Mentiram (e Muito) para Mim

Mentiram (e Muito) para Mim Flávio Quintela




Resenhas - Mentiram e Muito Para Mim


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Silva Júnior 20/07/2014

Não recomendo...
Decidi ler este livro essencialmente pela curiosidade despertada pelo seu título. Adoro obras que mostram uma realidade desconhecida da grande maioria do público. Mas, hoje, após ter lido suas mais de 100 páginas, posso dizer que praticamente foi tempo perdido! O autor, claramente de direita, defende seus pontos de vista mais com paixão do que com argumentos, usando da mesma arma que os esquerdistas tanto se utilizam, ele tenta satanizar os que pensam de maneira contrária, com argumentações recheadas de mentiras, preconceitos, absurdos! Em determinados momentos o autor, que é Engenheiro Elétrico de formação, viaja na maionese!
Pasmem! Em vários momentos ele afirma que a imprensa brasileira é de esquerda! Confesso que não sei em qual país ele vive ao achar que a Globo, Veja, Folha de São Paulo, apenas para citar os maiores em cada área da imprensa, são meios de comunicação de esquerda!?
Entre outras afirmações interessantes feitas pelo autor temos que o PSDB não é um partido de direito, o que até concordo, mas é fato que ele representa hoje representa esse grupo! Mentiras sobre Hitler, o Golpe de 1964 entre tantas outras em vinte capítulos do livro.
Por fim, o último capítulo, quando o autor resolve contar algumas verdades, é o que merece a recomendação da obra. O restante o leitor mais desavisado leia em duas ocasiões: se for de direita irá adorar, já se for de esquerda, você um desgosto profundo ao ler este livreto. Se não for de nenhuma corrente ainda pode ler como livro de humor e dar boas gargalhadas...

P.s. Não sou de esquerda, muito menos de direita!
Tainá 23/12/2014minha estante
Confesso que o título me chamou a atenção, mas para falar de fatos históricos sou muito apegada ao Hobsbawn então a sua resenha me fez desistir da leitura desse livro.
Só confio em dados sobre a história de historiadores. Esse lance de engenheiro, jornalista... sair escrevendo com fontes duvidosas ou ideologias para lá de insensatas já deu. rs
Gosto do Hobsbawn por isso, apesar dele ser marxista e contar a história com esse ponto de vista ele sabia muito bem criticar os extremos de sua ideologia.
E a Veja fez uma matéria horripilante sobre ele, logo, fica evidente que a imprensa brasileira pode ser até de Éris, mas jamais da esquerda.
Obrigada pela resenha.


Jossi 29/12/2014minha estante
Bem, estou com o livro em mãos, e de modo algum deixaria de ler por causa dos motivos citados por você. Em primeiro lugar: Sim, é absolutamente correta a afirmação de que "a imprensa brasileira é de esquerda". É óbvio, mais do que óbvio, que é. Com exceção da revista Veja, o resto é totalmente favorável ao governo esquerdista brasileiro. Basta observar o modo tendencioso como a Globo trata de assuntos ligados à roubalheira da Petrobrás e a omissão quase criminosa sobre notícias da Venezuela e a ditadura horrível de Maduro por lá. É óbvio que a imprensa se omite por motivos financeiros, naturalmente. Com exceção de pouquíssimos apresentadores do SBT (Ratinho, Sheherazade, Paulo Martins), o resto dos jornalistas brasileiros ou é esquerdista ou é conivente. Jô Soares que o diga...


Luiza 23/11/2016minha estante
Só pelo sumário deu p perceber que é um livro bem tendencioso. Eu hein


Clenor Junior 08/02/2017minha estante
Assuma, você é esquerdista.


Drico do contra 01/07/2018minha estante
Uma pena sua visão sobre os argumentos do livro. Pois a proposta do mesmo é ser um livro simples e objetivo. Tirando o primeiro capítulo, que é realmente ruim (apesar da ótima referência a Böhn-Bawerk e a Escola Austríaca de Economia), por falta de argumentos, os outros melhoram bastante. Mentiras, preconceitos e absurdos? Acho que quem viajou na maionese foi você, cara. Recomendo que pesquise e estude mais sobre cada mentira que o livro se propõe a derrubar. Pois, o que vejo em seu comentário são preconceitos sobre o que vc se propõe a criticar, baseados em pura desinformação. Pois cada capítulo tem ampla literatura por trás que fundamentam solidamente cada argumento que o autor utiliza no livro. É um livro introdutório, e só. Para iniciantes no assunto e para que seja um ponto de partida para se aprofundar mais sobre cada tema abordado. Espero que você me compreenda em minha crítica a sua resenha. Paz e bem.


Hellen 05/09/2018minha estante
obrigada por poupar meu tempo


Sinésio 11/01/2020minha estante
obrigado por poupar meu tempo [2]


Lara 20/11/2020minha estante
Concordo com o Drico. E ademais, não entendi por que você cita sobre ele ser engenheiro elétrico de formação. Pra mim isso foi claramente uma forma de diminuir o trabalho dele baseado em nada! Você viu o texto sobre ele no final do livro? ?...Atualmente dedica-se à literatura, tendo traduzido diversas obras de ficção, política e filosofia do Inglês para o Português, e revisado outras tantas. Tem um blog, Maldade Destilada, onde publica artigos sobre política, e também é colunista do portal de notícias Mídia Sem Máscara...?


Luciano 21/01/2021minha estante
Eu acho importante ler e ver o ponto de vista de pessoas que pensam politicamente diferente da gente,isso faz a pessoa evoluir e ter um melhor argumento para defender as suas idéias.


9usta 20/03/2022minha estante
Estão reclamando por o autor expor a visão dele, qual o sentido? E não é errado demonizar uma ideologia baseada em roubo, corrupção e atentados contra a humanidade.

Observação: não gosto de falar que sou de direita pois tem um id1ot4 na Presidência da República que se auto intitula como de direita, mas que, claramente, não é.


Odemilson 17/01/2024minha estante
A desonestidade intelectual fica clara quando alguém declara a pleno fôlego que "não é de esquerda" e "MUITO MENOS de direita" com uma paixão insuspeita, após ter se esforçado tanto para defender o esquerdismo em uma avaliação. Às vezes a verdade não está expressa nas palavras ditas ou escritas, mas clara como a luz do dia nas entrelinhas e no subtexto de um emocionado...




Anselmo Corrêa 28/04/2014

Simples e incisívo
Dê esse livro a um amigo teu que se diz esquerdista e que é um inocente útil da esquerda. No final da leitura desse livro o cérebro dele vai parar de funcionar como se fosse um computador no qual tinha muitos vírus e que o anti-vírus está tentando agir!
Gilmar 28/12/2015minha estante
Que besteira esse seu comentário: "Se pensa diferente de mim, então é burro".


Anselmo Corrêa 12/07/2017minha estante
Gilmar. Esse pensamento não é meu, é do filósofo Luiz Felipe Pondé... reclame com ele! ;)




Bárbara 12/07/2014

Para os alienados!
Do mesmo modo que todo brasileiro tem a obrigação de lutar pela liberdade do seu país, todo brasileiro tem a obrigação de ler esse livro. Desliguem um pouco a TV e procurem por um conteúdo realmente construtivo pelo menos uma vez. Você deixará de ser um idiota útil e passará a ser um cidadão que entende a verdadeira história do seu país por trás das mentiras da esquerda.

"A maior mentira de todas é a de que não existe a verdade" - Mentiram e muito para Mim - Flavio Quintela
Jim 24/03/2020minha estante
Vc está assumindo ser uma alienada? parabéns pela sinceridade....




André Catapan 31/07/2014

Um convite à reflexão
Esse é um daqueles pequenos grandes livros que dá gosto de ler. O autor foi muito feliz na organização da obra, com capítulos breves e de fáceis compreensão, finalizados sempre com um estímulo à seguir em frente, à aprender mais.
Acredito que a proposta desse livro seja apresentar aos seus leitores uma realidade diferente daquela que nos é ensinada pela escola ou pela imprensa, e por isso mesmo muito mais real. O livro serve como a fagulha que gera a dúvida na mente dos leitores e que os levam à refletir, pesquisar e conhecer.
Cada capítulo renderia um livro distinto. O autor nos apresenta uma espécie de resumo, cabe a nós nos aprofundar.
Recomendo esse livro à todas pessoas. Espero do fundo do coração que os leitores duvidem do que aqui está escrito e sejam honestos na busca pela verdade, deixando de lado ideologias e preconceitos.
Termino esse pequeno comentário com uma das minhas frases favoritas de um dos meus autores favoritos:
"Para responder ao cético arrogante, não adianta insistir que deixe de duvidar. É preciso estimulá-lo a continuar a duvidar, para duvidar um pouco mais, para duvidar cada dia mais das coisas mais novas e loucas do universo, até que, enfim, por alguma estranha iluminação, ele venha a duvidar de si próprio." (G.K. Chesterton)
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Rafael Alcovias 21/03/2021

É um bom livro, entretanto só indicaria para quem não tem conhecimento algum do tema, leitura rasa e nada de novo ao menos para mim.
Odemilson 31/01/2024minha estante
Sua avaliação poderia levar em conta o fato do livro ser uma obra básica, introdutória e de provocação. O "nada de novo ao menos para mim" é um argumento extremamente subjetivo e inútil (para quem não for você). O livro é bom no sentido de ao mesmo tempo em que é uma obra extremamente simples, também indica caminhos bibliográficos para expansão dos assuntos tratados nele, em obras mais completas e aprofundadas sobre aqueles assuntos.




Lari 10/12/2022

As mentiras da esquerda
É um bom livro introdutório para quem já se considera "de direita" e quer começar a entender mais sobre a política brasileira. Contudo, o autor não se aprofunda muito nos assuntos. Logo, é um ponto de partida para iniciar o aprendizado.
Eu não o recomendaria a um esquerdista, pois o autor tem uma linguagem agressiva e não apresenta muitos dados, justamente por dar apenas uma visão geral sobre os temas.

Muitas questões abordadas pelo autor na época (livro foi lançado em 2014) só estão sendo discutidas atualmente, como o plano do PT de acabar com a liberdade de expressão por meio da "regularização da mídia" e a fragilidade da segurança das nossas urnas. Quem dera mais brasileiros tivessem se atentado a esses assuntos antes! Agora, cabe a nós prosseguir com o legado que Olavo deixou e torcer para que não seja tarde demais.

Depois de ler esse, eu recomendaria a leitura de A Lei (Bastiat) e As Seis lições (Mises), que também são curtos e fáceis de ler.
isabela1395 10/12/2022minha estante
é um livro bom para se ler junto com algum livro de esquerda? para poder ver pelos dois lados


Lari 10/12/2022minha estante
Talvez sim. Mas depende do livro de esquerda, porque se for sobre um assunto específico, seria mais interessante um livro mais aprofundado, sabe? Por exemplo, você pode ler O manifesto comunista (Marx) junto com O marxismo desmascarado (Mises). Acho que As seis lições também cumpriria melhor o papel.




Debora696 07/10/2014

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Tudo o que Flavio Quintela afirma nesse livro tem uma bibliografia de suporte. Quem leu alguns dos livros que ele indica está familiarizado com as ideias contidas neste volume. Aos que não conhecem nem querem conhecer, a saída é desqualificar como meras opiniões.
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Drico do contra 01/07/2018minha estante
Que pena que vc resumiu sua visão sobre os argumentos do livro desta forma tão apaixonadamente como vc crítica o autor.
Pois a proposta do mesmo é ser um livro simples e objetivo. Sem pretensões de aprofundamento. Tirando o primeiro capítulo, que é realmente ruim, por falta de argumentos (apesar das ótimas citações como referência, como a do economista Böhn-Bawerk e sobre a Escola Austríaca de Economia, da qual ele faz parte, juntamente com outros economistas liberais de peso, como F. Hayek, Ludwig von Mises, dentre outros); em compensação, os outros capítulos melhoram bastante.
Recomendo que pesquise e estude mais sobre cada mentira que o livro se propõe a derrubar.
Pois, o que vejo em seu comentário é um grande preconceito sobre o que você se propõe a criticar, baseada em pura desinformação e paixão. Pois cada capítulo tem ampla literatura por trás que fundamentam solidamente cada argumento que o autor utiliza no livro ? por mais breve que ele tenha sido, isso não justifica uma negativa de se pesquisar mais aprofundadamente sobre os assuntos.
Entendo eu, que este é um livro introdutório, e só. A proposta é para iniciantes no assunto e para que seja um ponto de partida para se aprofundar mais sobre cada tema abordado.
Espero que você me compreenda em minha crítica a sua resenha.
Abraço e paz.




Sidney.Muniz 29/04/2021

Todo brasileiro deveria ler esse livro. O autor refuta várias mentiras anunciada pelas mídias e universidades, como Hitler era de direita, o golpe militar de 64 e muitos outros. Valer a pena ler.
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Murillo.Batista 10/12/2022

Livro Introdutório
A obra é uma boa introdução a vários temas. Cada capítulo é, basicamente, a desconstrução de alguma mentira. Porém, são temos complexos e que se o leitor desejar se aprofundar, precisará de ler e estudar muitas obras.

Algumas reflexões sobre os capítulos:

1- A mais valia

Teoria marxista que diz que o patrão não paga o quanto vale o trabalho do empregado e se enriquece com isso. Mas o próprio mundo digital e os milionários que surgem em garagens, provam que riqueza é criada. Não é necessário deixar alguém ser pobre para ser rico.

Conheço esquerdista que, de fato, odeia bilionários e acredita que tudo de ruim é culpa deles. Alguns realmente são canalhas e manipulam governos/mercados. Mas isso não é pra todos. E se manipulam governos, os mesmos também são corruptos e se deixam ser corrompidos.

2- A própria verdade não existe

A relativização da verdade é uma forma de criar qualquer narrativa. "Essa é a minha verdade". Desvalorizam um dos tripés da sociedade ocidental: moral judaico cristã (o tripé é: o direito romano, a filosofia grega e a moral cristã).
Para quem tem fé e acredita em Deus, a verdade é o próprio Deus. Nossas próprias leis humanas vem muito da moral religiosa. Sem absolutos a sociedade sucumbe.
Mas faltou mais argumentos no capítulo. Achei a argumentação rasa.

3- A festa da democracia brasileira

O fato de ser obrigado a votar senão você paga multa, já nos mostra que não estamos de todo numa democracia. O sistema "puxador" de votos nos mostra, mais uma vez, que não é tão democrático assim.

Capítulo 4: Não existe mais Direita ou Esquerda

Por muitos anos a direita brasileira foi demonizada e reduzida a quase inexistência.
Basicamente a esquerda tem perfil mais revolucionário e a direita perfil mais conservador.
A maioria da população brasileira é conservadora e passou muito tempo sem um representante genuinamente de direita.

Capítulo 5: O PSDB é um partido de direita

Por muitos anos a população brasileira passou por esse engano.
A polarização política de PSDB x PT nos levou a crer nessa mentira que PSDB era algo de direita.
Existe esse engano hoje, mas ele já diminuiu muito em relação ao que já foi no passado,
principalmente na época de Aécio x Dilma, Lula x Alckmin, etc.
Lula chegou a declarar que não tinha partido de direita disputando eleição presidencial.
FHC foi companheiro de panfletagem do Lula.
Mas o que mais me chamou atenção foi a manobra do Foro de São Paulo em puxar o PSB para ser o rival do PT, na figura de Eduardo Campos. Assim, teríamos sempre alguém do foro de SP governando o Brasil. Isso porque o PSDB, apesar de esquerda, não é do foro de SP.

Capítulo 6: A maldade da direita

Fascista, Imperialista, Coxinha, Racista, Machista, Xenofóbico. São alguns termos comumente imputados pela esquerda à direita. Porém, percebemos que a direita preza muito mais pela liberdade, pelos valores judaico-cristãos, família, propriedade privada. Todas coisas boas para sociedade, enquanto a esquerda tem um viés revolucionário de derramamento de sangue.

Capítulo 7: O Nazismo é de extrema direita

Houve um tempo na internet que a discussão sobre nazismo ser esquerda ou direita era grande. Alguns diziam que na academia não existe essa discussão e já se taxa nazismo como direita.
Discurso de Hitler em 1 de maio de 1927:
"Somos socialistas. Inimigos do sistema capitalista vigente.".
Nazismo veio do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, que tinha pautas como: nacionalização das indústrias, divisão nos lucros das indústrias pesadas, expansão dos benefícios sociais para velhice, forte poder central.

Capítulo 8: Nem toda esquerda quer o comunismo

Pode ser que algum desavisado, sem conhecimento teórico de socialismo/comunismo, acredite que queira só o socialismo e etc. Mas o socialismo é somente uma fase para atingir o comunismo. Nada mais, nada menos.

Capítulo 9: O Comunismo ainda não existiu na terra

As teorias de Marx já foram aplicadas por Vladimir Lenin, Mao Tsé-Tung, Coréia do Norte, Cuba, Vietnã e Laos. E sempre é um grande banho de sangue. E por isso, para não manchar o comunismo, dizem que não foi aplicado.
Mas, na minha visão, o problema está na sua base revolucionária, onde é previsto sacrifícios (matanças) em prol do suposto bem maior. Dessa forma, sempre haverá morte de quem for contra o regime.

Capítulo 10: O esquerdista se preocupa com os pobres e oprimidos

A esquerda pode ter a tendência de não acreditar na capacidade do outro. Utilizam muito a tática do "dividir para conquistar" transvestidas de "ajuda social", quando na verdade, em muitos casos, é uma tática de jogar uns contra os outros.
Para uma sociedade capitalista, quanto mais consumo, melhor. Quanto mais pessoas com poder de compra, melhor para quem vende os produtos.
Para o estado é interessante a miséria e a pobreza, pois são mecanismos de controle de massa.

Capítulo 11: Bandido é vítima da sociedade

Isso vem de uma ideia de Rousseau, de que o homem não é ruim, mas é a sociedade que o corrompe. No Brasil temos uma média de mais de 50 mil mortes decorrentes do crime não combatido por ano. A impunidade do estado brasileiro com os bandidos produz situações como essa.

Capítulo 12: Sou um cristão socialista

O próprio Marx disse que "a religião é o ópio do povo". Além disso, a ideia de esquerda vem
muito de que o homem não é essencialmente mal, mas é a sociedade que o corrompe.
Na sua base teórica é incompatível ser cristão socialista.
Mas tem algumas pessoas na atualidade que pensam ser socialista somente no sentido de "ter boas políticas públicas". Nesse sentido, existem pessoas que se consideram ambos.

Capítulo 13: O golpe militar de 1964

O autor argumenta que 1964 foi uma contrarrevolução que se tornou ditadura após o AI5.
Mesmo sob domínio militar, a esquerda conseguiu influenciar na educação(universidades).
Comparando números da ditadura brasileira com a de outros países, é possível ver que aqui
foi mais brando que na maioria dos outros países. O que não torna uma ditadura algo bom.

Capítulo 14: A mídia é direitista

Acredito que em 2022 ninguém duvide mais do quanto a grande mídia é esquerdista.
Basta olhar as matérias de globo e uol, por exemplo, ver a manifestações de artistas e jornalistas, que percebemos o claro viés de esquerda.
O interessante do capítulo é que o autor cita, brevemente, como a esquerda foi proposital em dominar o jornalismo e ditar suas pautas nas redações.

Capítulo 15: O sistema educacional brasileiro

O sistema educacional brasileiro é péssimo. Os índices internacionais mostram o Brasil
próximo a países como Burkina Faso. Isso se deu aplicando os métodos de Paulo Freire. E mesmo com índices horríveis, o método continuou a ser aplicado. Método esse que é um suposto plágio de um método de Laubach. Porém, alterado para empregar o marxismo.

Capítulo 16: Diploma

Tornaram o diploma universitário um bem a ser mais apreciado que o próprio conhecimento ou a profissão. O problema é que as universidades e institutos de pesquisas foram inundados de marxistas que até mesmo rejeitam linhas teóricas contrárias. Principalmente os cursos de humanas em determinadas universidades viraram centro de doutrinação esquerdista.

Capítulo 17: Dívida histórica

O que a esquerda quer fazer é cobrar o pagamento de uma dívida de alguém que não a contraiu. Não foram os brancos do mundo atual que cometeram atos terríveis no passado contra a população negra. Vale ressaltar também que a prática escravagista, infelizmente, já existia antes da colonização do Brasil. Os muçulmanos já escravizavam e até mesmo os próprios negros.
Discordo do autor em certo ponto onde ele dá a entender que os brancos atuais não tem privilégios decorrentes dessa questão. Embora não seja culpa dos brancos da atualidade, de fato, a sociedade é mais fácil para uma pessoa branca, de uma forma geral.
Porém, a forma como a esquerda deseja tratar essa questão é errada.

Capítulo 18: Bolsa Família foi criado pelo PT e ajuda tirar pessoas da miséria

Bola família foi somente uma herança do bolsa escola do governo de Fernando Henrique Cardoso. E o grande problema do bolsa família é que não incentiva/ajuda as famílias a não dependerem mais do programa, além de ter uma falta de fiscalização adequada para ver se quem está recebendo realmente se enquadra nos critérios.
Uma boa métrica de sucesso de um programa social é o quanto as pessoas conseguem não depender mais dele.

Capítulo 19: Deus é brasileiro

Infelizmente nossa cultura do "jeitinho", de achar que tudo vai dar certo em algum momento, meio que de forma mágica, atrapalha o desenvolvimento do povo.

Capítulo 20: Verdades

Não estamos sozinhos na luta contra as mentiras!
Thais.Infante 01/03/2023minha estante
ótimos pontos.. coerentes




Kelly Oliveira Barbosa 03/05/2021

Esse é um livro que procrastinei por anos a leitura. Quando resolvi finalmente ler, em março desse ano, achava até que o mesmo já não seria tão relevante quanto foi à época do lançamento em 2014. Mas estava enganada.

Por mais que a proposta do livro – ser uma introdução à situação geral do país, isso em 2014 – seja datada. O leitor de 2021 talvez aproveite até mais amplamente o seu conteúdo, entendendo melhor como e porque chegamos no cenário político em que estamos. Falo não só, mas é claro, da explosão Bolsonaro e do movimento dito de “direita brasileira”.

Em cada capítulo o autor aponta no título uma mentira de amplitude nacional e depois coloca seus argumentos na intenção de desmascará-la. Um formato não só de fácil leitura, mas que prende qualquer leitor minimamente interessado nos assuntos até o final. Entre todos eles destaco:

O capítulo 2 “A mentira mais voraz: a de que a própria verdade não existe”. Onde o autor chama a atenção do leitor para: 1 – o triste fato de que a mente do povo brasileiro já está tão destreinada que a verdade e a mentira já não são facilmente identificáveis. Nas palavras dele: “Sem saber no que acreditar, a pessoa passa a rejeitar algumas verdades básicas e aceitar algumas mentiras absurdas.” 2 – o perigo do relativismo, que por mais que se ouça falar, as pessoas parecem não tomar consciência da gravidade. Sobre isso ele afirma: “Se não existem verdades, então não existem códigos mútuos pelos quais possamos apreender a realidade, e cada um terá de se contentar em viver em um mundo somente seu, numa espécie de autismo existencial.”

E o capítulo 4 “Mentindo sobre ideologia: não existe mais direita ou esquerda”. Quando o autor explica de forma simples o significado de termos hoje importantíssimos para a compreensão da política do dia a dia, como: o que é um revolucionário; o que é um conservador; na teoria o que é esquerda e direita etc. Sendo portanto, bem didático, um material acessível para todos interessados.

Como mencionei, em minha opinião Mentiram e muito para mim é um livro datado, mas que continua ainda, sete anos depois de sua publicação, relevante para o brasileiro.

A situação do nosso país hoje em vários aspectos é caótica e, como cristã intimamente não creio e não espero nenhuma “salvação” que seja humana. Contudo, como disse Flavio Quintela no último capítulo desse livro, chamado “Verdades”, cada um de nós pode fazer diferença em seu entorno e acredito que essa diferença começa quando amamos, buscamos e não negociamos a verdade.

Termino com mais um trecho do livro: “O Brasil precisa de ótimos alunos, de gênios e de, principalmente, gente que abandone a mediocridade e busque as partes altas da alma, um intelecto superior, um desejo de transcender o comum. Essa busca é a busca pela verdade…”

Sobre o autor: Flavio Quintela nasceu em 22 de agosto de 1975, casado, é formado em Engenharia Elétrica pela UNICAMP. Trabalha hoje como jornalista, escritor e tradutor de obras ligadas ao campo da política e da filosofia. É autor também, juntamente com ativista e especialista brasileiro em segurança pública Bene Barbosa, do livro Mentiram para mim sobre o desarmamento (2015).

site: https://cafeebonslivros.com/2021/05/03/mentiram-e-muito-para-mim-de-flavio-quintela-92/
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Alex 10/04/2018

Cartilha do brasileiro médio, de direita
Como publicitário, costumo dizer que qualquer ideia pode ser defendida ou atacada, dependendo unicamente da narrativa e do interesse do interlocutor. Neste singelo livro, que marca a estreia de Flavio Quintela, temos 20 capítulos que destilam o melhor das refutações conservadoras, ante os argumentos de esquerda.

Desconstrução do conceito de mais-valia, mostrar que o PSDB não representa o pensamento de direita, colocar o nazismo como ideologia socialista, afirmar que todo esquerdista deseja o comunismo, além de trazer à luz alguns conceitos rápidos de porque Lula é uma invenção para promover a divisão da sociedade e fazer com que os incautos se alienem da noção de que o PT deu oportunidades novas aos pobres (como se fosse o condenado ex-presidente, uma espécie de milagreiro): tudo isso está esmiuçado em cada um dos 19 capítulos que retratam as "mentiras", segundo a visão do autor. O vigésimo e último capítulo se encarrega de mostrar as 'verdades', ainda sob a ótica ideológica que o livro pretende vender.

A bibliografia se vale de autores como Olavo De Carvalho, Luiz Felipe Pondé, Rodrigo Constantino, Reinaldo Azevedo e outros nomes conhecidos por seus combates à ideologia progressista. Confesso que já havia lido a maioria das obras usadas como referência, portanto, não encontrei grandes novidades no livro. É um resumão de um senso comum que o brasileiro médio, de direita, já pensa.

Como me simpatizo com as ideias aqui pregadas, indico este livro para todas as pessoas que não gostam de ler. Antes de tudo, é fácil de acompanhar o raciocínio de Quintela. Não há palavras ou expressões técnicas. É um bate-papo de mesa de bar (um bar gourmet, mas um bar). Se você costuma se fechar a olhar só um lado da história, é bom conhecer o antagonismo das suas ideias, só assim poderá chegar à alguma conclusão. 'Mentiram (e muito) para mim' é uma obra que tem seu valor, mas não é nada além do que uma cartilha de ideias simples e amplamente conhecidas.
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Claudinha 24/05/2020

Para quem gostaria de descobrir as artimanhas de um governo de esquerda é só ler esse livro, a leitura é simples e rápida, mas muito interessante! Gostei muito do livro!
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Valério 18/11/2014

Informação essencial
De forma simples, clara e correta, o livro explica o bê-a-bá do raciocínio político que vigora no Brasil.
Muitos defendem pontos de vistas completamente incoerentes com a ideologia que apoiam, sem saber.
Independente de suas inclinações partidárias, leia este livro.
A leitura é bem rápida, objetiva.
Na pior das hipóteses, você pode discordar.
Mas eu duvido muito.
Tenha a resposta para perguntas como: O que é esquerda? O que é direita? Quais os partidos no Brasil se encaixam em um ou em outro conceito? Como surgiu a ditadura no Brasil?
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Lara 20/11/2020

Poderia ser melhor, mas vale a pena ler!
Apesar de conhecer e concordar com os argumentos do autor, achei que faltou profundidade. Quem quiser entender melhor tem que ir atrás das fontes que ele citou, enquanto que, na minha opinião, ele deveria ter sido mais detalhista no próprio livro! O produto final acabou sendo um livro curto e apaixonado, daqueles que se lê em uma tarde.
Só não dou uma nota um pouquinho pior porque gostei muito dos capítulos finais: Dívida histórica, Bolsa família, Deus é brasileiro e Verdades.
Niandra 15/12/2020minha estante
Pode ser um bom livro para introdução, mas se você já leu ou viu sobre os assuntos ele pouco tem a acrescentar.




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