EntreMundos

EntreMundos Neil Gaiman




Resenhas - EntreMundos


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Pipezinha 18/10/2016

Fantástico
Todo mundo sabe que meu livro favorito é o Talismã. E que a continuação dele é oficialmente A Casa Negra. Mas A Casa Negra virou mais o foco para o terror do que a fantasia... A Torre Negra também fala sobre multiverso, que eu adoro.
Neil e Michael se concentraram no Altiverso. Várias possibilidades em torno de UMA única vida. Se você pensar nisso, 7 bilhões de pessoas no planeta, é enlouquecedor, mesmo que nem todas possam se mover pelos universos afora. Muita ação envolvida e um ritmo que não se quebra, nunca. Já vou ler o segundo volume.
Ricardo.Raizer 10/03/2018minha estante
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Camis 15/05/2020

pensa numa tortura...
Não sei dizer se o livro é simplesmente ruim ou se não é pra mim. Provavelmente os dois.
Quando eu falo "para mim", quero dizer público alvo. Definitivamente não sou o público alvo. Imagino que esse livro seja para crianças de 11 anos de idade. Apesar de que eu não consigo me imaginar gostando disso nem aos 11 anos. É extremamente bobo e mal escrito, de uma forma que chega a irritar. Parecia que os autores jogaram muita ciência para o livro parecer profundo mas não funcionou - o que me deixa absurdamente chateada porque eu amo ficção científica. Fiquei triste pq essa foi minha primeira leitura do Neil Gaiman e eu sempre ouvi falarem tão bem dele… Decepção
Sales 19/06/2020minha estante
Achei que eu era o único que não gostei do livro hehehe... Tive a mesma impressão, um monte de ciência e teoria e do nada uma coisa bobinha para criança de 11 anos




Descontrolados 25/05/2014

Sliders encontra Harry Potter à bordo do Pérola Negra
Joey Harker é um garoto comum que, durante um inusitado teste de localização proposto pelo professor de Estudos Sociais, descobre ser um Andador, alguém capaz de deslocar-se de uma dimensão para outra. Enquanto tenta entender onde está e o que significa sua nova condição, Joey percebe que aquele é o começo de uma nova vida e de uma grande aventura em que magia e ciência se unem para garantir a paz em vários mundos.



Primeiramente, antes de iniciar essa leitura, certifique-se de possui algum nível de nerdice ou apreço pelo seguimento ficção científica. Mantenha sua mente aberta para possibilidades e exageros. Tudo ok? Então prepare-se para embarcar numa viagem psicodélica, através de infinitas dimensões com EntreMundos, livro escrito por dois gênios da ficção: Neil Gaiman, responsável por Nerverwhere, Stardust e pelos quadrinhos Sandman; e ainda Michael Reaves, roteirista e escritor, responsável por sucessos como Caverna do Dragão, Batman: The Animated Series e diversos livros de ficção, incluindo alguns inspirados na saga Star Wars.

EntreMundos foi originalmente concebido, em 1995, como um projeto de série de tv. Não que o tema – viagem através de dimensões – fosse alguma novidade, pois naquele mesmo ano estreava na Fox americana a série Sliders (1995-2000). Aliás, o próprio Michael Reaves escreveu um episódio para a quinta temporada de Sliders, em 1999: Requiem.

Como infelizmente, ninguém efetivamente se interessou em produzir EntreMundos no formato série (o que lhes garanto, teria sido muito interessante), os dois autores decidiram finalizá-lo no formato livro e lançá-lo como primeiro volume de uma trilogia, em 2007. O segundo livro, The Silver Dream, foi lançado em 2013 e o terceiro está previsto para 2015.

Dizer que esta história é um misto de Sliders com Harry Potter, acrescido de doses de Fringe, Piratas do Caribe, Dungeons & Dragons, Alice no País das Maravilhas, Star Wars e uma pitada de Náufrago, não é exatamente um exagero. Todos estes conceitos, reunidos, dão o tom do que poderá ser encontrado na trama deste livro, fazendo com que ele vá além de uma simples história de viagem através de dimensões, que o enredo talvez sugira.

A narrativa do livro, toda na primeira pessoa, é bastante irreverente, o que proporciona uma leitura leve e contagiante. O texto está repleto de referências à cultura pop-nerd e conceitos de física e física quântica, o que faz esta leitura ser perfeita para os fãs do gênero sci-fi. A história é extremamente envolvente e não possui muitos aspectos clichês, como se pode esperar deste tipo de enredo. O final deixa um gostinho especial de quero mais, apesar deste não ser um daqueles típicos livros que costumam deixar um irritante cliffhanger. Sendo assim, o leitor não se sentirá obrigado a ter que reler o primeiro livro para dar continuidade ao próximo, o que eu, particularmente, acho muito bom.

Por fim, se você não é nerd, não se espante. Este livro realmente possui uma dose elevada de nerdice, mas pode ser apreciado por qualquer leitor que tenha uma mente aberta para histórias fantásticas, daquelas que vão além do cotidiano. Lhes garanto, apesar de curto, EntreMundos supera as expectativas e certamente será um bom alimento para o seu intelecto e, especialmente, sua imaginação!

Por Diego Cardoso

site: http://programadescontrolados.com/resenha-entremundos-de-neil-gaiman-e-michael-reaves/
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Portal Caneca 18/06/2014

Viaje você também entremundos!
Numa nova trilogia, Neil Gaiman (Sandman) e Michael Reaves (Caverna do Dragão) nos apresentam Joey e um mundo… ou melhor… VÁRIOS mundos do qual ele faz parte. Muita calma, já explico tudo. Joey é apresentado como um garoto tão normal e esquisito quanto eu fui ou você certamente ainda é. Talvez a única coisa que chame atenção seja o fato dele ser particularmente desastrado e perdido, mas perdido no lvl 89 numa escala 100 – a ponto dele se perder dentro da própria casa ou mesmo perder objetos como ninguém (ou como toda população mundial junta).

O livro faz parte de uma coleção de livros infantis com o selo Jovens Leitores da Editora Rocco e por isso, foge um pouco do tradicional mundo sombrio de Gaiman. Continuando… Joey, em um trabalho de campo pela cidade se perde um pouco e acaba chegando numa outra dimensão (…)

CALMA! Respire, leitor. Respire! Seguinte: após o ocorrido, Joey de fato chega em outra dimensão, muito semelhante com a dimensão de origem dele, porém ainda uma outra dimensão. A partir daí, a vida de Joey vira do avesso e vai colocá-lo em meio a muitos perigos, descobertas e guerras.

Joey, descobrimos depois, nasceu como um “Andarilho” – o que significa que ele pode andar entre diferentes dimensões – fato que explica a capacidade de se perder ou perder objetos mais do que o normal.

OBS: me identifiquei um pouco com ele e fiquei feliz com a justificativa – quem sabe um dia?

Andarilhos são pessoas raras em todo o universo (seja a realidade que for) e o poder intrínseco a essas pessoas são um ótimo combustível para veículos grandes (como barcos ou naves) viajarem por entre as dimensões. Esse é justamente o plano de Lady Indigo com seu navio Maléfico: percorrer diferentes dimensões e conquistar planetas com o poder bélico de seu exército.

Para combatê-los existe um tipo de “guarda” do multiverso. Joey chega até a base de treinamento deles depois de passar por alguns contratempos e perdas de amigos. Lá, ele pode também estudar sobre essa coisa maluca de metafisica e múltiplas realidades (alô, você que reclama da prova de matemática e física do colégio).

Na trama, os planetas são divididos em duas categorias: os que se aprofundam no uso e estudo da magia e os que se apegam mais à ciência – a nossa Terra, no caso se apega mais à ciência. O mais legal da história é que – para cada dimensão que viaja Joey se encontra com seu correspondente nesta outra realidade. No fim ele acaba com um exército de si mesmo, com diferentes capacidades, poderes e até mesmo idades – afinal o tempo corre diferente nas diferentes dimensões).

Apesar de aparentemente confuso, a leitura é absolutamente fluída e envolvente. Narrado em primeira pessoa, o humor é muito recorrente nos pensamentos e ações de Joey. Bem como suas confusões e pesares. Achei uma ótima abertura para a trilogia: o livro tem a história completa em si e não termina de modo muito brusco do tipo “leia o próximo livro para saciar sua curiosidade, HÁ!”. Não, nada disso – fato que me fez gostar ainda mais da história. A sequência da saga fica por conta de “The Silver Dream” (O Sonho Prateado em tradução livre), que ainda não chegou ao Brasil, confira a capa clicando aqui.

site: http://www.portalcaneca.com.br/viaje-voce-tambem-entremundos/
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Alê 18/06/2014

Viaje você também entremundos!
Numa nova trilogia, Neil Gaiman (Sandman) e Michael Reaves (Caverna do Dragão) nos apresentam Joey e um mundo… ou melhor… VÁRIOS mundos do qual ele faz parte. Muita calma, já explico tudo. Joey é apresentado como um garoto tão normal e esquisito quanto eu fui ou você certamente ainda é. Talvez a única coisa que chame atenção seja o fato dele ser particularmente desastrado e perdido, mas perdido no lvl 89 numa escala 100 – a ponto dele se perder dentro da própria casa ou mesmo perder objetos como ninguém (ou como toda população mundial junta).

O livro faz parte de uma coleção de livros infantis com o selo Jovens Leitores da Editora Rocco e por isso, foge um pouco do tradicional mundo sombrio de Gaiman. Continuando… Joey, em um trabalho de campo pela cidade se perde um pouco e acaba chegando numa outra dimensão (…)

CALMA! Respire, leitor. Respire! Seguinte: após o ocorrido, Joey de fato chega em outra dimensão, muito semelhante com a dimensão de origem dele, porém ainda uma outra dimensão. A partir daí, a vida de Joey vira do avesso e vai colocá-lo em meio a muitos perigos, descobertas e guerras.

Joey, descobrimos depois, nasceu como um “Andarilho” – o que significa que ele pode andar entre diferentes dimensões – fato que explica a capacidade de se perder ou perder objetos mais do que o normal.

OBS: me identifiquei um pouco com ele e fiquei feliz com a justificativa – quem sabe um dia?

Andarilhos são pessoas raras em todo o universo (seja a realidade que for) e o poder intrínseco a essas pessoas são um ótimo combustível para veículos grandes (como barcos ou naves) viajarem por entre as dimensões. Esse é justamente o plano de Lady Indigo com seu navio Maléfico: percorrer diferentes dimensões e conquistar planetas com o poder bélico de seu exército.

Para combatê-los existe um tipo de “guarda” do multiverso. Joey chega até a base de treinamento deles depois de passar por alguns contratempos e perdas de amigos. Lá, ele pode também estudar sobre essa coisa maluca de metafisica e múltiplas realidades (alô, você que reclama da prova de matemática e física do colégio).

Na trama, os planetas são divididos em duas categorias: os que se aprofundam no uso e estudo da magia e os que se apegam mais à ciência – a nossa Terra, no caso se apega mais à ciência. O mais legal da história é que – para cada dimensão que viaja Joey se encontra com seu correspondente nesta outra realidade. No fim ele acaba com um exército de si mesmo, com diferentes capacidades, poderes e até mesmo idades – afinal o tempo corre diferente nas diferentes dimensões).

Apesar de aparentemente confuso, a leitura é absolutamente fluída e envolvente. Narrado em primeira pessoa, o humor é muito recorrente nos pensamentos e ações de Joey. Bem como suas confusões e pesares. Achei uma ótima abertura para a trilogia: o livro tem a história completa em si e não termina de modo muito brusco do tipo “leia o próximo livro para saciar sua curiosidade, HÁ!”. Não, nada disso – fato que me fez gostar ainda mais da história. A sequência da saga fica por conta de “The Silver Dream” (O Sonho Prateado em tradução livre), que ainda não chegou ao Brasil, confira a capa clicando aqui.

site: http://portalcaneca.com.br/viaje-voce-tambem-entremundos/
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Psychobooks 21/07/2014

Neil Gaiman é um dos meus autores preferidos, mas confesso que fiquei com um pé atrás quando vi esse lançamento dele com outro autor. No entanto, depois de ver algumas resenhas positivas, resolvi dar uma chance e não me arrependi! Vem para outra dimensão comigo!

- Viajando entre mundos

Joey Harker é um garoto de aproximadamente 11/12 anos que vive se perdendo - inclusive dentro da própria casa. Um dia, durante uma atividade de Estudos Sociais pela cidade, ele acaba, sem perceber, passando para outro mundo. Aos poucos ele descobre que é um Andador, uma pessoa que tem a habilidade de passar para outros mundos através de portais. E ele não é qualquer Andador: é um dos mais poderosos dos últimos tempos e, por isso, está sendo caçado por Lady Indigo e sua trupe, que deseja usar sua energia como combustível de suas embarcações.

- Uma das premissas mais legais que já vi!

Gosto muito de Neil Gaiman porque, em geral, ele traz em suas obras uma realidade alternativa fantástica: seus personagens aparentemente vivem no mesmo mundo em que nós vivemos, até que, por algum motivo, tropeçam com um mundo fantástico. Em Entremundos também encontramos esse aspecto, mas com uma boa dose de ficção científica: a cada decisão que tomamos, um novo mundo é criado a partir da(s) alternativa(s) que rejeitamos. Se tal decisão não for importante (como, por exemplo, a roupa que usarei hoje), o(s) mundo(s) criado(s) desaparece(m) rapidamente. No entanto, se tal decisão é importante (a carreira que vou seguir, por exemplo), esse(s) novo(s) mundo(s) permanece(m) e trará(ão) uma versão de sua vida se você tivesse tomado uma decisão diferente da que tomou de fato.

A Terra e todos esses outros mundos formam um arco no Universo, sendo uma ponta dele governada pela ciência e a outra, pela magia. Conforme vamos nos aproximando do meio do arco, ciência e magia começam a se misturar e governar os mundos, uma ligeiramente mais proeminente que a outra dependendo do mundo. Como não poderia deixar de ser, grupos rivais, um científico e um mágico, estão brigando pelo controle do maior número de mundos possíveis, e é no meio dessa guerra que Joey Harker acaba. Mas ele não está sozinho: com ele há um exército de Joeys Harkers de outros mundos, todos parecidos com eles, mas com algumas modificações dependendo do mundo de onde vêm.

Me digam se não é de pirar?!

- Joey Harker e suas inúmeras versões

É impossível falar aqui de todos os personagens do livro sem esquecer de nenhum. Na Terra há basicamente a família de Joey, que conhecemos um pouco, e seus colegas de escola e professores. Fiquei com a impressão de que o professor de Estudos Sociais terá um papel maior e mais importante na continuação de Entremundos.
Já as outras versões dele são muitas e, como disse acima, cada uma delas é diferente dependendo do mundo de onde vem. Temos até um Joey Harker com traços de lobo! Eles passam a maior parte do livro fugindo de Lady Indigo, líder do grupo de magia, que quer capturá-los, principalmente o Joey Harker da Terra, e cozinhá-los (isso mesmo, cozinhá-los!) para usar sua energia como combustível para suas embarcações.

- Uma viagem e tanto

No geral, foi uma leitura incrível! Ao final do livro ficou uma ou outra ponta solta, mas é o primeiro da série, então espero que tudo seja resolvido no último volume. Gostei muito da mistura de ciência com magia, por mais que às vezes eu tenha tido dificuldade em imaginar certas descrições que puxavam muito para o lado da ficção científica (aconteceu a mesma coisa quando li O Guia do Mochileiro das Galáxias - e se você gostou do Guia, aposto que gostará de Entremundos também!). Enfim, mais do que recomendado!

"Eles todos me encararam como se tivessem depositado suas últimas esperanças em alguém que depois descobriram ser completamente maluco."
Página 229


site: www.psychobooks.com.br
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Leandro Matos 11/08/2014

ENTREMUNDOS | UMA AVENTURA EM DIMENSÕES INFINITAS.

No mais recente lançamento do selo Rocco Jovens Leitores, conhecemos a jornada de Joseph “Joey” Harker, um típico adolescente americano que possui a curiosa habilidade de ‘andar’ entre realidades alternativas. Quando participava de um trabalho de classe, Joey se perde pela cidade de Greenville, em meio a um estranho nevoeiro que ocorria. De repente, ele se vê em uma outra parte da cidade, onde carros de policia são coloridos e o M do McDonalds é verde. Diferente, mas estranhamente familiar. Confuso com tudo aquilo e sem saber que já se encontrava em um universo paralelo, Joey resolve voltar para casa, mas lá encontra uma outra família no local. Pelo absurdo da situação ele foge e no caminho é perseguido por homens usando roupas cinzentas que voam em cima de discos (ou prachas) de prata que tentam a todo custo capturar Joey com redes também da cor prata (!?). Joey consegue fugir com a ajuda de um estranho homem com roupa mecânica e capacete metálico espelhado. Sem não ter mais a quem recorrer, ele vai em busca do professor que determinou o trabalho de classe pela cidade e lá é surpreendido por uma mulher com poderes mágicos que o enfeitiça fazendo dele um tipo de escravo.

Essa é só a primeira parte de EntreMundos, história infanto-juvenil escrita pelo britânico Neil Gaiman e pelo premiado roteirista Michael Reaves, que ainda terá viagens no espaço-tempo, facções futuristas/mágicas que caçam andarilhos do EntreMundos e uma sucessão de incríveis personagens. A dupla de autores publicou o romance em 2007, mas a ideia inicial era que conheceríamos a história de Joey Harker na TV. O enredo já era desenvolvido desde 1995, quando Neil Gaiman estava envolvido na adaptação de Neverwhere e Michael em uma animação para a Dreamworks. Durante anos eles tentaram levar a produção adiante, porém sem sucesso. Por fim, decidiram finalizar a história como um romance, que ainda contará com mais duas continuações.

“A magia é simplesmente uma forma de falar com o universo usando palavras que ele não pode ignorar.”

O romance tem uma leitura interessante para os fãs do gênero de sci-fi. O texto é atual e com inúmeras referências à cultura pop. Conceitos de física quântica são explicadas de forma divertida e nada formal durante a leitura. Como o texto foi escrito à 4 mãos é difícil assimilar aonde cada autor contribuiu dentro do enredo. Particularmente acredito que Neil Gaiman tenha creditado densidade aos personagens e Michael, por sua vez, desenvolveu a trama futurista.

No ano de lançamento do romance o estúdio DreamWorks demonstrou interesse em desenvolver uma série animada com o enredo do livro, porém não passou de mero interesse e nada além foi cogitado.

Aos não familiarizados a escrita de Neil Gaiman podem não assimilar o que há dele no texto, onde suas principais participações ao gênero, foram os recentes roteiros para a série Doctor Who e um episódio para a série Babylon 5 em 1998. Falando em Doctor Who, no segundo semestre também pela Editora Rocco, está previsto o lançamento de uma coletânea de contos escritos em homenagem aos 50 anos da série e um deles foi escrito pelo Neil Gaiman. Já Michael é um veterano no gênero, com bastante experiência em roteiros de grandes franquias da ficção científica e da animação. Reaves escreveu episódios para Além da Imaginação e Star Trek. Além de ter escrito alguns romances para a saga Star Wars.

The Silver Dream, segunda parte da história foi lançado nos EUA no ano passado e tem previsão de lançamento no Brasil para 2015. Já o terceiro volume, Neil Gaiman confirmou em um vídeo que está em andamento.

Confira a review completa e as capas ao redor do mundo para o livro no link abaixo.


site: http://nerdpride.com.br/literatura/entremundos-uma-aventura-em-dimensoes-infinitas/
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Carla Luz 19/01/2015

Entremundos
Já terminei o terceiro livro do ano!! (êêêêêêê - ninguém vai soltar fogos, não? Humpf!)
Eu comprei o livro pela capa e pelo título. Não tive nenhuma referência além disso, não li nenhuma resenha, nenhuma indicação... foi no "olhômetro" mesmo. Na verdade, eu só vi o nome do Neil Gaiman, e como eu quero ler outros livros dele, eu comprei também pelo seu nome.
A história fala de um jovem chamado Joey e como ele passou a andar entre mundos diversos no universo. Ele possui essa habilidade, de ser Andarilho. Consegue passar de um mundo para outro, assim, molezinha.
Ele mora numa cidade dos EUA e estuda numa escola próxima. Quando seu professor faz um teste com a turma para saber se eles sabem se localizar na sua pequena cidade, ele se perde (dããã!) e acaba Andando - isto é, acaba passando de um mundo à outro sem perceber.
Nesse meio tempo, descobre que nesses mundos doidos para aí (seja Entremundos ou Interzona) há inimigos que querem se utilizar da sua força vital, pois isto significa energia para que grupos inimigos dominem outros que desejam.
O jovem passa por diversas aventuras muito loucas para descobrir que é um Andarilho verdadeiramente - e se sentir como tal - e também salvar seus amigos (incluindo Tom).

Eu achei o livro um tanto confuso. Há vários termos técnicos da ciência que me deixaram com olhos arregalados e uma baba caindo da boca no canto esquerdo porque meu cérebro simplesmente não entendeu bulhufas. Então, eu pensei em duas possibilidades dos autores: 1 - eu que fui a burra e não entendi nada. 2 - fizeram de propósito para mostrar o quanto o jovem também não entendia nada no início da história. Espero sinceramente que seja a opção número 2, pois desse jeito o livro fica mais interessante.
Depois que passa essa parte inicial cheio de nomes científicos, seja de ciências que eu nem sabia que existiam, conhecimentos teóricos de várias leis físicas que eu também não faço ideia, misturados com ficção científica... depois disso, o liro melhora, porque entra ação de fato. Seres perseguindo o menino, ele descobrindo habilidades e fazendo amigos, corre dalí, corre de lá, consegue vencer, mas nem tanto, volta a correr, briga daqui, faz planos de lá, corre, corre mais e no final... deixe abertura para próximos livros.

Eu não dou nota máxima. É parcialmente meu estilo de história, mas foram tantos termos científicos e tanta viagem tentando ligar um termo, um mundo a outro que eu me perdi um pouco. Gosto das coisas mais explicadas, mais detalhes. Passou muito rápido do mundo do menino para a Interzona, por exemplo. Então, essa região não ficou muito clara na minha mente... eu precisava de um pouco mais de descrição. MAS, sei que isso é uma característica minha e que tem gente que gosta que vá ao ponto - a ação - logo, mais rápido.

Mas eu digo que dá pra ler com tranquilidade. Se eu não tivesse outras tarefas, teria lido num único dia ou dois. Leitura sem grandes complicações. Acho que jovens e adultos podem apreciar bastante.

Abraços torrados aqui de Bangu (tá um calor dos infernos. Acho que o capiroto resolveu se mudar do inferno e passar carnaval aqui porque tá... fodis!)

Carla Luz
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Leonardo787 08/03/2015

Descompromissado
Nunca tinha lido nada do N.G. e achei a escrita carismática e com "forma" própria, como a do Stephen King. O que lhe faz procurar mais livros do autor, quando conhece uma de suas obras.

Já a estória é bacana, prazerosa de se ler. Parece um Percy Jackson das galáxias.

Recomendo.
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Robson 05/04/2015

Ler “EntreMundos” – de Neil Gaiman e Michael Reaves – é como encarar uma obra-de-arte surrealista!
O jovem Joey Harker sempre teve dificuldades em se encontrar nos corredores de sua própria casa, quem dirá encontrar as diversas salas do colégio. Ele já estava acostumado a isso, afinal, toda a sua vida fora assim. Em um típico dia de sua típica existência, Joey se perde dos colegas – o que é extremamente normal para ele –, mas ele começa notar algumas coisas bobas diferentes das quais está acostumado. Tudo começa com a cor de cabelo abruptamente diferente de sua amiga Rowena e, para piorar toda a situação constrangedora, a garota nem mesmo conhece. É claro que Joey pensa que era uma pessoa extremamente parecida com a amiga, mas a partir deste momento, ele percebe que nada se encaixa, principalmente ao chega à sua casa e encontrar com sua família totalmente diferente do que conhece, como se ele nunca houvesse existido.

Diante de toda essa confusão, Joey se vê perdido e sem entender o que está acontecendo e o que ele fez para que seu mundo se desfizesse diante de seus olhos.

Joey começou a “caminhar”, transitando entre mundos e realidades alternativas.

Enredo
Para ser sincero? O enredo de “EntreMundos” não é, nem de longe, algo extremamente original. “Realidades alternativas” é um assunto muito utilizado em livros de ficção científica, quem dirá nas séries de TV e filmes (Quem assistiu Fringe sabe bem do que estou falando!), mas não tenham medo, isso não tira nem um pouco da qualidade do livro.

De início as coisas podem ser um pouco confusas no livro, afinal, tudo é confuso para o protagonista – não vejo um situação em que uma pessoa seja jogada de cabeça em algo desconhecido, em que ela não fique confusa e perdida – e é exatamente isso que ocorre com Joey. O coitado fica perdido como uma barata tonta após um golpe de radiazol. Admiro a maneira como os autores lidaram com isso, conseguindo transpassar toda essa confusão ao leitor e, gradativamente, clarear o entendimento de todo o enredo.

“EntreMundos” tem uma complexidade pouco típica dos YA. Os termos científicos e “estranhos” são constantes no texto e podem assustar um pouco no começo, mas nada tão complicado que o Google não resolva. Neil e Michael empregam um grande bocado de teorias conspiratórias e científicas para formar sua trama, o que enche os olhos dos grandes fãs da ficção científica. Tudo isso, é claro, único à uma boa aventura YA que envolve descoberta pessoal e amadurecimento.

Os cenários exóticos e bem-elaborados de “EntreMundos” aguçam a imaginação do leitor, demandando atenção total ao texto. A ambientação é bela, cheia de cores e criaturas jamais descritas na literatura YA. Como disse antes, é como encarar uma boa porção de obras-de-arte do período surrealista!

Protagonista
Joey é um protagonista um pouco sem sal, devo confessar.

Demora um pouco para que sua personalidade seja formada, para que as coisas comecem a ser do jeito dele e isso me irritou bastante no começo. Mas, mais uma vez, não retiro o mérito dos autores. Eles constroem o personagem aos poucos, dando mais naturalidade ao enredo e tudo mais.

Posso dizer que as ações de todos no universo de “EntreMundos” contribuem imensamente para a formação de Joey. Aos poucos ele vai se descobrindo e as coisas vão funcionando um pouco melhor, até que tudo está perfeitamente encaixado.

Joey amadurece a cada novo capítulo do livro, adquirindo força e objetivo diante das problemáticas impostas por Gaiman e Reaves.

Narrativa
A narrativa empregada em “EntreMundos” é em primeira pessoa, restringindo o leitor ao ponto de vista de Joey – que é um pouco ingênuo inicialmente –, mas não chega a ser um problema.

Fluída e detalhada, a narrativa de Gaiman e Reaves proporciona uma boa visão dos “mundos” criados por eles. O ritmo não é nem lento, nem extremamente corrido, é balanceado, do jeito que a maioria dos leitores gosta.

Neil e Michael constroem as cenas minunciosamente, de modo a facilitar a imaginação do leitor. Todos os detalhes podem ser “observados” nos cenários e situações descritas por eles, dando mais credibilidade para o enredo.

Cliffhangers (ganchos) não fazem muito o estilo de Gaiman e isso fica bem claro aos finais de capítulos, esse elemento só é utilizado quando extremamente necessário. A narrativa, por si só, envolve o leitor e o deixa curioso.

A simplicidade é um ponto chave para que o leitor fique preso a “EntreMundos”, tudo é muito claro e objetivo desde o começo. Então, se vocês gostam disso, vão ler agora!

“EntreMundos” vale a pena?

Sem dúvidas, Gaiman e Reaves tecem uma aventura fantástica digna dos cinemas, além de passar boas lições durante todo o desenvolvimento de seu enredo.

“EntreMundos” é o livro certo para os amantes da literatura fantástica e apreciadores da ciência!

site: wp.me/p4ebQV-Tj
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Simone 23/10/2015

Literatura adolescente de qualidade
Joey Harker se perde até andando em linha reta (rolou uma identificação). Até o momento em que se perder virou uma questão de ponto de vista. Aquele momento em que você se perde para se achar.
Neil Gaiman e Michael Reeves escrevem uma ficção adolescente com ambientes surrealistas que em nada lembram esses livros tolos que andam fazendo sucesso por aí. Não deixe de ler a explicação de Gaiman sobre porquê ter escrito esse livro.
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Caiuby 16/11/2015

Entremundo é um história infanto-juvenil, inicialmente concebida para a TV mas que não chegou a ser produzida. O livro foi publicado como a duas mãos por Gaiman e Reaves como um pequeno romance. A história é divertida e fala sobre Joey Harker um adolescente que descobre que tem a capadidade de andar por diferentes dimensões da realidade. Ao fazê-lo ele descobre que há uma luta entre facções ancestrais que tentam predominar um sobre a outra para dominar todas as realidades e mundos alternativos. Com a ajuda de uma equipe muito peculiar, Joey parte na defesa do equilíbrio na tentativa de anular a ações destas facções. A ações da personagem principal são retratadas de forma cômica, de modo que se tornam fortuitas e cheias de golpes de sorte. O texto oferece uma leitura leve e curta, infelizmente com base nas sinopses que consultei antes de lê-lo, achei que fosse uma história mais sombria e direcionada para outro público.
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Maravilhosas Descobertas 13/10/2016

ENTREMUNDOS, DE NEIL GAIMAN E MICHAEL REAVES
“Entremundos”, dos autores Neil Gaiman e Michael Reaves, é uma história que mistura Ficção cientifica e fantasia. Joey é um adolescente que possui um defeito. Ele se perde com mais facilidade do que é considerado saudável. E um trabalho de escola atípico, acaba fazendo com que ele não apenas se perca pela sua cidade pequena, mas em nível cósmico.

Joey acaba descobrindo que ele é um Andarilho. Alguém com a capacidade de se deslocar entre os mundos, entre as dimensões. Entre as diversas versões e períodos de planetas existentes. E existem grupos que buscam alcançar as pessoas com essa habilidade para utilizá-los para fins próprios, e muitas vezes fatais. Unido a organização Entremundos, Joey acaba descobrindo que seu poder pode ser a chave para salvar todos os universos.

"Entremundos" é o primeiro livro de uma trilogia, que mistura sci-fi com fantasia. Conhecemos um universo que associa termos científicos com magia, e por mais estranho que pareça, funciona bem.

No começo o leitor fica tão confuso quanto o protagonista, mas depois as coisas são explicadas. Mesmo assim houve termos que não são conhecidos. Teorias, termos de física, que para mim foram desconhecidos, mas que sinceramente não influenciam em nada na leitura ou na história. Mas é preciso atenção, principalmente nas partes de explicação, porque se não, algumas coisas vão ficar perdidas no ar.

Joey é um personagem interessante e bastante maduro para a idade de 15 anos. No começo quando ele é retirado de seu ambiente familiar, senti falta de algum pensamento voltado para isso. Saudades da família que deixou para trás, por exemplo. Depois, toda essa situação é explorada. Então não se torna um problema.
O livro é pequeno, então não houve a oportunidade de explorar mais os personagens secundários. Ou mesmo falar mais sobre a organização ao qual Joey é apresentado no livro. Fora isso, acho que a escrita mais simples funcionou para a história, porque não tornou o assunto complexo demais ou chato. O livro consegue fechar seu enredo, e deixar em aberto uma história maior, para ser desenvolvida nos próximos livros. Se você gosta de ficção cientifica vai adorar “Entremundos” porque vai ver robôs, termos científicos, naves, relação tempo/espaço e etc. Mas ao mesmo tempo haverá magia, navios piratas, bruxas e feitiçaria. Como eu disse, parece estranho, mas funciona. Vale a pena conferir.

Agora é esperar pelo lançamento no Brasil das continuações, e torcer pra não demorar muito.

site: http://www.maravilhosasdescobertas.com.br/2015/12/entremundos-de-neil-gaiman-e-michael.html
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hanny.saraiva 16/01/2017

Ótimo para adolescentes que curtem viagens temporais
Se você não é adolescente, bem capaz de não curtir... Uma mistura de várias séries, fenômenos que já vimos como nomes diferentes, um ar pop e nada demais.
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quasemineira 07/04/2017

Confuso mas surpreendente!
Quando se tem o costume de começar o livro sem ler a sinopse você pode acabar confuso, igual eu fiquei ao começar a ler EntreMundos nesta minha nova neura de ler todos os livros de Neil Gaiman.

No início da leitura conheci Joey Harker, um garoto que consegue se perder até dentro da própria casa até descobrir que isso na verdade é porque ele é um Andarilho, isso é, ele pode andar entre os diversos universos paralelos, ou Altiverso que funciona com um misto de ciência e magia.

Parece confuso no começo, mas os autores conseguem te inserir em uma história tão fantástica de aventura e ficção cientifica que de repente toda a física envolvida para o Antiverso funcionar parecer faz todo sentido.

Em cada ponta do Antiverso mora uma organização do mal, os Binários e o pessoal da BRUX, que brigam para tomar o controle da coisa toda… Quem mantem isso sob controle são os Andarilhos do EntreMundos, que moram em cidades flutuantes (elas flutuam entre períodos diferentes das diversas Terras) e treinam para manter tudo à salvo.

Todos os Andarilhos são versões do Joey Harker, cada um de uma Terra diferente, quando eles atingem uma idade e começam a Andar (atravessar o Antiverso), um dos Andarilhos vai até ele para recrutar e levar até a Cidade-Base.

Neil Gaiman tem este dom de criar uma história tão única e épica que te prende do inicio ao fim, já estou ansiosa pra ler a continuação de EntreMundos e continuar a acompanhar as aventuras de todos os Joey Harker para manter o Antiverso a salvo dos Binários e o pessoal da BRUX.

site: http://quasemineira.com.br/entremundos-1-neil-gaiman-michael-reaves/
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