A Praga Escarlate

A Praga Escarlate Jack London




Resenhas - A Praga Escarlate


25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Rittes 05/02/2024

London apocalíptico
Mesmo datado, o livro "A praga escarlate" é uma interessante visão de um possível "futuro" em que a humanidade perde a eterna guerra contra os vírus e bactérias. Bem no estilo enxuto de Jack London, o livro é mais um conto do que propriamente um livro de ficção científica. A editora ainda comete um deslize (ou não?) em nome do mercado ao afirmar na capa que a epidemia do conto começa no Brasil. O Brasil é, de fato, citado, mas como sendo o berço de uma outra epidemia para qual foi encontrada a cura. Para a "praga escarlate" não há cura. Se você gosta de histórias apocalípticas e nunca leu nada de London, serve como incentivo.
comentários(0)comente



Thales Duart3 23/01/2024

Boooom
Fim. Livro muito bom. Segundo livro do Autor que leio. Amo distopias, e esse livro não deixa a desejar. Uma narrativa boa e fluida. Alias, lendo percebi de onde The Walking Dead, The 100, 2012 e tantos outros filmes e series se basearam em alguns acontecimentos. Mt bom o livro.
comentários(0)comente



oieamare 21/11/2023

Poderia ter sido escrito hoje e não parecia deslocado.
O livro conta uma história de ficção pós apocalíptica, onde um senhor conta a nova geração como o mundo entrou em colapso. A leitura é envolvente e real.
Fiquei pensando, durante a leitura, em como os seres humanos evoluíram para seres individualistas onde cada um só sabe até uma parte. Fora isso, o livro constantemente avisa sobre a passagem do tempo, em como todas as coisas são passageiras e que se uma civilização acabar hoje, daqui a milênios outra já estará de pé.

Me surpreendeu mais do que eu esperava. É um livro que ao mesmo tempo que já entrega um roteiro pronto, consegue fazer quem ler refletir sobre questões importantes do que significa a lei, a moral e até mesmo o destino.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Paulo.Vitor 17/07/2023

Ótimo complemento ao estilo.
Jack London, por meio de sua boa escrita, faz aqui a sua contribuição para a temática pós apocalíptica, mas apresenta elementos diferentes dos clichês.
Uma praga nova surge, com taxa de letalidade alta, que mata em poucas horas (tendo início no Brasil) acabou por devastar grande parte da população dos EUA (pelo que sabemos), e o livro nos situa 60 anos depois do grande ápice dessa praga.
Nesse livro curto, vemos um trecho de dia de um idoso e seus três netos (Edwin, Hoo-Hoo e Lábio Leporino). Durante o livro, vemos que as estruturas sociais mudaram, agora, as sociedades se organizam de maneira diferente, e isso fez a dinâmica do oprimido e do opressor retornar a ser, como o próprio autor diz, ao "sobrevivência do mais forte".
Os 3 netos pedem para que o avô conte histórias do surgimento da praga e de como era a vida antes dessa. Grande parte do pequeno livro, acaba sendo a revisitação das aventuras deste senhor. Sempre vemos reclamações de dois dos netos, pois estes, já não acreditam em grande parte das coisas que o velho fala, pois acreditam que este esteja delirando ou inventando coisas devido sua avançada idade. Vemos que na verdade, ele é o mais consciente da situação, sempre explicando detalhes de coisas importantíssimas, como funcionalidade das bactérias e das vacinas, mas que, aos olhos dos netos, não existe, pois é impossível de se ver.

Como sempre, a leitura dos livros de Jack London são sempre fluidas, é um livro pra se ler em uma tarde, visto que são poucas as páginas, e esta versão ainda possui ilustrações bem grandes e bonitas.
Paguei R$ 18,20 no prime day e por esse preço, definitivamente recomendo.
(O preço cheio é um tanto salgado, mas se houver interesse, creio que vale a pena)


comentários(0)comente



Natalia 13/03/2023

Interessante
O romance traz muitos questionamentos em suas pouco mais de 100 páginas.
O senhor relata ao decorrer do livro sobre a peste escarlate, que dizimou praticamente toda a população, relata como ela eclodiu e quais foram suas consequências. Após a peste, tanto o senhor quanto os raríssimos sobreviventes passaram a lidar com uma terra totalmente diferente, como se tivessem, de fato, voltado à pré-história, tendo de se adaptar à "nova" realidade.
O interessante são as reflexões que o livro nos traz, "o ser humano em sua essência é egoísta?" "O ser humano é, de fato, civilizado?" "O sonho do oprimido é ser opressor?"
comentários(0)comente



Tiago 22/02/2023

O relato de uma pandemia
Uma leitura curtinha mas muito boa.

O ano é 2073 e a situação nos EUA parece a mesma da chegada do homem ao continente há mais de 15 mil anos. As pessoas são divididas em tribos, várias espécies animais como cães e cavalos não são domesticadas. Não há dinheiro, não há escrita. A tradição oral voltou a reinar.

O motivo disto tudo? Uma pandemia da "Praga Escarlate" que começou no ano de 2013 e que dizimou a humanidade com sua taxa de letalidade de quase 100%. Um idoso, 60 anos depois da pandemia, é o último sobrevivente do mundo pré-pandêmico. O livro é essencialmente o relato deste idoso a seus netos (crianças completamente selvagens que só conheciam este novo mundo primitivo). O relato é fascinante porque o avô precisa, várias vezes ao longo da história, explicar aos seus netos conceitos tão básicos para nós nos dias de hoje como "milhão", "micróbios" e "universidade". O colapso quase instantâneo da sociedade e transição rápida da civilização para barbárie também é muito bem contado ao longo das recordações do avô.

Outra parte interessante do livro é ver o mundo em 2013 imaginado por Jack London cem anos antes. Destaco algumas frases:

"O mundo estava cheio de gente. O censo de 2010 deu oito mil milhões de habitantes..."

"2012! Esse foi o ano em que Morgan, o Quinto, foi nomeado presidente dos Estados Unidos pelo conselho de magnatas."

"Telégrafo sem fios... Falávamos pelo ar naquele tempo, a distâncias de milhares de milhares de quilômetros".
comentários(0)comente



Maya 15/01/2023

Simples, mas interessante
De todas as formas que eu poderia resumir esse livro, essa é a mais objetiva. Para quem tem interesse numa leitura rápida e prazerosa, essa com certeza seria uma das minhas recomendações.

O livro entrega o que propõe: Uma ficção pós-apocalíptica. E, de certa forma, realmente tem elementos que lembram em partes a pandemia que acabamos/estamos passando.

Com certeza não é uma obra-prima. Possui suas falhas, obviamente. Mas, mesmo assim, eu coloco na minha listinha de "Livros para ler ao menos uma vez na vida".
comentários(0)comente



Dani 03/11/2022

Qualquer semelhança é mera coincidência
É impressionante como este livro escrito em 1912, tem semelhança com nossa experiência recente da pandemia.

Uma doença misteriosa, altamente contagiosa e mortal assola a sociedade. As poucas pessoas que restam se unem em pequenas tribos a fim de sobreviverem e encontrarem, em meio ao caos, formas de perpetuarem a raça.
Contém também um lembrete vívido de como o ser humano pode ser rapidamente transformado no selvagem do início da evolução.
comentários(0)comente



Letícia 13/06/2022

Tristíssima com quem me indicou esse livro quando eu pedi por indicações de algo pós apocalíptico. Juro, a história é até boa, teria potencial, mas eu queria ver a história em si acontecendo, não alguém narrando de forma rápida e superficial.
comentários(0)comente



Lucas1429 31/05/2022

Premissa genial, execução falha
A premissa do livro é muito atraente, especialmente durante-após a pandemia de COVID-19. O autor salta 100 anos à frente de seu tempo e chega quase à nossa atualidade com sua imaginação fantástica, construindo um cenário pós-apocalíptico com o qual podemos (quase) nos identificar. É impressionante a precisão de sua "previsão imaginativa". Além disso, traz uma visão interessante da ciclicidade da civilização humana: como estamos fadados a repetir os mesmos passos rumo ao progresso, ainda que antigas gerações já tenham vivido tais avanços em outra era.

No entanto, o enredo da história é muito raso. Uma narrativa extensa que apenas atravessa questões sem explorá-las com a profundidade que tornaria interessante a leitura. Vários nomes que não somam em nada à historia. Sem falar da tendência elitista/classista que as personagens trazem e que é celebrada pela narrativa.
comentários(0)comente



Julinhafox 08/05/2022

a praga escarlate
Em um relato breve, o protagonista conta como sormbreviveu à peste que tirou a vida de (praticamente) todos os seres humanos na terra. Isso no ano de 2013. E o livro foi escrito em 1912.
Gostei da história, do relato, e do texto, que levanta uma série de reflexões sobre a sociedade e sobre nós, indivíduos.
Vale a leitura - é curtinha.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Yasmine Maluf | @jornadaliteraria__ 19/01/2022

?Uma doença misteriosa varreu a humanidade no início do século XXI, deixando poucos sobreviventes e uma sociedade reduzida à brutalidade. Nesse mundo devastado, um velho professor universitário conta para seus três netos as desventuras que viveu para escapar da peste, em meio a desertos e cidades mortas.?

Essa foi minha primeira experiência com esse autor, mas gostei bastante.

Porém, como foi escrito em 1912, a visão do futuro dele está bem atrasada! Pois segundo a visão do autor nesse conto, em 2013 ainda teríamos escravos e telégrafos?Além de uma sociedade bem machista, onde somente os filhos homens poderiam herdar os bens dos pais?

Mas fora isso, a história é bem legal.

Em tempos de pandemia, quarentena e Coronavírus, é interessante ler mais livros nesse estilo, apesar de ser um pouco assustador.
comentários(0)comente



25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR