Minha Vez de Brilhar

Minha Vez de Brilhar Erin E. Moulton




Resenhas - Minha Vez de Brilhar


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Greice Negrini 28/07/2014

Diferenças que não fazem diferença!
Indie está no último de aula da quinta série e não vê a hora das suas férias de verão na cidade de Plumtown. Seu estilo mais descolado, sem se preocupar com o visual e adorar estar junto com o pai na pescaria ou quando vai ao mar, faz com que as outras meninas não gostem muito dela e que a olhem com cara de nojo, já que tem fama de estar sempre mal cheirosa por causa de seu entrosamento com os peixes.

Indie sabe imitar qualquer tipo de peixe e sabe de cor todos os nomes. E é isso que faz quando está nervosa, com medo ou fala nome por nome quando quer ver o tempo passar. Mas sua irmã mais velha, por apenas dois anos, Bibi já não acha mais graça desta brincadeira e agora quer estar no time das meninas que se vestem bem e são populares.

Então, no último dia, sem querer, o bicho de estimação de Indie, uma lagosta dourada, que é rara por se achar somente uma em cada um milhão, esconde-se em sua mochila e a menina encontra-a no meio do horário do recreio. Apavorada e com medo de que sua querida lagosta chamada Monty Cola vá morrer por causa da falta da água, ela a guarda em sua camiseta. Isso até chegar o horário das brincadeiras, quando Monty aparece para fora da camiseta e apavora todas as crianças.

A partir deste momento começa uma luta para que Indie consiga fugir e levar a lagosta até a praia de Crawdad. Porém quando Indie coloca a lagosta para banhar-se, a mesma leva um susto e perde uma de suas pinças principais e além disto, Indie não consegue mais achar a lagosta. Apavorada, a menina começa a chorar e percebe que talvez nunca mais verá sua grande amiga, pois ela está sozinha novamente no oceano e sem proteção.

Mas durante as férias, quando Indie acompanha sua irmã a um curso de teatro, ela conhece Sloth e Owen, duas pessoas meio diferentes e malucas, cada um com seu estilo e que não agradam os mais populares. E são eles que farão com que Indie transforme o sonho de encontrar a sua lagosta em realidade. Construir o Mary Grace II e o momento como seu pai encontrou a lagosta pela primeira vez será refeita para tentar resgatar a felicidade da menina novamente.


O que falo sobre o livro:

Quando recebi este livro da editora e vi a capa, foi impossível não me apaixonar. O título já dá aquele toque de que parece uma obra de romance ou algo em que o personagem faz ou toma uma atitude que acaba se tornando uma lição para o leitor. Não é totalmente isto que acontece, mas passa muito perto.

Na verdade para quem já estava lendo outras obras do selo Irado, como eu, vinha imaginando as obras um pouco mais do que infantis ou infanto-juvenis, que foi o caso da Boneca de Ossos. Mas Minha Vez de Brilhar é bastante infantil. Partindo do pressuposto de que a personagem é uma menina que cursa a quinta série. Claro, poderia ser algo bem mais adulto, mas não. E isto é encantador para quem tem a média de idade que é o que o selo Irado propõe.

A história fala de uma garota que não é bem vista pelo fato de gostar muito de peixes e estar sempre com eles e desta forma, sua irmã ser a mais "querida" por todos e estar sempre no foco e chamando a atenção. Não pelos pais, que vêem as duas garotas da mesma forma, mas pela sociedade da cidade.

O legal é que o animal de estimação da personagem é uma lagosta dourada, que dá uma diferença na história, já que tem seu estilo próprio e mostra que tanto como sua dona, também é bastante diferente mas nem por isso deixa de ser brilhante. E a partir da fuga da lagosta, a autora começa a mostrar que os personagens que são mais "esnobados" pelos outros são os que se mostram mais afeiçoados pela busca à lagosta e unem-se neste objetivo.

Para quem tem uma criança, este livro é um ótimo presente pela história e lição que carrega. Não desenvolve nenhum tipo de perfil de certo ou errado. Não trata nenhum personagem como bonito ou feio ou faz comparações cruéis. Claro que tem sutilezas para demonstrar as diferenças do motivo no qual alguns personagens não são aceitos, mas de forma leve e que dá uma perfeita sintonia. É leve e criativo, mas nada muito perfeito.

É uma boa pedida para quem está iniciando na leitura. A narrativa é sincera, os capítulos são curtos e fáceis e sem contar que a diagramação e o estilo é lindo demais. Se não for pela história, com certeza será pela bela obra a ser guardada. Duas belezas pelo preço de um. Achei justo e muito bem-vindo!


site: www.amigasemulheres.com
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Elis 28/07/2014

Indie é uma jovem que ama ser ela mesma, mas nessa idade, nem sempre agir como deseja pode ser bom. Ela ama o mar e principalmente Monty Cola, sua lagosta dourada de estimação. No início achei bem infantil sua maneira de ter uma lagosta e a proteger a qualquer custo, mas com o passar das páginas notamos que Monty é mais importante do que imaginamos. Sua irmã Bibi tem o sonho de ser uma estrela e faz de tudo para conseguir se tornar uma, até que no mesmo dia em que Indie chora por ter perdido sua amiga de estimação, ela ganha o papel em uma peça de teatro importante.

A partir daqui notamos que mesmo triste, Indie quer se tornar uma irmã melhor e por isso se anula e deixa Bibi, vesti-la como ela quer e tomar decisões sem nem pedir licença. Notei que isso ocorreu porque nossa personagem principal é tão carinhosa que sente dever isso a irmã que é tão perfeita, aos olhos dela.

Nessa jornada no teatro, onde Bibi trabalha na peça e Indie nos bastidores, eles encontrarão amigos diferentes. Bibi passará a andar com o grupo de Kelsey e Indie com Owen e Sloth. Agora para saber quem são os bons amigos, vocês tem que conhecer a história.

Normalmente os livros da Erin E. Moulton, não atingem totalmente os leitores mais grandinhos, mas se dermos uma chance, podemos notar o quão boa ela é. Ela consegue transformar uma história em um ensinamento importante, sobre quem somos e o que podemos nos tornar. Que arriscar é divertido, mas perigoso. Mostra que sonhar e ter fé em algo que desejamos faz parte da vida. Até que não devemos ter medo de assumirmos quem somos, já que cada um tem seu grupo de amigos, basta saber se encaixar. Nem sempre o que parece bom é o melhor e o que é ruim é o pior.

Mesmo sendo um livro juvenil, tiramos aprendizados importantes e nos emocionamos com a coragem e amizade entre os personagens. Se eu pensei que não iria gostar? Sim. Mas ao finalizar só posso dizer que valeu a pena conhecer essa gurizada, que cresceu um pouco mais com o que descobriram. E como diz a escritora: " - Quem tem uma constelação pode fazer um pedido a qualquer momento em que precisar."

Me encantei com a escrita e os sentimentos dos personagens, uma aventura para qualquer idade.


site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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douglaseralldo 30/07/2014

Lagostas Douradas, Coca-Cola e diversão
Minha Vez de Brilhar, de Erin E. Moulton é um livro que cumpre ao que se propõe, e assim propicia aos seus leitores uma leitura divertida e cheia de frescor...

Veja avaliação completa no #ListasLiterárias >> http://goo.gl/rRoHUi
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C. Aguiar 05/08/2014

A história desse livro chega a ser encantadora e um pouco triste em alguns momentos.
O livro tem aquele ar de infantil beirando a inocência e tenho que confessar eu nunca pensei que leria um livro aonde a personagem principal tem uma lagosta de estimação.
Nesse livro temos o vislumbre da vida de Indie, uma garota que é apaixonada por animais marinhos e vive fazendo caretas iguais as que os peixes fazem, mas isso passou a incomodar sua irmã Bibi que atualmente só pensa em participar do teatro da cidade e ser popular ("aceita" por uma garota esnobe que frequenta o teatro), ou seja, é tudo questão de quem você conhece porque se a Bibi se tornar "amiga" dessa menina ela terá um papel melhor no teatro.
Indie está querendo ser "uma pessoa melhor" e acaba entrando no teatro também para trabalhar na oficina (junto com uma garota punk muito sinistra, mas ao mesmo tempo interessante).
Mas e a lagosta? Bom, Indie acabou perdendo a lagosta dourada em uma enorme confusão no último dia de aula e agora tem uma missão noturna (sim ela procura ela durante a noite) de encontra-lá, mas não irá fazer isso sozinha. Ela conhece Owen, um garoto meio nerd que registra praticamente tudo em seu caderno e Indie gosta de ser amiga dele, mas para tentar voltar a ser querida por sua irmã acaba travando uma batalha interna porque falar com Owen em público é ruim por ele ser o "perdedor" entre os adolescentes/crianças então isso só mancharia sua imagem e a de sua irmã Bibi.
Confesso que fiquei com pena de Indie porque as crianças são malvadas com ela, e com mais pena ainda de Owen porque o pessoal perturba muito ele, mas ainda sim é um livro que você tira pequenas lições de vida e além da mensagem positiva é divertido e um tanto quanto inusitado. Uma leitura válida para todas as idades.
Vale a pena dar uma conferida e a diagramação do livro é simplesmente linda.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br
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Felipe Miranda 01/09/2014

Minha Vez de Brilhar Erin E. Moulton por Oh My Dog estol com Bigods
Minha Vez de Brilhar da autora Erin E. Moulton é mais um título que sai pelo selo #Irado, segmento dedicado ao público infantil da Editora Novo Conceito. Já conhecia a escrita da autora pela experiência que tive lendo A Jornada, e mais uma vez garanto que é um prato cheio para a garotada, recheado de valores e lições importantes. Se você iniciar a leitura com grandes pretensões pode se decepcionar, afinal é leitura dedicada a crianças de até 12 anos, trata-se de uma aventura divertida com doses dramáticas que podem entreter qualquer um a procura de uma estória leve.

A melhor amiga de Indie Lee Chickory é sua lagosta dourada Monty Cola. Ela costumava considerar sua irmã Bibi a dona desse posto mas isso foi em outra época que não corresponde ao presente. Monty Cola é especial por diversas razões e uma delas é por se tratar de um crustáceo incomum, encontrado a cada 30 milhões de lagostas capturadas. Conseguem imaginar? Ela é um grande tesouro da família, uma pesca que o pai de Indie se orgulha em ter feito. A trama ganha força quando acidentalmente Indie perde Monty no mar e tudo passa a conspirar em um único objetivo: encontrá-la.

Indie sempre foi uma criança diferente das outras, sua paixão por peixes é motivo de zombarias na escola devido ao cheiro que sempre a acompanha, isso nunca a preocupou até o momento em que Monty escapa e sua vida passa por uma série de provações pessoais. Divergindo completamente de sua irmã Bibi que acaba de conseguir um papel no teatro para a peça A Noviça Rebelde, Indie cultiva a ideia de que as coisas sempre funcionavam assim, enquanto Bibi alegrava a todos com suas conquistas, Indie só bagunçava a vida de todos a seu redor.

A característica mais interessante de Indie é o fato dela conhecer incontáveis nomes de peixes e animais aquáticos, além de suas representações faciais através de caretas que um dia foram parte da rotina dela com Bibi. A trama começa a crescer quando Indie conhece Owen Stone, um garoto novo na cidade, rejeitado por ser um estereotipado nerd da cabeça aos pés. Juntos eles formularão um plano de vigília e caça a lagosta dourada. Um plano secreto por vários motivos. Um deles é a vida dupla de Indie. Cansada de ser menosprezada pela sua irmã e seu complexo de perfeição, Indie passa a se comportar da forma que Bibi deseja, isso implica em ações maldosas e de índole duvidosa regadas pelo desejo de aceitação. Captaram? Indie deseja ser uma pessoa melhor e acaba se esquecendo que não precisa ser alguém diferente para isso acontecer.

Personagens cativantes, enrendo leve e divertido, diagramação impecável, incluindo ilustrações que iniciam cada capítulo e peixinhos numerando as páginas. A capa é dura e isso já é motivo para uma boa porcentagem de amor, não acham? A narrativa é feita em primeira pessoa por Indie a o ritmo de leitura é rápido. O desfecho é feliz mas isso não significa que o percurso até ele será fácil, certo?

site: http://www.ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2014/08/resenha-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html
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Priscila 28/09/2016

Legalzinho!!
Nesse livros vamos conhecer Indie e sua família. Indie é uma menina normal e que tem como animal de estimação uma lagosta. Mas não é uma lagosta qualquer, e sim uma lagosta dourada que seu pai conseguiu capturar após uma pesca incrível.

Mas em um determinado dia, Indie foi para a escola e descobriu que dentro de sua mochila estava a sua lagosta Monty Cola. Isso mesmo que você leu..hahahaha. Bom, Indie ficou bem surpresa quando descobriu que Monty estava dentro de sua mochila e saiu correndo da sala para molhar Monty, pois a mesma não poderia ficar desidratada.

E quando ela saí em disparada para a praia para molhar Monty, e não percebeu que tinha várias pessoas atrás dela, como o policial Gallison e uma professora da escola. Quando chegou praia para molhar a Monty, o policial chegou logo atrás e acabou assustando a lagosta. Indie conseguiu pegar apenas uma pinça dourada da lagosta, pois a mesma acabou se escondendo no mar.

Indie ficou muito chateada por ter “perdido” a sua lagosta. E em uma das vezes em que andava pela praia em busca de sua lagosta, ela avistou uma casa na árvore bem acabada e ao tentar se aproximar do local, ouviu quando lhe chamando e foi embora.

No dia seguinte, Indie foi acompanhar sua irmã Bibi a uma audição para uma peça no teatro da cidade. E ao chegarem lá, Bibi ficou toda tímida ao ver Kelsey (uma menina riquinha bem talentosa e que Bibi é bem fã). E enquanto Bibi está fazendo os testes, Indie foi explorar os bastidores e foi quando ela conheceu Owen, que estava trabalhando com sua tia na seção de adereços e também conhece Sloth, que fica na seção de construção de cenários.

Mas o que acontecerá com Indie?? Será que ela vai ganhar um novo amigo?? Será que ela vai conseguir capturar a sua lagosta??

Bom muitas coisas acontecem na história, muitas boas e outras um pouco ruins. Indie é uma garota doce que não tem amigos na escola por que acham ela estranha, só porque ela gosta de peixes e sabe todos os nomes e também por ter uma lagosta de estimação (o que para sua família é normal). E sua irmã é aquele tipo de adolescente que se deixa influenciar para que gostem dela, e Indie tem uma grande dificuldade de entender isso.

A história tem uma apego emocional bem razoável e toca assuntos como amizade e bullying de uma maneira bem sutil, mas não imperceptível. Confesso que fiquei envolvida com a história, apesar de algumas partes serem bem chatinhas. Mas isso não me fez desistir da história.

O final da história foi comovente, como tudo se resolveu e fiquei um pouco emocionada, pois não esperava que acabasse assim. Claro que esperava um final feliz, mas acho que a autora deu uma finalização bem coerente com o ruma que a história tomou. As quatro estrelas foram em cima desse julgamento.

No geral: a história é boa, bem construída e comovente com personagens bem amarrados e com personagens bons. A diagramação do livro está ótima e com algumas ilustrações lindinhas. E a contra-capa está bem organizada com todos os espaçamentos necessários. O papel utilizado nesse livro deixou a leitura bem confortável e o tamanho da tipografia foi excelente.

Enfim, recomendo a leitura.

site: http://resenhandobma.blogspot.com.br
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@apilhadathay 05/10/2014

Despretensiosamente chamativo
***
O que importa é quem você conhece. (p. 58)
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Assim que comecei a ler, fiquei impressionada com o livro de tom infantil, despretensioso, de leitura leve e aparentemente indicada para crianças. Mas, assim como as histórias infantis de Alice (L. Carrol) são recheadas de críticas sociais bem direcionadas ao mundo adulto, através de seus personagens, Erin -tenha ela criado a história com este propósito ou não- toca determinados valores americanos que se têm propagado desmedidamente. Ela fala de perda, de amor e de fé. De sonhos de criança, da ousadia das nossas primeiras aventuras.

***
- Quero dizer que, se a vida está péssima, não espere que fique ótima só porque fez um pedido a uma estrela cadente. Não passa de um meteoro entrando na atmosfera terrestre. Ele queima ao tocar a atmosfera, o que cria aquele rastro. Não há nada de mágico nisso. É ciência (...) superstições como esta podem fazer as pessoas se sentirem melhor no curto prazo, mas não têm fundamento verdadeiro na realidade.
- Talvez - digo. - Mas, quando você não tem nada a perder, que mal faz pedir algo a umas estrelas cadentes? (pp. 123-124)
***

Existe a eterna busca pelo sucesso, o alcance da perfeição, a ambição pela ascendência social e o desejo incontrolável de ser reconhecido como parte de um grupo, não importa sob que circunstâncias, como era o caso de Bibi, a ambiciosa irmã da protagonista. Vemos ainda a audácia de uma criança que, a despeito de suas limitações e do respeito que deve aos pais, é capaz de contrariar a vontade deles e sair em segredo em busca de um objetivo traçado:o que, no caso de Indie, era encontrar sua lagosta dourada, perdida no mar. Encontramos no livro o estereótipo do nerd, Owen, que não tem muitos amigos, mas é um amigo inesquecível e tem papel crucial na resolução dos conflitos. E temos Kelsey, a patricinha, que classifica e discrimina pessoas segundo seus padrões distorcidos. Mas o livro traz mensagens importantes, surpreendentes, que você pode perder, se subestimar a leitura.

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- Sabe, minha tia Peg sempre diz que, para conseguir realizar algo, 20% é o que temos de fazer e 80% é o que temos de acreditar... (p. 211)
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Quem se lembra da inteligência fora do normal das crianças em "A Jornada", vai reconhecer aqui o estilo de Erin E. Moulton: ela faz, das suas crianças, "batutinhas", que nos espantam com seu discurso e reações inesperadas. E, surpreendentemente, de uma história que parece contar com uma narrativa simplória e sem atrativos, do ponto de vista mais crítico, você se flagra duas, três, várias vezes parando de ler para pensar no que uma daquelas crianças acabou de dizer ou fazer.

***
Você e Kelsey só tiram sarro dos problemas dos outros porque não conseguem resolver os seus próprios. (p. 272)
***

Recebi este livro tão desejado em parceria com a Novo Conceito, que já publicou outro livro de Erin, A Jornada,

site: http://canto-e-conto.blogspot.com/2014/10/resenha-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html
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Portal Caneca 10/11/2014

Nunca fui de ler livros infantis mesmo. Geralmente, os livros que pegava para ler quando criança eram, no mínimo, infanto-juvenis, quando não, lia ficção científica, romances policiais, algo assim. Mas, de uns tempos para cá, acabou que meus hábitos de leitura mudaram, em parte pelas novas parcerias que o Portal Caneca tem conseguido, em parte porque, sei lá, resolvi mudar.

Foi assim que acabei lendo um livro chamado Minha Vez de Brilhar, lançado pela Editora Novo Conceito, sob o selo #Irado e escrito pela linda Erin E. Moulton.

Confesso para vocês que a primeira impressão que tive desse livro não foi das melhores. E isso aconteceu não por achar que ele fosse ruim ou algo do tipo, mas sim porque, num primeiro momento, ele me pareceu o típico livro de menininha. E sim, eu sei que isso soa preconceituoso. E essa foi, justamente, uma das experiências mais legais que tive ao ler o livro da Erin: a da quebra de preconceitos.

Inevitavelmente, sempre que vamos a uma livraria, biblioteca ou algo do gênero, não escolhemos livros por sabermos qual a história contida nele, mas por aquilo que ele, numa primeira análise, nos transmite. Literalmente, julgamos o livro pela capa. E foi isso que fiz com Minha Vez de Brilhar.

O livro, que vem impresso numa brochura com capa dura, tem seu título impresso em letras com efeitos holográficos, aliás, fazendo jus ao título da história. O nome da autora vem impresso em um tom de rosa um tanto quanto extravagante e a imagem de fundo é uma pessoa segurando uma estrela-do-mar em direção ao céu onde, paralelamente, uma estrela brilha. Bom, isso me pareceu mesmo um típico livro de menininha.

Mas não é!

Na verdade, Minha Vez de Brilhar surpreende pela simplicidade com que leva a história. Por ser um livro voltado mais para o público infantil, tem uma linguagem mais solta e fluída, o que permite a boa compreensão e assimilação da história. A narrativa, por sua vez, não é a das mais complexas, mas cumpre bem o papel moral que a história criada por Erin E. Moulton carrega. O livro contém 288 páginas, não sendo um livro grosso demais, nem fino demais. Eu, por exemplo, o li em um dia, mas mais pelo envolvimento com a narrativa, do que pelo tamanho dele.

Não espere uma história fantástica, cheia de mistérios e aventura. Minha Vez de Brilhar é uma história até bem realista (apesar de presa a um universo particular). Ainda assim, temos uma história doce e adorável.

Tudo acontece numa pequena cidade chamada Plumtowm, na qual acompanhamos a vida de Indie Lee Chickory, uma menina prestes a terminar a quinta série (sexto ano, para os brazucas), irmã mais nova de Bibi, a jovem aspirante a atriz.

Indie e Bibi são filhas do Sr e Srª Chickory, ele pescador, ela jardineira. Nas palavras da própria Indie, seu pai é o melhor pescador de toda Plumtown e é quem captura mais lagostas. E aqui entra a Monty Cola, uma lagosta dourada muito rara e que, segundo a própria Indie, só é encontrada uma em cada 30 milhões de lagostas comuns. Por causa disso, os Chickory criam a Monty Cola como um animal de estimação qualquer, afinal, não é todo dia que se acha uma lagosta dourada. No entanto, certo dia, ao ir para a escola, Monty Cola se esconde na bolsa de Indie sem que ela perceba. Ao chegar a escola, a menina percebe a presença de Monty e decide voltar para casa para colocá-la no aquário em segurança. Quando então, a perde no meio do caminho.

A partir daqui, toda a trama se desenvolve, na qual Indie tenta voltar a ser amiga de sua irmã, já que esta anda evitando-a. E, paralelamente a isso, a menina tenta resgatar Monty Cola e, por causa disso, acaba fazendo amizade com Owen, um menino que havia se mudado temporariamente para a cidade e vivia com sua tia, uma aderecista no teatro local.

Indie e Owen se tornam melhores amigos, talvez por acaso do destino, ou simplesmente por afinidade. O fato é que, tanto ele quanto ela são duas crianças, de certo modo, deslocadas do resto da sociedade. Owen é o menino nerd, isolado do mundo e imerso em conhecimento, com o qual, aliás, consegue saber o nome científico da Monty Cola (aurum Homarus Americanus, para quem tenha curiosidade). Indie é a menina peixólatra, como ela mesma diz, que sabe tudo sobre peixes e lagostas e que não se importa em andar com o cabelo bagunçado ou vestindo calças de carpinteiro.

E é assim que ambos se juntam para procurar Monty Cola e formam uma amizade pra vida toda. Mas, como nem tudo são flores, Bibi e suas amigas do teatro (onde Indie passou a trabalhar numa tentativa de se aproximar de sua irmã) começam a pressionar nossa Indie, para saber se ela tem andado com Owen.

Daqui em diante, já não posso falar muito sem dar spoilers importantes da história. Mas, posso dizer que é aqui que Erin E. Moulton conseguiu me chamar a atenção. Quando começamos a leitura, Indie até nos é apresentada como uma garota bem deslocada, mas isso é feito de forma tão natural que você nem se dá conta disso. Até mesmo pelo fato de que a própria Indie parece lidar muito bem com essa estranheza do mundo em relação a sua pessoa. Entretanto, o mesmo não ocorre a partir do momento em que somos apresentados a Owen, o garoto nerd e esquisitão do qual ninguém parece gostar.

E nesse vai e vem de personagens, somos apresentados a outros tão diferentes e únicos (como a Sloth, a punk-vegana pela qual me apaixonei rs) que ilustram tão bem a diversidade da natureza humana.

Penso eu que este foi o maior trunfo da autora em Minha Vez de Brilhar. Apesar de simples, a história nos faz refletir sobre nossa natureza e identidade, aquilo que somos e aquilo que a sociedade quer que sejamos. Indie é a menina que só quer ser aceita por sua irmã, mas isso acaba lhe fazendo com que ela deixe de aceitar a si mesma. E isso gera consequências desagradáveis e até desastrosas. Owen só quer ser aceito por seu pai e isso acaba lhe fazendo ver a si mesmo como um desastre quando, na verdade, não é. Bibi, por sua vez, quer elevar seu status no grupo de teatro, mas isso faz com que ela acabe machucando as pessoas que realmente se importam com ela. E eu poderia citar outros exemplos aqui, mas isso não explicaria toda a beleza da história.

Claro que nenhum livro será perfeito. E esse, como qualquer outro, não escapa a isso. Gostaria que a Erin tivesse desenvolvido um pouquinho mais essa questão do dilema entre imagem pessoal e imagem social. Acho importante histórias que trabalham com isso, ainda mais numa sociedade tão excessivamente exploradora da beleza da imagem. Além disso, gostaria que ela tivesse dado um desfecho mais, digamos, intenso para a história entre Indie e Owen. As brigas entre Indie e Bibi foram tão legais e cheias de dramas, mas quando chegou no dilema com Owen, acho que ela correu demais com eles dois. Owe é um personagem tão lindo e fofo e ela simplesmente suprimiu a beleza dele no fim.

Independentemente disso, o livro é realmente encantador e vale muito a leitura. Para todos que gostam de se surpreender com novas experiências literárias, fica a dica.

site: http://portalcaneca.com.br/
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Rotina Agridoce 10/12/2014

fofo
A história segue narrado em primeira pessoa por Indie Chickory uma menina que tem um animal de estimação pra lá de inusitado, uma lagosta dourada, chamada Monty Cola, que foi pescado pelo seu pai, e este disse que só se vê uma lagosta dourada a cada 30 milhões de lagostas capturadas. E Monty Cola mora agora em um tanque de água salgada no quintal....

Leia mais em meu blog Lost Girly Girl

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/11/resenha-471-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html
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Poly 21/01/2015

Lindo!
Minha vez de brilhar tem uma capa linda! Além dela ser dura, o título é brilhante e tem um bom acabamento. É mil vezes mais bonita pessoalmente, dessas que te fascinam e te convidam para ler o livro.
O miolo é todo desenhado com peixinho, conchas, estrelas do mar, âncoras, cavalos marinho e lagosta no início de cada capítulo. Um capricho só.
Pena que a história em si não me agradou muito.
Indie Lee Chickory é uma menina que está no último dia de aula da quinta série. Ela tem uma irmã, Bibi, que é um ano mais velha que ela. Indie não liga para moda ou andar bem arrumada e perfumada. Ela gosta de peixes e não se importa se fica cheirando a peixe ou comida de peixe, de vez em quando.
Indie tem uma lagosta dourada de estimação, a Monty Cola. Apenas uma em cada 30 mil lagostas são douradas. Monty Cola fica em um tanque do lado de fora da janela do quarto de Indie, que a alimenta com arenque e cabeças de peixe.
Tudo parecia correr bem no último dia de aula das meninas, quando Indie nota que Monty Cola entrou em sua mochila e a acompanhou para a escola.
Indie fica preocupada com a lagosta e a leva para a praia, para dar um mergulho, mas Monty Cola se assusta com a sirene da polícia e some entre as pedras da praia.
Indie vai para a casa triste por decepcionar sua irmã Bibi, seus pais, a escola e principalmente por ter perdido sua lagosta. Então à noite ela faz um pedido para uma estrela, ela pede para se tornar uma pessoa melhor.

Quero ser uma Chickory que consiga fazer mamãe e papi e Bibi sorrirem. Uma Chickory que consiga encontrar a lagosta Monty Cola. Uma Chickory muito boa, não a peixólatra de Plumtown.
P. 41

Indie começa a trabalhar no teatro, na parte de cenografia. Ela começa a trabalhar por acaso e depois descobre que assim poderá agradar sua família e principalmente Bibi e então permanece por lá. No teatro ela conhece o menino Owen. Owen é nerd e foge dos padrões de beleza de Bibi, mas Indie gosta dele e o considera um amigo.
Nas horas de folga ela se encontra escondida com Owen e os dois armam um plano para recapturar Monty Cola. Durante o dia ela tenta uma boa irmã para Bibi e não arrumar confusão.

- Vai ser o melhor verão de todos os tempos – diz ela, andando de braços dados comigo ao passarmos pela entrada da garagem e chegarmos aos degraus e à porta da frente de casa.
P. 116

Achei que para um livro infanto-juvenil de 288 páginas a história foi um pouco parada. Fala de assuntos interessantes para a faixa etária e mostra a dificuldade que é tentar se encaixar em um padrão só para que as pessoas gostem de você.
Acho que todo mundo já passou por aquela fase de ter um amigo que é legal com você, mas como todo mundo fica julgando-o pelas aparências você acaba com receio de falar que ele é seu amigo para que não te julguem também e parem de te aceitar no grupinho deles.
E na fase escolar é muito difícil ter a maturidade para ver que amigo de verdade é aquele te aceita como você é e não quem se encaixa em um padrão, que as vezes não tem nada a ver com você.

- Faça o pedido a tantas estrelas quantas você puder – falo, segurando meu pingente de Peixes, porque, se há um pedido que precisa de uma ajuda extra, é este.
P. 227

O livro é escrito em primeira pessoa e isso ajuda muito a leitura. Ela flui bem rápido e os capítulos também são curtinhos. Dá para ler em uma tarde se você tiver no clima para leitura.

site: www.polypop.net
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Elisa 16/02/2015

Eu não estava esperando muita coisa de Minha Vez de Brilhar, mas, como precisava de um livro para o tema “férias” do desafio literário I Dare You (e já estava atrasada), achei que podia tentar. Não é um livro genial ou inesquecível (podia virar um filme para passar na Sessão da Tarde), mas fui surpreendida com a narração leve e divertida da autora. Mesmo que tenha sido escrito para pessoas bem mais novas do que eu, o enredo conseguiu me conquistar e me fazer entender os problemas da protagonista.

A história começa no último dia de aula de Indie, quando algo completamente improvável acontece: sua lagosta dourada de estimação, Monty Cola, entra escondida em sua mochila e, após uma série de confusões, acaba fugindo. Além de perder uma grande amiga, a qual também protagonizou a melhor história de pescador de seu pai, Indie também perde o que ainda restava de sua reputação. Já conhecida na escola como peixólatra, ela anda sendo ignorada por sua irmã, Bibi.

Após fazer um pedido à constelação de Peixes para ser uma Indie Chickory melhor, ela acaba tendo a ideia de ajudar nos bastidores da peça em que sua irmã está ensaiando durante as férias, na esperança de mostrar que consegue fazer coisas boas. No teatro ela conhece Sloth, uma punk muito legal, e Owen, um nerd que acaba se mostrando um amigo realmente confiável; no entanto, não pode demostrar em público o quanto gosta deles, ou Bibi vai voltar a ter vergonha dela.

A base do enredo não é um exemplo de originalidade, é claro, mas são os detalhes que fazem a diferença; só lendo para entender. Indie pode parecer um pouco boba no começo, mas logo mostra o quanto é forte e persistente (apesar da falta de banhos dela ter me incomodado). Owen é simplesmente o menino mais fofo que poderia existir. Bibi é meio babaca, mas tem seus motivos. E a história da captura de Monty Cola é a melhor história de pescador de todos os tempos.

O livro é de capa dura e isso já é mais um motivo para ler. Achei a proposta muito legal, mesmo. Não é chato que só livros mais sérios tenham capa dura? Faz parecer que os livros menos pretensiosos são menos respeitáveis, o que não é verdade. O livro é uma arte, a capa dura valoriza essa arte e romances infanto-juvenis a merecem tanto quanto qualquer outro. A capa faz você segurar o livro e sentir que ele é importante.

Gostei da diagramação, que foi feita em letras bem legíveis, mas acho que a abertura dos capítulos podia ter sido melhor. Também ficaram alguns espaços aleatórios que eu não entendi entre certos parágrafos e a foto da capa parece estar em baixa resolução, mas na revisão do texto em si não houve muitos erros.

site: http://thefatunicorn.blogspot.com.br/
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stsluciano 10/03/2015

Há quem defenda que é uma perda de tempo que uma pessoa leia livros que são indicados para leitores de uma faixa etária menor que a dela. Bom, eu acho que é uma perda de tempo ficar se metendo na vida alheia e decidindo o que é ou não válido que ela leia. Se eu levasse esses extremistas que parecem fazer parte de uma milícia literária em conta, teria perdido uma excelente experiência com um livro infantojuvenil. Estou falando do “Minha Vez de Brilhar”.

Escrito pela autora Erin E. Moulton, que tem publicado também pela Editora Novo Conceito o “A Jornada”, que ganhou boas resenhas alguns anos atrás, o livro nos apresenta Indie Chickory, uma garota de onze anos, que sente o afastamento da irmã mais velha, antes sua amiga inseparável, mas que entrara na adolescência e agora tinha coisas mais importantes em que pensar do que travar batalhas de caretas de peixe ou deitarem no gramado olhando as estrelas nascerem, traçando as constelações com os dedos.

Como moram em uma cidade costeira, boa parte da atividade econômica se concentra na pesca e no turismo. O pai de Indie é proprietário de uma embarcação pesqueira, e de um restaurante de frutos do mar. Assim, ela tem intimidade com peixes, conhece centenas de espécies, e não sente o nojo natural que vem do cheiro de entranhas e vísceras do bicho. É tudo muito natural para ela, faz parte do seu dia-a-dia, do modus operandi de sua família, mas essa naturalidade irrita sua irmã, que tem apenas uma prioridade em sua vida: ser perfeita.

Indie sofre bullying na escola. Ela tem cabelos embaraçados, se veste como um menino, e cheira a peixe. Isso é o suficiente para que se torne um alvo, e que as outras garotas a apontem, reclamem do mal cheiro, e a chamem, entre outras coisas, de peixólatra. A princípio ela faz a linha do “não ouvi e, de qualquer forma, não me importo com o que você está dizendo”, mas essa é uma atitude vazia, todo mundo sente o baque de uma ofensa, por mais que se tente disfarçar. Indie sente o golpe, que se torna mais doloroso quando ela percebe que sua irmã, Bibi, não mais a defende.

À lista de coisas pouco usuais que se atribuem à Indie, se soma seu bicho de estimação: Monty Cola, uma lagosta dourada que, segundo seu pai, só existem uma em milhões douradas como ela. Porém, um incidente acontece, e Monty Cola se perde no mar.

Eu gostei da forma como a autora tratou dos desejos e da insegurança de Indie. Nada é muito visceral, tudo é tratado com muito tato, mas ao mesmo tempo com muito respeito ao público do livro. Indie quer coisas muito simples e que falam diretamente com o leitor, independente da idade que ele possua: se tornar uma pessoa melhor; e, claro, reencontrar Monty Cola. Elas faz esses pedidos às estrelas.

Além do que, é uma fase complicada a pré-adolescência, e a autora se insinua por uma questão que é especialmente problemática. A identidade. Indie quer se tornar uma irmã melhor, mas o preço a pagar por isso é se deixar moldar por Bibi da forma que ela bem quiser. Ela quer deixar de ser apontada e hostilizada pelas outras garotas, mas para isso tem que lidar com o fato de que admira muito Owen, um garoto nerd, que usa óculos e tem algumas manias estranhas, mas que ela reconhece como um dos garotos mais legais do mundo, sabendo que estar com ele faz dela novamente um alvo. Acho que isso se chama dilema.

Daí vem a questão: até onde é válido se transformar para agradar outra pessoa? E o que significa uma amizade?

O livro tem um toque de estranheza que agrada aos mais novos: um animal de estimação diferente, uma garota diferente, amigos diferentes. Quando tinha a idade de Indie, essas coisas me atraíam em uma leitura – fui um feliz leitor da Coleção Vaga-Lume!, e os livros com toque de mistério ou que fugiam do lugar comum eram meus preferidos – então acho que a autora acertou em cheio ao apostar nesses elementos. E, olhando mais friamente, o estranho é o normal. Existem no mundo mais gente estranha do que gente normal. Eu posso indicar dez pessoas estranhas para cada Angelinas Jolies e Cristianos Ronaldos que conheço. Assim, consegue-se também a tão bem vinda “identificação”.

Gostei muito também de como a autora introduziu no texto os paralelos entre céu e mar. Não bastasse morar em uma cidade costeira, Indie também aprecia as estrelas. E o livro perdeu um pouco na tradução do título – no original é Tracing Stars – pois os astros são um elemento importante na esperança que Indie tem de se tornar uma pessoa melhor, no que ela, enquanto criança, acredita.

O livro é mais um lançamento do selo #irado, da Editora Novo Conceito, e segue com um trabalho muito caprichado, em capa dura, e com diagramação cheia de detalhes. Eu gostei. Mesmo sendo já um tanto mais velho que o público alvo, o livro conseguiu conversar comigo. Até por que, eu posso até não ser mais aquela criança, mas ainda me lembro constantemente dela.

site: http://www.pontolivro.com/2014/06/minha-vez-de-brilhar-de-erin-e-moulton.html
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Mundo B - Jéssica Brenda Landi 14/04/2015

Minha vez de brilhar
Indie Chickory é uma menina que tem uma lagosta dourada, Monte Cola, como animal de estimação e é considerada esquisita por seu colegas na escola e até mesmo por sua irmã, Bibi. Ninguém quer ser seu amigo até que Indie perde a sua lagosta e faz os pedidos a uma estrela cadente de encontrar Monte e se tornar uma Chickory melhor.

Indie e Bibi eram grandes amigas até que Bibi começou a querer participar do teatro e fazer novos amigos, deixando Indie de lado por não fazer parte desse "mundo". Quando Indie decide ser uma pessoa melhor, entra para o teatro também como forma de reaproximação de sua irmã e as coisas parecem dar certo, mas durante a noite ela sai clandestinamente para procurar Monte e conhece Owen, que é um nerd e que também não faz parte do "mundo" de Bibi, então ela terá que se desdobrar para que esses dois mundos não se choquem ou as coisas podem ficar ainda piores que antes.

Indie começa a trabalhar no teatro na parte de cenário e por estar tão próxima de se esbarrar com os amigos de sua irmã, Bibi não quer que ela a faça passar vergonha com seus amigos e resolve fazer mudanças em sua irmã. Em seu guarda-roupa e até mesmo em suas atitudes para que ela possa se encaixar.

Owen é novato na cidade e não tinha amigos até que se propôs a ajudar Indie a achar Monte e coloca toda a sua genialidade e conhecimento à disposição para esta causa e também tem seus próprios interesses, afinal como o pequeno cientista que é precisa vê com os seus próprios olhos a lagosta dourada.

Minha vez de Brilhar foi publicado pelo selo #Irado da Editora Novo Conceito. Tem capa dura, com uma ilustração bem bonita e chamativa que lembra bem o conteúdo da história. Nas páginas de cada capítulo tem os desenhos de cavalo-marinho, caranguejos, lagostas e outras coisas da vida marinha. Um coisa que achei divertida e interessante é que quando a Indie fica nervosa começa a falar os nomes de vários peixes que conhece e ,acreditem, ela conhece muitos.

O livro tem uma mensagem muito legal sobre a verdadeira amizade, sobre o que acontece quando deixamos de ser nós mesmos para tentar agradar outras pessoas, sobre respeitar pessoas diferentes e como nossas atitudes podem machucar as pessoas a nossa volta. Indie aprende lições importantes para a vida toda.

http://www.leitorasempre.com/2014/08/resenha-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html

site: http://www.leitorasempre.com/2014/08/resenha-minha-vez-de-brilhar-erin-e.html
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ViagensdePapel 14/05/2015

Minha Vez de Brilhar, de Erin E. Moulton
Indie Lee Chickory é um pouco diferente de outras garotas. Fascinada por animais marítimos, ela sabe imitá-los como ninguém e possui até uma lagosta dourada como bicho de estimação. Todas as suas peculiaridades tornam Indie motivo de zombaria na escola. Além disso, ela não leva muito em conta fatores como a aparência, o que faz com que acabe se distanciando de sua melhor amiga, a irmã Bibi. As coisas começam a piorar quando, acidentalmente, ela deixa a lagosta Monty Cola, o tesouro da família, escapar. Pensando ser uma decepção para os pais e a irmã, mais do que nunca ela deseja se tornar uma pessoa melhor.

Para isso, ela busca se reaproximar da irmã tornando-se mais parecida com ela. Até mesmo encontra uma vaga nos bastidores da escola de teatro em que a Bibi estuda. Ao mesmo tempo em que coloca este plano em prática, ela desenvolve outro paralelamente: o de recapturar Monty Cola, que havia voltado para o oceano. Em suas buscas, Indie conhece o garoto Owen, que está lá pelo mesmo motivo, já que deseja ver, ao vivo, uma lagosta daquela rara espécie.

Juntos, noite após noite Indie e Owen elaboram um plano e tentam colocá-lo em prática. De dia, ela tem que fingir ser igualzinha a irmã para ajudá-la a conquistar uma vaga no novo musical e ser mais aceita por ela. Entretanto, ela confronta os seus próprios princípios, já que isso requer doses de ações duvidosas, de má índole e que podem afetar a sua amizade com Owen. Dividida, Indie percebe que precisa tomar uma decisão nada fácil.

Confesso que levei muito mais tempo do que esperava para terminar este livro. “Minha Vez de Brilhar” parece ser uma história que flui facilmente e faz com que a leitura termine rapidamente, mas não foi bem assim. O ritmo, mais lento, e o enredo, que basicamente gira em torno de apenas um acontecimento, não facilitaram a leitura. Como é narrado em 1ª pessoa, o tom do livro é bastante infantil e segue assim até o final. Acredito que isso também deixou a minha leitura mais devagar.

Achei o enredo um tanto quanto fraco, mas como é voltado para crianças e aborda as complicações e dificuldades do universo infantil, acredito que o livro cumpra a sua função e passe uma mensagem bem legal de amizade, fé e esperança. Durante toda a história Indie tenta reencontrar sua amiga Monty Cola e, para isso, encontra apoio em Owen, que também se torna um grande amigo.

A história é bem bonitinha, mas não indico para quem tem mais de 13 anos,já que é voltada para crianças. Porém, se você, como eu, tem uma irmã ou conhecido mais novo, por que não ler junto com ele e incentivá-lo a embarcar no mundo da leitura? Garanto que a experiência é bastante enriquecedora, já que também pauta debates sobre diversos assuntos.

Para finalizar, não posso deixar de falar sobre o lindo trabalho feito pela editora Novo Conceito. O livro faz parte do selo #irado e sua capa e projeto gráfico são maravilhosos. Feitos para chamar a atenção da criança, a capa é dura e o título brilhante, e suas páginas contam com desenhos que representam o universo marítimo, como peixes, estrelas do mar, lagostas, cavalos marinhos, entre outros. A editora está de parabéns!



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2014/11/09/resenha-dupla-minha-vez-de-brilhar-de-erin-e-moulton/
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Portal JuLund 17/07/2015

Minha Vez de Brilhar, resenha, @Novo_Conceito
Indie é aquela típica garota estranha que não se ajusta na escola, não tem muitos amigos e é afastada até da sua própria irmã, já que ela é o extremo oposto de Indie. O único ser que ainda a escuta é a sua lagosta dourada de estimação (ao meu ver, por falta de opção). Mas Indie está disposta a mudar isso depois de perder a sua lagosta e perceber que ela teria que fazer algo não apenas quanto ao sumiço da lagosta quanto à sua vida social.

A irmã da garota ganha um papel em uma peça de teatro que irá lhe abrir muitas portas para sua carreira artística, e Indie como não tem nenhum talento aparente a não ser imitar peixes, passa a trabalhar nos bastidores junto com Owen, um nerd estranho que chegou a pouco tempo na cidade, também conhecido como o amigo da Indie! Owen passa a ajudar a menina a encontrar sua lagosta porque ele está simplesmente fascinado com a ideia de ver com os próprios olhos uma raríssima lagosta dourada.

Leia resenha completa em nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/minha-vez-de-brilhar-resenha-novo_conceito
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