O Discurso “Faça Boa Arte”

O Discurso “Faça Boa Arte” Neil Gaiman




Resenhas - Faça Boa Arte


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Filyppe.Saraiva 05/06/2014

Desamarrando Nós na Minha Mente
A arte é, acima de tudo, um espelho, já que em cada livro, filme ou música, buscamos uma identificação com o nosso eu frente ao que absorvemos do que é lido, assistido, ouvido...

Mas o que fazer quando quem produz o material morre de medo? Medo de não dar certo, medo de ser one hit wonder, medo de dar certo demais, medo do que vem por aí e não se sabe o que é? Bem, eu tenho alguns desses medos.

E Faça Boa Arte é um cachorro, para quem gosta de cachorro. É aquele seu amigo que você abraça e não precisa explicar o que está sentindo, porque ele vai te entender. O livro é rápido, curto e direto, como um mantra, para ser lido e relido sempre que necessário. É um cartão de presente perfeito, é um objeto de decoração muito bonito e, puta que pariu, é um conselho do Neil Gaiman em pessoa, pra você. Ok, era pra outras pessoas, mas agora é pra você.

E sempre que a cabeça estiver cheia, e o medo de começar uma resenha sobre algum livro porque não sabe se ela vai ter mais de duas linhas bater, vá ao banheiro, volte à primeira página e impressione a si mesmo com a capacidade de desdobrar-nos em pensamento que Neil Gaiman tem, falando sobre... como fazer coisas erradas.

Bem, e se esse clic não aconteceu com você, ao menos você pode contar pra todo mundo que leu o fuckin Neil Gaiman, cara...

A propósito, mais alguém aí pegou o "uhúll" entre os "clap clap clap"?
Belle 15/07/2014minha estante
"e, puta que pariu, é um conselho do Neil Gaiman em pessoa, pra você."
Se eu já estava com vontade de ler o livro antes, agora ela triplicou! Obrigada!




Renata (@renatac.arruda) 04/06/2014

E agora?
"Este livro é para todos que estão olhando ao redor e pensando: e agora?"

Seja você um artista ou não, tenha você se graduado em uma universidade ou não, tenha você uma profissão ou não, todos nós quando chegamos a idade adulta nos deparamos com aquela pergunta terrível: e agora?

Convidado pela University of the Arts para fazer um discurso de formatura em 2012, Neil Gaiman decidiu respondê-la com o conselho mais honesto que podia dar aos jovens formandos: façam boa arte. Mas o que será que significa isso? Sendo um conceito subjetivo, Gaiman se abstém de sugerir fórmulas ou apontar regras, antes encoraja que as pessoas façam aquilo que querem, que cometam erros, que façam o impossível. Que façam aquilo que só elas mesmas podem fazer. Que criem sem saber o que estão fazendo. Ora, se as regras estão ruindo, se o mercado está mudado e ninguém sabe o que vai acontecer daqui a dois ou dez anos, então não existe resposta errada. Se você desconhece as regras, então tudo é possível -- e se não há regras para o que você fez, ninguém poderá te acusar de não segui-las.

Um dos trechos mais divertidos da fala de Gaiman é sobre...

Leia mais no Prosa Espontânea

site: http://prosaespontanea.blogspot.com.br/2014/05/faca-boa-arte-neil-gaiman.html
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Sophia.Cueto 15/08/2014

Faça Boa Arte por Neil Gaiman
*Resenha originalmente postada no blog https://lepaperwings.wordpress.com*

Quando eu abri o blog ontem para começar a escrever, eu ia fazer review de outro livro que eu terminei de ler essa semana. Mas depois que eu peguei este 30 minutos antes eu percebi que eu precisava urgentemente falar deste livro, tipo, muito.

O Faça Boa Arte é um discurso que o Neil Gaiman fez para a turma de 2012 da University of Arts da Filadélfia que, da mesma forma que foi para mim, deve ter sido para eles o mais fantástico, libertador e inspirador que eles precisavam em um momento de recente graduação.

Muitos de nós quando saímos da faculdade passamos por um momento onde aparentemente nada tá dando certo, onde você fica que nem um peixe fora d’água sem ter a mínima idéia do que fazer a seguir, afinal de contas, depois de passar a sua vida inteira basicamente dentro de uma sala de aula e de repente você ter que ir para o mercado de trabalho assusta, não?

Eu particularmente acho que esse é um assunto ainda mais delicado quando se trata de pessoas como eu, que querem trabalhar no mercado criativo. Sempre existem aquelas perguntas “eu sou bom o suficiente?”, “as pessoas vão gostar do meu trabalho?”, “como vou fazer isso?”, entre as milhares de outras, porque afinal de contas nossa mente é nosso pior inimigo quando se trata de medos e pessimismo.

Antes de eu falar de mais coisas a respeito do conteúdo do livro, preciso falar sobre o trabalho gráfico dele que é pra mim, simplesmente sensacional! O livro inteiro é cheio de recursos gráficos e de metalinguagem para expressar o poder da criatividade, o que foi uma jogada incrível que foi feita em conjunto com o designer gráfico Chip Kidd, que tem um portifólio maravilhoso e recomendo a todos conferir.

No livro o Neil Gaiman diz que em qualquer área artística e de criação mesmo os erros que cometemos têm um grande potencial: com sensibilidade e muito trabalho, podem se transformar em brilhantes insights. Para exemplificar, ele mencionou que certa vez, escrevendo Caroline em uma carta, inverteu de lugar o A e o O, e logo percebeu que Coraline parecia um nome de verdade. Um erro banal que, nas mãos do autor, tornou-se um fantástico acerto, pois Coraline é o título muito conhecido dele que foi publicado em 2002 e que depois foi adaptado adaptado para os cinemas – super recomendado por mim, inclusive.

Em resumo: Façam boa arte. Não tenham medo de errar, de mudar as regras, de fazer do seu próprio jeito. Vão ter vezes que você não vai conseguir que algum projeto seu tenha sucesso, mas para cada erro também existe um acerto, para cada não vai ter um sim no futuro. Nada a não ser você mesmo devem estar no seu caminho para o sucesso pessoal e profissional.

Avaliação: 5/5 estrelas.

site: http://lepaperwings.wordpress.com/
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Mônica 06/09/2014

Inspirador!
O livro é a versão gráfica do discurso de 2012 que Neil Gaiman fez na University of the Arts, para os formandos ali presentes, e que tiveram a oportunidade de ouvir ao vivo que deveriam fazer boa arte, aprender com seus erros, aproveitar o momento e fazer o que gostam. Um pouco clichê? Sim, mas quem liga? É o Neil Gaiman abrindo seu coração, contando suas experiências e incentivando a sempre fazer boa arte, afinal, já passou pela mesma situação, aprendeu com seu passado, tem uma carreira de sucesso e está ali oferecendo seus conselhos, no momento em que, talvez, eles mais precisem, que é a graduação, onde várias perguntas se passam na cabeça dos formandos sobre seus futuros, medos, e possíveis sucessos, e todas as palavras gentis e úteis, são bem vindas.

Mais do que o próprio discurso, o livro é bacana pela diagramação, que eu achei incrível, afinal Chip Kidd utilizou como recurso apenas tipografias, sem recorrer à imagens, fotos ou qualquer outra coisa.

É o típico livro que se lê em minutos, bem rapidinho, mas que vale a pena, principalmente para quem trabalha com criação e arte, e que pode levar as palavras de Gaiman como conselho para a vida, e o formato gráfico do livro como inspiração de carreira.

Assim como “Roube Como Um Artista” do Austin Kleon, “Faça Boa Arte” também para incentivar naqueles dias em que estamos sem estímulo e tudo o que precisamos são palavras de alguém que já esteve em nosso lugar e se saiu muito bem, obrigada. ;)

site: http://monicanadal.wordpress.com/2014/09/06/faca-boa-arte-neil-gaiman/
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Mayra 06/12/2014

O benefício da nota 8
Os discursos de formatura nos Estados Unidos são show-business. De Stanford ao MIT, de Harvard a Princeton, mas também em universidades menos conhecidas e mesmo em colégios de segundo grau, personalidades do mundo dos negócios, do entretenimento, das artes, das ciências e da política se revesam ano a ano para concorrer ao Top 10 da temporada. As listas de melhores discursos são infindáveis e há para todos os gostos: o emocionante Steve Jobs, em 2005; a engajada J.K. Rowling, em 2008; a cômica e genial Ellen DeGeneres, em 2009; o feminismo pós-moderno de Sheryl Sandberg em 2012; a inspiradora Oprah Winfrey, também em 2012; e o sincero Neil Gaiman, no mesmo ano. É dele o discurso transcrito neste livro.

Mensagens mostrando que errar é meio caminho para acertar sempre são boas de ouvir, mas sobretudo nas épocas do ano em que ficamos mais humildes, quando pensamos “uau, ainda estou vivo”. Para mim, essas datas são Natal e aniversário. (Se você tem a felicidade aniversariar em 25 de dezembro, então passa pela lição num golpe só.) Formaturas também são bastante propensas a reflexões do tipo “sim, sou um afortunado”. O sucesso – esta meta insana que insiste em se posicionar acima da felicidade – , quando vem pela boca daqueles que o obtiveram, nos torna mais realistas: você sabe que jamais será como eles, e descobre que eles também nunca o perseguiram – e por isso o encontraram. Nesses períodos, pôr em perspectiva a felicidade – agora não mais como meta, antes como estratégia – é graduar-se continuamente para a vida, que reinicia todo ano, a cada aniversário, a cada Natal, a cada dia.

Selecionei algumas partes do discurso de Neil Gaiman. Espero que o ajude num reinício.

>Leia o restante da resenha com citações e comentários no blog.


site: http://asmelhorespartes.blogspot.com.br/2014/12/faca-boa-arte-neil-gaiman.html
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Karina 21/01/2015

Muito bom, engraçado, divertido e inspirador.
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Gabi 07/04/2015

Incrível!!!
O livro é uma transcrição do discurso que Gaiman fez para uma turma da Universidade de Arte de Filadélfia. Nesse discurso ele falou um pouco de suas experiências com a criatividade, sobre sua jornada e falou sobre a importância de quebrar regras, ser autêntico, fazer uma boa arte.

As dicas do autor são incríveis, e vale para qualquer profissão, basta você adaptar. Eu, que estou na área da Educação posso utilizar muitas ideias e sugestões que o autor propôs aqui, basta ter iniciativa.

Não tem muito do que falar do livro em si, foi um dos melhores discursos que assisti/li, e acho que todos deveriam ler.

Foi muito bom também para saber um pouco da jornada do autor, que nunca fez faculdade, e como ele chegou até aqui.

Eu amei o livro e com certeza favoritei, é um livro motivador que é sempre bom você pegá-lo quando se sentir incapaz de fazer algo, ou caso as coisas não estejam dando certo.

Beijos *-*

site: www.reinodaloucura.blogspot.com.br
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Amadeus 13/01/2016

Uma dica do mestre.
O discurso 'Faça boa arte' de Neil Gaiman é sem dúvidas o mais poderoso que eu li relacionado a carreira das artes, talvez para quem não vá seguir essa carreira não tenha tanto impacto, mas pra mim que conheço Sandman desde pequeno, foi o quadrinho que me mostrou o mundo de Comics adultas, eu que sou Designer, faço quadrinho e assim como o Gaiman tenho uma lista do que eu quero fazer (Como publicar uma graphic novel, escrever um livro, lançar um disco...), esse discurso é quase uma bíblia, meu livro de cabeceira que eu sempre deixo em cima dos outros livros de cabeceira, afinal eu estou sempre lendo e relendo ele. É nada mais nada menos do que o Neil 'fucking' Gaiman dando um conselho para você, dessa vez não é para a Universidade de Artes, ele colocou em um livro para você, e como não poderia deixar de ser, são conselhos fantásticos para levar para a vida toda, principalmente nos momentos em que você está para baixo, achando que não tem importância no mundo, que o que você faz é irrelevante, esse discurso eleva seu espirito e faz de você a pessoa mais importante do mundo. Ele é somente o discurso e uma rápida introdução com agradecimentos, sem por nem tirar, você não vai achar nada além, é um presente ideal para os fãs, para aqueles que amaram o discurso o suficiente que desejariam ter ele em suas mãos para levar onde for.

A questão do Design e diagramação. Eu não esperava que um livro sobre um discurso que fala sobre "fazer boa arte" não seja uma obra de arte, não esperava ser escrito em Arial e em páginas brancas. A diagramação brinca e se transforma no discurso, o texto cria sua própria maneira de ser apresentado quando o Gaiman fala sobre você fazer as coisas da sua maneira. Porém poderia ser mais bem feito, as frases poderiam ter um design mais bem utilizado, as vezes parece que o Design pensa "Droga, tenho que fazer uma coisa bem louca aqui... Vou colocar qualquer coisa de qualquer jeito e dane-se", as vezes as frases de impacto estão com menos destaque ou cortadas de maneira estranha, na verdade muitas frases cortam de maneira estranha, as vezes uma palavra do fim de uma frase acaba na outra folha, quando faria mais sentido e daria mais impacto sendo colocada na mesma folha que o resto da frase foi colocada. Para quem lê pela primeira vez, no inicio é realmente difícil pegar o ritmo, mais para o meio você consegue, mas mesmo assim as vezes você trava e tem que reler ou até parar o fluidez do discurso para resolver os 'puzzles' rápidos que o Designer faz. Chega a me irritar quando é uma passagem importante e a letra fica ultra minuscula, sem o menor propósito! Chip Kidd fez arte, mas parece que as vezes ele esquece do texto, algumas coisas que ele faz são bem boladas e tem a ver com o que está sendo dito, mas outras são sem propósito e fora de qualquer sentido. Por quê além de colocar as letras minúsculas não coloca elas bem grandes e em destaque nas partes importantes, com cores e fundos diferentes, dando mais utilidades para as frases de impacto? Um outro exemplo, que dessa vez ele dá destaque a uma frase de impacto, é o conselho do Stephen King, que está bem grande em uma folha única, porém a fonte que está escrita é branca e a página é um degradê vermelho para o verde e no centro branco... FONTE BRANCA COM FUNDO BRANCO em uma das partes que deveria ser mais legíveis, é um conselho do King porra!!! É tipo um erro que até quem não é Designer não comete! Na verdade fica branco só nas bordas das letras e não na frase toda, mas acho que todo mundo deve concordar que foi uma péssima escolha de efeito e colocação, se o intuito é dar destaque, existem mil maneiras melhores além de colocar um degradê com o centro branco e a frase com a fonte branca. Acho que nas mãos de algum outro Designer ficaria bem melhor.

Enfim, o texto é impecável, é um livro agradável, a edição de capa dura é linda pra você colocar em destaque em qualquer local, é um presente ideal para um artista, a diagramação incomoda em alguns momentos, mas quando você lê e assiste o vídeo e sabe o rumo do discurso, meio que acaba nem ligando para a loucura toda e lê sem problemas e com rapidez. Para quem ja conhece e ouviu e leu, é como uma bíblia, as vezes você abre em determinada parte para lê aquele conselho especifico, marca suas partes favoritas, etc.

Dou a nota 4/5, porque o texto merece um 5 e a diagramação um 3, a união fica legal as vezes, mas peca em outras, não o suficiente para ser 5/5.

P.S.: Já encomendando minha Tattoo 'Make good art' no pulso para toda vez que eu for desenhar ou escrever olhar para ela.
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Tamires 26/01/2016

Faça Boa Arte
“Vão, e cometam erros interessantes, cometam erros maravilhosos, façam erros gloriosos e fantásticos. Quebrem regras. Façam do mundo um lugar mais interessante por vocês estarem aqui. Façam boa arte”.

Em maio de 2012, Neil Gaiman discursou para os formandos da University of the Arts, na Filadélfia, Estados Unidos. Sua fala, de tão inspiradora, ganhou o mundo através da internet.

O Discurso Faça Boa Arte é encontrado facilmente de forma gratuita, entretanto, o livro publicado em 2014 pela Editora Intrínseca pode ser uma boa pedida para que as palavras inspiradoras de Gaiman estejam sempre à mão! São 80 páginas contendo o discurso na íntegra, com arte gráfica idealizada pelo renomado designer Chip Kidd.

Vale a pena não só a leitura, mas também assistir o discurso sempre que bater aquela insegurança sobre o que vamos "fazer da vida". Recomendo!

site: http://www.tamiresdecarvalho.com/etc-o-discurso-faca-boa-arte/
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Geek Syndrome 03/02/2016

Sensacional!
Neil Gaiman é um dos meus autores favoritos e poder ler esse discurso tão inspirador é um privilégio. A arte do livro é linda e as palavras de Gaiman não se aplicam apenas a "fazer arte" como também podem se aplicar a outros aspectos da vida, pessoal ou profissional.
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Mayara 03/03/2016

A capa é feia, mas o conteúdo é
Eu sou tão fã do Neil Gaiman, que, provavelmente, leria até sua lista de compras. Não é surpresa, portanto, que eu tenha ficado muito feliz quando a Intrínseca anunciou que ia publicar o discurso do Neil que ele fez para os formandos da University of The Arts na Filadélfia. Faça Boa Arte é um livro pequeno, cujo destaque, além das sábias e inspiradoras palavras do escritor britânico, é a diagramação do designer gráfico Chip Kidd.

É muito bom quando você, além de admirar alguém por seu talento, a admira como pessoa. Posso citar vários cantores e escritores por cujas obras sou alucinada, mas a quem detestaria encontrar pessoalmente, já que suas personalidades não são das melhores. Esse é um dos motivos de eu ser tão fã de Neil Gaiman. Além de ser fantástico no que faz, ele é fantástico no que é. Em outras palavras: o discurso é lindo, leia!

O discurso que ele fez é um sopro de incentivo e ânimo. Quando se está desmotivado, nada melhor do que ler as palavras de alguém que, quando jovem, tinha uma lista de sonhos a cumprir – escrever um romance, um livro infantil, um quadrinho, um filme, gravar um audiolivro, escrever um episódio de Doctor Who… – e que, com força de vontade, conseguiu realizar cada um deles com bastante sucesso.

O livro é tão pequenino, que li numa rápida viagem de ônibus, de uns 20 minutos. Mas a mensagem que ele passa, essa, não tem tamanho. Ou preço.
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Mandy 09/07/2016

Faça Boa Arte
Gaiman inspira os alunos e novos artistas a Fazer Boa Arte, pensar de forma inovadora e ganhar seu espaço num mundo que não é nada fácil de se entrar e manter; ele expõe de maneira clara que os novos artistas devem não apenas pensar em sua arte, mas que em algum momento devem pensar também que precisam de dinheiro e precisam se sustentar, e que muitas vezes fazer o que se gosta e ganhar dinheiro leva tempo para caminharem juntas.

"Às vezes o caminho para fazer o que você quer vai ser simples e direto, e às vezes será quase impossível decidir se você está fazendo ou não a coisa certa, porque vai precisar equilibrar suas metas e sonhos com comprar comida, pagar suas contas e arranjar trabalho, aceitando o que conseguir."

Ele também mostra que as vezes um erro não significa que você falhou, mas sim que está fazendo coisas, inventando e inovando e que isso pode ser útil no futuro para o desenvolvimento da arte que queremos fazer, que acontecimentos corriqueiros podem sim influenciar na arte das pessoas, e que devemos fazer arte nos dias bons e nos ruins, tudo pode virar arte. Ele fala sobre as mudanças no mundo artístico e como isso é intimidador e libertador ao mesmo tempo, forçando o artista a sempre se reinventar e batalhar para conseguir subir a montanha e atingir seus objetivos.

"[...] se estiver cometendo erros, quer dizer que está por aí, fazendo coisas. E errar pode acabar sendo útil. Certa vez escrevi Carolina errado em uma carta; inverti a posição do A e do O e pensei: 'Coraline parece um nome de verdade...' "

Particularmente é um livro que não apenas trás uma mensagem inspiradora, mas também abre os olhos para o mundo real que muitas vezes não são mostrados aos artistas; como estudante de Cinema e Audiovisual entendo perfeitamente como é a realidade no nosso país, e sei que o caminho não vai ser fácil, mas ao ler esse livro, percebi que não estou sozinha e que tudo é possível, desde que mantenhamos nossos objetivos em mente e nunca desistir deles, mesmo que pareça impossível atingir o topo da montanha, e que alguns sacrifícios serão necessários e que nem sempre fazer o que se gosta vai pagar as contas, mas que ninguém vai morrer se uma vez ou outra fazer o necessário e não o desejado.

Esse é o tipo de livro que não vai sair da minha cabeceira, é o tipo de texto que sempre há um novo aprendizado a ser absorvido!

"A vida às vezes é dura. As coisas dão errado, na vida e no amor, e nos negócios e nas amizades e na saúde e em todos os outros aspectos que podem dar errado. Quando as coisas ficarem complicadas, é assim que você deve agir: FAÇA BOA ARTE. É SÉRIO."

O livro foi idealizado por um renomado designer, que transforma esse discurso incrível em uma verdadeira obra de arte para ser levado na bolsa, ou um presente para um artista que dá o eu melhor para Fazer Boa Arte.

"O momento em que, hipoteticamente, você sente que ESTÁ ANDANDO NU PELA RUA, expondo demais o coração, a alma e tudo o que existe lá dentro, mostrando demais de si mesmo. Esse é o momento em que, talvez, você esteja começando acertar."

site: http://www.pequenosvicios.com.br/2015/03/o-discurso-faca-boa-arte-neil-gaiman.html
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Walkí­ria Silva 12/08/2016

"Você está fazendo o teu possível ou o teu melhor?"

"E agora vão, e cometam interessantes, impressionantes, gloriosos e fantásticos erros. Quebrem regras. Deixem o mundo mais interessante por estarem nele. Façam boa arte”. (Neil Gaiman)

Esse livro é um daqueles que você precisa ter nos livros de cabeceira. Um discurso inspirador que me fez lembrar de um questionamento do filósofo contemporâneo Mario Sergio Cortella: "Você está fazendo o teu possível ou o teu melhor?". No texto de Gaiman, a máxima é: "Faça Boa Arte", independente dos erros e esses são até interessantes, pois indicam que você está fazendo algo, você está tentando, fazendo o seu melhor com as condições que você tem no momento. É reconfortante caminhar na 'direção da montanha' sabendo que além dos acertos, é possível, às vezes, cometer também erros gloriosos, que não podem ser vistos como falhas, mas sim como tentativas importantes no caminho do sucesso. O discurso é uma mensagem precisa sobre a importância do fazer, do cometer, do tentar, do aproveitar, e mesmo não tendo as melhores condições, apenas Faça Boa Arte.
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Renata 27/08/2016

Gaiman
Só uma coisa neste livro do discurso do Gaiman leia é surreal, maravilhoso.
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