A Cidade Inteira Dorme

A Cidade Inteira Dorme Ray Bradbury




Resenhas - A Cidade Inteira Dorme


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Bella :) 26/04/2023

Diferente
Livro de contos são complicados já que não são todos da coletânea que me pegam

esse livro me lembrou muito "love, death & robots", pequenas histórias com ar futurista e podendo ter um fundo crítico tbm

não foi arrastado mas não amei, é uma boa leitura
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Nara39 12/02/2023

.
Quando fui ler esse livro eu estava de ressaca literária e ele simplesmente foi PERFEITO!
Consegui ler ele mais rapidamente do que eu normalmente consigo quando estou de ressaca
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Renatita 08/04/2021

Conheci Bradbury através de Fahrenheit 451, que considero um livro morno, principalmente por ter lido após concluir a leitura d'O Admirável Mundo Novo (HUXLEY). Li também Licor de dente-de-leão, que me envolveu muito mais, permitindo a dúvida sobre gostar ou não do que o autor produziu.

Não sou chegada a contos, mas li falando muito bem deste livro e isso me despertou a curiosidade.

Dos 13 contos, gostei de 3: "O lixeiro", "O alçapão" e "A cidade inteira dorme", que também dá nome ao livro.

O interessante é o crescente tom de mistério que vai aumentando à medida em que a leitura avança. Ora, completando a lacuna, ora, permitindo que nossa imaginação conclua a história. Assim, Bradbury surpreende de maneira despretensiosa. Além de ser uma leitura rápida, a sequência de contos é na medida para "limpar as ideias" antes de degustar um livro mais longo.
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Thiago.Mattio 29/12/2020

Uma imaginação fértil
O livro é uma coletânea de contos de Ray Bradbury, que misturam suspense, ficção científica e muita criatividade.
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Cheile.Silva 02/06/2020

Há mais do que Fahrenheit 451
Para quem não leu Bradbury, ou para quem só leu Fahrenheit, fica a dica para lerem esses contos de A Cidade Inteira Dorme. Há excelentes contos aqui, que só demonstram que Bradbury sabia o que estava fazendo ao se tornar escritor.
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Andreia Santana 16/08/2016

Medo ancestral e atávico
A cidade inteira dorme reúne 13 histórias que apresentam um pouco de tudo que há na literatura de Ray Bradbury, o prolífico autor de Fahrenheit 451, que escreveu diariamente até sua morte, em 2012, aos 91 anos. Desde ficção científica até o terror psicológico, passando por boas doses de fantasia, futuros distópicos, mundos paralelos e realidades alternativas, a edição, com menos de 200 páginas, funciona também como eficiente introdução ao universo bradburyano.

Os contos de A cidade inteira dorme misturam a atmosfera de séries de suspense e terror como Além da Imaginação, ou filmes na melhor tradição de Sexta Feira 13 e A Hora do Pesadelo, com o cenário empoeirado e modorrento das cidadezinhas do interior dos Estados Unidos.

Ray Bradbury parte de situações cotidianas, da vida ordinária, para criar histórias assustadoras e inquietantes. Um dos contos transforma a ida de três amigas ao cinema em um thriller sobre serial killers e perseguições apavorantes em meio a escuridão, mexendo com o medo atávico que os seres humanos, desde os primórdios, possuem do breu da noite e das paisagens ermas.

Os desfechos em aberto para a maioria das histórias contribui para fazer o leitor mais impressionável checar embaixo da cama e olhar por cima do ombro a cada nova página. E ainda assim, não desistimos até chegar ao final do último conto, com aquela mistura de curiosidade e terror, típico dos oito anos, quando assistíamos filmes assombrosos fingindo uma coragem que cobraria seu preço justamente na hora de dormir. E haja criar muralhas de lençol impossíveis de derrubar por qualquer criatura sombria, mesmo quando o calor dava a sufocante sensação de que estávamos nos enterrando vivos no próprio colchão.

O medo provocado pelas histórias de A cidade inteira dorme é ancestral e orgânico, beirando o pânico. Contos como O homem ilustrado, com elementos sobrenaturais como tatuagens que ganham vida e bruxas sinistras, merecem destaque pelos inquietantes componentes psicológicos. Uma esposa frustrada, um marido acomodado, palavras cruéis ditas na hora errada e desfechos trágicos, autofágicos, fazem dessa uma das histórias mais famosas de Bradbury, já publicada em outras coletâneas do autor.

Igualmente assustador é A hora zero. Esse conto, sobre alienígenas e pais relapsos, é claustrofóbico e ao mesmo tempo, ótima metáfora sobre as consequências do desleixo com a educação das crianças. Pode ainda ser lido como uma ácida crítica ao american way of life. Bradbury parte da premissa de que certos tipos de mães e pais, ocupados demais com o carro novo, a hipoteca da casa ou os aparatos tecnológicos recém comprados, não dão muita atenção ao que os filhos dizem ou fazem, tornando-os perigos em potencial.

Mas, nem só de pavor é feita essa coletânea. Uma das histórias mais ternas do livro é a divertida A autêntica múmia egípcia feita em casa, em que um garoto entediado e seu vizinho aposentado viram a rotina de uma cidadezinha de cabeça para baixo por conta de uma alarmante 'descoberta arqueológica'. Das 13 histórias, essa é a mais cheia de reminiscências às infâncias felizes, travessas e cheias de sótãos e porões (no caso das crianças brasileiras, de quintais e quartinhos dos fundos de guardar quinquilharias) abarrotados de tesouros a descobrir.

No final da leitura, mesmo das histórias aparentemente inocentes, fica a sensação de que a qualquer momento vai soar o alarme que avisa do perigo iminente, seja ele real ou imaginário.

Recomendo a leitura desta coletânea como prévia para a nova série da Netflix: Stranger Things e Ray Bradbury foram feitos um para o outro e certamente, os criadores da série mergulharam de cabeça nas histórias do escritor, para nosso mais puro deleite!

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
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brnbp 22/04/2014

Uma coletanea de contos espetacular!
A qualidade da escrita do bradbury é um aspecto que me chama muito a atenção, mas como se não bastasse, as historias contadas por ele nesse livro são magnificas, o modo como ele fala da natureza humana, dos seus sonhos, medos, anseios, é algo unico, muito devido a simplicidade e o background colocado pra ilustrar a condição humana. Impossivel não ver a forte influencia que um livro como esse deve exercer na literatura do Neil Gaiman, o jeito magico e encantador que o autor tem em nos apresentar cada historia, me deixou muito feliz de me fazer ter a sensação que estou lendo algo muito parecido com a literatura do gaiman.

site: https://www.youtube.com/watch?v=HlsDDFty1dk
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Ciro 13/06/2013

Excelente
Sou um grande fã de contos de fantasia e ficção cientifica e o Ray Bradbury escreve muito bem. Este excelente livro mistura terror, suspense, tecnologia e o fantástico de uma forma sublime e cheia de significados e verdades. Com certeza o Neil Gaiman bebeu dessa fonte pois o estilo dele lembra bastante o Bradbury, especialmente nesse livro. Não é a toa que ele é considerado um dos melhores escritores de ficção científica, junto de outros grandes como Isaac Asimov, Philip K Dick, Robert Heinlein e Arthur C Clarke.
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ksilveira 11/10/2011

Se jogando do penhasco
"Ficção científica equilibra você no penhasco. Fantasia o empurra." - Ray Bradbury

Acredito que Ray Bradbury dispensa maiores apresentações. Um dos mais consagrados autores do século passado e ainda em atividade, sua obra une ficção científica (sci-fi), fantasia, terror e mistério (um conjunto de gêneros que alguns chamam de "ficção especulativa"). Mas o verdadeiro objeto das suas histórias é o próprio ser humano e sua condição.

Pensar em Bradbury é se lembrar do futuro distópico retratado no clássico "Fahrenheit 451", em que livros são queimados por serem perigosos, e nos seus marcianos consolidados em "As Crônicas Marcianas" invadindo a Terra ou sendo invadidos por ela. Em "A Cidade Inteira Dorme" o que temos é um apanhado de contos breves do autor em que Marte e seus habitantes (alienígenas ou não) aparecem vez ou outra (em "Uma pequena viagem", "O visitante", "O messias" e "A hora zero"), enquanto das chamas que destroem livros só é vista a faísca de ignição: a mesma ignorância humana.

Esse elemento é explorado, por exemplo, em "O Pedestre", no qual um indivíduo que caminha pela cidade enquanto todos os demais assistem TV é parado pela polícia, que suspeita desse tipo de comportamento. Outra amostra é "O Lixeiro", em que o personagem do título fica chocado ao saber que na ocorrência de um ataque nuclear seu caminhão deverá largar todos os detritos imediatamente e passar a recolher os corpos das vítimas. Como lidar com cadáveres da mesma maneira que lida diariamente com o lixo?

A denúncia da condição humana é ponto forte em sua obra, mas o fantástico também se faz presente em contos como "O homem ilustrado", "O homem em chamas", "O alçapão" e "O dragão", dos quais destaco o primeiro e o último.

Sua atração por essa temática é enraizada no seu fascínio pelas histórias de Edgar Allan Poe, por quem foi fortemente influenciado. Exemplo disso são os contos "A autêntica múmia egípcia feita em casa" que busca trazer um quê de espetacular a uma cidadezinha pedestre, "A cidade inteira dorme" o conto que dá nome à coletânea e um exemplo de construção de atmosfera aterrorizante, e "As frutas no fundo da fruteira" que ecoa as histórias de monomanias e loucuras de Poe.

Para quem já leu alguma das obras mais famosas de Bradbury e quiser se aprofundar em seus contos, ou para aqueles que ainda não conhecem, mas interessam em conferir a obra dele, recomendo esse título.
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