The Walking Dead #02

The Walking Dead #02 Robert Kirkman




Resenhas - The Walking Dead, # 2


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Eduarda 13/01/2023

Nostalgia
Dar sequência a uma história não é fácil, o modo como o autor dá uma continuação a história é muito bom, a forma que ele dá introdução ao arco da prisão e ao quase encerramento do arco da fazenda é incrível. Quanto aos personagens, são muito fortes, pelo fato de confiarem em estranhos no meio daquele caos, e se tornarem amigos vivendo como uma família tentando não perder a cabeça é incrível. Recomendo.
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Gustavo Dias 10/01/2023

Nostalgia
Quanto mais leio os quadrinhos, mais lembro de quando assisti the walking dead e como foi bom. Finalmente estamos chegando na melhor parte, a prisão, que com a maior certeza foi uma das maiores temporadas da série.

Tem muitas coisas diferentes e muitas novas, estou gostando ? Mas quero saber mais
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Paulo 22/12/2022

A palavra da vez nesta edição é desesperança. Desde o primeiro volume, Kirkman trabalha basicamente com a ideia de que algumas pessoas ainda mantem em suas mentes a ideia de que uma hora o governo americano vai passar com seu exército e seus aviões corrigindo tudo o que foi destruído. Só que à medida em que as semanas se passam esse sentimento vai se tornando mais e mais tênue e bate a depressão logo em seguida. O mundo mudou e essa nova realidade exige força de vontade para ser resistido. O grupo de Rick vai passar por todos os estágios da depressão nesse volume. Do luto até a aceitação pode levar vários meses ou se passar rápido como um relâmpago: tudo depende de quem está passando por isso. No final do dia, a única coisa certa para todos é que caminhos precisam ser percorridos já que permanecer em um mesmo lugar pode te colocar como alvo de algum grupo de caminhantes perdido pelo mato.

O grupo de Rick deixa o acampamento e sobem no trailer em busca de algum local seguro. Eles desbravam o interior de um país arruinado e se deparam com um conjunto de casas fechadas e uma fazenda tocada por um homem que vive seu próprio fardo de decepções. Em busca de um local decente para dormir, eles se depararão com desafios nunca antes vistos onde mesmo um ambiente aparentemente inocente pode esconder perigos inimagináveis. E, mais do que nunca, por mais que eles tenham sido treinados e seu moral esteja elevado, qualquer descuido pode levar à morte de alguém querido. E essa morte pode vir de um zumbi mordendo sua carne ou até de um ser humano que tenha, intencionalmente ou não, disparado uma arma de fogo. Isso porque neste mundo criado por Kirkman não existem lugares seguros, mas os seres humanos são persistentes e seguem buscando-os.

Vou aproveitar a resenha deste segundo volume até para traçar a linha que separa a série de TV dos quadrinhos. E a gente pode começar a colocá-la aqui já. O legal dos quadrinhos de Walking Dead é que eles representam uma experiência completamente diferente do que foi visto na TV. Esqueçam alguns personagens queridos como o Daryl ou a Maggie. O primeiro até terá um espaço futuramente nas HQs, mas a Maggie já deu tchau tchau nessa edição com uma escolha própria. Conhecemos o Tyreese nessa edição em um fortuito encontro na floresta ao invés de o encontrarmos depois na prisão. Ou mesmo o Hershel que se torna um personagem recorrente da segunda temporada da TV. A passagem do grupo pela fazenda é bem breve e as escolhas feitas pelo homem mais velho são bem diferentes. Então, abracem a HQ como uma nova experiência e acho até mais legal porque aqui vemos de perto o que o autor queria realmente fazer. E os quadrinhos não sofrem com algumas escolhas que se tornam necessárias para angariar audiência. Sem falar no ritmo alucinante das histórias e na ausência completa de censura.

Neste segundo volume temos também uma troca da guarda com a saída de Tony Moore como artista principal e a entrada de Charlie Adlard. Moore se torna o capista a partir de então, pegando alguma edição eventualmente. Adlard assume pelo ritmo tão necessário de publicação mensal da série. A arte de Adlard se foca mais no preto e no branco, diferenciando-se do sombreado e mais gore do Moore. Gosto da arte do Adlard que brinca com luzes e sombras. Frequentemente ele usa esse recurso para mostrar algum expressão misteriosa dos personagens ou meramente para comunicar algum sentimento sem a necessidade de descrevê-lo. Ou seja, ele se encaixa bem naquela filosofia do "mostre, não diga". Algumas de suas sequências são dignas de cinema como a do quadro ao lado. Adlard tem um bom domínio de sequencialidade e usa esta mecânica a contento ao longo desta edição. Uma outra cena na floresta quando Carl é baleado ganha toda uma conotação dramática só pelo fato de conter pouquíssimos balões de diálogo e o autor confiar na montagem de quadros feita por Adlard.

Alguns fãs podem reclamar que a arte do Moore combinava melhor com uma atmosfera de terror o que discordo. Até porque Kirkman não imaginou sua obra como sendo um terror propriamente dito em uma pegada clássica como a do Mignola ou do Richard Corben. O objetivo principal do autor é se focar no lado humano por trás de um mundo assolado por criaturas grotescas. E é nesse sentido que a arte do Adlard se encaixa bem. Seus zumbis são assustadores no sentido de que eles são uma força inexorável, não pelo seu horror inerente. Os zumbis são a morte chegando e elas podem sair de uma estrada inocente ou de um celeiro estranho. A morte está à espreita. Por falar em celeiro, a sequência em que isso acontece é maravilhosa. Adlard consegue nos mostrar todo o horror dela e a desesperança caindo nas expressões dos personagens. Quando Hershel visualiza o desastre acontecendo é como se um botão tivesse sido acionado subitamente. Tudo captado por uma arte competente.

Não parece, mas muita coisa acontece aqui. Vamos começar pela Lori, a personagem mais "adorada" pelos leitores. No final da edição passada, vimos que Carl matou Shane tentando defender seu pai da loucura de seu melhor amigo. O menino ainda está se recuperando do ocorrido quando somos colocados diante da revelação de que Lori está grávida. Não é nenhum spoiler e a HQ nem diz isso com clareza, mas é óbvio que o filho que Lori espera é do Shane e não do Rick por causa do tempo no qual o protagonista chegou ao grupo. Aliás, mais um acerto do Kirkman que é o de deixar o leitor deduzir as coisas. Não somos tratados como pessoas estúpidas pelo roteiro e nem há a necessidade de ficar explicando detalhadamente as coisas. Rick também não é nem um pouco burro e nos damos conta disso quando ele é confrontado por Dale, que teme o desespero do personagem caso descubra a verdade. O policial sabe a verdade, ele só escolhe não prestar atenção demais nela. O efeito colateral disso é Lori se tornando uma mulher inquieta e até histérica em relação aos demais colegas. Lá no seu íntimo ela sabe que fez algo do qual se arrepende agora. E até é preciso pontuar que não havia como Lori saber que o Rick ainda estava vivo no hospital depois de várias semanas. Ela torcia e orava por isso, mas cada dia nesse inferno de mundo fazia com que ela perdesse as esperanças. Fora que no meio de tantos acontecimentos terríveis, Lori ansiava em ser confortada e Shane era alguém que estava ali por ela e que nutria sentimentos. Se ela estava certa ou errada nisso, não é o caso. Ou iriamos cair em um loop de questionamentos bobos como o envolvimento de Dale com Andrea logo após ambos perderem pessoas próximas. O que Lori errou foi em não ser transparente com o marido depois. Por mais que ele a rejeitasse. Talvez Shane não tivesse morrido... ou as coisas fossem diferentes.

Outro ponto importante nessa edição é justamente a questão sexual que em um espaço maior aqui. E não é o sexo pelo sexo, mas o sexo como uma forma de ter uma companhia. Do fato de que amanhã ou depois pode não existir. As relações se tornam efêmeras e os hormônios falam mais alto. Dale precisa de alguém para suprir a ausência de sua esposa enquanto Andrea está lutando contra a perda daqueles que lhe eram próximos. Já Glenn está em busca de companhia, de alguém que possa lhe dar esperanças acerca do dia de amanhã. Transar com a Maggie é encontrar alento. Se os sentimentos vão brotar depois ou não, aí já é uma outra situação. Voltamos ao conceito da desesperança com os personagens temendo morrer sozinhos sem ninguém para chorar sua morte. É um medo primitivo de sermos apagados completamente da história. Precisamos fazer com que nossas vidas sejam significativas para alguém. Existem certas vertentes da psicologia que falam que ter filhos, em alguns casos, tem a ver com deixar uma parte de si no mundo. Em Walking Dead como deixar um filho para trás pode ser perigoso, os personagens se conformam em deixar lembranças na forma de sentimentos, sensações ou experiências. Quanto mais intensa for, melhor.

Por falar em lembranças temos aqui Hershel tentando racionalizar a questão dos zumbis como algum tipo de doença. Mas, diante do que acontece e com a forma de transmissão, podemos considerar aqueles que foram infectados como realmente vivos? Isso porque muitos deles foram efetivamente mortos seja por doenças, ferimentos ou mordidas. Hershel tenta conscientizar Rick de que matar tantos zumbis pode torná-lo o assassino de milhares de pessoas. E a atitude do grupo de desumanizar estas criaturas é errada. E o argumento é plausível até certo ponto. Mas, quando sua própria família corre risco de perder sua vida por causa dos seus valores, o que isso te torna? Mesmo as pessoas mais virtuosas precisam mudar sua linha de pensamento diante de um cenário tão desolador como o vivido por Rick e seus amigos. O certo deixa de ser o certo e a linha entre virtude e barbárie se torna bastante nublada.

Uma bela segunda edição que coloca em andamento uma série de plots menores e nos coloca para discutir qual é o papel da humanidade nesse contexto tão esquisito. E como os personagens irão lidar com uma atmosfera de desesperança tão grande. O que poderemos ver a seguir é um ajuste/adaptação a este novo mundo e o que pode sair disso é um humano menos apegado a outros. A cena final onde Rick e Tyreese encontram o lugar mais inusitado do mundo para se abrigar é uma mostra definitiva do que de fato foi alterado. E a substituição de Moore por Adlard não significou uma mudança no tom de terror da série, mas na abordagem da arte frente ao roteiro. O que é ótimo. A série segue em um crescendo.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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lanaswife 11/10/2022

lindo
jesus nem me lembro direito kjkkkk mas leiam!!! tô achando bem gostosinho de ler, nem vejo o tempo passar
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Luis 29/09/2022

Amando
Mano eu estou realmente amando ler está série de livros. Bem fluida e com um pouco de tudo. Drama, ação, terror, etc..
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Avalon2 10/09/2022

as coisas acontecem muito mais rápido do que na série! no momento prefiro a série de tv justamente pelas mudanças que tem entre ela e as hqs... mas até então a série se mostra bem fiel!!!
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Reffatti 28/08/2022

Twd
Eu adorei os desenhos e a história, é diferente da série em si mas eu gostei, não tenho muito o que falar sem ser que quero muito ler os outros volumes.
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Renan.Alex 20/08/2022

Dando continuidade a leitura, eu achei esse desenvolver aqui bem melhor que o vol 1. Hershel cheio dos filhos. Gosto da agilidade, rapidamente descobrem o segredo do celeiro e em seguida da zebra. Tem bem tempo do povo fazer muito drama. Ainda sinto falta de Daryl, mas os outros personagens e as diferenças das personalidades estão me conquistando.

PS continuo odiando Lori
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Emanuelly93 10/08/2022

MEU DEUS, COMO O GLENN É A COISA MAIS LINDA E PRECIOSA DESSA HQ ? até agora tá muuuito parecido com a série (inclusive a morte triste do cavalo ?).
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Ana Júlia 08/07/2022

O livro continua a jornada por sobrevivência nesse mundo novo. É impossível não comparar com a série, e cada vez mais essas duas histórias estão ficando distintas.
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carol 18/04/2022

Miles behind us
Não me aguento de ansiedade vendo como a série de desenrolou a partir das HQs. Mesmo com menos detalhamento dos personagens e afins, é possível perceber a essência de cada um e como isso faz a diferença na série na TV.

Descobri uma das maiores mortes de TWD não acontecem hahahah
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