The Pagan Lord

The Pagan Lord Bernard Cornwell
Bernard Cornwell




Resenhas - O Guerreiro Pagão


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15/02/2015

ATENÇÃO! SPOILERS DOS ANTERIORES!

Depois de ler a saga do Tigre e ter mais que minha cota de açúcar para um mês, eu precisava de algo bem sangrento para desintoxicar, e nada melhor que paredes de escudos e insultos pra lá de criativos para saciar minha sede de sangue.

Este começa alguns anos depois da morte de Alfredo. A Inglaterra (ainda não unificada como Alfredo queria) está em paz, e Uhtred é um senhor respeitado, e odiado ao mesmo tempo. Não é segredo para ninguém que ele é pagão, e que odeia os padres. Então, não é de se espantar que o livro comece exatamente com Uhtred deserdando seu filho mais velho, Uhtred, que se converteu e cometeu o sacrilégio de virar padre. E, nessa, ele acaba matando um padre e perde tudo o que tem: sua casa é incendiada, e ele é perseguido como criminoso. Sem ter para onde ir, ele segue para Bebbanburg, para tentar tomar a fortaleza das mãos de seu tio.

Uma digressão: Bebbanburg realmente existe, e aqui está:



Nota mental: visitar Bebbanburg quando for para a Inglaterra. E para saber mais de Bebbanburg, leia aqui.

Mas a paz conquistada dura pouco. Exatamente por causa disso, os dinamarqueses, percebendo que os saxões e ingleses estão felizes e contentes em suas casas, com comida farta e tals, tramam uma invasão e domínio da Inglaterra. E, também suspeitando que foi vítima de alguma armação, Uhtred logo tem que abandonar a fortaleza mais uma vez e adiar o sonho de tomar Bebbamburg.

Assim, ele parte para a guerra mais uma vez. E de novo, no papel do rebelde (por falta de termo melhor) que mesmo sem reconhecimento, ou sequer aprovação, dos governantes. Uhtred é quem percebe antes de todo mundo a ameaça, e sozinho arquiteta o plano de defesa.

Uhtred agora que está mais velho, está mais controlado, e não parte para a luta só por estar entediado, como quando era mais jovem. E planeja melhor também, deixando inclusive o orgulho de lado e pedindo ajuda. Só não muda seu humor afiado e a criatividade na hora de insultar os inimigos, mas infelizmente acho que não marquei nenhum, e de qualquer forma, sou educada demais para publicar aqui (hã-ham).Uhtred conta com os mesmos aliados de sempre, mais um que eu gostei muito: seu filho mais novo, que passou a se chamar Uhtred depois da deserção do mais velho. Uhtred filho puxou o pai, tem sede de aprender com ele, é inteligente, mas não é tão selvagem como o pai. E Aethelflaed continua a seu lado, e não sei se porque fazia tempo que eu não lia nada das Crônicas, mas achei que neste ela teve participação maior. Ela é a conselheira de Uhtred, e é inteligente e perspicaz, percebendo como Uhtred a ameaça dinamarquesa, e defende Uhtred contra todos, até mesmo contra a própria família.

O livro nem é tão sangrento quanto eu esperava, e apesar de estar meio cansada das Crônicas, gostei muito deste. A narrativa é leve e envolvente, passa rápido (eu é que demorei para escrever, já terminei o livro faz tempo, por isso também peço perdão porque ela não saiu muito boa). E, para terminar, eu deixo vocês com duas passagens lindas, que eu gostei muito:

“Aquela noite estava clara e nos encontrávamos sozinhos sob incontáveis estrelas. O leite dos deuses estava espalhado atrás das estrelas, um arco de luz que se refletia nas ondas. O mundo foi feito com fogo e, quando ficou pronto, os deuses pegaram as fagulhas e as brasas restantes e jogaram no céu. Nunca deixei de me espantar com a glória desse grande arco de luz leitosa das estrelas.” (p. 172)

“Amo o caminho das baleias, as ondas longas, o vento salpicando o mundo com borrifos, o mergulho da proa de um navio num mar agitado seguido pela explosão de branco e os esguichos de água salgada na vela e nas tábuas; e o coração verde de uma onda enorme rolando atrás do navio, empinando, ameaçadora, a crista partida se enrolando, então a popa sobe, impelida, e o casco salta para a frente, o mar borbulha ao longo do costado enquanto a onda passa rugindo. Amo os pássaros roçando na água cinza, o vento como amigo e inimigo, os remos subindo e descendo. Amo o mar. Vivi muito, e conheço a turbulência da vida, as preocupações que pesam na alma do homem e as tristezas que tornam os cabelos brancos e o coração pesado, mas tudo isso é posto de lado no caminho das baleias. Só no mar o homem é verdadeiramente livre.” (p. 71)

Trilha sonora

Hand of Sorrow e Stand my ground, ambas do Within Temptation.

Se você gostou de O Guerreiro Pagão, pode gostar também de:

As Crônicas Saxônicas – Bernard Cornwell;
As Crônicas de Artur – Bernard Cornwell;
A busca do Graal – Bernard Cornwell;
coleção Sharpe – Bernard Cornwell;
As Crônicas do Gelo e do Fogo – George R. R. Martin;
As Brumas de Avalon – Marion Zimmer Bradley;
coleção O Imperador – Conn Iggulden.

site: natrilhadoslivros.blogspot.com
Dea 26/04/2015minha estante
Cara! Se você ler as Cronicas de Artur antes de ler Brumas de Avalon,vai ODIAR as Brumas de Avalon!!! A verdade é que depois de ler as Crônicas de Artur, qualquer outro livro sobre o assunto fica obsoleto!




Flávio 04/02/2015

Em uma única frase
O melhor de todos!!!!!
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Matheus 25/01/2015

Mais uma vez Bernard Cornwell nos leva pelos campos de batalha que formaram a nação inglesa, acompanhando Uthred em mais uma aventura magnificamente bem escrita e empolgante. O livro, assim como os anteriores, praticamente segue uma fórmula em seu estilo, mas isso não faz com que tenhamos a impressão de que Cornwell está nos enganando ou algo do tipo. O livro mantém um ritmo crescente, culminando em mais uma batalha épica onde tudo parece perdido, mas a garra e a coragem de seus personagens acabam prevalecendo mais uma vez. Mais uma grande obra desse mestre, e que venham as próxima aventuras de Uthred.
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Rodrigo 16/01/2015

O guerreiro pagão
O livro começa com um tom diferente dos demais mas após as primeiras páginas a narrativa de Uhtred se apresenta como deve. Uhtred já está mais velho, e cansado também e no decorrer da história se mostra mais experiente.
A narrativas das batalhas são um descritas com a maestria que só Bernard Cornwell sabe fazer. O final deixa o leitor com vontade de saber o que virá em seguida e no site do autor a capa do novo livro da série "The Empty Throne" com o elmo de Uhtred encima de um trono só aumenta a expectativa!
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Felipi Fraga 13/11/2014

Dica de leitura FÃ CULT:
Do autor inglês Bernard Cornwell, O Guerreiro pagão é o sétimo livro da série Crônicas Saxônicas. A narrativa se passa durante a invasão dinamarquesa viking, à Grã-Bretanha saxã. O personagem principal é Uhtred de Bebbanburg, um saxão que foi criado desde criança entre os dinamarqueses, após seu pai ser morto durante a guerra. Apesar de lutar contra eles para defender Wessex (Inglaterra) recém reunida por Alfredo "O Grande", ele aprendeu a amar a cultura Viking, relutando para seguir a crescente fé cristã.

Cada um dos livros da série relata um acontecimento importante das guerras contra os escandinavos, conhecidas no Reino Unido como Crônicas Anglo-Saxãs. O último capítulo de cada livro, sempre apresenta uma nota histórica, relacionando o romance com os fatos reais e explicando de que forma foram adaptados. Este volume em especial, trata da batalha de Tettenhall, que foi vencida pelos anglo-saxões,mas onde o genro do falecido Alfredo, Æthelred, o então rei da Mércia, também perdeu sua vida durante a batalha. Outro acontecimento importante foi uma expedição para recuperar os ossos de Santo Osvaldo, que era um santo nortumbriano, já que o cristianismo era uma religião em constante expansão pela Europa da época e necessitava de símbolos para se firmar.

O Guerreiro Pagão é um ótimo romance histórico, que vai agradar qualquer um que goste do gênero, com ótimas cenas de ação, inúmeras referências à história da cultura viking e uma narrativa acessível.

Nota: 9 de 10 Mjölnir. (Excelente)

site: http://fancult.blogspot.com.br/2014/10/o-guerreiro-pagao-as-cronicas-saxonicas.html
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Marcia Pimentel 10/11/2014

Muito bom!
O final deixa com vontade de quero mais, e o mais rápido possível, rsrss.
É mais um livro da série que me deixa sem fôlego. Li em uma tomada só, não exatamente em um dia. A série é para ler devagar e repassar cada plano de Uhtred, que são muitos ao longo dos livros, e planos muito bem eleborados e inteligentes. Eu adoro ler e ver que no final tudo deu certo. Tudo fica emocionante porque mesmo ele acreditando que as coisas podem sair errado, e você sabe que tudo deu certo, pois os livros são narrados por um Uhtred velho, mas mesmo assim, você acaba acreditando que algo pode mesmo dar errado e as coisas saindo diferente do que ele planejou. Você sabe que ele nao morreu, mas que tudo pode sair diferente do que ele imaginou, mas quase sempre sai do jeitinho que Uhtred planejou.
Por favor Sr. Bernard, nao demore muito para nos mandar o oitavo livro. Eu já estou ansiosa para saber o que aconteceu com Uhtred.
Uhtred passou a ser um dos meus mocinhos favoritos.
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Dalmo 03/11/2014

Uhtred, o guerreiro imortal
Mais uma vez me impressiona a capacidade de Bernard Cornwell de nos cativar com o personagem Uhtred de Bebbanburg. Carismático, destemido, brutal e, ao mesmo tempo, justo, Uhtred encarna o espírito de um guerreiro como nenhum outro personagem que eu já conheci. Sua força está na sua fé pagã, mas são os cristãos, tão desprezados por ele, que os ajudam nos momentos mais difíceis.
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Newton Nitro 27/10/2014

Para tudo e SHIELDWAAAAAALLLLLLLLLL!
E infelizmente cheguei no último livro públicado das crônicas saxônicas. The Pagan Lord - O Lorde Pagão coloca novamente Uhtred contra os Dinamarqueses, no complexo momento histórico após a morte de Alfred o Grande, e o esforço de continuidade do processo de integração da Inglaterra saxônica pelo seu filho Edward.

A história começa no pau, com o Uhtred transformado em um fora-da-lei por causa de um ato violento impensado. E lá vai o saxão mais doidimais da literatura para Nortúmbria, a fim de reconquistar a fortaleza de Bebbanburg. E isso é só o começo de uma trama bem labiríntica, acho que a mais cheia de viagens e reviravoltas da saga.

Uthred já está bem velho, mas continua detonando. Esse volume também conta com a introdução do seu filho Uhtred (sim, com o mesmo nome, e ainda tem mais Uhtreds no livro). O filho do saxão pagão tem tudo para continuar a tradição da espada Seprents Breath, e espero mais livros da saga no futuro.

Cornwell mostra porque é um dos melhores escritores de romances históricos de todos os tempos. O grande diferencial dele é o modo como coloca o leitor dentro de um ponto de vista diferente do contemporâneo. Uhtred é um pagão, pensa como pagão, age como pagão e tem valores pagões.
Recomendo mais uma vez esse livro e a leitura da saga inteira em sequêcia! É vivenciar a história da Inglaterra bem de perto, ao ponto de sentir o cheiro da carnificina e de ficar rouco de gritar SHIELDWAAAAAALLLl! :)
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Felipe 07/10/2014

Posso ler obras de outros escritores, passar por Tolkien, Machado de Assis ou até mesmo George R.R. Martin, mas nenhum deles me faz dar um sorriso de satisfação ao terminar um livro como Bernard Cornwell.

No fim, você sempre se dá conta de que realmente valeu a pena.
César 20/07/2021minha estante
Assino embaixo.


Renata.Magalhaes 21/06/2023minha estante
Li As Crônicas de Artur e gostei muito, é perfeita a escrita. Vou procurar ler mais obras dele.




Vagner46 30/09/2014

Desbravando O Guerreiro Pagão
Após a morte do rei Alfredo no livro anterior, seu filho Eduardo está no trono e o reino passa por um leve período de paz. Uhtred vive agora sem o peso de precisar defender o novo rei, já que seu juramento estendia-se apenas ao falecido Alfredo. Portanto, nada melhor do que descansar um pouco e apenas cuidar das lavouras, certo? Nada disso!

Como a própria sinopse já nos adianta, Uhtred tem um grande desentendimento com a Igreja, o que o força a deixar seu lugar de descanso e partir em busca de outras coisas. Nesse momento, percebe-se a grande importância que o autor dá à religião em seus livros, trazendo-a sempre à tona nos momentos importantes e muitas vezes mudando o rumo de diversos personagens, como é o caso do nosso protagonista.

"Se você me disser que as guerras terminaram, então eu saberei que as paredes de escudos serão formadas muito em breve. - Uhtred"

O Guerreiro Pagão também fala de vingança, de honra, da vontade de recuperar o que é seu, e é nessa parte que entra Bebbanburg, a fortaleza inexpugnável onde Uhtred nasceu e que foi covardemente tomada pelo seu tio Ælfric há muitos anos, quando ele ainda era uma criança. Percebam, portanto, que praticamente 40 anos se passaram (Uhtred tem 52 anos nesse 7º livro da série, pelas minhas contas) até ele ter a grande oportunidade de rever o seu antigo lar. Imaginem o tamanho da raiva, da vontade, da NECESSIDADE de retomar aquele lugar que é seu por direito e viver ali para sempre. Dá até para sentir na pele o que Uhtred está passando, e é certamente isso que me faz gostar tanto desse personagem desde a primeira vez que me foi apresentado.

Nem é preciso mencionar que o autor usou e abusou das paredes de escudos nesse livro, pois são tantas batalhas memoráveis e destinos traçados que é impossível passar um livro só sem uma descrição magnífica de como os soldados "se abraçam como amantes no meio de uma selva cheio de perigos", de como o homem ao seu lado é o seu melhor amigo e irmão, de como uma espada curta é muito melhor que uma espada longa nesse tipo de embate, de como os escudos devem se manter unidos e o seu braço jamais fraquejar.

"E nós gritamos. Nós gritamos nosso grito de guerra, nosso brado de matança, nossa alegria em sermos homens que eram movidos pelo terror."

"Ele estava olhando nos meus olhos. Um homem que usa uma espada com habilidade mortal sempre encara os olhos do seu oponente."

Vale destacar a crescente ameaça dos dinamarqueses vindos do norte, entre eles os temidos Sigurd e Cnut, sempre perigosos e procurando algum modo de derrotar os exércitos saxões e tomar de uma vez a Britânia para poderem chamar de sua. Outro ponto revelante é o conflito pessoal de Uhtred com os seus filhos. Um deles é seu caçula e está se tornando um guerreiro, por isso recebeu o mesmo nome do pai Uhtred. Já o outro é seu filho legítimo e não tem a menor vontade de partir para a guerra, preferindo ser um padre, o que leva à ira de Uhtred e o seu posterior abandono, já que seria inadmissível para ele um guerreiro de renome "ter um filho que se esconda por baixa de uma túnica", segundo suas próprias palavras.

Bernard Cornwell nos brinda com uma empolgação crescente a cada página virada, preparando-nos para um final épico, de tirar o fôlego, minuciosamente preparado durante todo o livro. Fiquei satisfeito com isso, pois, apesar de já imaginar como o livro acabaria, o desfecho foi tão bem escrito e planejado que é impossível não gostar desse livro. Certamente uma leitura e tanto, não só para quem gosta de Uhtred, não só para quem gosta de vikings, mas para quem é apaixonado por batalhas e, principalmente, por paredes de escudos.

Esse é um livro de respeito, uma verdadeira obra de arte em se tratando de romance histórico e/ou ficção histórica, como é comumente taxado o gênero de escrita do autor. Um mestre em batalhas, uma lenda viva para quem quer saber mais principalmente sobre a Inglaterra e os seus antigos conflitos, já que o autor sempre se utiliza de histórias reais para criar os enredos dos seus livros. Enfim, para finalizar, fica a dica: leia essa série! O quanto antes, o mais rápido possível.

Wyrd biõ ful ãræd: o destino é inexorável.

Avaliação final: 5/5

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2014/05/resenha-o-guerreiro-pagao-bernard.html
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Chewie 07/09/2014

Começa bem, meio morno e final maestral
O livro é bom, mas por ser uma saga extensa acho q o fica algo até um pouco moroso comparado com a Saga do Graal ou as Crônicas de Arthur.

Novamente é um prazer retornar a Inglaterra medieval ao lado de Uhtred e Finan. Já no início do livro eu sentia como se estivesse de volta a minha velha casa.

O livro começa muito bem até o meio. Depois de um acontecimento marcante na história (por volta do meio do livro) a história fica um pouco parada até chegar num final (literalmente últimas páginas) maestral q faz vc simplesmente se perguntar "Por q uma pessoa dessas existe na terra?".

O único fator mediano, talvez até negativo, q eu aponto é fazer tempo que não há uma grande guerra. Ligado a isso tb, os úlitmos livros do Bernard são meio q uma estrutura comum (pelo menos esta saga) onde é uma história terminando com uma guerra no final. Podia mudar um pouco a estrutura. Condensar algo, alguma revira-volta. Sei q ele tem algo a ser seguido, mas eu sei q ele consegue. rs

Óbvio q eu recomendo o livro para todos que já conhecem o autor e com certeza comprarei o próximo. Principalmente depois desse final!! O.O
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