A Verdade sobre o Caso Harry Quebert

A Verdade sobre o Caso Harry Quebert Joël Dicker




Resenhas - A Verdade Sobre O Caso Harry Quebert


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Maria 08/01/2024

Muito bom mas desnecessariamente grande
Demorei muuuuuuuito pra pegar o ritmo nessa leitura, é um livro muito denso e muito cansativo no começo. Muito detalhado e em muitas partes detalhes completamente desnecessários, muita encheção de linguiça, porém contudo e entretanto, o final foi ARREMATADOR! Os últimos 10 capítulos tiveram reviravoltas ABSURDAS, no finalzinho ele faz você pensar que 5 personagens diferentes cometeram o crime e coloca em perspectiva desses 5 personagens o fatídico dia. Amarrou todas as pontas soltas e me deixou de queixo caído. No final, valeu 4 estrelas, mas poderia facilmente ter tido 300 páginas.
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Clarinha 08/01/2024

A VERDADE SOBRE O CASO HARRY QUEBERT
Desde que tive acesso a sinopse da obra e a indicação de um amigo, alimentei minha curiosidade sobre esse livro, o qual recebeu adaptação no streaming em 2018.
Após deixar-se levar pela fama após o estouro de seu primeiro sucesso editorial, Marcus Goldman, de 28 anos, encontra dificuldades em escrever sua próxima obra, a qual tem de ser apresentada à editora dentro de um curto período de tempo, sob risco de sofrer um grande processo judicial. Desesperado, o escritor recorre a seu antigo mestre e escritor renomado, Harry Quebert. Apesar do apoio de seu mentor e prestes a aceitar seu iminente fracasso, uma reviravolta inesperada recai sobre a trama: Harry é preso, acusado de ter assassinado uma jovem há 33 anos atrás. Contrário às acusações, Marcus decide investigar o caso a fim de ajudar seu antigo professor, encontrando, acidentalmente, o próximo tema do seu livro.
A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert (2012), de Joël Dicker, é um livro que possui várias camadas. Com um mistério que segue suspenso até as últimas páginas, o romance apresenta uma série de reviravoltas extremamente viciantes ao leitor, trazendo-o, de certa forma, junto a obra, de modo que, junto aos investigadores, tente também resolver o quebra-cabeça proposto por Dicker.
Num primeiro plano, achei a leitura do romance bastante fluida. Há um plano de texto no livro que pretende prender o leitor até o final, assim como todo livro de mistério, que foi muito bem construído e moderado ao longo da narrativa. Em contrapartida, há uma romantização absurda da pedofilia ao longo da obra. Chega a ser forçoso a maneira como é tentado justificar o ?amor? entre uma adolescente de 15 anos e um adulto de 34. Talvez o autor tenha optado por esse tom do romance pelo fato da narrativa ser orquestrada em primeira pessoa e esse narrador-personagem esteja tentando salvar a alma de seu antigo mentor, mas acho que, se for por esse motivo, poderia haver alguma crítica implícita sobre essa relação e não justificativas e frases de amor piegas.
Sinto que em vários momentos, o autor quis se inspirar em Lolita, não apenas pela semelhança do nome das heroínas (Nola/Lola/Lolita), como por artifícios de linguagem, como a soletração do nome Nola feita por Harry Quebert (N-o-l-a), como se este quisesse saborear o nome da jovem, artifício este utilizado no romance de Nabokov, em que Humbert Humbert degusta o nome de Lolita saboreando seu nome numa separação silábica (Lo.li.ta). Diferindo, entretanto, no ponto de vista acerca da pedofilia: em Lolita há uma crítica bem orquestrada acerca desse tópico, enquanto que no romance de Dicker, há uma romantização e eufemismo sobre o assunto. Não acredito que o caso de Quebert seja patológico como era o de Humbert Humbert, mas ainda assim continua sendo uma relação imprópria e de aliciamento com uma menor de idade.
Apesar do ponto negativo citado anteriormente e dos trechos bregas que falam de amor, foi uma experiência de leitura agradável. Acredito que como romance policial, A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert cumpriu bem seu papel, apresentando um desfecho interessante sem ser de maneira forçosa.
Victor.Moura 15/01/2024minha estante
???




Maria16091 07/01/2024

Tenebroso
Para começar, o livro é desnecessariamente denso. Descrições e mais descrições irrelevantes para história, bem como cenas completamente descartáveis. Li o livro acompanhando com o audiobook na velocidade 2x e mesmo assim não conseguia engatar na leitura. Foi realmente sofrível, mas queria continuar para saber se o desfecho valeria a pena. Agora posso dizer: não valeu. O livro é bem repetitivo, o autor volta em vários momentos, na tentativa de ter uma quebra de expectativa que para mim não dava muito certo. Ele simplesmente copia cenas inteiras, ao invés de deixar para o leitor lembrar-se o que havia acontecido anteriormente (sim, textos repetidos ao longo do livro para relembrar cenas). Sem contar a infinita enrolação para se chegar em uma conclusão. Depois de mil reviravoltas eu já não aguentava mais, ficou muito cansativo, era reviravolta atrás de reviravolta, toda hora ele dava uma explicação para o assassinato e voltava atrás com um plot para chocar e aí chegar em outra explicação totalmente diferente, várias e várias vezes. Foram histórias para quatro assassinos diferentes. Nenhum plot twist era capaz de surpreender porque após tantas tentativas o leitor acaba desinteressado. Eu particularmente não me surpreendi com nada por um único motivo: não consegui me importar com nenhum personagem e nenhum rumo da história, tanto faz o que de fato tinha acontecido porque não me importava. Muitos acontecimentos jogados na história sem relevância para a história principal, como as ligações com a mãe do Marcus, as consultas de Tamara Quinn na terapia, as reuniões de marketing, as mil ligações com o editor que só aparecia para ofender minorias, tudo que não tinha nada a ver com a trama principal e parece que só aparecia para encher linguiça. Mesmo assim continuei, porque só tinha visto resenhas positivas sobre o livro até então e queria dar uma chance, ver qual desfecho o autor escolheria e se seria um plot twist que explodiria cabeças. Não foi nada disso, mas pelo menos pude tirar minhas próprias conclusões. Agora chegando na parte mais importante e óbvia que tenho para criticar na história: a romantização da pedofilia. Em primeiro lugar, o autor descreve a personagem da Nola extremamente infantilizada, mais até do que deveria para uma menina de 15 anos. A impressão que eu tenho é que ele colocou essa idade para tentar ser menos problemático (não funcionou) mas na personalidade acabou descrevendo uma criança mais jovem ainda. Ou talvez o autor não saiba escrever mulheres, já que a Jenny que era uma personagem mais velha, também possuía certas características infantilizadas e as outras personagens mulheres são todas esteriotipadas. A tentativa de fazer parecer uma história de romance é descabida em vários aspectos. Primeiro que não há nenhum desenvolvimento de romance, os únicos diálogos que o “casal” tinha era para o autor retratar a Nola como uma menina loucamente apaixonada que não vivia sem seu amor. Não existe nenhum diálogo de verdade, em que eles conversem sobre algo que não o “amor” que sentem um pelo outro. Que bom que o Joël é autor de suspense e não de romance, porque ele seria péssimo. A história não convence. Ele tenta a todo custo absolver Harry da situação de maneira a colocar sempre a Nola como a pessoa que insistia na relação, pelo seu amor ser tão forte. Intragável. Desde o início, a coisa do romance é toda muito forçada. O harry, tendo 34 anos, vê Nola e à primeira vista já se apaixona, mesmo com a noção que a menina era nova. Bateu o olho e BUM, se apaixonou. Ele próprio descreve que ao vê-la pela primeira vez já sabia que era muito nova, ou seja, a partir daí, tudo que acontece depois é culpa dele. Em primeiro lugar, que tipo de homem de 30 e poucos anos, ao ver uma menina claramente MUITO jovem se apaixona à primeira vista? Espero do fundo do meu coração que as pessoas não olhem crianças/adolescentes e sintam atração por elas, porque foi isso que aconteceu. O Harry viu a Nola e sentiu atração por ela, sabendo que era menor de idade. A partir daí, ele podia ter evitado e deixado passar, mas fez o contrário, foi atrás dela e alimentou o sentimento. Além de que nada que é retratado se parece com amor, e sim com obsessão. Que tipo de maluco passa todos os dias da semana em um estabelecimento observando uma menina de 15 anos e escrevendo repetidamente o nome dela? Não tem justificativa para isso além de obsessão. Para completar o circo, além do “relacionamento”, o autor escreve várias situações de cunho sexual envolvendo a menina de 15 anos com outros homens acima dos 30. Não consegui desvencilhar o autor da obra nesses momentos, porque o cara simplesmente achou que era de bom tom escrever um livro que uma menina de 15 anos se envolve em várias situações de cunho sexual sempre com homens mais velhos. Não vou citar as situações aqui porque são nojentas. E além de tudo, ele usa esses acontecidos novamente para mostrar que Nola era tão apaixonada por Harry que faria qualquer coisa por ele. O que deveria ser retratado como nojento e errado, se tornou um “ato de amor”. E no final, tanto o Harry, quanto outro personagem associado à Nola, Luther Caleb, têm sua redenções. Sendo que tanto um quanto outro ainda eram homens velhos apaixonados por uma garota, sem contar na situação com Luther que foi esquecida e o próprio autor amenizou tudo e tentou fazer dele um cara legal no final. Sem contar que lá para perto do final da história, o autor jogou uma doença psiquiátrica para a Nola, de uma maneira zero desenvolvida e, óbvio, problemática também. Toda a história foi um misto de coisas de péssimo tom jogadas juntas em meio à 20 plots twists para tentar dar emoção e agradar o leitor, para que os leitores esqueçam tudo de problemático no livro e foquem em como o autor é brilhante e a narrativa surpreendente. Uma outra coisa que me incomodou, PASME, uma outra problemática: a forma como trechos do livro descrevem pessoas negras. Para começo de conversa, não há personagens negros na história, ao menos não na descrição física dos personagens apresentados. No entanto, o autor deu um jeito de enfiar isso na história. Se ele nem ao menos se deu ao trabalho de descrever um personagem do livro como uma pessoa preta, então porque acrescentar várias passagens falando de pessoas pretas de maneira pejorativa? Pode até ser que no caso de Tamara Quinn ele queria representá-la como uma pessoa preconceituosa e utilizou desse artifício, já que ela fala tanto de negros quanto de judeus. No entanto, não é a única parte do livro, o que me deixou pensativa se havia algum intuito nisso ou ele só queria ofender minorias de graça mesmo. Essas foram minhas impressões gerais, pelo menos as que eu consegui lembrar. Agora vou pensar 20 vezes antes de ler outro livro do autor, o que é uma pena porque tinha muito interesse, talvez devesse ter começado por outro, mas agora fica meio difícil desvencilhar tudo isso do autor para tentar ler algo dele novamente. Não vou nem avaliar, porque se tivesse que dar uma nota seria dó.
Cici 24/01/2024minha estante
Eu concordo com toda a sua resenha. Descreveu tudo que eu queria falar e estou sentindo sobre essa leitura. Me anojou como a menina foi relatada e como o livro tem páginas e páginas retratando o ego do Marcus e histórias irrelevantes sobre ele e Harry pra que a gente de convença e goste do Harry. O autor e seu personagem querem fazer a gente engolir aquela loucura como se o Harry não fosse um cara velho, mas sim um adolescente apaixonado pela menina. Nola saiu basicamente como a vila da história, e os boniroes tiveram sua redenção.


Tamicho 20/04/2024minha estante
Mulher você descreveu perfeitamente o que achei do livro. Perfeito




anna 05/01/2024

Horas intermináveis de aeroporto, falta de opções e ausência de internet me fizeram ler os 75% restantes desse livro que eu tinha abandonado.
Não que tenha valido a pena, se for pensar em algo que tenha me feito crescer de alguma maneira, mas valeu aquilo que eu esperava dele: um simples passatempo.
Uma garota de 15 anos é encontrada assassinada e um escritor vai investigar a morte dela, e pasme, ele vai ajudando o delegado a entender o que aconteceu, interrogando suspeitos oficiais etc.
Em muitos momentos parecia ter sido escrito por um adolescente.
Mesmo sendo um thriller psicológico, não me deixou muito curiosa ou surpresa em nenhum momento. É simplesmente morno em suas sei lá quantas páginas.
Alessandro117 05/01/2024minha estante
Eu li outro livro desse mesmo autor, não lembro de mais nada ??


anna 05/01/2024minha estante
Dá a impressão de que se a gente der um tropeço esquecesse a história




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Jullya47 05/01/2024

Foi uma delícia terminar 2023 com esse livro e iniciar 2024 ele! Quem assim como eu ama uma plot twist vai se apegar tanto nesse livro, surpresa atrás de surpresa! Se eu pudesse apagaria ele da minha mente só pra poder ler de novo????
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Bcoralli 04/01/2024

O livro é bom, história legal, gostei do tema e dos personagens que não são tão "certinhos", longe de serem 100% corretos e penso que se virasse uma série, seriam todos cancelados atualmente.
Tem algumas reviravoltas interessantes, mas muitas páginas repetitivas, explicações excessivas, dando impressão de estar "enchendo linguiça" o que faz a leitura ficar um pouco cansativa em algumas passagens do texto.
Mas, em geral, indico. Um bom passatempo.
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LadyDeMi 03/01/2024

Surpreendente
Um escritor famoso (Harry Quebert) e seu pupilo (Markus Goldman) se reencontram depois de anos quando um crime não resolvido do passado volta à tona e coloca Harry como o principal suspeito.

Markus começa uma investigação por conta própria e está disposto a fazer de tudo para provar a inocência de seu grande amigo e mestre acusado da morte de uma garota de 15 anos (Nola Kellerman). Na época do assassinato, Harry, então com 34 anos, estava tendo um romance com a jovem Nola.

Primeiro livro que leio do autor Joel Dicker e fui positivamente surpreendida.
Um Thriller com personagens bem construídos e intrigantes, muitas reviravoltas e mistérios que se encaixam lindamente no final.
A escrita é fluida e apesar de o livro ser longo, é muito bom de ler e sem muita enrolação.
A história vai e volta em vários períodos da vida dos personagens, o que dá agilidade ao conteúdo.
Eu particularmente gosto muito deste tipo de escrita.

Pra mim, Dicker foi uma grata surpresa!
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dehfariia 02/01/2024

:)
Já havia lido outro livro do mesmo autor e gostado do plot, mesmo tendo a sensação de que a história demorou para desenrolar e sair do mesmo lugar?

A sensação de história parada se manteve aqui, demorei mais do que o normal para ler o livro pois a leitura não fluía e nada acontecia por muito tempo.

Não achei a resolução do caso de todo ruim, mas tive muita dificuldade de imergir no livro pois achei o relacionamento do Marcus e da Nola muito problemático. Não consegui me envolver nem torcer por eles, fora que algumas reviravoltas foram inseridas sem muito contexto e pareceram ?jogadas?.

O livro é muito longo e poderia ter sido resumido em menos páginas sem comprometer a história.
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Roberto.Vasconcelos 02/01/2024

A importância de saber cair
Eu gostei muito da escrita do autor , o livro é muito gostoso de ler e as páginas passam de forma fluida.
O livro cumpre o seu papel como um bom thriller e os personagens são bem construídos.

Mas ainda assim houveram coisas que me desagradaram , por exemplo:, a forma como ele milagrosamente faz o assassino ser pego no final.
Sinceramente achei muito forçado um policial parar um carro e pegar as impressões digitais do motorista sem nem mesmo pedir os documentos dele e do veículo.

Pareceu que ele não soube como encaixar as peças no final e precisou dar um empurrãozinho.
Ainda assim o livro conseguiu prender minha atenção até o final e o saldo final foi bem positivo.
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Eduarda1009 01/01/2024

Sensacional
Esse livro me fez questionar minha sanidade mental: toda hora que eu achava que estava entendendo algo, o próximo capítulo jogava uma bomba no meu colo.
Apesar do livro ser extenso e dar várias voltas, não é cansativo e não enrola, cada capítulo é necessário, o que também ajuda a criar laços com as personagens, principalmente da Nola.
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jumarostica 31/12/2023

Um thriller excepcional
Esse foi o meu primeiro livro desse gênero e fiquei encantada, a história te prendendo início ao fim, sem nunca perder o fio intrigante sobre a verdade dos acontecimento em 1975, realmente, nada e o que parece
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thalitanrl 31/12/2023

Interminavel..
Caso esquisito, personagens esquisitos, o harry é um velho sem noção. Gostei do Marcus, achei ele um personagem bacana, mas gente, esse livro NAO ACABAVA NUNCA!!! Nossa, enrolação nivel mil? e nao do tipo enrolação interessante e sim chata. Gostei nao
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