Reinações de Narizinho

Reinações de Narizinho Monteiro Lobato




Resenhas - Reinações de Narizinho


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Kamilinha 21/12/2022

Horrível
sobrancelhudo não consegue escrever uma página sem ser racista, existem muitos livros de literatura infanto-juvenil bons, você tem permissão para enterrar esse clássico
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Clara 13/11/2022

Nunca diga "dessa água não bebereis"
Pensei que nunca iria dizer isso.
Mas...Monteiro Lobato foi essencial ao reinventar a literatura infantil.
Entretanto, continuo odiando ele como pessoa :)
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Gabrielli 10/11/2022

Eu não me lembrava que era tão bom....
Tem um gostinho de infância, muito bom mesmo me levou de volta aos 7 anos.
Minha mãe me chamava de narizinho, eu estava com baixa autoestima a respeito do meu nariz e me recuperei, não pelo livro, mas pelas memórias, e isso é maravilhoso. Só coisas boas tem o poder de mexer com as nossas memórias e esse livro tem esse poder.

Sobre o suposto racismo do Monteiro Lobato, temos que lembrar da época que sa passa a história e a época que Monteiro Lobato viveu, fazia poucos anos desde a abolição da escravatura e era tudo incerto no meu ver ele foi bem respeitoso.
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Heitoraudaco 05/11/2022

Retrato Riqueza infantil.
O contato com esse universo por meio da leitura é bem mais adequado do que por meio da televisão. Prevalece a sensação de que tudo ocorre bem mais na imaginação infantil, como uma experência em que as crianças vão testando limites e criando respostas para as próprias fábulas que criam, como a boneca viva quando rasga seus olhos te tanto abri-los e o sabugo de milho vivo quando se perde atrás do armário. As fábulas clássicas aparecem intermediadas pelos personagens do sítio, modo bastante feliz e apropriada de trazê-las aos leitores brasileiros. Brilhante as falas atribuidas à boneca, que parece expor aspectos bem próprios do pensamento da criança, como a espontaneidade, e a vontade de falar o que pensa, mesmo que ofendendo. O animismo dos objetos e a atribuição de fala aos animais também é bem próprio do modo como a mente infantil percebe e tenta entender a realidade. Notável o modo como a infância se reflete de modo caleidoscópico, se aprofundando como se houvesse uma constante busca por criar e achar respostas. Daí a pertinência de haver personagens das fábulas clássicas mescladas a objetos do cotidiano em que as crianças estão inseridas, como os animais do sítio, uma boneca artesanal e um sabugo de milho e os familiares mais velhos.
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Déh 31/10/2022

É bom mas nem tanto.
A história em si é muito boa. Extremamente criativo, com um enredo que te prende e personagens maravilhoso e inimagináveis, mas a questão do racismo presente naquela época faz com que não seja tão adequado assim às crianças. Eu sei que, na época em que foi escrito, o racismo era algo presente na sociedade, mas hoje acaba sendo muito errado, ainda mais em uma história infantil.
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Ale 25/10/2022

Apesar da história ser muito bem construída, eu me arrastei na leitura, pois ela por muitas vezes me deixava entediada. Algumas vezes a história me prendia tanto que eu acabava sonhando com aquilo. Talvez não seja o meu tipo de leitura.
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bobbie 08/08/2022

Controverso.
Há muitas ressalvas antes de fazer essa resenha. Muitos problemas. Monteiro Lobato deve ser escorraçado da história da literatura infanto-juvenil brasileira? Monteiro Lobato deve ter sua leitura proibida (já estamos de volta à ditadura?)? Há um problema grave em Reinações de Narizinho - e em todos os outros livros do universo do Sítio do Picapau Amarelo (que ainda não li)? Sim. Há alguns problemas. Um crime é cometido e reiterado inúmeras vezes nesta narrativa: um crime inafiançável e que deve permanecer um crime enquanto sua prática ousar persistir: o crime de racismo. O racismo é indefensável, deve ser combatido e extinto, suas raízes extirpadas da sociedade o quanto antes. Mas a leitura crítica da obra deve, em perspectiva, fazer exatamente isso: criticar. Monteiro Lobato é produto de sua época, uma época vergonhosa, recém-saída do abominável regime escravocrata. Lobato nasceu 6 anos antes da assinatura da Lei Áurea e, vejam só, a plena integração do escravos "libertos" não se deu automaticamente, com a famosa assinatura da Princesa Isabel. Aqui estamos, 134 anos depois, ainda com graves problemas para resolver essa herança maldita que constitui a estereotipação e o preconceito. O 'Sítio' envelheceu mal, envelheceu azedo, com gosto amargo e frases infelizes e, hoje, criminosas! E, vejam bem, este não é o único problema com este livro: Narizinho é vingativa: manda matar o Marquês de Rabicó porque o porco não age de acordo com as suas vontades e caprichos. A história descreve quase em detalhes o processo de abate de porcos e galinhas no sítio, com direito à menção explícita a enormes facas afiadíssimas, que tia Nastácia enfiava sem piedade nas pobres criaturas. O dr. Caramujo abre corpos de sapos e de espigas de milho (Marquês de Sabugosa) a sangue frio, para fazer "cirurgias" irresponsáveis (que exemplo perigoso para nossas crianças). Pedrinho é extremamente mandão, violento e mal educado. Na carta em que anuncia sua chegada ao sítio, faz à avó D. Benta exigências de suas vontades a respeito da maneira com que deseja - ou exige! - ser recepcionado. E a idosa atende seus caprichos sem colocá-lo em seu devido lugar, como se fosse sua empregada. Ainda sobre Pedrinho, o menino de apenas 10 anos (seria 9? Não me recordo com exatidão) resolve tudo à base da violência, com a ameaça de seu bodoque (ou estilingue) pairando sobre as cabeças e traseiros de qualquer um que ele queira controlar. E há episódios em que a arma é, de fato, utilizada. O pobre Marquês de Rabicó novamente sofre a ira dos primos, quando Pedrinho o ataca com o estilingue porque o porco não entra na carruagem que eles devem tomar para chegar ao Reino das Águas Claras. Enfim, a narrativa oitocentista de Monteiro Lobato é carregada de reflexos datados de uma época cujos hábitos e costumes, cuja postura de sociedade, era completamente diferente da que temos hoje, resultando em comportamentos e atitudes que hoje já não podemos em hipótese alguma tolerar e, mais do que isso: atitudes que precisamos combater ferrenhamente, sem deixar brechas para tolerância. Se vivo estivesse, e se estivesse produzindo o que produziu no século XIX, HOJE, Monteiro Lobato deveria, sem sombra de dúvida, ser preso. Mas sua produção ocorreu no século XIX e começo do século XX. Portanto, há alguns pontos que não podemos ignorar: 1) Querer apagar hoje, no século XXI, o desserviço de Lobato com relação ao respeito e à dignidade humana cometido na virada dos séculos XIX-XX (quando, repito, tudo o que ele falou nesse livro era "natural") não resolve o problema que vergonhosamente ainda enfrentamos. Não é simplesmente relegando uma situação ao esquecimento que ela se resolve sozinha. 2) Inegavelmente, o "Sítio" (e aqui me refiro ao conjunto das obras que consistem nas aventuras de Narizinho, Pedrinho, Emília e companhia no sítio de sua avó Benta) constitui um registro histórico e valioso de uma narrativa infanto-juvenil repleta de imaginação e criatividade, escrita com talento, inteligência e destreza, que AINDA pode despertar o lúdico e a criatividade nas crianças. 3) Quando lida, de forma criteriosa e pensando-se com cuidado a faixa etária do público-alvo, deve-se aproveitar a oportunidade para provocar uma leitura crítica, trans-histórica, e, acima de tudo, CONDENATÓRIA de práticas que devemos abolir completamente das nossas vidas. Por que não analisar o texto a fundo, destrinchando com inteligência os motivos pelos quais várias das passagens desse livro são completamente inaceitáveis? Por que não frisar a importância de estarmos vigilantes, de mantermos um alerta máximo contra toda e qualquer forma de discriminação? Por que não provocar o raciocínio dos motivos que fazem algumas falas de personagens execráveis e intoleráveis? Por que não promover debates e campanhas antirracismo tanto nos ambientes escolar como familiar, usando o texto como fonte do que é vergonhoso, inaceitável, criminoso? Por que não enfatizar sobre a importância de não sermos como Narizinho, Pedrinho e até mesmo Monteiro Lobato? Dinâmicas do tipo "O julgamento de Monteiro Lobato", por exemplo, podem resultar em boas oportunidades de aprendizagem e crescimento a partir do exercício intelectual da crítica e da autocrítica. Enfim, repito: não é varrendo um problema para baixo do tapete da história que ele magicamente deixa de existir e tudo passa a ficar bem. É importante lembrar que muitos clássicos da literatura brasileira e mundial cairão no mesmo problema, pois vão refletir a época em que foram escritos. Importante é usá-los com sabedoria, em nosso favor, para reverter um quadro que, infelizmente, ainda assola a humanidade: qualquer tipo de discriminação à pessoa humana.
bobbie 28/10/2022minha estante
Daniel, com todo o respeito, acho que você não leu minha resenha do início ao fim. Se leu, não entendeu. Se entender, vai ver que estou falando exatamente o mesmo que você.




Desiree Iasmin 27/07/2022

Uma leitura infantil cheia de aventuras mas que precisa ser lida com certas mudanças, para as crianças, considerando algumas palavras usadas para se referir a tia Nastácia.
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Eledir Gonçalves 05/06/2022

Clássico é clássico.
É um clássico que fez parte das nossas infâncias e que precisa ser revisto, para dar alegria e acalento a nossa criança interior. Não podemos deixar de considerar o contexto histórico e as ideias da época em que foi escrito.
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Duda 21/04/2022

Leitura nostálgica
Sítio do pica pau amarelo, para mim foi uma leitura nostálgica, com um apelo sentimental enorme. Afinal, quando era pequena assistia a novela do sítio que passava na globo de noite com reprise na manhã, detalhe, eu amava tanto que assistia nos dois horários.
Sítio do pica pau amarelo, é uma leitura gostosa, prazerosa, para muitos trará o
gostinho da nostalgia e da infância, além de ser escrita por Monteiro Lobato, o escritor brasieliro que marcou a escrita de livros infantis (e infanto-junenis), com suas histórias.
Se assim como eu, você já assistiu as novelas ou já ouvir falar nas aventuras de Emília, a boneca de pano, Narizinho e Pedrinho, você irá amar e se encantar por este livro.
Uma pena que muitas crianças não tenham o gostinho de ficar ansioso para chegar da escolae assistir sítio do pica pau amarelo, além de aprender com os personagens.
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gabriellepiresss 12/04/2022

É bom mas...
Como não encaro as histórias do Monteiro Lobato de forma nostálgica, talvez eu não tenha a mesma impressão que os outros leitores.
Demorei para acabar... mas em geral, a história é legal. Tem uma pegada mais infantil, com aventuras fantasiosas e criativas.
Um ponto negativo é a escrita antiga e a presença de traços racistas.
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Cynara.Maira 08/04/2022

Cara a história é tão boa que você sente ódio do racismo que tem dentro dele, a misoginia dá pra passar de boa, mas o nível do racismo é absurdo. É outra época? Sim, mas pra mim você falar de uma mulher negra da maneira como falam de tia nastacia parece uma loucura. Bate uma tristeza enorme porque esse livro é incrível, com histórias maravilhosas que qualquer criança adoraria escutar, mas em sua versão integral teria que ser adaptado bastante, não daria a história original pra uma criança sem muita conversa, a naturalização de algumas falas é perturbador demais. Recomendo a leitura pra quem já tem idade e sabe o absurdo que essas ideias são, se não fosse essa questão clássica do tempo que foi escrito eu recomendaria pra pessoas de qualquer idade.
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