Gabriela 11/01/2013Paper Towns Começo essa resenha dizendo que, nesse exato momento, estou construindo um altar no meu quarto para o John Green. Gente?
NÃO, SÉRIO, GENTE?
Eu já achava o cara genial desde The Fault in Ou Stars (A Culpa é das Estrelas, lançado no Brasil pela intrínseca) então sabia que o livro seria, no mínimo, muito bom.
Mas nada poderia ter me preparado para Paper Towns. Digo. Nada. No. Mundo.
(O certo seria eu postar o resumo/sinopse do livro no começo, mas tá em inglês e eu teria que traduzir e eu acho que no momento não sou capaz de realizar tal ato. I’M SORRY)
Então vamos lá. Quentin – ou Q, como é chamado – é um garoto nerd com dois amigos nerds, Ben e Radar. É válido dizer que o John Green construiu cada personagem individualmente, cada um deles me conquistou com a sua singularidade. Eles não são só os amigos do personagem principal, como acontece em muitos livros. Eles são tão importantes no livro, e foram tão bem construídos como o próprio Q. Mas ok, continuando. Q é um garoto nerd normal, gosta de vídeo-games e abomina a prom night como manda o roteiro. Q também tem uma paixão platônica por Margo Roth Spiegelman’s (torcendo- pra-ter-copiado-o-sobrenome-corretamente) sua vizinha e também menina mais popular do colégio. Margo é conhecida por suas loucuras, classe e aventuras, e num belo dia decide incluir Q em uma dessas aventuras. Nela eles dirigem pela cidade de Orlando, completando onze coisas de uma lista que Margo criou, incluindo tirar foto de um menino nu e invadir um parque temático. Aí tudo bem, a noite acaba, eles se despedem e aí... a garota some. ELA SIMPLESMENTE SOME, GENTE!!!
E aí um detetive aparece na porta de Q, pergunta o que ele sabe sobre a garota, ele responde as perguntas e blábláblá até que o cara fala que não é a primeira vez que Margo faz isso, que ela constantemente foge de casa e que, muitas vezes, deixa pistas para que achem onde ela se escondeu (como da vez que ela deixou um Mickey em cima da cama simbolizando que ela estava na Disney. Dã!). Só que dessa vez as pistas não são tão fáceis de serem interpretadas e Q entra em uma busca pela garota de seus sonhos.
Então, sem querer soltar muitos spoilers, isso é o que eu posso falar sobre o que é a história. Mas é muito, muito mais.
O livro é dividido em três partes, sendo todas elas (TODAS ELAS) geniais. Depois de The Fault in Our Stars eu achava que nenhum livro do Green ia me prender tanto, mas oh-dear-God como eu estava errada. Esse livro foi pra mim muito mais profundo, muito mais sensível e muito mais bonito. Fala sobre pessoas e como nos relacionamos com elas. Sobre como nós vemos uma pessoa e como ela realmente é. Sobre relacionamentos em geral, sobre a vida, sobre tudo.
É um livro belamente escrito, com personagens reais, que é uma das coisas que eu mais admiro nos livros dele. Os personagens não são só personagens, é como se você estivesse assistindo, com seus próprios olhos, a história acontecer na sua frente. Como se você abrisse a janela da sua casa e o livro simplesmente acontecesse.
E são as metáforas que John usa pra tentar explicar os conflitos humanos, e a road trip que eles fazem, e os personagens secundários, e os pais do Q, e a coleção de black Santas, e como ele desenvolve sua ideia de paixão platônica e de como ele faz o leitor no final concordar com ele, e o final que não é o que você esperava, e como você entende no fim o que ele queria que você entendesse desde o começo e é tudo isso e mais que torna esse livro um dos meus favoritos EVER. Esse livro é cada detalhe, cada página e cada quote maravilhoso, e eu acho que todos vocês deviam ler. Desculpem a resenha confusa e muito, muito pessoal. MAS LEIAM!!!! SÉRIO!!!!! Se você se arrepender, pode vir brigar comigo. (mentira, não pode não)
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