O Rei de Amarelo

O Rei de Amarelo Robert W. Chambers
Tiago P. Zanetic
Airton Marinho
Raphael Salimena




Resenhas - O Rei de Amarelo


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Juliano Bertoldo 22/06/2017

Surpreendente
Livro diferenciado, realmente faz com que se tenha a impressão de uma imersão profunda na história. Clássico do suspense/terror, com pitadas de romance (isso mesmo).
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Simone.GAndrade 26/07/2017

O livro amarelo
O Rei de Amarelo escrito em 1895 por Robert W. Chambers, trás uma coletânea de 10 contos que se mesclam no decorrer da leitura, contos curiosos que aguçam a curiosidade de quem os leem. Esses contos são baseados em uma peça fictícia chamada O Rei de Amarelo e tem toda uma áurea de suspense e acontecimentos obscuros que se infligiram sobre pessoas que o leram, tragédias como mortes, suicídios, acidentes e etc, só que nos contos em si não trazem o conteúdo na íntegra da tal peça, apenas trechos, o que talvez acabe por decepcionar alguns leitores na expectativa de encontrar a peça real. Gostei bastaste da introdução do livro onde o escritor e jornalista Carlos Orsi trás uma explicação sucinta, além das notas explicativas no final de cada conto que ambienta o leitor trazendo uma compreensão mais aprofundada dos contos em si, lembrando que os contos do século passado tem uma dimensão, uma ideia de horror diferente dos dias atuais, todo o contexto daquela época deve se levada em consideração, outro fator interessante e positivo na minha opinião são as informações de outros textos e autores que serviram de influência na escrita destes contos por Chambers, (Edgar Allan Poe, Ambrose Bierce, Omar Khayyam, Oscar Wilde, Charles Baudelaire entre outros), sendo um conteúdo interessante pesquisar após a leitura destes contos específicos, além disso é bem curioso os contos, e tem toda uma mitologia criada nesse universo criado ou aproveitado por Chambers, e quais seriam suas verdadeiras intenções e os verdadeiros significados de seus textos. Nesta edição da editora Intrínseca os quatros primeiros contos fazem parte da mitologia amarela, que dão nome ao livro, e depois temos dois contos de transição e no final os últimos quatro contos que podem ser considerados autobiográficos por caracterizarem passagens da vida do autor na época que era estudante de Belas-Artes em Paris. Em todos os contos o leitor ira se deparar com personagens citados em contos anteriores, conectados de uma forma ou outra, tornando a leitura proveitosa e a busca de ligações satisfatória. Então fica a dica de uma boa leitura.
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Julia 29/08/2017

Juntos em Carcosa
Publicado em 1895, Chambers (1865 - 1933) brinca com a lucidez de seus personagens envoltos no terror causado por uma peça teatral. Eu realmente achei que o livro teria entre seus capítulos, a peça fictícia inteira para o leitor. Mas, quando li a excelente introdução escrita pelo escritor e jornalista Carlos Orsi, confesso que fiquei ainda mais intrigada, compreendi a história do livro, conheci melhor o autor, a época em que o livro foi escrito e a influência que ele teve em diversos autores posteriores.

site: http://www.oclubedameianoite.com/2017/08/resenha-o-rei-de-amarelo-robert-w.html
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Mauricio (Vespeiro) 15/09/2017

50 Tons de Amarelo
Após ler “O Símbolo Amarelo e Outros Contos” (tradução de Gabriel Oliva Brum), que traz os 4 contos da “mitologia amarela” (obra de Robert W. Chambers) e ainda e um bônus escrito por Ambrose Bierce, dei continuidade à “maratona amarela” com o texto originalmente publicado em 1895 como “O Rei de Amarelo”. Esta edição (da Intrínseca) traz, além dos 4 contos já mencionados, outros 6 escritos por Chambers. Foi muito interessante ler uma nova tradução (esta feita por Edmundo Barreiros), pois apenas isso já deu maior amplitude à obra. Contudo, o tradutor colaborou decisivamente com a experiência ao acrescentar valiosas notas ao final de cada conto. Os contos da mitologia (os 4 primeiros) ganharam uma dimensão inestimável, enriquecida pelo excelente trabalho de pesquisa feito por Barreiros. Quanto aos demais, algumas notas soaram forçadas, tentando criar vínculos improváveis com os contos anteriores. Nada que desabone a obra, mas fica o registro de que destoaram do trabalho inicial.

A “mitologia amarela” conta quatro histórias de pessoas que leram o livro fictício (o roteiro de uma peça de teatro) “O Rei de Amarelo” ficaram loucos. E as atitudes advindas dessa loucura (misteriosa e inexplicável) são ingredientes para contos de terror cósmico que inspiraram ninguém menos que H. P. Lovecraft, por exemplo. Os outros contos falam de amor, invariavelmente trágicos ou não correspondidos. Um deles (“A Demoiselle d’Ys”) ainda pertence à narrativa fantástica de Chambers. Os derradeiros são, até certo ponto, realistas.

É notório o quanto Chambers influenciou Lovecraft (um dos meus autores preferidos). O estilo da escrita é muito parecido, apesar de entender que Lovecraft trouxe ainda mais qualidade e profundidade ao clima aterrador e nos brinda com uma mitologia muito mais ampla, rica e marcante, como os abomináveis “mitos de Cthulhu”. Pode ser impressão minha, mas entendi que a misteriosa atmosfera que Chambers procurou criar envolvendo um livro imaginário foi elevada à máxima potência por Lovecraft quando criou o “Necronomicon”. Os contos de Chambers também inspiraram a espetacular e memorável primeira temporada de “True Detective”. Quem gosta do estilo e ainda não assistiu, não perca mais tempo!

Lendo “O Símbolo Amarelo e Outros Contos” pude enriquecer meu vocabulário com palavras como: grevas, escarcela, coxote, trapeiro, colbaque, casaco agaloado, colódio, tumefato, postigo, coruchéu, budoar, espineta, morrião, clerestório, doxologia. Já em “O Rei de Amarelo”, com contos que não estavam na outra edição, acrescentei mais algumas ao léxico particular: charneca, tojo, urze, urzal, narceja, (fiando com) fuso, gerifalte, azeviche, ablução, cornija, (gola de) astracã, embornal, vesbasco, asclépia, sicômoro, gobião, caboz, gendarme e flox.

A maratona continuará em breve com a adaptação “O Rei Amarelo” para os quadrinhos, publicada em 2015 pela Editora Draco. Pretendo assistir ao curta metragem lançado em 2001 intitulado “The Yellow Sign”, do diretor Aaron Vanek. Ele integra um DVD chamado “The Weird Tale Collection”, que encontrei na Amazon americana, mas é vendido como Região 1 (Brasil é Região 4). Teoricamente são formatos incompatíveis, mas sei que tem como desbloquear ou converter. Alguém que já fez este processo pode dar dicas?

P.S.: A Amazon americana não entrega este DVD no Brasil.

Nota do livro: 6,38 (3 estrelas).
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Chibi 24/10/2017

Degustação do Terror
Não sou de consumir muitas coisas de terror, mas este é um quadrinho que fui degustando os detalhes, os desenhos e as reflexões. Não conheço a peça na qual foi inspirada, mas os contos contidos me jogaram dentro da história e me deixaram curiosa para saber mais detalhes sobre o Rei.
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Vitor Dilly 12/12/2017

O amor é o Terror Cósmico
É a essa conclusão que chego lendo O Rei de Amarelo, coletânea de contos relativamente interligados do Chambers. Vale conferir.
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Alves 19/01/2018

As narrativas misteriosas de Chambers.
Estou escrevendo essa resenha no começo de 2018, e nada melhor do que começar o ano lendo uma obra magnifica como essa. Um livro surpreendente, cheio de mistérios e contos bastante originais.
Acho que pra essa edição é desnecessário uma segunda criação de uma introdução formal, pois a edição tem uma introdução sobre o livro muito boa, onde fala detalhadamente sobre o autor, e o quanto ele foi influente a outros grandes autores como o H.P. Lovecraft. Deixa bem claro também sobre o significado da cor amarela, na Europa no século XIX, (cor dos contos proibidos).
O livro é carregado de contos, que para minha surpresa não só de terror, mas de outros gêneros, inclusive romance, sempre mantendo nas narrativas a característica do autor (Robert W. Chambers). Curioso o fato de sempre manter muitos nomes de personagens fixos em vários contos, deixando certo ar de curiosidade, se existe ligações (pelo motivo de nomes de personagens iguais) entre os contos.
Fora os nomes comuns nas narrativas, existem mil ligações entre um conto e outro, como locais iguais, ou situações parecidas, o que dá uma vontade tremenda de ler alguns contos mais de uma vez. E quando se é vencido por esse desejo/curiosidade e ler mais uma vez contos já lidos, acaba-se tendo uma leitura mais clara da narrativa, algumas situações são entendidas com mais clarezas.
Enfim, as narrativas de Chambers, são daquelas que se jamais consegue prever o que irá acontecer. Uma escrita cheia de mistérios, e com muitas referencia (as quais as notas ajudam bastante) e ligações com outros contos. Com certeza um dos livros que deixa o leitor empolgado do início ao fim. Então se busca um clássico, que te prenda, está aqui um ótimo livro.
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Will 04/02/2018

Pesado
Uma leitura tensa e bem estranha, mas interessante.
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Sol Belchior 10/02/2018

Notas de Rodapé
Livri supwr interessante com uma narrativa bem fluída. Mas a minha experiência com esse livro não se limitou a estória em si, mas na importância que as notas de rodapé possuem, fazendo com que tenhamos mais clareza nas análises entre a relação entre um conto e outro.
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Amanda - @entrelinhas.literario 06/04/2018

"Sempre me recusei a ouvir qualquer descrição sobre o livro, e, na verdade, ninguém jamais se aventurou a discutir a segunda parte em voz alta, então eu não tinha absolutamente nenhum conhecimento do que aquelas páginas poderiam revelar. Olhei para a encadernação malhada e peçonhenta como olharia para uma cobra."

Depois de conhecer literatura de terror com o livro do Poe, foi a vez de conhecer a escrita do Chambers, através dos 10 contos reunidos nesse livro que há muito tempo me intrigava.

O título faz referência a um livro dentro do livro, e pouco nos é revelado sobre o conteúdo da peça. Só o que sabemos é que: 1 - se trata de uma peça dividida em dois atos e 2 - os seus leitores são levados à loucura. O tal livro está presente na vida dos personagens dos 4 primeiros contos, sendo estes realmente perturbadores. Os dois contos seguintes são quase uma transição entre esse terror dos primeiros e os contos mais românticos e realistas que vêm a seguir.

Particularmente, preferi os primeiros contos, e senti a influência de Poe nestes. Vale ressaltar que até o final do livro o estilo da escrita muda consideravelmente, mas não deixa de ser envolvente. É importante saber que essa obra também veio a influenciar nomes como Lovecraft e Neil Gaiman.

site: https://www.instagram.com/entrelinhas.literario/
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Brunno 06/04/2018

Terrivelmente perturbador
As historias são perturbadoras e envolventes, são como contos do Allan Poe mergulhados no terror de H.P Lovecraft. ?
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Renato.Vasconcellos 22/05/2018

Assustador só na expectativa
A expectativa é o maior dos males de um leitor incauto. Não conhecia a obra de Chambers, apenas as referências que o Lovecraft fazia a Hastur e a cidade de Carcosa como uma das obras inspiradoras na criação da mitologia chtulhiana. Quando comecei a ler O Rei de Amarelo, espera um horror cósmico digno do Lovecraft, mas me deparei com contos simples, a grande maioria tratando de pureza contra perversão e pontilhado por devaneio oníricos. Provavelmente a culpa é minha e de minha expectativa, mas não recomendo caso esteja interessado em algo assustador como Lovecraft.
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Yuri.Mattos 09/06/2018

Indispensável para os amantes do terror
Este livro possui 10 contos de chambers que (no original foram 6) inspirou muitos dos melhores escritores da época e continua até hoje sendo um dos melhores livros de contos góticos/terror da historia.Os contos vão de ficção cientifica a mistério no estilo Ambrose Bierce ,a historia relata uma peça de teatro chamada "o rei de amarelo" que possui 2 atos,quem ler o primeiro começa ter visões de uma criatura em seus sonhos e em alguns casos na vida real,esses sonhos são compartilhados em um lugar que até hoje não se sabe se é uma dimensão ou um universo compartilhado(chamado Carcosa),esse ser não possui uma forma definida(ele inspirou a criatura chamada "unspeakable one" nos mitos de lovecraft)mas na maioria dos casos ele aparece como um homem muito pálido parecendo um coveiro.
O segundo ato quem ler morre ou fica louco,os melhores contos na minha opinião foram os : O Emblema Amarelo,A Demoiselle d’Ys,A máscara.

"Na última década do século XIX, o amarelo, cor dos trajes do Rei que dá título a esta coletânea,
era o matiz do pecado, da podridão, da decadência, da loucura — e, ao menos no mundo de
língua inglesa, da literatura de vanguarda, a ponto de a principal revista literária de Londres, nos anos 1890, chamar-se O Livro Amarelo. Não era por acaso que o pecado, a doença e a arte moderna tinham a mesma cor: importados para a Inglaterra, os livros dos autores decadentes franceses vinham encadernados em amarelo."
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2018

Primeira Tradução
O nova-iorquino Robert William Chambers (1865-1933) estudou artes plásticas em Paris e iniciou uma promissora carreira de ilustrador que acabou abandonando para se dedicar exclusivamente a literatura.

A princípio, voltou-se para o sobrenatural e data dessa época seus melhores trabalhos. No entanto, insatisfeito, deu uma nova guinada, passando a escrever romances "água com açúcar". Sucesso de público, eles renderam uma situação financeira privilegiada e a estigmatização da critica que jamais perdoou o escritor por abrir mão de seu talento.

Pouco conhecida entre nós, sua obra-prima, "O Rei de Amarelo", após cento e vinte anos, acaba de ganhar sua primeira versão em português. Para os amantes do gênero, trata-se de um motivo de júbilo, graças a sua influência sobre escritores da importância de Lovecraft, Stephen King e Neil Gaiman.

Em síntese, o livro é uma coletânea dividida da seguinte maneira:

- Primeira Parte (4 contos): Gira em torno de uma peça teatral, "O Rei Amarelo" que jamais foi encenada, mas provoca estranhos efeitos físicos e psicológicos em seus leitores. (Será que qualquer semelhança com "Graça Infinita" de DFW é simples coincidência?...) Quanto ao cenário, ele não fica claro se as histórias foram ambientadas no final do século XIX ou num futuro distópico.

- Dois contos de transição que misturam o fantástico e o real.

- Segunda Parte (4 contos): Apresenta narrativas romanescas da boêmia parisiense, inspiradas nos tempos de estudante do autor.

Curiosamente, ao longo dos anos, muitas edições do livro foram mutiladas ou alteradas, sempre mantendo intacta a primeira parte. Isso é um equívoco, a medida que existem pontos em comum, alguns bastante sutis, ligando todos os textos. Esse fato pode ser observado, ao acompanhar os comentários do jornalista e escritor Carlos Orsi, presentes no livro.

Também é interessante observar que na última década do século XIX, o amarelo, a cor do traje do Rei, simbolizava o pecado, a decadência e a loucura. Na língua inglesa, a principal revista de vanguarda da época chamava-se "O Livro Amarelo" assim como as obras dos "decadentistas" franceses também eram encadernadas nessa cor.

Recomendo, especialmente os quatro primeiros e "A Rua dos Quatro Ventos", que contrariando a fama de "O Emblema Amarelo", é meu conto preferido.
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