atinge parte da casa em que vivem e Margareth encontra uma mala de cartas, despertando nela a curiosidade de conhecer a misteriosa história de sua mãe. A troca de cartas é uma poesia a parte, onde nos emocionamos e com uma curiosidade natural, tentamos descobrir os sentimentos, as atitudes de cada um, assim como também suas motivações. Surpreendente e emocionante, é assim que defino esta obra delicada e sensível até o fim.

Brokmole, Jessica. Querida Sue. São Paulo: Arqueiro, 2014.
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Joyce 20/06/2014

Resenha do blog Entre Páginas e Sonhos
"Querida Sue" é um livro encantador e com uma história cativante porque a trama é contada através de cartas. Amo receber cartas escritas a mão e não tem nada mais romântico do que isso, né. Antigamente, as cartas eram o único meio de comunicação, então a ansiedade por ter que esperar vários dias para se ter uma resposta era enorme. Imagino como era porque hoje em dia temos em tempo real, graças a internet, e não temos paciência de esperar algumas horas pela resposta, quanto mais dias e dias. Com esse clima de romance, embarcarmos numa história emocionante e singela.

A história é contada por cartas em duas épocas de guerra: 1912 e 1940. Os capítulos são as cartas de Elspeth Dunn e David Graham a partir de 1912 e de Margareth, filha de Elspeth, e Paul em 1940. A narrativa não é confusa e o incrível é que conhecemos a fundo os personagens por mostrarem o que sentem pelas suas cartas. Tendo as duas guerras como pano de fundo, a trama ficou muito sensível e forte ao mesmo tempo.

Elspeth é uma poetisa de 24 anos, moradora da Ilha de Skye, na Escócia. Ela tem uma vida simples e longe das badalações por ter medo de andar de barco. Um dia, ela recebe sua primeira carta de um fã e fica muito animada. David é um jovem universitário americano e eles passam a trocar correspondências contando seus segredos, sonhos e hobbies por vários anos até que o sentimento de amizade se transforma em amor. David passa a chamar Elspeth de Sue nas cartas.

"Não sei quais serão as opções ao nosso alcance no futuro. Mas precisamos nos preocupar com isso agora? O mundo já tem preocupações suficientes, sem acrescentarmos mais um fio ao emaranhado. Concentre-se apenas em ficar fora do caminho das granadas e das balas, e eu me concentrarei em escrever para você e amá-lo mais a cada dia. Sua, Sue." pág 115

Pelas cartas, vamos acompanhando o desenvolvimento da amizade e do amor entre eles e é muito belo e apaixonante, já que é quase um amor impossível por causa da distância e dos perigos da guerra. Quando eles descobrem esse sentimento tão puro, existe dois problemas: Elspeth é casada com Iain e se inicia a primeira guerra mundial. Iain se alista como combatente na guerra e parte para longe de Skye e David se alista como voluntário para dirigir ambulâncias para o exercito francês nos combates. Elspeth fica abalada, mas ainda esperançosa pela volta de David são e salvo, mas em tempos de guerras tudo pode acontecer.

Em 1940, Elspeth vive em Edimburgo com sua filha Margareth que está apaixonada por Paul, um piloto da Força Aérea Real. Elspeth nunca contou seu passado à filha e a alerta sobre os perigos do amor em época de guerra, mas num bombardeio, a parede de sua casa é derrubada e a jovem descobre centenas de cartas amareladas de David para Sue. No dia seguinte, Elspeth sai de casa com as cartas, deixando só uma datada de 1915 que Margareth conseguiu pegá-la. Através dessa carta, Margareth parte em busca de sua mãe e vai descobrir o passado de sua família.

É impressionante como as cartas dão um toque mágico no livro. O amor entre Elspeth e David é tão lindo e difícil, porém mesmo depois de tantos anos, ela nunca o esqueceu. Com a investigação de Margareth, descobrimos o que aconteceu entre eles e como as guerras foram momentos de dor e dificuldades para as pessoas, principalmente, para os grandes amores.

O final é lindo demais e fechou o livro com chave de ouro. Fiquei apaixonada pela história e pela narrativa em cartas em primeira pessoa. Quero ler mais livros com essa narrativa. A capa ficou singela e bonita, eu gostei muito. As páginas são amareladas e a diagramação está simples, mas fofa. Não sei se consegui expressar meu encantamento com o livro, mas ele é perfeito *.*

Livro mais que recomendado para os amantes de um bom romance e para quem gosta de histórias com guerras de pano de fundo. Lindo, lindo, lindo, amei!!!

site: http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
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Lelê 06/06/2014

Resenha:
Um romance epistolar como há muito tempo eu não lia. Na verdade acho que "Querida Sue" foi o melhor que li!!


"Se soubesse o que é correr atrás de alguém
por uma breve nesga de tempo, se soubesse
como o mundo para de rodar, só por um
instante, quando você o tem nos braços,
e em seguida recomeça com tanta rapidez
que você cai no chão, zonza."
Pag. 18


A primeira carta é endereçada Sra. Elspeth Dunn por David Graham. Nela DAvid diz que leu o livro de poesia escrito por ela e que gostou muito, agradece a beleza das palavras e sugere presenteá-la. David é na verdade um grande fã.

Emocionada e feliz com a primeira carta de um fã, Elspeth responde a carta com muito bom humor, o que logo de cara dá para perceber que é uma das principais características da personagem.

Essas cartas começam a ser trocadas em 1912, pouco tempo antes do início da Primeira Guerra Mundial.

No início é uma amizade bonita com direito a revelações de segredos e confidencias variadas, além de dividirem todo o cotidiano de cada um. Não tarda o amor começa a surgir em formato de frases, palavras encabuladas e medrosas no papel. Afinal estamos em 1912, não era nada normal uma mulher ficar trocando correspondências com um homem que ainda nem terminou a faculdade.


"Montar vacas não é um esporte arriscado em
si - já o pratiquei em inúmeras ocasiões -, mas
nós a estávamos fazendo subir a escada do
prédio de História Natural, em direção
ao escritório do reitor."
Pag. 26


Paralelamente vamos acompanhar as cartas de Margareth e Paul em 1940. O casal está apaixonado, porém Paul está indo para a guerra. Sim! A Segunda Guerra!

E é neste momento que a mãe de Margareth entra em desespero. Medo da guerra? Lembranças dos momentos vividos na outra guerra? Preocupação com o possível sofrimento da filha?


"Quando você desceu do trem e um
feixe de luz do sol atravessou o vidro
do telhado e a iluminou, até um ateu
teria visto naquilo o dedo de Deus."
Pag. 111


Todas essas perguntas só são respondidas lendo as cartas. Conforme a leitura vai acontecendo as cartas vão se entrelaçando, mesmo com tantos anos de diferença, a história começa a se cruzar e podemos desvendar todos os mistérios que envolvem os personagens deste romance.

Depois da leitura das primeiras cartas já tive ideia do que se tratava e de como terminaria, mas mesmo assim não tem como parar de ler, e em certo momento me vi torcendo para que o final que eu imaginava fosse o que a autora tivesse dado. Foi quase uma compulsão terminar este livro. Quando vai encaminhando para o desfecho e eu já tinha noção de que eram as últimas cartas, comecei a roer as unhas, foi inevitável, fiquei nervosa demais!! Que agonia me deu!

Ler essas cartas foi uma experiência maravilhosa, e posso até chamar de viciante. Mesmo esse vício tendo durado um dia e meio. Agora estou em crise de abstinência. Queria mais cartas pra ler!! Queria mais emoções pra sentir! Quero mais amor em forma de palavras!

No livro tem um único poema. Como eu disse no início da resenha, a Elspeth era poetisa, e a autora só deixou um poema! Adoraria colocá-lo aqui pra vocês lerem, mas como ele é único vou deixar para que seja apreciado na leitura do livro. Mas gente!! Já adianto que é lindo! Marquei o poema no livro e passei para o caderno. Quero guardá-lo com carinho.

Se você curte um bom romance, daqueles de fazer suspirar numa página e na outra roer as unhas, e depois suspirar de novo, "Querida Sue" é para você! Leia!!

site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/
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* 03/06/2014

Encantador...
Fazia muito tempo que um livro não me fazia chorar de forma descontrolada e ah, como eu chorei. Tem uma parte de mim, uma parte realmente grande que acredita no "felizes para sempre", mesmo que o "felizes" nem sempre esteja embutido no pacote. "Querida Sue" nos traz uma linda história de um amor que durou anos e permaneceu no coração dos personagens mesmo após duas guerras, diversas mortes e mesmo com diversos motivos para que ele nem existisse. Uma linda e apaixonante história de amor, que eu terminei em apenas um dia, dada minha curiosidade para conhecer seu final.

O livro é narrado em forma de cartas e altera entre o passado e o presente.

No passado - Elspeth Dunn é uma jovem poetiza que vive reclusa na Ilha de Skye, na Escócia devido a seu medo de pisar em uma balça ela jamais saiu da ilha, mas suas palavras sim, elas viajaram o mundo. Certo dia ela é surpreendida pela carta de um rapaz americano, um fã de seus livros, David Graham e a partir daí os dois passam a se corresponderem. Passaram se anos e os dois ainda se correspondiam fielmente, tonaram-se amigos e confidentes. Ambos têm coragem de escrever ao outro o que até suas próprias famílias ou amigos conhecem e aos poucos, bem aos poucos eles começam a olhar uma para o outro com outros olhos, olhos apaixonados. Mas a primeira guerra mundial estoura e acaba interferindo na vida do casal.

No presente - A segunda guerra mundial estourou. Margaret filha de Elspeth já é adulta e está apaixonada por seu amigo de infância Paul, que a pede em casamento enquanto luta pelo seu país. A moça não exita em aceitar o pedido fazendo que sua mãe acabe ficando preocupada. Elspeth, ou Sue como David a chamava tenta explicar para a filha que na guerra todos os sentimentos se inflamam e que aquele não era o melhor momento para ela entregar seu coração a um rapaz.

No meio desses acontecimentos Margaret acaba se irritando com a mãe e exigindo que ela lhe fale do porque não deve se apaixonar em tempo de guerra, antes disso quer saber quem é seu pai e sua história. Ela quer que a mãe lhe conte sua "primeira biografia", como está costuma chamá-la. Mas no meio da discussão uma bomba recai sobre a casa atingindo uma parede e dela diversas cartas saltaram para o chão aos seus pés. Margaret consegue pegar e ler apenas uma antes que a mãe a obrigue a ir se esconder do bombardeio, mas quando volta na manhã seguinte, sua mãe e as cartas sumiram...

Então Margaret começa uma busca desenfreada pela mãe e por seu passado. Ela quer saber quem é Sue e quem foi David e o que eles tem a ver com seu próprio passado...

Eu não esperava nada desse livro. Não achei a capa atraente e a sinopse prometia apenas mais uma história de amor nos tempos de guerra, o que eu particularmente detesto. Mas algo nele chamou minha atenção, não perguntem, nem eu mesma sei o que foi. E estou muito grata que ele tenha sido minha escolha de leitura, pois estou completamente apaixonada pelo livro. A Editora Arqueiro me deve uma caixa de lenços de papel!

Como eu posso explicar que essa é uma das histórias de amor mais bonitas sobre a qual já li sem contar diversos detalhes impróprios? A autora encaixa perfeitamente cada detalhe da história, não há pontas soltas, não há perguntas não respondidas. O que há nesse livro é uma linda história com MUITAS adversidades. Cansei de pensar "agora ferrou tudo de vez!", são tantas surpresas e reviravoltas e tantos suspiros que escaparam dos meus lábios enquanto eu lia, que fica extremamente difícil defini-lo.

Amei todos os personagens, Elspeth ou Sue como David a chama é uma incógnita quase a livro inteiro. Reclusa e fecha nutre um verdadeiro pavor de pisar em uma balsa e sair da ilha onde vive, já David é um aventureiro. Um rapaz de riso fácil e escrita doce. É por ele que Sue cria coragem de enfrentar o mundo. Só passei a entendê-la de fato quando a história chegou ao fim e descobri os motivos que levaram ela a agir "deste" ou "daquele" modo. Foi por amor, tudo por amor. Outros personagens que deram vida a essa história pelos bastidores também merecem meu respeito, como o irmão de Sue e sua mãe, bem como Margaret que resolve tudo no fim.

O final não foi previsível, o livro inteiro não é. Ele é garantidor de surpresas desde a primeira, até a última carta. Sou famosa por sempre ser egoísta com livros, eu gosto de FINAIS COMPLETOS. Se possível que mostre anos luz depois da última página. Na minha opinião todos os livros deveriam ter um epílogo detalhadíssimo, o que não acontece em "Querida Sue". O final é lindo e emocionante, mas eu queria mais. O que não torna o livro pior ou menos merecedor das cinco estrelas de pontuação.

site: nasproximaspaginas.blogspot.com
Ninha Machado 14/08/2014minha estante
Boa resenha! Vou comentar apenas sobre o final dela: concordo plenamente que os livros deveriam vir com epílogo. Li um livro recentemente que me deixou muito confusa. Fui tentar tirar as dúvidas com outros leitores, mas acabei gerando dúvida neles também. Reli o final outras vezes e cheguei a uma conclusão, e vou ter que me contentar com ela mesmo, pois nunca vou saber exato qual era o ponto de vista do autor. Frustrante!




Paola 02/06/2014

Elspeth é uma escritora que vive em uma pacata ilha, Sky. Tem uma vida simples e sossegada. Até que um dia recebe uma carta de um fã, David e passam a se corresponderem. E essas cartas fizeram com que sentimentos fossem despertados em ambos. Um amor que ultrapassa o tempo.

Elspeth era casada com Lain, que vai para a guerra, desaparece e é dado como morto. E isso torna essa mulher cheia de insegurança, e a deixa com medo de amar alguém durante a guerra e sofrer novamente. No entanto, quando surge a oportunidade de conhecer David ela se anima com a ideia.

Mais a diante, nos deparamos com Margareth, filha de Elspeth, que também se corresponde com um amigo, Paul que é piloto. Coincidentemente em época de guerra. Elspeth tenta explicar a filha como é difícil a comunicação por cartas na época de guerra e como isso pode ser difícil, sentimentalmente. Mas, antes que ela pudesse explicar, ela desaparece, e sua filha só tem como pista uma carta de amor de sua mãe. Em busca do paredeiro de Elspeth, Margareth vai descobrindo que suas correspondências com Paul e as da sua mãe com David, estão interligadas e acaba descobrindo que suas histórias estão interligadas.

O livro é lindo! Escrito cuidadosamente por cartas ele narra uma história linda e cheia de sentimentalismo. A autora usou de forma genial cada palavra. E a ideia de escrever um livro todo por carta também foi excelente! Um romance lindo e muito recomendado!
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Katia 28/05/2014

Uma historia de amor pura, linda, impossível nao se emocionar e torcer por Sue.
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Greice Negrini 27/05/2014

Impossível resistir a este amor!
Elspeth Dunn é uma poetisa que vive na Ilha de Skye, na costa noroeste da Escócia. É uma jovem mulher que publica seus contos, porém nunca sai da ilha pois morre de medo das águas e não conhece nada além daquele pequeno lugar isolado.

David Graham é um estudante de medicina que conheceu por acaso os poemas de Elspeth e se apaixonou por eles imediatamente. Assim, resolveu escrever para ela para parabenizá-la por seu grande talento. A diferença é que David mora em Urbana, Illinois, que fica do outro lado do oceano e não tem a mínima vontade em tornar-se doutor.

Assim começa a troca de cartas entre David e Elspeth que carinhosamente começa a ser chamada de Sue pois David considera seu nome um pouco complicado demais. Nestas cartas, eles se tornam grandes amigos e confidentes mostrando um ao outro que não é somente pessoalmente que as grandes amizades podem ser criadas, mas também por letras sinceras e carinhosas.

Mas a grande primeira guerra mundial começa a criar sentido e o marido de Sue resolve se alistar deixando-a sozinha e abandonada, sem dizer um motivo sequer, à mercê da sorte em pleno inverno rigoroso para viver na casa pequena e fria.

Neste meio tempo as cartas se tornam mais do que somente amizade e tanto Sue quanto David percebem que estão apaixonados. Sue tenta afastar este sentimento pois tem um marido na guerra e precisa honrar sua palavra. Até que recebe a carta com o comunicado de sua morte.

A partir deste momento a paixão entre duas pessoas que começaram a se comunicar por uma carta, se torna real, mas muita coisa precisará ser superada para que eles possam viver intensamente, pois a guerra está no auge e talvez mais homens precisem ser chamados.

Já em meados dos anos 40, a filha de Sue descobre uma carta, já que nunca soube sobre a verdadeira história de sua mãe e é a partir dali que vai desvendar o restante do mistério que a assombra durante anos e pode ser que a surpresa da descoberta faça nascer finalmente a alegria de um novo futuro.

O que penso sobre o livro:

Ahhhhhh! Meu coração! Não sei como expressar minha emoção ao falar desta maravilhosa obra!

Querida Sue é um livro escrito totalmente como se os personagens trocassem cartas entre si, desde a poetisa que seria a personagem principal do livro até a sua filha que faz a continuação da história. O legal de tudo é que o livro é bem intercalado entre a mãe e a filha e eu imaginei que iria me perder porque ela está nos na década da primeira guerra e salta para a década da segunda guerra e mesmo assim a autora consegue encaixar perfeitamente os momentos.

Se não fosse somente por esta facilidade na compreensão, a descrição do lugar, da época e da dificuldade em como algumas coisas eram fazem saltar aos olhos porque eu sou uma leitora que adora detalhes porque acredito que tudo parece fácil já que vivemos num mundo onde a tecnologia é muito mais acessível.

Me apaixonei pela capa nacional de Querida Sue, mas posso dizer que amei cada uma das quais encontrei que foram lançadas no exterior. Parece digno de filme. E olha que eu gostaria que este livro virasse filme. Um filme histórico, romântico e ao mesmo tempo dolorido pois o que Sue passa não é nada fácil. Ela encara seus medos, temores, as regras sociais e precisa desistir de muitas coisas para tentar conquistar momentos de felicidade.

Quando terminei o livro e parei para observar a minha reação, o que tinha era lágrimas nos olhos e estava totalmente arrepiada. O final foi inesperado, surpreendente e me fez querer receber uma carta. Mas talvez seja melhor eu começar a escrever uma.

Vou escrever para Jessica e agradecer por ela ter me dado momentos de paixão e felicidade. Isso é o que esta leitura vai fazer por você!


site: www.amigasemulheres.com
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Ju Oliveira 26/05/2014

Apaixonante!
A jovem Elspeth Dunn não conhece nada na vida além da beleza natural de sua pequena ilha na Escócia. Romântica e sonhadora, mesmo vivendo isolada em sua ilha/vilarejo, ela acabou se tornando uma escritora de poesias com alguns livros publicados. Grande foi sua surpresa quando um certo dia ela recebe uma carta de um jovem estudante americano declarando ser fã de seus livros de poesia. Após responder a carta de David Graham, seu primeiro fã, tem início uma intensa troca de cartas entre os dois jovens tão diferentes.

Aos poucos, cada um deles vai revelando ao outro através das infindáveis cartas, seus desejos mais íntimos, seus medos e segredos que ninguém mais conhece. Essa grande amizade, inevitavelmente se transforma em amor, arrebatando os corações dos jovens apaixonados. Mas o desejo de se conhecerem pessoalmente e viverem sua história de amor, é interrompida quando David é convocado a se alistar para servir seu pais na Primeira Guerra Mundial. A Elspeth só resta esperar pelo seu amor e torcer para que ele volte logo e consigam finalmente se encontrarem.

Acha realmente que precisa provar algo de si mesmo para mim? Acha que tem de fazer alguma coisa além de continuar a existir ai? É isto que eu peço. Apenas exista.
Pensando em você,
Sue

Paralelamente a essa história, a autora nos apresenta uma outra história de amor semelhante. Já na época da Segunda Guerra Mundial, quem sofre de amor é Margaret, filha de Elspeth. Ela está apaixonada por um piloto da Força aérea e sofre ao vê-lo ter que partir para também servir ao seu país. Mas Margaret não está muito interessada nos conselhos de sua mãe, alertando-a sobre os riscos de um amor em tempos de guerra.

Por favor, não tome nenhuma decisão de que venha a se arrepender. Por favor, não entregue seu coração sem perceber, porque, minha doce menina, talvez nunca o receba de volta.”
Com amor,
Mamãe
Quando uma bomba atinge a casa de Elspeth, derrubando uma parede onde estavam escondidas todas as cartas de amor de David, Margaret fica surpresa, ao descobrir quem sua mãe nem sempre teve uma vida tão pacata quanto ela imaginou. Com o desaparecimento de sua mãe, a única pista que a filha tem é uma carta, que Elspeth não teve tempo de levar consigo. Através dessa carta, Margaret agora vai em busca de pistas sobre o paradeiro de sua mãe e acaba descobrindo segredos familiares guardados a muitos anos.

Querida Sue é um livro, delicado, singelo e muito romântico. A história toda é contada através de cartas, trocadas pelos personagens. Isso talvez possa desagradar a alguns leitores, pensando ser uma leitura enfadonha, mas eu garanto que não. É uma leitura extremamente agradável, com uma carga emocional bastante grande, carregada de emoção página após página. As declarações de amor trocadas entre Elspeth e David são inspiradoras, apaixonantes.

Você é o meu sucesso Sue. Sei disso. Não sei o que fiz de certo na vida, mas deve ter sido alguma coisa muito digna, para eu haver conquistado você. Minha pérola.

Além da história de amor dos dois casais, divididos entre a Primeira e a Segunda Guerra, a autora toca em um ponto sensível do drama familiar. Ressentimento, saudade, perdão, a obra é repleta de sentimentos, e isso a autora derrama sobre nós leitores. Os personagens se expõem completamente, nos mostrando seus mais genuínos sentimentos, descritos através de suas cartas.

O que posso dizer com certeza (mesmo olhando para o futuro) é que nunca achei nem acharei outra Sue. Você é a razão de eu franzir o cenho ao nascer do sol e sorrir na hora do poente. Franzir o cenho porque tenho de enfrentar o dia sozinho, sem você ao meu lado. Sorrir porque é menos um dia que teremos de passar afastados.

Querida Sue é um livro repleto de quotes lindas e românticas. Com cenários maravilhosos como a ilha na Skye na Escócia, Londres e Paris. Leitura obrigatória para quem gosta de um bom livro de romance de época. Leitura super indicada! Leiam!

site: http://juoliveira.com/cantinho/resenha-querida-sue/
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Aline 23/05/2014

Fiquei feliz porque consegui me colocar no lugar dos personagens que viveram entre 1912 a 1940. E apesar da história ter como cenário as grandes guerras a parte política não é abordada e as tragédias não são aprofundadas. O foco fica em como os personagens conseguem viver nesse período e o impacto que a guerra teve na tomada de decisão, nos sonhos e esperanças de futuro deles.
A narrativa é toda por cartas e os capítulos se revezam entre o passado (1912-1919) e o presente (1940). Nas cartas referentes ao passado os protagonistas são: David Graham, um jovem americano que se encanta com um livro de poesia que lê e resolve escrever para a poetisa, Elspeth Dunn. E para sua surpresa ela o responde e assim começa uma bela amizade e uma história de amor cheia de altos e baixos. Ele descobre que na verdade ela mora em Skye, uma ilha da Escócia e por ter medo do mar nunca saiu da ilha, apesar dos seus sonhos de estudar etc. Aos poucos eles estão trocando informações sobre seu dia-a-dia, seus gostos em geral e principalmente literário, suas opiniões sobre vários assuntos (família, casamentos, filhos, guerra etc) e claro seus sonhos e perspectiva em relação ao fim da guerra.

Na parte das cartas referentes ao presente elas são trocadas entre uma mãe e sua filha, Margaret em Edimburgo (capital da Escócia). No início acompanhamos a preocupação e os desentendimentos entre elas. Mas o que mais me chamou atenção foi a ocupação de Margaret nesse período de guerra, ela era responsável em acompanhar crianças e jovens a lugares seguros (não consegui deixar de associar as crianças das Crônicas de Nárnia que são levadas a propriedade de um tio distante no perdido das guerras). Por isso ela troca cartas com a mãe, porque vive viajando. Fiquei imaginando como deveria ser difícil o relacionamento entre pais e filhos nesse época cheia de perigos; como os próprios personagens falam, no período de guerras tudo fica mais difícil e as emoções ficam mais intensas e as decisões mais imediatistas.

Lendo essas cartas pude perceber que as dúvidas, os medos e inseguranças e claro os sonhos e a esperança de uma amanhã melhor são atemporais e estão intrínseco ao ser humano.

As duas histórias se cruzam quando um bombardeio atinge a casa de Margaret em Edimburgo e ela encontra sua mãe em choque no quarto cheio de cartas endereçadas a um tal de Sue. O primeiro mistério é descobrir quem é Sue e qual a ligação dela com sua família. Depois disso sua mãe desaparece e Margaret começa a correr atrás de explicações sobre os mistérios do passado de sua família, passado que sua mãe nunca lhe contou.

O mais interessante são os valores familiares e as mensagens que o leitor percebe ao acompanhar a história dessa família e claro sempre torcendo para que o final seja positivo. Então posso garantir que uma história de amor tem sim seus momentos lindos e maravilhosos, mas precisamos lembrar que muitas vezes as escolhas dos apaixonados envolvem toda a família. E nesse caso são necessários anos para que algumas escolhas sejam superadas, compreendidas e perdoadas.


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Liachristo 21/05/2014

[RESENHAS] Querida Sue - Jessica Brockmole - Editora Arqueiro
Querida Sue, é o romance de estréia de Jessica Brockmole, e devo dizer que ela teve uma ótima ideia para o seu livro. Eu não lembro se já tinha lido, algo assim. Uma história toda contada através de cartas. E com certeza vou ler qualquer outro livro que ela resolva publicar.

No mundo de hoje as cartas se tornaram escassas, mas a meu ver ainda é a melhor ferramenta para nos expressarmos. Para abrirmos nossos corações e mostrarmos nossos sentimentos mais íntimos.
E é isso que acontece neste livro. Você consegue sentir todas as emoções ali escritas, consegue acompanhar os fatos e até mesmo se ver em certas situações descritas por elas.

A autora consegue nos fazer viajar em suas cartas, e me senti tão dentro da história que me senti extenuada após terminar a leitura, mas não por que a história seja cansativa e sim por todas as emoções pelas quais passei enquanto lia.

O livro começa em 1912, e nos conta a história de Elspeth, uma escritora que mora na ilha de Skye, e que leva uma vida pacata e meio sem graça, sem muitas emoções. Até que um dia ela recebe uma carta de um fã, cujo nome é David. Ele mora nos Estados Unidos e não faz ideia de como esta primeira carta irá afetar as suas vidas.

Eles passam a se corresponder, e isto dura cerca de 5 anos, onde os dois passam a sentir uma grande afinidade e consequentemente se apaixonam. Um amor que atravessa distâncias e o tempo.

David é um personagem encantador, me identifiquei com ele desde sua primeira carta. Mas, também me irritei com ele algumas vezes e acho que isso faz parte.

Elspeth é casada com Iain, que vai para a guerra, desaparece e é dado como morto. Isso a torna insegura e a deixa com medo de sofrer novamente por amar alguém durante a guerra. Mesmo assim, quando surge a oportunidade de conhecer David, e encontrá-lo cara a cara, ela se sente emocionada com esta perspectiva.

Nos adiantamos para 1940, onde a filha de Elspeth, Margaret, também se corresponde com um amigo de guerra. Paul é um piloto. Elspeth enigmaticamente avisa Margaret sobre romances em tempo de guerra, mas antes que ela possa explicar, ela desaparece durante um ataque aéreo.Sozinha com apenas uma antiga carta de amor, Margaret começa a procurar sua mãe, reunindo pistas sobre um segredo de família. A correspondência entre Elspeth e David, bem como entre Margaret e Paul, traça cuidadosamente o entrelaçamento de vidas.

Querida Sue é uma linda história de amor, bastante familiar, que fala de confiança, auto-conhecimento, de uma profundidade e riqueza que me deixou encantada durante sua leitura!
Eu poderia ficar aqui por muito tempo comentando sobre este livro com vocês, mas com certeza acabaria soltando spoilers e isto iria tirar toda a graça da sua leitura.

O livro tem uma capa simples e bela, sua formatação, a fonte escolhida, a cor das páginas, tudo nos proporcionando boas horas de leitura. Mais um belo trabalho da Editora Arqueiro.

Em minha opinião Jessica Brockmole com sua lembrança saudosa de um tempo em que cartas, eram muito aguardadas e poderiam enfeitiçar os enamorados, fez uma maravilhosa estréia. Super recomendo esta leitura!


site: http://www.docesletras.com.br/2014/05/resenhas-querida-sue-jessica-brockmole.html#more
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Thais 21/05/2014

Confesso que até então nunca tinha lido um livro assim, narrado através de cartas, então não sabia bem o que esperar. Eu até já vi resenhas de livros que seguem este padrão, inclusive a Ana resenhou aqui no blog o livro 'Cartas para um Pai', que tem uma narração semelhante. Porém este não foi o principal motivo para eu decidir ler 'Querida Sue', e sim o fato de a história envolver Londres, e não só uma, mas as duas guerras mundial.

Tudo começa no ano de 1912, quando o Americano David Graham, decidi expressar sua admiração de fã pelos poemas de Elspeth Dunn, através de uma carta. A autora vive na Ilha de Skye, na Escócia, e mesmo tendo uma mente brilhante, Elspeth é o tipo de mulher que leva uma vida pacata, sem grandes emoções. Desde criança ela e seu irmão já eram muito talentosos, e tinham grandes ambições, porém os seus medos e o destino, fez com que Elspeth se isolasse em seu chalé.

Então, a partir do momento em que Elspeth e David começam a se corresponder, nasce uma grande amizade entre os dois, de modo que a troca de confissões e admirações entre amigos, acaba virando uma linda e sufocante paixão.

De forma alternativa entre os capítulos a autora nos leva para o ano de 1940, onde a filha de Eslphet, Margaret Dunn, se vê apaixonada por Paul, seu amigo de infância que atualmente luta na Força Aérea Real para defender o país da grande guerra. Na tentativa de fazer a filha aceitar que os sentimentos podem se equivocar em tempos de guerra, Elspeth e Margaret acabam tendo uma terrível discussão no exato momento em que a parede de sua casa é destruída por uma bomba, revelando assim cartas até então escondidas. Em meio a tudo isso Elspeth desaparece levando todas as cartas de David, mas uma delas acaba ficando para trás, e é justamente esta carta endereçada a 'Querida Sue', que ajudará Margaret encontrar a sua mãe e desvendar de uma vez por todas o seu passado.

Incrivelmente apaixonante e extremamente viciante, 'Querida Sue' conseguiu superar todas as minhas expectativas, e é com certeza uma das minhas melhores leituras do ano. A autora soube conduzir a alteração entre passado e presente de uma forma muito bem estruturada, de tal maneira que um capitulo chamava o outro, e eu os devorava com muito entusiasmo. E se você pensa que por se tratar de um enredo envolvendo somente cartas, o leitor acaba perdido e com grandes lacunas pela história, está extremamente equivocado. A autora teve a brilhante ideia de fazer com que vários outros personagens se comunicassem através de cartas, e isso fez com que eu pudesse ver a trama pela perspectiva de todos aqueles envolvidos.

'Querida Sue' é sim uma das mais belas histórias de amor que eu tive o prazer de conhecer, as palavras de Jessica Brockmole são carregadas de emoções, tanto que assim como me fez rir soube também me fazer chorar. Além do romance, o livro gira em volta de um grade drama familiar, e eu o recomendo a todos aqueles que procuram um bom novo romance, diferente de tudo que já leu até agora.

Meu Blog: http://amigadaleitora.blogspot.com.br/
Flavia 17/07/2014minha estante
Lindo, envolvente! Super recomendado!




Lina DC 17/05/2014

Emocionante!
Querida Sue" é um livro extremamente delicado e escrito de maneira tão extraordinária pela autora Jessica Brockmole que se torna impossível largá-lo antes de finalizar a história.
Para começar o livro é escrito em forma de cartas trocadas entre os personagens. Inicialmente lemos algumas cartas do ano de 1912 de David Grahm e Elspeth Dunn. Ele nos EUA e ela na Escócia. Dois desconhecidos que começam a desenvolver uma grande amizade, confessam um para o outro seus sonhos, seus receios, seus amores. Anos e anos de correspondências até que a guerra se interpõe e muda a vida dos dois.
Agora é a filha de Elspeht, Margaret, que no ano de 1940 passa por uma situação semelhante, onde troca cartas com Paul. E é conhecendo a história de sua mãe que Margaret poderá encontrar as respostas que tanto procura.
O livro é espetacular. A ideia do livro ser em forma de cartas, a escrita poética, as personalidades fortes e cativantes dos personagens e suas imperfeições, os acontecimentos tristes e caóticos, os diversos tipos de amores descobertos, tudo isso e muito mais é encontrado em "Querida Sue".
A maneira como as cartas são escritas, a intimidade que simples palavras de afeto conseguem transmitir fazem com que o leitor se sinta próximo aos protagonistas. Imaginar como Elspeth sorria ao receber uma carta engraçada de David, com as piadas internas que ambos criaram é espetacular.
Para os fãs do gênero é uma leitura obrigatória. Não há hesitação em indicar esse livro. É uma história tão bem construída, tão complexa e cheia de nuances que é impossível não se apaixonar pelos personagens.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é linda, traz uma sensação de tranquilidade e serenidade que combina com a trama.

"Acha realmente que precisa provar algo sobre si mesmo para mim? Acha que tem de fazer alguma coisa além de continuar a existir aí? É só isso que eu peço. Apenas exista". (p. 94)
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Aione 17/05/2014

Certas histórias de amor se fazem notáveis não simplesmente pelos seus acontecimentos e sentimentos em si, mas também pela maneira como são contadas. Querida Sue pode ser considerado um desses exemplos: um enredo belíssimo, repleto de intensos sentimentos, narrados ao leitor exclusivamente por cartas - seu diferencial.


"(...) Se soubesse o que é correr atrás de alguém por uma breve nesga de tempo, se soubesse como o mundo para de rodar, só por um instante, quando você o tem nos braços, e em seguida recomeça com tanta rapidez que você cai no chão, zonza. Se soubesse como cada alô machuca mais do que uma centena de despedidas. Ah, se você soubesse!"

página 18



Jessica Brockmole foi extremamente feliz na maneira de como estruturou sua obra, alternando passado e presente. O passado, situado nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial e o período durante o conflito, traz a a troca de cartas entre a poetisa Elspeth Dunn e David Graham, seu fã americano. Já no presente da história, durante o início da Segunda Guerra Mundial, temos as cartas de Margareth, filha de Elspeth, para diversos destinatários: sua própria mãe; Paul, seu amigo, por quem se descobre apaixonada; além de outras pessoas envolvidas no misterioso passado de Elspeth.
É incrível a forma de como a autora conseguiu descrever situações e personagens, possibilitando o leitor enxergar todo o universo vivido por elas, mesmo que através de cartas. Foram detalhes, muito bem inseridos, capazes de dar essa visão ao leitor, colocados naturalmente entre as cartas, demonstrando o domínio e a habilidade de Brockmole com sua escrita. Também, o fato de haver a alternância entre passado e presente no livro faz com que o leitor se sinta intrigado para entender e descobrir todos os acontecimentos que, aos poucos, vão sendo revelados.
Também, o fato de toda a narrativa ser a visão direta de cada personagem tanto as aproxima do leitor - ao revelarem seus sentimentos e pensamentos mais íntimos - quanto permite enxergá-las externamente, já que demonstram apenas aquilo que desejam através de suas palavras, mas, ao mesmo tempo, deixam indícios do que sentem nas entrelinhas de suas cartas.



"É você. Não existe poesia em minha vida sem você. Você sempre foi minha musa. Antes de conhecê-lo, eu escrevia poesia com uma caneta, e meus leitores adoravam. Ela significava algo para eles. Depois que o conheci, porém, passei a escrever com a minha alma, e eu adorava. Significava tudo para mim."

página 243



Não fosse apenas toda a excelente estruturação da trama e seu desenvolvimento, as palavras da autora são carregadas de emoções, sentidas a cada página. Aliás, é essa sua maior e mais notável característica, tornando-o, certamente, um dos livros mais românticos e intensos do ano.
Querida Sue tinha todos os elementos para me conquistar e o resultado não poderia ter sido outro. É impossível resistir a sentimentos tão intensos, narrados com belíssimas e impactantes frases, e que fazem parte de uma história que dura quase 30 anos. Minha sensação, ao terminar, foi a de querer mais, de ter um pouco mais da companhia de Elspeth e David. É impossível não querer mais depois de ser tomado por tanto romantismo, por tanta intensidade, por tanto amor.


site: http://minhavidaliteraria.com.br/2014/05/13/resenha-querida-sue-jessica-brockmole
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