Os Três

Os Três Sarah Lotz




Resenhas - Os Três


279 encontrados | exibindo 91 a 106
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spoiler visualizar
Gabriela 30/08/2021minha estante
Me fala o final pfv, eu não vou conseguir chegar ao final desse livro é estou procurando na internet a horas é só vejo críticas negativas, não quero perder meu tempo


Suellen 30/08/2021minha estante
SPOILEEEER
Deixa ver se eu lembro: todas as crianças morreram pq elas já estavam mortas há tempos, seus corpos estavam possuídos??? por alguma coisa que não foi revelada. O menino japonês morreu, o namorado da prima dele e ela desapareceram (a jornalista descobriu onde a prima estava e soube que ela meio que "matou" o namorado e vive com aquilo lá do primo em um robô? mas a jornalista desapareceu dps) A menina (não lembro da onde, mas sei que era o tio que cuidava) foi morta pelo tio. O menino Bobby morreu em um acidente de carro com os avós?? Só sei que no final mostra que aquele início era falso já que a mulher que mandou mensagem estava morta há tempos, foi o menino japonês que mandou mensagem para o tal do pastor. Eu não entendi nada e não gostei pq teve muito furo.




Bimoliveirar 06/08/2014

Uau!!!
Adorei!!!
É muito bom mesmo, principalmente para quem curte o gênero.
O pessoal tem falado mal do livro por causa do final, mas eu, particularmente, achei incrível, na verdade acredito que não poderia ter havido final melhor!
Indico e peço: Abram a mente e aproveitem!!!
Mandy 06/08/2014minha estante
EXATO!!! O final é perfeito, não poderia ser diferente, apenas aquele que digere a estória e sabe ler as entrelinhas vai entender. Genial.


heitor 06/09/2014minha estante
Então por favor, me responda o que acontece no final. Quem são aquelas crianças??




Lucas.Santos 09/05/2016

Uma tentativa frustrada de criar suspense.
Deysi 04/09/2016minha estante
Verdade!!




Geórgea 27/03/2017

Os três
Os Três é uma trama cheia de mistérios. Contrariando o acaso, 4 aviões caem em diferentes continentes fazendo centenas de vítimas, mas com uma peculiaridade: três crianças sobrevivem em diferentes locais. Um menino que passa a ser criado pelos seus avós, uma menina que tinha uma irmã gêmea que não sobreviveu e é acolhida pelo tio, e outro menino que vai morar com o seu pai depois que a mãe morre no terrível acidente. Este último estava no mesmo avião que Pâmela May Donald, uma americana que resistiu algumas horas após a queda e que deixou uma mensagem no celular antes de morrer, ela era destinada ao seu amigo pastor e falava para tomarem cuidado com o menino e que tinham muitos mortos andando por lá.

Toda essa história é narrada através de relatos, seja em conversas no Skype, entrevistas ou até fragmentos de um site na internet. Todos eles são direcionados a uma repórter que está reunindo todas essas evidências para escrever o seu livro. Após as crianças voltarem para a rotina, os parentes começam a notar que eventos estranhos passaram a acontecer. Seja a repentina melhora de um senhor em estágio avançado de esquizofrenia, seja uma menina inabalável pela perda de toda a família e que passa a proferir frases perturbadoras ou de um garotinho que só se comunica através de um robô.

“Eles estão aqui. Eu… Não deixe a Snookie comer chocolate, é veneno para os cachorros, ela vai implorar a você… O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas… Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Tchau, Joanie , adorei a bolsa, tchau, Joanie, pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele…”

A partir daí, as especulações passam a girar em torno dessas crianças. O que seriam elas? Será que alguém tomou os seus corpos? Uma entidade? Alienígenas? É aí que entra o pastor que recebeu a mensagem de Pâmela, ele está convencido de que as crianças são Os Cavaleiros do Apocalipse e que o mundo está prestes a presenciar o seu fim. Nisso os seguidores desse pastor partem em busca da quarta criança, que eles acreditam existir, mas que as autoridades não confirmam. A cada novo fragmento que é unificado ao texto, as dúvidas aumentam e quando achamos que estamos desvendando aquele mistério, percebemos que ainda existem muitos outros aguardando respostas.

Minha Opinião

Esse é um livro com uma grande dose de terror e mistério, confesso que dormi com as luzes acesas nos primeiros capítulos, mas o final me decepcionou muito. Nunca li algo parecido, tanto pela história que é bem peculiar, quanto pela forma que o texto é apresentando, com esses relatos como se fossem as anotações da repórter, pois não conhecemos o teor do que realmente existe no livro que ela escreveu.

A autora usou diversos argumentos para elaborar a sua história, achei genial a forma com que ele apresentou as evidências que apontavam para o fato das crianças serem os próprios cavaleiros, usando as cores dos aviões para identificar as cores que estão presentes na Bíblia e que correspondem a cada cavaleiro, além de toda a jogada feita com a religião. Observei até uma leve crítica a esses religiosos fanáticos, tudo muito sutil, mas que mesmo assim pode ser percebido pela forma que ela os apresenta.

Um ponto que achei atormentador foram as gravações do tio da menina. Nesse momento comecei a questionar a sanidade dele e dela, pois o emaranhado de dúvidas apenas aumentava e eu não conseguia achar uma explicação para tudo que estava acontecendo. Nesse momento eu já tinha formulado diversas teorias sobre o que poderiam ser essas crianças, se ainda eram elas ou se tudo não passava de um surto dos seus responsáveis, algo ligado ao trauma de perder seus parentes e todo o caos gerado com esse evento, mas essas teorias foram por terra.

“Acordei de repente e senti que havia alguém sentado na beira da cama – o colchão estava um pouco afundado, como se houve um peso em cima. Sentei-me e senti um pavor gigantesco. Acho que soube instintivamente que, quem quer que fosse, era pesado demais para ser a Jess.”

A capa nos traz “spoilers” obre a história, quatro listras sendo que apenas uma não está em vermelho. Seria uma referência a quarta criança que está desaparecida. A diagramação varia, tanto nas fonte, quanto na formatação e uso de itálico e negrito. Todo esse contraste é atrativo aos olhos e nos faz querer ler mais, por isso o livro é de uma leitura muito rápida e fluída. A lateral das folhas é toda em preto e deu um toque todo especial aos eventos sombrios que existem no livro.

Infelizmente o final é decepcionante e nos deixa sem respostas. Na metade do livro toda a história muda e começa a declinar até beirar uma insanidade total. Não sei se eu não entendi o final, mas todas as pessoas que leram e conversaram comigo, afirmaram que também não entenderam o que a autora quis passar. Se o final é realmente o que ela apresenta ou se é pra tudo realmente ficar no ar. Enfim, esse era um livro que tinha tudo para ser maravilhoso, inclusive um dos melhores da atualidade, mas o final é muito ruim, pois não apresentou uma conclusão e nem deu pistas para deixar no ar alguma explicação, além de durante a narrativa deixar muitas lacunas.

Se você gosta de mistérios e narrativas com propostas incomuns, Os Três pode ser uma opção, mas vá sabendo que não haverá muita coerência nas poucas explicações que vem com o final. Da mesma autora também foi publicado O Quarto Dia, que tem a proposta bem parecida e inclusive usa elementos desse livro, mas ambos podem ser lidos de forma individual.

site: http://resenhandosonhos.com/os-tres-sarah-lotz/
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Fabi @FLeituras 14/08/2016

Uma proposta bem diferente
Os três é um livro de mistério e te dá a sensação de que você está lendo um relatório completo sobre um caso estranho em que 4 aviões caíram ao mesmo tempo, juntando matérias da internet, notícias e depoimentos de diversas pessoas que estão ligadas de alguma forma com o acidente. Durante a leitura você tem a impressão que a história do livro é algo verídico devido a forma como foi escrito.

“Mas vou ser honesto: mesmo com os comprimidos para dormir, estou com medo de cair no sono” pag.198

A história é boa, porém o final foi pouco explorado. A autora cria diversos fatos bizarros que fazem você se perguntar: "mas que raios está acontecendo nessa história?". Precisei voltar algumas páginas para entender com maior clareza os depoimentos que pareciam confusos e compreender melhor o final.
A narrativa e boa e te incentiva a ler os depoimentos sobre como os parentes das crianças sobreviventes estão lidando com a situação, sem falar na vontade de descobrir porque e como os aviões caíram e o que são aquelas três crianças. É como se você estivesse lendo um arquivo secreto.
O livro nos mostra o efeito de uma mensagem mal interpretada e como cada pessoa acredita no que quer. Mostra que os fatos podem ser distorcidos em benefício próprio causando caos, prevalecendo a palavra da pessoa que possui mais “poder”.
O que você encontra: supense, terror, mistérios, tragédias e até amor no meio dessa confusão toda.

“Algo me fez apontar o facho da lanterna para as copas, captando uma pequena sombra pendurada nos galhos. A princípio achei que fosse o corpo queimado de um macaco.
Não era.” pag.32
Alexandre.Matte 14/08/2016minha estante
Gosto muito das suas resenhas, esse livro aí, por exemplo, passou de desconhecido a forte candidato a participar de minha prateleira!


Fabi @FLeituras 15/08/2016minha estante
Fico feliz com isso Alexandre. É um livro bem gostoso de ler :D




José Igor 03/12/2014

Uma proposta muito tentadora, um formato de livro instigante, mas o enredo...
Um livro que me conquistou pela Edição, e pela sinopse intrigante! Mas calma, não vá lá com expectativas demais, pois todo aquele suspense, some no decorrer da história. Achei uma leitura cansativa, e monótona, sem maiores novidades... A história em si não é muito boa, e o final pode ser considerado broxante, mas entendo a imparcialidade da autora, pois trata-se de um livro absurdamente conspiratório, e o final não poderia ser diferente (ou poderia, não sei dizer ao certo, mas como já citei: compreendo a autora na questão de não-resolver-totalmente-este-mistério). A diagramação deste livro é impressionante, e eu adorei a forma com que a autora estruturou o livro dela. Aliás, foi a única coisa que eu gostei no livro: a forma inteligente e original da narrativa, pois tem um formato muito investigativo e jornalístico que eu soube apreciar. Recomendo a curiosos, mas já aviso que muitas opiniões sobre o suspense, não são boas. Como já citei, gostei da inteligencia da autora, e não do enredo! Se a história fosse tão instigante quanto a sinopse, valeria muito a pena! Mas, toda leitura é válida quanto literatura! Aos curiosos: Boa leitura!!!

site: https://www.facebook.com/HoraDeLerLivros
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Gihwest 03/02/2020

Suspense.
Um dos Livros mais agonizantes que já li, sinceramente se me indicarem um livro com base nesse aqui, não sei o que vou fazer.
Quase surtei lendo esse livro. É suspense demais para alguém como eu. Além de tudo o livro não termina. Você anseia por resposta e o que consegue é uma pulga atrás da orelha.
Afinal, o que eles são?
Recomendo se você quer morrer em agonia.
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Mila F. @delivroemlivro_ 03/02/2015

Não foi o que eu esperava...
O enredo gira em torno de uma sucessão de acidentes aéreos ocorridos no mesmo dia e que levaram milhares de pessoas a óbito, entretanto três crianças saíram ilesas do ocorrido.
É um pouco difícil de falar desse livro porque qualquer coisa pode ser considerado um spoiller grande, afinal o livro é muito recortado, um detalhe bem interessante é que o livro é um livro-documentário escrito por uma pessoa que juntou fatos, gravações, recordes de jornais, bate-papos, entrevistas e construiu o seu livro que se tornou o livro que o leitor tem em mãos: Os Três.
Para não soltar spoiller, vou falar mais sobre o que senti ao ler a obra: particularmente ela não foi nada do que eu esperava, como houve uma grande divulgação de Os Três eu imaginei que seria de um jeito e a sinopse dava a entender que seria do jeito que imaginei, mas na leitura saiu tudo pelas avessas: não foi nadica de nada do que eu esperava e isso me frustrou.
Não digo em momento nenhum que a ideia do livro/da história é muito boa e tinha tudo para ser O Livro, mas foi a forma como a narrativa foi desenvolvida que me desagradou. São muitos personagens, histórias paralelas, conflitos que me deixaram tão confusa. Lógico que o mistério e o suspense estão por todas as páginas e isso foi o ponto alto, fora isso para mim foi uma ideia muito boa, mas contada da forma mais errada possível.
Os Três também têm muito dilemas religiosos, políticos e que questionam nossa ideia do certo, errado, se foi milagre ou foi obra de alguém perverso, de manipulações de informação e perturbações psicológicas.
É como disse e repito a ideia em si deste livro é muito boa, mas Sarah Lotz pecou e muito em ter narrado do jeito fragmentado, cheio de recortes de jornais, entrevistas como fez. É uma ideia bem original esse tipo de narrativa, faz com que nós leitores não possamos saber de todos os detalhes sórdidos e que muitas vezes compete a nossa imaginação criá-los, mas é desmotivador também.
Não gostei da leitura, demorei bastante para terminar esse livro porque simplesmente não conseguia passar muito tempo o lendo, a história não me prendia em nada, mas acredito que valeu a pena, o livro é cheio de suspense e detalhes, quem gosta de livros assim vai apreciar.
Outro ponto forte do livro foi a diagramação, as folhas com bordas pretas, os detalhes ocultos na capa, a capa em si é muito bonita, enfim, o trabalho da Arqueiro foi incrível.
Não vou indicar Os Três, porque não foi uma leitura muito agradável, mas se você sentir algum interesse pela leitura deve ir em frente pode ser que o livro te surpreenda.

site: www.delivroemlivro.com.br/
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Mercelene 15/02/2015

Decepção
Esperava uma coisa... E infelizmente foi outra... :/
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Davi 21/02/2020

Tinha tudo pra ser um puta de um livro foda! Que sinopse atrativa, que história bem pensada...mas mal executada, acompanhamos a história por "contos" de cada um que teve do menor ao maior envolvimento com as crianças, e esse tipo de leitura de blog foi um saco, e o final ficou igual daqueles filmes que todo mundo elogia mas na realidade ninguém entendeu absolutamente nada!
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Emanoel.Quadros 20/04/2019

Suspensa com desfecho aberto...
Livro inicia super bem, parece até baseados em fatos reais, a autora aborda a mistura de terror, suspense, critica social, religiosa e politica no contexto do livro, por se tratar de ''um livro dentro de um livro'' se torna confuso e cansativo e ainda o final fica em aberto, li mais de 10 resenhas para tentar entender e discordei de todas.... NAO RECOMENDO a leitura
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De Cara Nas Letras 14/03/2015

Os Três - Sarah Lotz
Quinta-Feira. Quinta-Feira Negra. O dia que ficará marcado na memória de todos. Em um pequeno espaço de tempo, quatro aviões caíram ao redor do globo. Juntamente com os acidentes aéreos, veio a notícia: três crianças, cada uma em um avião diferente, sobreviveram à queda. Os passageiros que pressentiram o desastre iminente conseguiram gravar pequenas mensagens de voz em seus aparelhos telefônicos. Pamela May Donald só conseguiu gravar a sua após a queda; e foi a mensagem dela que mudou todo o curso da história.

Muitos demonstraram não acreditar na possibilidade das crianças terem sobrevivido (por pura sorte) aos desastres. A partir daí, usando a mensagem de Pamela como base, diversas teorias conspiratórias foram elaboradas. O Pastor Len, que fora citado nas últimas palavras de Pamela, acaba por formular a tese de que as crianças que escaparam com vida não são apenas crianças: são enviados de Deus... são os cavaleiros do apocalipse (e que o 4° cavaleiro seria uma quarta criança que ainda não fora encontrada no acidente que não deixou nenhum sobrevivente). Há também hipóteses de "crianças guiadas por extraterrestres" e outras teorias secundárias que não são tão focadas no livro.

Pode parecer confuso, mas o livro possui um outro livro dentro dele. Trate-se de uma junção de relatos colhidos pela jornalista Elspeth Martins. Através deles, ela nos mantém informado sobre tudo aquilo que se passou antes e depois de cada um dos acidentes. Sarah Lotz consegue, por meio da jornalista, passar ao leitor uma realidade surpreendente, que nos faz ter um medo real em alguns momentos. Também é possível sentir a dor da perda de cada uma das famílias, além da excentricidade de cada criança.

A escrita flui de uma maneira ímpar. Os capítulos são bem pequenos, sempre alternando entre as histórias de cada família, de cada avião. O tema "religião", que é altamente abordado no enredo, nos faz pensar no que realmente acreditamos. Há uma crítica severa ao fanatismo exacerbado e toda alienação proveniente de uma fé cega, o que me fez gostar ainda mais do livro. Outra coisa que me prendeu bastante foi o lado mais sobrenatural da obra, que foi firmemente trabalhada.

Os personagens são, em sua maioria, altamente complexos. Foi bastante interessante lidar com pessoas que possuem vícios e peculiaridades. Os três é um livro de tirar o fôlego: uma mistura entre mistério e terror psicológico, conseguindo ser, sem dúvidas, arrebatador.

Do exemplar: O exemplar possui um charme singular. Apresenta verniz localizado na capa, além de folhas amareladas e com bordas pretas, criando um efeito bem bacana ao redor do livro. Porém, tenho algo negativo para ressaltar: a obra custa cerca de R$40,00 nas livrarias e fiquei chocado ao perceber que ele NÃO possui orelha. Ganhei o meu exemplar através de um sorteio, mas creio que aqueles que compraram um exemplar ficaram frustrados da mesma maneira que fiquei. Nesse aspecto, a Arqueiro deixou a desejar.

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Euflauzino 25/03/2015

Quando um boato dito várias vezes torna-se verdade absoluta

O livro tem início avassalador e fui me preparando para me deliciar com a leitura de Os três (Arqueiro, 400páginas) de Sarah Lotz. Com projeto gráfico e capa excelentes, o conteúdo empolgou menos, mas há méritos, inúmeros até.

Em certo dia, conhecido como Quinta-feira Negra, quatro aviões caem em um pequeno intervalo de tempo. Dos quatro aviões sobrevivem três crianças, uma de cada voo. Apenas em um voo não se encontram sobreviventes:

“De modo previsível, semanas depois dos acidentes, o mercado recebeu uma avalanche de relatos de não ficção, blogs, biografias e artigos de opinião aproveitando o fascínio mórbido do público pelos eventos e pelas crianças que sobreviveram, conhecidas como Os Três. Mas ninguém poderia ter previsto a cadeia macabra de acontecimentos que viria em seguida ou a rapidez com que iriam se desdobrar”.

A metalinguagem de se escrever um livro dentro de um livro me atraiu também. Além de na contracapa ter um elogio do mestre Stephen King (já caí várias vezes nesse engodo e continuo caindo). O livro é todo traçado entre capítulos da vida com os “sobreviventes” e a “conspiração” em torno deles.

Cada um dos sobreviventes – Bobby, Hiro e Jess –,após o acidente, têm que voltar para suas famílias ou o que restou delas e tentarão viver uma vida normal. Mas há sinais incontestáveis, que se refletirão naqueles que se envolveram direta ou indiretamente com o acidente, de que alguma coisa está errada com as crianças:

“Homem comido vivo por lagartos e aranhas de estimação”.

O estopim para a avalanche de acontecimentos é Pamela May Donald, que consegue sobreviver ao acidente por alguns minutos e deixar uma mensagem pelo celular. Essa mensagem é interpretada pelo Pastor Len a sua maneira. O livro é um exemplo típico de como o fanatismo ou extremismo religioso (morte pela fé) e a consequente loucura podem sair do controle e desencadear fatos absurdos:

“Dava para ver que ia dar algum problema, dava para sentir o cheiro como se fosse um bicho morto na estrada havia dois dias.”

O tom dramático do início da leitura não relaxa em momento algum do livro, pode ser nos momentos antes da morte:

“O rosto vem em sua direção; está tão perto que ela sente a respiração do menino nas bochechas. Tenta se concentrar nos olhos dele. Será que eles estão…? De jeito nenhum. É só má iluminação. Eles estão brancos, totalmente brancos, sem pupilas, oh, Jesus, me ajude. Um grito cresce em seu peito, aloja-se na garganta, ela não consegue colocá-lo para fora, vai sufocá-la. O rosto se vira bruscamente para o outro lado. Seus pulmões estão pesados, líquidos. Agora dói respirar.”

Ou ainda na confissão de um adulto experimentado:

“Ele parecia olhar direto através de mim. Depois… escute… isso vai parecer muito sinistro, mas eles começaram a marejar, como se ele fosse cair no choro, só que … meu Deus.. isso é difícil… eles não estavam se enchendo de lágrimas e, sim, de sangue.”

Realidade ou não, a verdade é que os sobreviventes não são mais o que eram antes. A partir daí, o temor passa a tomar conta daqueles que precisam conviver com eles. Seria culpa do inconsciente coletivo as atitudes advindas deste temor?

site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenhaostres/#.VRLB1PnF-VN
Katia 25/03/2015minha estante
Gostei do tema e a resenha me deixou curiosa. Vou ler!




michajunco 28/06/2020

Em ?Os três? quatro aviões caem em um mesmo dia e apenas três crianças sobrevivem. Em decorrência da gravidade do acidente, começam a surgir teorias de que essas crianças são especiais de alguma forma. Quando li a sinopse fiquei super interessada na história porém, ela é contada por várias pessoas com base em suas próprias percepções, o que não me agradou muito. Além disso, é um livro de suspense que não esclarece muita coisa, se você gosta de livros com finais mais abertos poderá gostar de ?Os Três?.
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Bianca 07/04/2015

Minha cabeça deu um nó


Sabe aqueles livros que você termina de ler mas não sabe se amou ou se odiou? Esse será o seu sentimento com o aguardado livro da Sarah Lotz. Aqueles que mesmo depois de ler, quando você olha pra ele na estante, você se pega olhando pro nada e pensando ‘Como pode? Que final é esse? É real? Eu realmente li isso?’

Quinta-Feira Negra. O dia que nunca será esquecido. O dia em que quatro aviões caem, quase no mesmo instante, em quatro pontos diferentes do mundo. Há apenas quatro sobreviventes. Três são crianças. Elas emergem dos destroços aparentemente ilesas, mas sofreram uma transformação. A quarta pessoa é Pamela May Donald, que só vive tempo suficiente para deixar um alerta em seu celular: Eles estão aqui. O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas… Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele… Essa mensagem irá mudar completamente o mundo.

Quando eu descobri o livro, o que mais me atraiu foi o livro físico. A lateral das páginas são em preto, dando um tom sombrio logo de cara. Depois, o que mais se resume a tudo que eu li foi PERTURBADOR!

O livro não é narrado apenas em primeira ou terceira pessoa, ele é um apanhado de vários relatos/entrevistas/trechos de blogs/de emails e jornais de vários personagens! Essa escolha, pode nos levar em diversos momentos, a uma leitura cansativa e monótona; o que dificulta e trás uma certa lentidão a mesma.
Ouvindo algumas pessoas que leram o livro, muitas delas reclamam dessa opção da Sarah. Eu mesma demorei bastante para lê-lo mas… consegui! “Comemoremos!”

Mas vamos falar da história! Como já descrito na sinopse, ocorre uma catástrofe de ordem mundial, com a queda de quatro aviões, em diferentes partes do mundo e quase ao mesmo tempo! Desses desastres, três crianças são as únicas sobreviventes: Hyro, Bobby e Jess. Nessa hora, você já estará roendo as unhas e tentando pegar alguma pista que te leve a descobri os porquês desses mistérios. Quem são as crianças? O que houve com cada avião? Por que? O que tem por trás de tudo isso? Entre inúmeros outros! Uma dica? Não existem pistas concretas para você seguir. Tudo te leva para um caminho que, lá na frente, você vai perceber que é errado! Sério!!!

A narrativa é dividida em três partes: Queda, Conspiração e Sobreviventes. Entrelaçadas em 10 sub-partes. Além de relatos de uma jornalista investigativa, responsável pelo conjunto de fatos que compõe o livro ‘Da queda à conspiração’, escrito por Elspeth Martins, que mostra a verdade por detrás dos Três sobreviventes!
Depois da leitura, resolvi pesquisar um dos cenários utilizados em uma das quedas, a floresta de Aokigahara. Essa mesma de real com ficção que Sarah nos proporciona é algo surreal, o equilíbrio que Lotz nos proporciona é tão bem escrito que, por diversos momentos duvidei se estava ou não lendo uma obra de ficção! Deixe-me explicar: O local é conhecido como a floresta do suicídio, um local repleto de histórias de pessoas que decidem abrir mão de suas próprias vidas, Lotz a inclui como o quadro de uma das cenas em que eu senti um certo terror!

Passeando por teorias que vão desde as crianças serem os cavalheiros do Apocalipse até que elas são extraterrestres pertencentes a um grupo chamado Os Outros. E no final, é Elspeth quem nos dá o soco final com a conclusão da história. E meus amigos, que final é esse? Vago mas completamente bem amarrado. Consegue me entender? Não? Nem eu! E nem sei te explicar o porquê. O final do livro ainda me assombra, eu ainda fico parada pensando no livro como um todo, para tentar entender esse final. “Oi ressaca literária, você por aqui?”
Se você não tem nervos de aço, recomendo que passe direto por esse livro. Ele não foi escrito para ser bonito ou para ser daqueles que você se emociona, Sarah Lotz escreveu um livro feito para aterrorizar. Mas é daqueles em que o terror é bem sutil mas presente o tempo inteiro! Recomendo que leiam e tirem suas próprias conclusões e, quando acabarem, coloquem o livro escondido porque senão, toda vez que olharem pra ele, todos os sentimentos surgirão como uma cachoeira de emoções! Enfim, se arrisque com Os Três!

site: https://literalialista.wordpress.com/2015/03/25/minha-cabeca-deu-um-no/
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