Uivo

Uivo Allen Ginsberg




Resenhas - Uivo


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Felip_ 18/06/2021

Maria Bethânia da Poesia Americana
eu simplesmente amei. claro, alguns poemas são MUITO longos e você acaba perdendo o fio da meada no meio do texto, mas mesmo assim tem partes que são incríveis. É que eu também amo esse ambiente da geração beat e todo esse frenesi que os poemas do Ginsberg trazem sobre sexo, drogas, a vida, o inverso e tudo o mais de uma vez no mesmo verso.
UMA BIXA POETA INTENSA, ou seja, eu.
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millwrft 14/04/2022

"A suave busca do crescimento, o gracioso desejo de existir das flores, meu quase êxtase de existir no meio delas."
Extremamente sincero e apaixonante! Os poemas são cheios de paixão e revolta... me emocionei muito no que ele dedica á sua mãe, a forma nua e crua que ele expõe a realidade de sua família em um momento tão delicado é de se admirar e de fato, se emocionar! A abertura com que lida com sua sexualidade é incrivel...
Enfim, amei
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Norma Spagnuolo 04/07/2009

Entre o patético e o sublime
Ginsberg fala de misérias existenciais, errâncias e desatinos e sua poesia é dura, mas tem momentos sublimes como no poema "O Sutra do Girassol", que vale o livro inteiro.
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Omo Felipe de oxalá 26/03/2024

Qual a linha de encontro entre o podre e o belo? neste livro vocÊ encontra esta resposta, é tao fascinante e ao mesmo tempo te cansa pois tira seu folego, é um livro para ser degustado, tambem é um livro para quem tem cabeça forte, leia u=os beats nao seja eles, LINDO E MARAVILHOSO Porem perigoso nota mil
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zimmerman1 04/11/2020

A profecia sodômica da América
Enquanto escrevo ocorrem nos EUA as eleições presidenciais marcadas pela velha idiotice bipartidária entre velhos imperialistas. Me sinto afetado pelas noções conservadoras da política mundial no século XXI, afetado pelos retrógados vigentes e pela massa que se acha uma elite em potencial.
Ginsberg foi o maldito dos malditos. Porque era isso que ele queria ser e foi isso que em sua perspicácia (talvez até mais que em sua audácia) conseguiu ser. Uma poesia que quer ser o turbilhão da alma existencial humana em seus devaneios de sexo e drogas, em sua cadência incerta, em seu lirismo inexistente e por isso tão presente. Um Uivo norte-americano na cara dos caretas.
Os EUA não estavam preparados para Ginsberg em sua época.
Os EUA não estão preparados para Ginsberg hoje.
Nós brasileiros temos nossos próprios uivos e nosso próprio leite pra jorrar marginal na cara dos caretas.
Mas Ginsberg ainda assim é uma deliciosa e libidinosa visão poética da ayuasca moderna.
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Ferrari 11/02/2011

O nome do livro não é em vão. Uivo, um uivo de delírio. Levando em conta o uso abusivo de drogas e o a certa insanidade de Allen Ginsberg, não é estranho e tampouco incomum dizer que alguns poemas são incompreensíveis. Nem que tentássemos não conseguiríamos compreender o significado de algumas de suas metáforas, pois são completamente subjetivas, expressadas em momentos de loucura ou sensações proporcionadas pelas drogas. Tudo aparentemente sem sentido. Para nós, sem sentido. Apesar de todos esses poréns, muitos poemas (América, Sutra do girassol, Canção, Transição de música de órgão, Uivo para Carl Solomon e outros) preenchem infinitamente o vazio de dúvida que alguns outros deixam. Allen expõe de maneira delirante e quase doentia suas aflições e misérias. Aflições e misérias que também compartilhamos e ao lermos, nos sentimos tocados. Ele abre um ponto de interrogação em nossas cabeças, mas foi gentil ao nos oferecer o prazer de deliramos junto a ele.
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Guilherme 05/02/2023

Leitura de domingo
Normalmente, se tenho um domingo tranquilo, sem muito trabalho e sem compromissos, gosto de ler um livro curto de cabo a rabo, me ajuda a oxigenar minha cabeça e coneçar a segunda bem. Domingo passado foi o Benjamin, e esse decidi fazer uma releitura de um livro que li quando tinha uns 13 anos e que tava jogado aqui: Uivo.

Admito que minha memória dele era mais elogiosa do que minha opinião atual, o sentimento de liberdade que ele trazia era absurdo, a noção de que o mundo era maior do que a caixinha vivida por mim na época, mas a questão é que agora sou um adulto, e não acho que tem muito mais coisas que vou poder conhecer, então o sentimento é outro.

Mas ainda assim, este é um livro histórico, as linhas de América ainda emocionam qualquer pessoa, mas principalmente quem tem algum tipo de conexão com partidos e movimentos sociais de esquerda. O desespero e a falta de esperança se encontram em uma linda lírica bagunçada. Leiam, os que ainda são jovens, mas não consumam suas mentes com o Ginsberg.
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Fabiana 08/01/2015

Allen Ginsberg reads "Howl" | Big Table Chicago Reading, 1959
https://www.youtube.com/watch?v=WkNp56UZax4
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Isa 29/05/2023

Apenas alfas entendem
Não acredito que o ginsberg inventou o gay drogado maluco biruta metido a intelectual que não tem um tostão furado na carteira ??
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Giovanavski 02/01/2023

"Uivo" se tornou o meu livro favorito da geração beat. Com várias referências de seus parceiros da época, contando os fatos vividos de seu cotidiano, com os vícios, prazeres e amarguras dele e de seis companheiros que se tornaram tão emblemáticas para a literatura.
Allen consegue nos transportar por meio dos seus versos, para a loucura da sua geração, a solidão tumultuada e a euforia das ruas que guiavam os seus passos.
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Lance 26/04/2016

Poesia de primeira
Um dos mais poderosos hinos a um ente querido que morreu, Kadish (segundo poema do livro), é uma delirante exposição dos segredos e tormentas mais intímos do autor. O Uivo, poema principal, retrata como ninguém a psicodelia e loucura das décadas de 50/60 nos EUA. Por vezes sujo, mas sempre poderoso, Ginsberg é um dos grandes poetas do século 20.

site: http://www.jalobato.com/#!livros/c1gz
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Mila F. @delivroemlivro_ 08/12/2023

Uivo tem o valor imensurável de ser uma obra-prima da literatura beatnik que desafia as convenções literárias, sociais e culturais de sua época
Uivo de Allen Ginsberg é uma obra-prima da literatura beatnik que desafia as convenções literárias, sociais e culturais de sua época. Publicado pela primeira vez em 1956, o poema é uma expressão visceral e apaixonada da contracultura e da rebeldia artística.

Ginsberg canaliza sua energia criativa e sua visão única do mundo em um poema extenso e profundo, onde explora temas como a alienação, a busca pela espiritualidade, a crítica à sociedade materialista e a sexualidade.

A estrutura do poema é não convencional, rompendo com as formas tradicionais de poesia. É marcado por um estilo livre, sem métrica ou rima, fluindo como um fluxo de consciência que captura a essência da experiência humana em toda a sua complexidade.

Uivo é uma obra que desafia as normas literárias e sociais de sua época, confrontando tabus e desafiando o conservadorismo da sociedade americana dos anos 1950. A linguagem direta e às vezes crua de Ginsberg foi um choque para muitos leitores da época, mas ao mesmo tempo, foi uma voz poderosa para uma geração que buscava uma expressão mais autêntica e verdadeira.

A influência de Uivo se estendeu para além da literatura, impactando movimentos sociais, políticos e culturais. O poema se tornou um marco da contracultura e uma peça fundamental na evolução da poesia moderna, influenciando inúmeros artistas e escritores posteriores.

Em resumo, Uivo de Allen Ginsberg é um testemunho eloquente da rebelião artística e do desejo de liberdade criativa. Sua intensidade emocional, crítica social contundente e inovação formal garantem seu lugar como um dos trabalhos mais significativos e revolucionários da literatura do século XX.

site: www.delivroemlivro.com.br
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