Resenhas - O Guerreiro Pagão

Pablo 21/04/2017

Após um incidente envolvendo um abade, Uhtred, um dos últimos senhores pagãos entre os saxões, se vê atacado pela Igreja e por seus seguidores. Sem suas terras e com poucos homens, tudo que lhe resta é colocar um ousado plano em prática: recuperar Bebbanburg, a fortaleza onde cresceu e que foi tomada por seu tio. Porém, o que Uhtred não sabe é que sua missão pessoal vai colocá-lo num ardil capaz de reacender o confronto entre saxões e dinamarqueses, que pode selar de uma vez por toda o destino da Britânia e de sua rivalidade com Cnut.

O sétimo livro das crônicas saxônicas é alucinante. Cheio de reviravoltas e muitas cenas de guerra e ação, é um livro de tirar o fôlego. Dinâmico do início ao fim, evita o desgaste da história, e termina de maneira exemplar, deixando um ótimo gancho para a continuação.

site: https://www.instagram.com/opablogimenez/

Taverna do Pergaminho 28/03/2017

INCRIVELMENTE BOM
Como sempre Bernard Cornwell é incrível, vai sempre ser um dos meus escritores preferidos. Suas narrativas, história e batalhas são impressionantes, é como estar presente em todas elas e participar de tudo que ele escreve. Não vou me alongar por que já disse tanto sobre ele e todos os livros dele que acabaria sendo algo repetitivo chato. Enfim mais um livro da saga e mais um livro incrível, narrativa incomparável, história impressionante e envolvente, batalhas de tirar o fôlego e personagens que de tão bem escritos você acaba se sentindo parte da vida deles.

Neto.Antunes 20/03/2017

Uthred, O inxorável
Em minha opinião este foi o melhor livro da série até o momento, ainda que não tenha lido os seguintes, por alguns motivos:
1- As motivações dos personagens são mais tangíveis neste volume;
2- Cada passo do protagonista parece uma luta contra o destino, tornando o desenrolar dos eventos interessante;
3- Embora vários eventos e reviravoltas sejam previsíveis, se você acompanha a saga, elas fazem sentido do ponto de vista do universo contado.

Vale muito apena ler!

Fagner 30/01/2017

O que Achei - O Guerreiro Pagão
Mais um vídeo pessoal;

site: http://livrosetudomaisquegosto.blogspot.com.br/2017/01/o-guerreiro-pagao-o-que-achei.html

Fábio 13/01/2017

O melhor livro da série, até agora
O livro é visceral, em alguns momentos, literalmente. Mas é aquela leitura que te pega na primeira página e não deixa você tirar o olho do livro enquanto as letrinhas não começarem a subir.
Se você começou a ler a série como eu, pelo primeiro livro, quando chegar na ultima página vai querer ler desesperadamente o próximo livro, mas tirando isso que não é necessariamente algo ruim, a construção crescente da narrativa, o intrincado jogo ardis e posso dizer malandragens que vários personagens usam e te levam a pensar em várias possibilidades diferentes de desfecho tornam a leitura altamente viciante. Recomendo.

Lu 30/12/2016

Há alguns anos, eu li uma entrevista com o criador de um seriado de TV de muito sucesso, que tinha determinado que sua série seria encerrada na temporada seguinte, apesar de todo o sucesso, para que não corresse o risco de cair na rotina do "O Inimigo da temporada".

De certa forma, é exatamente isso o que acontecesse com as Crônicas Saxônicas: o jarl dinamarquês do livro. Dá, tem-se toda a estratégia da batalha, o choque das paredes de escudos, o sangue e a lama que se seguem. Tudo isso embalado pela excelente narrativa de Cornwell, seus diálogos afiados e politicamente incorretos, seus personagens bem construídos. Os livros, até aqui, e posso dizer o mesmo de "O Trono Vazio", têm o mesmo padrão de qualidade.

Aqui, Uhtred surge na meia idade, com a mesmo péssimo gênio e, aqui entre nós, uma certa inclinação para a teimosia e a rabugice. Aliás, o personagem continua ora me levando ao desespero, ora me matando de vergonha alheia, ora me fazendo vibrar. Senti muita falta de suas discussões com Alfredo. O rei era caxias, mas era fascinante. Vai entrar para a galeria de personagens queridos que já partiram.

Felizmente, temos Aethelflaed, cuja importância só deve aumentar. Aliás, as personagens femininas continuam ótimas.

No mais, é mais um ótimo livro do Cornwell e da série. Terei de reler o livro 8, para seguir para o nono livro. A impressão que dá é que, por muito pouco, a série não encostará em "A rainha normanda". Aethelred, o cão chupando manga, deve ser descendente distante de Althestan.

Mas essa já é uma outra história.

Recomendado, como de costume.

Flávia Lira 08/12/2016

Maravilhosoooo
É pra lá de eletrizante.

Rodolfo 18/04/2016

"Haverá um fim para a matança. Era o que eu dizia a mim mesmo enquanto cavalgava para Bebbanburg, para meu lar. Haverá um fim para a matança. Eu abriria caminho até a fortaleza trucidando quem surgisse na minha frente, depois fecharia os portões e deixaria o mundo cair em um caos de confrontos e voltar ao normal, mas estaria em paz dentro daquela alta muralha de madeira. Deixaria os cristãos e os pagãos, os saxões e os dinamarqueses lutarem uns contra os outros até não restar ninguém de pé, mas dentro de Bebbanburg viveria como um rei e convenceria Aethelflaed a ser minha rainha. Mercadores viajando pela estrada costeira iriam nos pagar taxas, navios de passagem pagariam pelo privilégio, as moedas iriam se empilhar e nós deixaríamos a vida correr solta. Quando o inferno congelar."

IGuittis 17/03/2016

Angustiante
Nesse livro, logo no início nós já ficamos nervosos porque percebemos que o nosso querido Uthred tá fazendo uma burrada que muito provavelmente vai ferrar ele. Nesse livro já traz mais a presença dos filhos dele, ele já inicia a história nos seus 50 anos de idade, a "paz" ainda reina pela Britânia, e isso está incomodando Uthred. Após perder a cabeça por causa de seu filho mais velho, Uthred se vê novamente em uma situação complicada e tem que sair das suas terras. Nesse livro, desde o primeiro, é onde ele realmente tenta um movimento para conseguir recuperar Bebbanburg.
Mas o surpreendente, angustiante, é o final. Para ser mais exata, as 2 últimas páginas do livro. Apesar de se saber que o Uthred não morre, porque é ele que está escrevendo a história, bem velho já, mesmo assim o Bernard Cornwell conseguiu nos deixar com taquicardia.
Mais uma obra maravilhosa do autor.

Carlos 09/03/2016

Não consegui parar
Os 3 últimos capítulos foram de perder o fôlego e não conseguia parar, Uhtred de Bebbanburg vai do céu ao inferno, ou melhor do Reino de Hela a Valhala nesse livro. Ninguém descreve uma parede de escudos como Cornwell

Cássio Ulisses 22/02/2016

Incrível sua habilidade em escrever...
O Guerreiro Pagão - 335 paginas
Crônicas Saxônicas - Livro 7
Bernard Cornwell

Mais uma resenha...

Penúltimo livro lançado até então e que mantem o nível dos anteriores. As histórias nos livros antecessores são ligadas, quando se termina um livro, deixa uma enorme ponta solta para o próximo livro, já que os dinamarqueses ainda dominam parte do território inglês. Fiquei tão ligado a história que quando parava para fazer alguma coisa eu ficava louco de vontade de voltar aos livros, a história é tão boa. O personagem é tão carismático, a seu modo. O fato dele ser pagão é até engraçado, porque ele fica zoando os padres e toda a religião. Eu não gosto também da religião dele, o lance de sacrifício e tudo mais, acho besteira.

O autor foi muito esperto ao levar o Urtred a seu lar, para que tentasse reconquistar e foi mais gênio ao fazer ele fracassar, caso contrario Urtred ficaria lá para sempre e a Inglaterra seria destruída. Acho fera todo o respeito, admiração e medo que seus inimigos tem por ele. Foi foda quando ele se passou por outra pessoa e ouviu os inimigos falarem dele, sempre com medo das suas habilidades de guerreiro. Se Urtred fosse alguém que quisesse ser rei, ele teria dominado toda Inglaterra a muito tempo. Usando saxões ou mesmo os dinamarqueses.

Fiquei triste com o padre amigo de Urtred ter perdido os olhos, mas a guerra é terrível. Só acho covardia fazer isso com quem não pode se defender e nem tem habilidades necessárias. Sempre odiei injustiças. Desafie alguém que esteja no mesmo nível que você, isso é justo.

Este livro é o que mais mostra a relação de Urtred com seus filhos, com exceção da sua filha. O filho mais velho, também chamado Urtred iria virar padre e virou, mas Urtred renomeou ele é chamou de Padre Judas. Acabou que ele acolheu o nome sem se importar. Ao final do livro, eles voltaram a se falar, e justo na guerra. O segundo filho, foi renomeado para Urtred e se mostrou um grande guerreiro. Sua luta contra o dinamarqueses foi fera, imaginava que o líder fosse vencer, mas acabou morrendo pelo Urtred. Tal pai, tal filho. Se eu fosse o Urtred pai, teria ficado muito orgulhoso rsrsrs. E foi por causa do filho que conseguiram sequestrar a família do inimigo.

O rei Eduardo parece ser uma boa pessoa, só que os seus conselheiros o prejudicam muito. Fico imaginando até quando que a religião mandou nos reis, em que ano mudaram e viram que estavam sendo controlados? Já devo ter lido na época de escola, mas agora não me lembro rs. Ueh, não tenho memoria de elefante. Só achei bastante injusto quando Urtred foi declarado inimigo e perdeu suas terras. No final das contas, o padre que ele matou era inimigo dos ingleses, um traidor. E foi esperto demais da conta, ter usado o esqueleto de um qualquer como o do santo padre. Fiquei rindo a toa, por causa disso kkkkkkk.

É isso, vou iniciar a leitura do ultimo livro. Da forma que foi falado pelo autor ao final do livro, esperasse que teremos outros livros, quem sabe mais dois. O Urtred escreve as história com 80 anos e agora ele tem 55 anos. Ainda tem um lapso de 15 anos para serem descritos, embora que de um livro para outro, tenha se passado 10 anos. Vamos torcer pelo nosso personagem.

Boa leitura.

Jansen 24/01/2016

Muito bom.
Ao matar um padre (que ele detestava) por acidente, se vê perseguido com mais intensidade pela igreja. É banido de Wessex, perde suas terras e a maioria de seus guerreiros. Só resta seu nome e suas convicções: É um guerreiro e entende que seu rei Eduardo deve ampliar suas fronteiras invadindo e conquistando novas terras e povos. Era sua crença.
Seu sonho sempre foi a conquista de Bebbanburg, sua por direito que foi usurpado pelo tio. Se considera Uhtred de Bebbanburg.
Este seu objetivo vai envolvê-lo em novas batalhas e a que considera como a última, contra seu inimigo Cnut. Com essa batalha termina esse volume.
Em suas reuniões e comemorações sempre falam e bebem o hidromel, bebida com 8.000 anos de idade e à qual nunca fui apresentado. Na sinopse do próximo volume - o Trono Vazio, e creio que o penúltimo, vou passar uma receita de hidromel.

Marcel 29/10/2015

Poutz!!!
Bernard Cornwell mais uma vez, simplesmente espetacularmente Bernard Cornwell!!

Sétimo volume da saga das Crônicas Saxônicas - O Guerreiro Pagão, traz Uthred e suas batalhas detalhadamente descritas e que tiram nosso fôlego! Uma riqueza do menor dos detalhes que você se senti no mundo nórdico!

Neste, Uthred percebe a tentativa de cilada contra ele e faz uma "revira volta" magistral, simplesmente um jogo de xadrez montado pelo autor, demonstrando sempre a força da igreja naquela época e a utilização dela para o ganho de poder.

Não a toa, tatuei wyrd bio ful aread !!!!

Vamos para o próximo!

Tauan 23/09/2015

A mais recente sequência da história de Uhtred sobre a unificação da Inglaterra.
A narrativa dessa aventura começa com Uhtred indo a uma igreja para deserdar seu filho mais velho, Uhtred, por este ter se ordenado padre, a maior das afrontas que ele poderia fazer a seu pai. Os problemas começam porque os outros cristãos no local tentam se colocar entre a ira do pai e seu filho; na confusão Uhtred (o pai) acaba matando um abade por acidente. Com isso ele conquista o ódio dos cristãos locais, que queimam sua propriedade e o expulsam da Mércia com os poucos guerreiros que escolhem acompanhá-lo.
A armadilha do destino que o leva matar aquele abade específico se torna mais impressionante à medida que nos aprofundamos na história e compreendemos o quão estratégica era a presença daquele abade nortumbriano na Mércia.
Velho, empobrecido e com poucas esperanças, Uhtred volta suas atenções ao norte uma vez mais, e intenta um plano maluco para recuperar Bebbanbug. Seu desespero o leva a uma tentativa impossível, que se afasta da possibilidade de sucesso a cada etapa e acaba levando Uhtred de volta ao sul para enfrentar velhos inimigos antes de poder reaver sua casa de direito.
Nessa sequência de aventuras, Uhtred se vê, mais de uma vez, salvo por seus amigos, o que é um paradoxo e tanto, já que tudo começa por causa da enorme horda de inimigos poderosos que cercam o guerreiro saxão.

Destaco a nota histórica, que acompanha todo final de livro do Cornwell, estabelecendo o que é meramente fruto da imaginação do autor e o que tem embasamento historiográfico; ressaltando onde ele se concedeu maior liberdade poética e onde foi rigorosamente fiel aos muitos relatos históricos que consultou.
Resta agora esperar por mais um episódio na aventura de Uhtred Uhtredson rumo a uma Inglaterra unificada.

prof.vinic 18/07/2015

Épico
O Sr. Cornwell não perdeu o ritmo da história ... o que é excelente! O enredo continua exatamente de onde parou o anterior e embora não progrida muito os detalhes continuam incríveis; me senti nas batalhas e confesso que estava com muita saudades de participar de uma parede de escudos! Uhtred é levado de volta ao seu mundo, a guerra voltou e os saxões precisam de sua inestimável ajuda ... mesmo não gostando nada disso ... em outras palavras, nada mudou. A história é bem rápida, reencontramos personagens antigos e conhecemos novos, o filho mais velho de Uhtred (Uhtred Uhtredson) se consagra padre e daí você imagina o que isso rende à história. Se eu falar mais temos spoilers demais. Igual das vezes anteriores, não li o livro, devorei. Os últimos capítulos foram tão tensos que praticamente li de uma vez só, não dava para esperar e saber o que iria acontecer! A história ainda não acabou, espero ansioso pelo próximo livro, sei que Uhtred de Bebaburg sobrevive no final pois ele é o narrador, mas a que preço?