Ética a Nicômaco

Ética a Nicômaco Aristóteles




Resenhas - Ética a Nicômaco


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André 18/12/2020

Útil em si mesmo
O livro é um pouco cansativo de se ler, contudo gostei de vários pontos que o autor retratou, como a questão da utilidade das coisas em si mesmo, por exemplo, você gostar da amizade de alguém só pela amizade e não por um interesse, pois se a amizade for por interesse ela se acaba assim que esse não existir. Recomendo a leitura e acho válido buscar na internet explicações para entende melhor o sentido do livro, por ter uma linguagem mais rebuscada.
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Marcio527 21/10/2020

Muito bom
neste livro, Aristóteles trata de assuntos como felicidade, amizade, entre outras coisas, leitura bastante interessante
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Fernando.Lovato 25/09/2020

Livro amigável para quem quer conhecer uma das escolas éticas mais famosas da humanidade.
Como diria meu ex-professor de graduação, Ética funciona de maneira similar a condutas religiosas. Você deve conhecer as várias “escolas” e decidir qual te parece mais racional, mais embasada e que dá conta da explicar a realidade.
No caso da obra em questão, Aristóteles tem uma linguagem amigável para quem não é da área da filosofia. Dentre as escolas éticas talvez seja a mais fácil de ler.

--> Pontos positivos:
. Foco em questões práticas. Aristóteles embasa seus argumentos e não se acovarda de discutir questões puramente práticas. Ex: O homem virtuoso deve ter amigos? ; Qual virtude é mais importante para a vida feliz?
. Grandes contribuições para o avanço da humanidade na área da ética. Fato que pode ser comprovado pela maneira direta ou indireta que suas proposições sobre a ética foram hegemônicas até a modernidade.
. Linguagem inclusiva. Se você tem um mínimo de habilidade em leitura filosófica lerá tranquilamente. Se você não tem, eu o recomendaria para iniciar sua carreira filosófica, embora você enfrentará alguns trechos mais truncados.
. Qualidade das proposições. Os livros VIII e IX sobre a amizade são maravilhosos. Ex: não adianta você possuir conhecimento teórico do que é bom/ético, se você não é virtuoso no dia a dia.

--> Pontos negativos:
. Aristóteles foi um ser humano; logo não tem como desvincular seu pensamento totalmente das questões culturais de sua época. Assim, ele acaba validando ações que hoje são intoleráveis: como a escravidão e tratar mulheres e filhos como coisas (e não como seres humanos de direitos iguais).
. A edição da Martin Claret cometeu um erro medonho de edição. A numeração Bekker (numeração que liga a obra com sua versão original em grego) está misturada com o texto em vez de estar ao lado do texto como deve ser. Quem não sabe o que é a numeração Bekker deve ficar horrorizado ao ver uns números perdidos no meio do texto.
. Muitas refutações que ele faz de seus opositores são baseadas em premissas que não estão expostas na obra (estão em outras obras e ele não faz referência). E o pior é que as premissas são frágeis como: o que é infinito é melhor do que é finito; ou todo movimento tem uma causa (ele não sabia da lei da inércia). Enfim, ele não refutou vários autores que ele julgou ter refutado.
. Aristóteles força a barra com sua teoria das causas em algumas situações. Também compara itens que não fazem muito sentido.
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Jack 12/06/2020

Recomendo
Um dos temas centrais para o livro, por sinal, é a felicidade, alvo de atenção sobretudo nos livros I e X da produção.
Aristóteles assume um papel de pedagogo porque se preocupa com a educação e com o futuro do seu próprio filho.
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Murillo.Cota 05/05/2020

Tradução truncada e com muitos erros
Não recomendo essa edição, pois a tradução está truncada (o pensamento fica confuso exigindo muito esforço de leitura para o entendimento, o que não se dá com outras edições) e cheia de erros. O ponto positivo é que segue a divisão para referência universal, não estando portando dividida em capítulos.
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Jonas incrível 21/03/2020

Muita informação pra minha cabeça
Achei confuso demais. Vai muito além da minha capacidade de abstração. Algumas coisas eu compreendo, mas a maior parte me fez voar na batatinha. Sabe quando você tá lendo, mas na verdade tá pensando na morte da cabrita, pois é foi isso....?
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Luciane 21/06/2024

Ética a Nicômaco
Quando pensamos em filosofia, logo vem à mente um livro difícil e chato. Isso não acontece nesse livro, aqui Aristóteles tem uma conversa com o leitor e expõe situações mais comuns da vida cotidiana, sobre o comportamento humano e as atitudes envolvidas em cada situação entre as relações entre indivíduos.
Aristóteles aborda temas como amor, amizade, justiça, virtude e prazer, temas que são importantes para o desenvolvimento pessoal e para as relações humanas.
Aristóteles se dispôs a aprofundar as relações humanas e a natureza da felicidade.
O livro é de fácil entendimento, as palavras são claras e objetivas.
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Nanddrummer 29/10/2010

Este foi um dos primeiros livros de filosofia que tive contato, a linguagem dele me assustou um pouco no início, mas a preucupação de aristóteles em explicar de todas as formas a ética é interessante, a ética do meio termo .Aristóteles é um dos meus filósofos favoritos
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Joao.Gabriel 05/11/2016

Neste livro Aristóteles trata de felicidade, virtude, prazer, justiça e amigos. Ele as conceitua e discorre sobre elas. Ética são as ações que fazem com que alguém viva uma boa vida, e tais conceitos e pensamentos, são para Aristóteles, necessários pra tais fins.

A felicidade é para Aristóteles uma atividade virtuosa da alma; tal definição - ancorada no conceito de virtude - não concebe que crianças ou animais sejam felizes, pois há necessidade de entender e praticar a virtude conscientemente. Mas dele já se retira uma ideia importante, sendo a felicidade definida pelos sucessos e pelos fracassos ela não é constante, porém se for uma atitude, ela pode ser constante. Logo, pode-se suportar as vicissitudes da vida e ser feliz se a felicidade for uma atitude virtuosa.

Mas, primeiro, se a felicidade é uma virtude, o que é uma virtude? São hábitos dignos de louvor;

Vamos abrir um parêntese para uma breve explicação do conceito de cosmos e de como tal conceito chega às virtudes. Em sentido brevíssimo cosmos é a ideia de que o universo não é caótico e sim ordenado: ele é formado por várias partes e cada parte tem uma função específica. A função de uma pedra é cair, a de um cachorro é latir,a de uma faca é cortar, a de um homem é pensar.

À conclusão deste raciocínio, de que a nossa função e essência é preordenada damos ao nome de essencialismo, que mais tarde Sartre vai contrapor com o existêncialismo, mas voltemos às virtudes.


As virtudes, logo, se dividem em intelectuais e morais, advindo respectivamente do ensino e do hábito.

As virtudes são o meio termo entre dois vícios. Mas este meio termo não é uma medianiz aritmética, pode-se aproximar um pouco mais de um ou outro vício. Além disso a virtude requer prática: enquanto Platão diria que primeiro alguém é corajoso e depois vai à batalhas, Aristóteles diria que alguém se torna corajoso por ir em várias batalhas. A mera filosofia não torna ninguém justo.


Sobre a Justiça:

Em um sentido geral justiça é a obediência às leis da cidade, que é feita por "todos". Além disso, são justos os atos que tendem a produzir e a preservar, para a sociedade política a felicidade e os elementos que a compõem.

Além disso há espécies de justiça particular:

Justiça particular distributiva: é caracterizada pela subordinação (entes com capacidades políticas diferentes, como Soberano e Súdito), proporcional (atenta para os sujeitos envolvidos na justiça), e meritocrática (é conteudística). Ocorre quando o soberano tem de distribuir ônus e bônus aos súditos.

Como o soberano deve distribuir os bens? Pelo mérito - flautas devem ir para os melhores flautistas.

A justiça corretiva tem como características a coordenação (entidades com igual poder político), é aritmética - não é proporcional, e - não há apreciações subjetivas: não é conteudística. Divide-se em duas:

Justiça corretiva voluntaria: ocorre por uma relação de vontade. Pode-se tomar por exemplo um contrato.

Justiça corretiva involuntária: a relação ocorre sem uma relação de vontade entre os agentes. Uma vitima de roubo, por exemplo está em uma relação de justiça sem que haja sua vontade.

A equidade por outro lado, é uma forma de justiça. Surge para flexibilizar os rigores de lei. De forma a uma régua de Lesbos (que se adapta à superfície) o equitativo é justo, mas não legalmente juto, e sim uma correção da justiça legal, afinal toda lei é universal, mas a respeito de certas coisas a universalidade não é correta.

Além disso ele discorre sobre a amizade, a diferença entre amizades acidentais (quando a pessoa é amada não por ser o homem que é, mas por que proporciona algum bem ou prazer) e quando a amizade pro virtude, dos homens que são bons e afins na virtude, pois esses desejam bem um a outro. Discorre sobre o prazer e como ele pode intensificar certas atividades, e, por fim, volta ao tema inicial, qual seja a felicidade.
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Daniel.Simoes 25/04/2016

Fala sobre as virtudes e os vícios dos homens, sobre como devem ser as atitudes do homem bom, buscando sempre o equilíbrio (meio-termo) e a justiça para ser feliz (finalidade). Foi mais difícil de ler do que imaginava. Em alguns momentos fica complicado entender a lógica intrincada de Aristóteles. Mas vale a leitura por conhecer o desenvolvimento do pensamento de um homem que viveu há 2500 anos, influenciando todos os filósofos da história que vieram posteriormente.
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Silvia 14/09/2015

Ela estimula práticas nobres, pois dois andando juntos, tem mais capacidade para agir e pensar ou realizar tarefas;
O livro trata de examinar o caráter e o sentimento da amizade do homem;
A amizade é um amor mútuo;
Ser amigo não é apenas desejar o bem para o outro, mas tão somente a reciprocidade em si, em desejar o melhor.

Antes de explicar os tipos de amizade, o autor aborda o tema amor...
O pensador aponta que nem tudo parece ser amado, somente o que é bom, útil e agradável. Em contraposição o homem ama o que não é bom para ele, mas sim o que lhe parece bom, como se fosse “o que parece digno de ser amado”.
As pessoas amam por três razões.
Amor aos objetos inanimados.
Amor por disposição de caráter.
O amor recíproco.
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Paulo Silas 12/05/2013

Excelente obra!
Durante a leitura é possível perceber que a ética aristotélica é a que ainda nos guia nos dias atuais.

Conceituando a virtude como sendo uma disposição do caráter moral do ser humano, o notório autor discorre sobre vários destes, explanando detalhadamente o ponto exato nos modos do agir e pensar do homem que seriam considerados adequados para que fosse considerado virtuoso.

Buscando de forma sistemática e bastante elaborada pelo ponto central de cada virtude (deixando de se pecar pelo excesso ou pela ausência de determinadas atitudes), Aristóteles evidencia ainda os conceitos de amizade, prazeres e felicidade, delimitando a forma pela qual chegar na excelência de cada qual.

Recomendo!!!
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