João Akio 30/08/2012
Diferente e clichê ao mesmo tempo
Esta resenha tambem pode ser encontrada no blog Ultimo Livro:
ultimo-livro.blogspot.com.br
Esse livro é bem antigo e provavelmente ninguém se lembra, mas já tem o filme, com o Alexander Ludwig, o Cato de Jogos Vorazes (recomendo, adoro Jogos Vorazes!).
Tudo bem, o livro não é uma obra prima mas é interessante por retratar um tema a tanto não retratado, ou seja, meio que um livro único.
O livro fala sobre Will Stanton, um garoto de sei-lá-quantos-anos, mas provavelmente ele deve ter 12 ou 13 que em pleno aniversário descobre que é o último Ancião, uma "sociedade" secreta de homens e mulheres que tem de defender o mundo d' As Trevas.
Como As Trevas são muito poderosas, para aumentar o poder d' A Luz, os Anciãos criaram os quatro itens mágicos. Um cálice de bronze (não tenho certeza se é dessa matéria mesmo), chamado de graal, que foi encontrado no primeiro livro (sem querer li primeiro o segundo, afe!), os seis signos da luz, uma espada de cristal e uma harpa de ouro. Mas, os itens foram escondidos em lugares diferentes, por isso se eu não me engano, cada livro tem um personagem diferente.
E o Will que é o último Ancião, vai ter que achar os signos da luz.
Bom, pra começar, vamos falar sobre o design do livro. Os livro tem um design muito interessante, mas, há um detalhe. Só foi adaptado para filme, o segundo livro, isso, o primeiro não foi adaptado. E o filme foi lançado pouco antes do lançamento do segundo livro, então, o que a Novo Século fez? Lançou com a capa do filme, sendo que todos os outros ficaram com capa diferente. E também tem um outro detalhe, aqui no Brasil só foram lançados os três primeiros livros, ou seja, é impossível adquirir os últimos dois livros em português.
Tudo bem, já reclamei do design e da publicação, então, falemos da narrativa do livro. Ela fica num meio termo entre o mais ou menos, o chato e o legalzinho. Um dos principais pontos negativos da narrativa são as comparações inúteis. Por exemplo, esta comparação não foi feita, mas é mais ou menos assim, "Will pegou uma maçã ela era tão linda, parecia o sol se pondo num vermelho escarlate.". Entendeu? É muita baboseira.
Mas outro ponto que deve ser levado em conta é que o livro foi escrito em 1973, então a narrativa não é muito atual.
Os personagens são um tanto quanto "normais", e não me surpreenderam. Apesar disso, adorei Will e seus 8 irmãos, Stephen, Gwen, Max, Paul, Robin, Mary, Barbara e James. Merriman apesar de ter tudo para ser um personagem interessantíssimo, me decepcionou de certa forma. Esperava mais! Bom, mas um dos personagens que mais gostei foi a Dama.
O tema do livro é um tanto quanto diferente e eu gostei, apesar de ser um pouquinho repetitivo talvez porque já li uma série de livros com este tema de busca de objetos mágicos, a Deltora Quest, lançada pela Editora Fundamento que tem 15 livros mas que eu só tenho os 8 primeiros.
O final do livro não é aquele "OH MY GOD! Preciso ler o próximo!", mas-porém-entretanto eu já tenho o terceiro livro então, preciso ler, né?
Os Seis Signos da Luz é o segundo livro de uma série de cinco livros chamada A Rebelião das Trevas.
Nota: 7,0