Perdendo-me

Perdendo-me Cora Carmack




Resenhas - Perdendo-me


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ELB 02/10/2014

Every Little Book
Fazendo uso da sinceridade, confesso que só consegui terminar esse livro rapidamente porque tinha me comprometido a fazer a resenha, senão eu teria colocado ele de ladinho para ler depois. O começo é lento, chato e enjoativo. Não conseguia lidar com a inocência da Bliss. Quer dizer, sim, eu acredito na virgindade dela, mas tudo dela é TOO MUCH! Por exemplo: a atração inicial. Eles trocaram duas palavras antes dela estar com o sangue fervendo, a boca formigando, o estômago doendo! Por sinal, preparem-se para um incêndio: a Bliss pega fogo o livro inteiro! Os trechos são repetitivos e me senti tentada a contar quantas vezes as expressões se repetem. E claro, Bliss cora o livro inteiro também: suas bochechas, seu pescoço, suas orelhas...

(...) Leia mais no blog!

Resenha feita pela Nina P., postada no ELB!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2013/03/resenha-losing-it.html
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Ver Sobreira 17/09/2014

Resenha por Ver Sobreira

(...) Meus olhos sempre eram atraídos para os de Bliss durante essa cena. Ela estava adorável e cheia de alegria, e eu precisava de todo meu foco para não ir correndo até ela.(...)

Particularmente gosto muito do subgênero New-Adult, as histórias são incríveis, os personagens são cativantes e carismáticos. Os elementos são quase sempre os mesmos, um probleminha ali, algo que impede a vida de deslanchar aos vintes poucos anos, porém às vezes algumas histórias não se encaixam. Em Perdendo-se de Cora Carmack, a história de Bliss e Garrick além da virgindade ser o assunto principal, tudo mais é clichê, não que isso seja o problema, pelo contrário, mas faltou um algo mais na narrativa. Não é ruim, mas já li melhores. Ou talvez espera-se algo mais já que vi muitos comentários quando esse livro foi lançado, mas tudo bem. Confira minhas impressões.


Falta pouco para Bliss Edwards se forma, depois de quatro anos de faculdade terá que ceder aos anseios do que está por vir. Porém além dessa preocupação o que mais exaspera Bliss é o fato dela já está com vinte dois anos e ainda ser virgem. Como em breve o semestre irá terminar, sua amiga Kelsey decide que elas necessitam de uma noite de diversão e que está na hora de Bliss perder a virgindade. Ao sairem na noite, Bliss decide que não pensará em nada que vai fundo e se divertir. E ai ela conhece Garrick Taylor, que é perfeito, pois ele está lendo Shakespeare em um bar, e tem mais ele é britânico. Nada poderia ser melhor, porá na hora que que as coisas começam a esquentar, Bliss pula fora. Mas a verdadeira surpresa ainda está por vir e ela acontecesse cerca de 12 horas depois.

As coisas acontecem de forma bem rápida entre Bliss e Garrick, a única coisa que não acontece é sexo. E estas outras coisas além disso, irão interferir na situação dos dois e elas são mais importantes do que Bliss perder a virgindade neste momento. Ela quer ser atriz, mas o problema é a questão do controle que ela nunca consegue ceder. Garrick que já é ator, surge como um ponto de equilíbrio. Paralelamente a isso, a relação deles vai sofre certas influências destas questões, fora o fato do melhor amigo de Bliss, Cade está completamente apaixonado por ela.

O maior problema desta narrativa são os diálogos, por muitas vezes bobos e sem graças. Não conheço a autora, mas esperava mais por conta do gênero. Se bem que com relação a ser um New-Adult, ele não foge muito do lugar - comum destas narrativas. Talvez não tenha dado a devida atenção para a história, mas para mim um dos problemas foi a falta química entre os personagens, ou parecia ser forçado o entusiamo de Bliss, e Garrick, bem tivemos poucas descrições dos personagens. É certo que mais do meio para o final a história dá uma melhorada mas... como entretenimento tem seu valor. Então, confira.
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silviacrika 12/09/2014

Decepcionante
Nd de mais. Sem ação, sem história, sem nada. Decepcionada.
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Dressa Oficial 11/09/2014

Resenha Perdendo-me
Olá, tudo bem com você ?

Perdendo-me é aquele tipo de livro leve, engraçado e romântico ótimo para descontrair, super rápido de ler que a gente indica para todo mundo, pois não tem como não gostar e se divertir com a leitura.

Bliss é uma garota que já passa dos vinte anos, está no último semestre da faculdade de Artes Cenicas e esta muito preocupada com sua virgindade que até agora ainda se mantém intacta, e de uma hora para a outra ela decide que tem que perder sua virgindade a qualquer custo e se prepara para sair a noite e finalmente descobrir as sensações que todo mundo diz ser muito boa.

Porém nem tudo acontece como o planejado, primeiro que ela não encontra ninguém interessante, e resolve beber todas para esquecer o seu problema juntamente com sua amiga Kelsey.

E as duas resolvem mudar de bar para poder ver se a noite vai render mais alguma coisa, até que Bliss resolve ir no banheiro antes e se depara com um cara lendo Shakespare na balada sentando em uma mesa, então ela não resiste e como já está bêbada ela acaba zuando o cara.

Página 13
-Se isso é para ganhar as garotas, eu sugiro que você vá para uma área onde circulam mais pessoas.


Quando Garrick levanta o rosto e olha para Bliss ela percebe o quanto ele é bonito e se encanta a primeira vista com ele, que também não deixa quieto e zoa com ela também.

Página 13
- Não é um esquema para pegar garotas, mas, se fosse, parece que estou tendo a maior sorte aqui mesmo.


O papo entre os dois rola fácil pois Bliss é muito fã de Shakespare e por estar estudando para ser atriz ela sabe de cor várias peças, então a atração entre os dois é imediata e claro Bliss tenta levar Garrick para cama para finalmente perder sua virgindade com um cara que lhe interessou, porém nem tudo acontece como o planejanado novamente, ainda mais quando se está sob o efeito do alcool.

O livro relata situações muito engraçadas e Bliss paga muito mico, e claro acaba não perdendo ainda sua virgindade e manda Garrick ir embora e pretende nunca mais vê-lo, até que quando as aulas do último semestre voltam ela se depara com Garrick sendo seu professor.

O livro tem tiradas muito engraçadas e divertidas, o relacionamento dos dois é muito fofo e não tem aquela frescura de Garrick ser seu professor, o livro relata muito as festas em que os jovens costumam muito fazer as bebidas que tomam com frequência, o livro está bem jovem e mesmo abordando o assunto da virgindade não tem nada de cenas hot tudo é muito leve e sensual, não tem nenhuma parte que seja muito forte.

O livro é narrado em primeira pessoa, as páginas são amareladas a edição está simples com capítulos separados e curtos o que facilita a leitura e a torna bem rápida.

O livro se trata de uma trilogia porém com personagens diferentes o que faz querer ler mais um pouco quando o livro termina, o livro tem final claro e Garrick é aquele personagem muito fácil de se encantar confira abaixo a capa dos próximos livros :



Não é um livro que vai mudar sua vida por isso não dei nota máxima, mais com certeza é uma leitura leve e divertida que indico para você.

Beijos

Até mais...

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/09/resenha-perdendo-me.html
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Tribo do Livro 02/09/2014

Resenha por Ver Sobreira


(...) Meus olhos sempre eram atraídos para os de Bliss durante essa cena. Ela estava adorável e cheia de alegria, e eu precisava de todo meu foco para não ir correndo até ela.(...)

Particularmente gosto muito do subgênero New-Adult, as histórias são incríveis, os personagens são cativantes e carismáticos. Os elementos são quase sempre os mesmos, um probleminha ali, algo que impede a vida de deslanchar aos vintes poucos anos, porém às vezes algumas histórias não se encaixam. Em Perdendo-se de Cora Carmack, a história de Bliss e Garrick além da virgindade ser o assunto principal, tudo mais é clichê, não que isso seja o problema, pelo contrário, mas faltou um algo mais na narrativa. Não é ruim, mas já li melhores. Ou talvez espera-se algo mais já que vi muitos comentários quando esse livro foi lançado, mas tudo bem. Confira minhas impressões.


Falta pouco para Bliss Edwards se forma, depois de quatro anos de faculdade terá que ceder aos anseios do que está por vir. Porém além dessa preocupação o que mais exaspera Bliss é o fato dela já está com vinte dois anos e ainda ser virgem. Como em breve o semestre irá terminar, sua amiga Kelsey decide que elas necessitam de uma noite de diversão e que está na hora de Bliss perder a virgindade. Ao sairem na noite, Bliss decide que não pensará em nada que vai fundo e se divertir. E ai ela conhece Garrick Taylor, que é perfeito, pois ele está lendo Shakespeare em um bar, e tem mais ele é britânico. Nada poderia ser melhor, porá na hora que que as coisas começam a esquentar, Bliss pula fora. Mas a verdadeira surpresa ainda está por vir e ela acontecesse cerca de 12 horas depois.

As coisas acontecem de forma bem rápida entre Bliss e Garrick, a única coisa que não acontece é sexo. E estas outras coisas além disso, irão interferir na situação dos dois e elas são mais importantes do que Bliss perder a virgindade neste momento. Ela quer ser atriz, mas o problema é a questão do controle que ela nunca consegue ceder. Garrick que já é ator, surge como um ponto de equilíbrio. Paralelamente a isso, a relação deles vai sofre certas influências destas questões, fora o fato do melhor amigo de Bliss, Cade está completamente apaixonado por ela.

O maior problema desta narrativa são os diálogos, por muitas vezes bobos e sem graças. Não conheço a autora, mas esperava mais por conta do gênero. Se bem que com relação a ser um New-Adult, ele não foge muito do lugar - comum destas narrativas. Talvez não tenha dado a devida atenção para a história, mas para mim um dos problemas foi a falta química entre os personagens, ou parecia ser forçado o entusiamo de Bliss, e Garrick, bem tivemos poucas descrições dos personagens. É certo que mais do meio para o final a história dá uma melhorada mas... como entretenimento tem seu valor. Então, confira.

O maior problema desta narrativa são os diálogos, por muitas vezes bobos e sem graças. Não conheço a autora, mas esperava mais por conta do gênero. Se bem que com relação a ser um New-Adult, ele não foge muito do lugar comum destas narrativas. Talvez também seja eu que não tenha dado a devida atenção para a história, mas não senti química entre os personagens, mas como entretenimento tem seu valor. Então, confira.
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Alexia Road 27/08/2014

Light
Em perdendo-me, o novo New Adulto da editora Novo Conceito, vamos embarcar no mundo de Bliss Edward’s, uma estudante de artes cênicas que apesar de jurar que sexo é uma coisa simples, ainda é virgem. Seu grande dilema começa com o porquê se é mesmo algo tão simples, ela não consegue fazê-lo? Aos vinte dois anos, Bliss se considera uma completa estranha por não ter passado por essa experiência física tão comum.

Bliss nada mais é que uma de muitas das garotas que existem, extremamente confusa, insegura e louquinha.  Obcecada por controle, ela não consegue entender como sexo pode funcionar com ela. Como controlar algo que teoricamente é quase incontrolável?

O que mais me chama a atenção em Bliss é sem dúvida seu bom humor, mesmo em frases e acontecimentos clichês, ela consegue nos fazer rir.

Arrastada por sua amiga até o bar mais badalado (e amado) pelos homens de sua cidade, ela conhece Garrick. Seu suposto pretendente a sexo casual.  Em meio a conversas loucamente literárias, lá estão eles, em uma cama em sua casa, prontos para realizar o ato que ela tanto queria, quem nunca, certo?

No caso de Bliss, nunca mesmo! Em um de seus surtos de “Ai meu Deus! Eu não posso fazer isso!”, ela dispensa Garrick e prepara-se para rezar pelo resto de seus dias para que nunca mais tenha que olhar naqueles olhos azuis novamente.

Mas o destino não é tão legal, é lógico que ele não a livraria dessa. No dia seguinte, Bliss descobre que seu novo professor, é ninguém menos do que Garrick e a partir daí, os dois terão que lidar com o que quase aconteceu de forma o mais discreto possível.

Li o livro em apenas dois dias, a leitura é leve e divertida. É algo para ler sem grandes expectativas, pois é altamente clichê. Mas o que é um clichê divertido e fofo de vez em quando não é mesmo?

Cora Carmack nos traz um dilema que praticamente todas as mulheres já passaram. Qual é o momento certo? E pior! Com quem?

Perdendo-me é ideal para aqueles que querem uma leitura mais light e confortável.

site: http://nomeumundo.com/2014/08/26/resenha-perdendo-me-2/
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Amanda 27/08/2014

Sem dúvida é um livro divertido, pelo menos eu soltei boas gargalhadas com as situações que a Bliss se enfiava, o livro vende bem a sua história e me deixou curiosa para acompanhar e saber o final. Eu gosto muito quando abordam a arte como temática do enrendo, foi assim com 'Métrica' (Colleen Hoover), que aborda poesias, e neste livro a gente conhece um pouco do teatro.

Mesmo eu não tendo ficado incomodada ao longo da leitura, achei que o livro peca em alguns momentos. Meio que atirou para todo lado, nem foi inteiramente cômico, nem dramático, nem super sensual, além de não ter aprofundado nenhuma das personagens. E o que mais me irrita, e sempre vai me irritar nesse tipo de gênero, são as situações forçadas presentes na narrativa.

Enfim, um livro bom e rápido de se ler.

[...] Quando eu comecei a escola três anos e meio atrás, eu achei que agora eu fosse ter um plano. Eu achei que eu saberia positivamente o que eu quisesse fazer e para onde eu estava indo. E se eu fosse honesta... eu achei que eu teria encontrado o cara que ia se casar comigo por agora [...] (a autora esqueceu que a Bliss era sua protagonista e começou a narrar minha vida)
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Fernanda 26/08/2014

Resenha: Perdendo-me
Resenha: “Perdendo-me” apresenta uma história romântica, repleta de anseios, dúvidas, medos e diferenças. Todos os personagens merecem destaque, seja por causa da afinidade clara ou dos detalhes sutis de relacionamentos. Surgem alguns problemas ao longo da trama, mas a autora Cora Carmack narra as passagens com muitos sentimentos marcantes e razões práticas.




CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/08/resenha-perdendo-me-coracarmack.html
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spoiler visualizar
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PseudoEstante 21/08/2014

Quando vi "Perdendo-me" pela primeira vez, achei que ele fosse um livro erótico no melhor estilo Bella Andre de ser. Na verdade, isso aconteceu porque sua capa, sua sinopse e até o seu título foram mega sugestivos e me induziram a isso... Vocês não concordam? Bom, acontece que eu li, me apaixonei pela história e posso garantir com toda certeza que as aparências me enganaram!!

Tudo começa com Bliss, uma menina doidinha de 22 anos que está no último período da faculdade de Teatro, se arrumando para cair na balada com sua melhor amiga com o simples objetivo de achar um cara para... perder a virgindade. Pode soar estranho, mas Bliss NÃO quer se formar como a última virgem da turma e acredita que ir pra night, encher a cara de tequila e achar o cara "certo" será a solução dos seus problemas.

Então ela vai pra uma boate, fica meio alta, paquera o barman, mas ainda assim não consegue encontrar ninguém interessante à altura do seu cérebro racional e exigente. Até que a caminho do banheiro, quando estava quase desistindo e indo para outro bar, ela o vê. Um livro de Shakespeare... sendo lido pelo cara mais gato e atraente daquele lugar. E as coisas só melhoram quando ele, ao responder a provocação de Bliss sobre ler algo assim num bar, revela um sotaque britânico de tirar o fôlego!

Bom gente, a partir de então as provocações, as insinuações e o charme vão rolar soltos. E, ah, Bliss finalmente pergunta o nome do cara (!!!), que se chama Garrick. É claro que o tempo inteiro ela precisa lembrar a si mesma de não surtar e de tentar agir naturalmente sexy mas, mesmo assim, várias intercorrências estabanadas vão ocorrer no caminho até o local "apropriado" para terminar a noite... que acaba sendo a casa dela! As coisas estão indo muito bem, obrigado, até que Bliss cai na real e surta o suficiente para inventar a pior desculpa da VIDA e fugir de Garrick, deixando-o prostrado na sua própria cama!! Affffff!

No dia seguinte, não sei dizer qual é o pior parte da vida de Bliss: a ressaca absurda, a vergonha pelo papelão da noite anterior, a tristeza por continuar virgem ou o pânico por dar de cara com Garrick no primeiro dia de aula do último semestre da faculdade... É isso mesmo que você leu, mas não posso dar mais detalhes senão vira spoiler!!! Portanto, a partir daqui, só lendo "Perdendo-me" para saber o fim desse bafão e como vai ser esse relacionamento atípico!!

Bom, preciso admitir que eu AMEI a Bliss! Ela é tão espontânea, engraçada, desastrada, fofa e genial! Talvez tenha rolado uma identificação muito forte minha com ela, principalmente pela idade, pela forma dela de falar e pensar e pela personalidade, então pode ser que eu seja meio suspeita para elogiá-la. E o que dizer de Garrick? Ele é o cara dos sonhos de toda mulher! Lindo, inteligente, divertido, atencioso, fofo e carinhoso (suspirosss)! Os dois juntos são mega fofinhos, perfeitos e engraçados, tudo na medida certa!

Como a história é narrada em primeira pessoa, eu simplesmente pirei na forma de falar da Bliss, cheia de humor, sentimento e extravagância! Sério, ri horrores do início ao fim do livro lendo os comentários e as observações dela sobre a própria vida! A autora está de parabéns por desenvolver momentos de "conversa" entre a protagonista e o leitor, criando assim intimidade e conexão entre os dois. Além disso, o mais importante é que a leitura é uma delícia, suave e engraçada, o romance é delicado e sexy (sem ser vulgar rs) ao mesmo tempo, e os diálogos são inteligentes, casuais e naturais!

Está na cara que a Cora Carmack me conquistou né? :) Bom, ainda vou ficar com a história de Bliss e Garrick por muito tempo na cabeça, daquele jeito como algo que você gosta muito gruda na memória! E que venham os próximos da série!

site: http://pseudoestante.blogspot.com.br/2014/08/resenha-perdendo-me-cora-carmack.html
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MiCandeloro 20/08/2014

Divertido e sensual!
Bliss tinha um "problema": ela era virgem. Ela tinha vinte dois anos e ainda era virgem! Nem Kelsey, sua melhor amiga despudorada que só pensava em sexo conseguiu acreditar como uma formanda podia ser virgem. E não, ela não estava se guardando para o casamento, ou para Jesus. A questão é que Bliss era uma maníaca por controle e sexo, bom, era o oposto disso. Ela não conseguia se imaginar entregando-se a emoções inexploradas e ficando à mercê da outra pessoa que "tinha que estar envolvida". Era demais para ela.

"Havia uma razão pela qual eu não havia feito sexo ainda, e agora eu sabia qual era. Eu era obsessiva por controle. (...) Mas sexo... era o oposto de controle. Havia emoções e atração e aquela incômoda outra pessoa que simplesmente tinha que estar envolvida. Não era a minha ideia de diversão."

Mas Bliss não queria ser virgem, portanto, Kelsey abraçou o desafio e fez questão de ajudá-la. Depois de dar um trato no visual da amiga, levou Bliss ao Stumble Inn para caçar gatinhos. Usando uma roupa sedutora, com a depilação em dia e uma bolsa cheia de camisinhas, nada podia dar errado, afinal, este "problema" era fácil de resolver, certo? Apenas algo simples para se riscar da lista de coisas a fazer... será?

"O problema era que... por mais que eu não quisesse ser virgem, eu também não queria fazer sexo."

Abastecida com quatro doses de tequila e um copo de uísque com coca-cola, Bliss sentia-se mais impelida a levar a missão até o final, mas nenhum homem do recinto chamava a sua atenção. Até topar com um cara que estava lendo Shakespeare, em pleno bar.. como assim? E não é que ele era lindo de morrer e de quebra tinha um sotaque britânico?! Sem condições de resistir!

Sem pensar duas vezes, Bliss o levou até o seu apartamento. Com Garrick, Bliss foi às nuvens. Experimentou sensações e sentimentos nunca antes explorados. E isso, com apenas alguns amassos.. imaginem como Garrick seria na cama? Bliss não conseguia parar de pensar nisso. Ele havia nitidamente a enfeitiçado e ela nunca quis tanto perder a virgindade quanto naquele momento. Mas, de repente, Bliss travou. Não se sentia preparada e, ao mesmo tempo, tinha vergonha de admitir a Garrick que era virgem. O que ele ia pensar dela?

Num súbito descontrole, deixou o cara na mão, sozinho e nu, em sua casa, e saiu feito louca pelo prédio, seminua, alegando que tinha que buscar sua gata no veterinário em plena madrugada. O detalhe é que Bliss não tinha nenhum gato! Esta era Bliss, que agia impulsivamente quando perdia o domínio da situação.

Morta de vergonha pelo ocorrido, a única coisa que a aliviou foi pensar que nunca mais veria Garrick na frente. Mas o destino lhe pregou uma peça e, para a sua surpresa, reencontrou Garrick logo no dia seguinte de manhã, da pior maneira possível: Garrick era seu mais novo professor da faculdade!

"Eu nunca estive tão... fora de controle. O que, ao mesmo tempo, me excitava e me aterrorizava."

E agora, o que Bliss irá fazer? Perdida em meio as suas emoções, sem saber se deve se entregar a essa paixão proibida e avassaladora ou não, e confusa a respeito do seu futuro profissional, não sabendo qual rumo tomar, Bliss aprenderá que ser ensandecida, fazer as coisas sem planejamento e correr riscos trás um gostinho especial à vida.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam.

***

Preciso começar essa resenha dizendo que AMEI Perdendo-me! Este foi sem sombra de dúvidas o melhor New Adult que já li na vida. Cora Carmack me ganhou logo nas primeiras páginas, com uma escrita envolvente, sensual, irônica e muito divertida. A impressão que tive foi de que estava lendo um chick-lit com uma pegada de romance erótico, porque, apesar das cenas de amasso e de sexo não serem explícitas ou vulgares, são tremendamente calientes!

Gostei demais da forma com que a autora tratou o sexo no texto, despudorada e sem preconceito. Cora aborda tanto a jovem que ainda é virgem, quanto a que transa sem nenhum compromisso, sem julgá-las e sem dar uma lição de moral dizendo quem está certa ou errada. Ela discorre sobre o assunto com naturalidade e apenas retrata a vida real e as escolhas de cada um.

Para Kelsey, sexo é algo simples, que se faz quando se tem prazer, e Bliss tenta encarar da mesma forma, tanto é que ela aceita a missão imposta pela amiga de perder a virgindade na noite em que elas saem juntas. Até Bliss perceber que talvez as coisas não sejam tão simples quanto ela imaginava. E acho que isso é importante, salientar que cada um tem uma forma de pensar e de agir sem se mostrar um alienígena aos olhos dos outros.

Bliss é uma personagem muito maluquinha, engraçada e sarcástica com a qual me identifiquei de cara. Ela está passando por um período delicado, por causa do término da faculdade, das dúvidas profissionais que tem e da falta de um grande amor que ela imaginava que já teria encontrado nessa altura do campeonato. Sua vida acaba saindo do controle no momento em que ela conhece Garrick. É incrível como acontecem situações bizarras quando eles estão juntos, que me arrancaram muitas risadas. Apesar disso, a história não se restringe ao relacionamento amoroso de ambos, uma das minhas maiores críticas aos livros New Adults.

A despeito de estar aficionada ao Garrick, afinal, que mulher não estaria, Bliss ainda tem uma vida. Acompanhamos a jovem em suas aulas de teatro, em seus esforços para interpretar Fedra com perfeição, em suas saídas com os colegas de faculdade, em suas brigas com Kelsey, por serem tão diferentes, e em seu medo de perder Cade, seu melhor amigo, por motivos que não posso citar. Tudo isso torna o enredo mais consistente e mais rico, não se limitando a uma história de amor melosa e clichê, com personagens femininas irritantes e que choram o tempo todo. Não, Bliss não é dessas.

Ademais, achei interessante os dilemas vividos por Bliss em relação a Garrick. Ela tem medo de se render ao amor que sente, ou acha que sente por ele, por diversos motivos. Primeiro, porque ela não está acostumada a perder o controle sobre a vida, e a paixão faz isso conosco. Segundo, porque ela conheceu Garrick numa situação excepcional, e tem receio de que ele tenha apenas interesse sexual nela, ou ache que ela é uma vadia, ou no fim, não tenha interesse algum. Terceiro, porque ela não quer que ele saiba que ela é virgem. E por último, por causa da relação professor/aluno, estabelecida entre eles. Desse modo, são muitos dramas pessoais e paralelos a serem enfrentados pela personagem e, todos eles, fazem com que ela reflita, avalie a sua vida e cresça.

O final é simplesmente fofíssimo, pois mostra o nível de afinidade conquistado pelo casal. Bliss e Garrick se tornaram amigos e confidentes muito antes de serem namorados, enaltecendo o que o outro tinha de melhor. E eu adoro quando Bliss dança, é uma maneira bem particular e excêntrica da Bliss ser.. a Bliss.. ou então, dela ser a "garota dos papos de gente louca", como diz Garrick :)

Para a minha felicidade, descobri que Perdendo-me faz parte de uma trilogia com dois spin-off. Fiquem ligados nas sequências: Faking It (livro 02) conta a história de Cade, enquanto que Finding It (livro 03) fala sobre a viagem que Kelsey tanto queria fazer depois de se formar. Ainda temos Keeping Her (livro 1,5), um conto sobre a viagem de Bliss e Garick a Londres, quando a garota conhece os pais dele, e Seeking Her (livro 3,5), um conto sobre Jackson, "a babá/guarda-costas" de Kelsey.

Só posso dizer que, para quem curte o gênero, Perdendo-me é leitura obrigatória, e para quem não gosta tanto assim, como eu, este é um excelente livro para vocês começarem a se encantar por este estilo de leitura.

Depois me contem o que acharam. Até agora estou suspirando por Garrick e seu sotaque britânico.. kkkk

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/08/resenha-perdendo-me.html
Dê Borges 22/04/2015minha estante
Eu amei essa estória!
Simples mas arrebatadora. Meiga mas sensual. "Estória" mas todos que a lerem vão querer que vire "história"... E que fosse da nossa própria vida. rs




Mari Siqueira 14/08/2014

Delicioso de ler, apimentado na medida certa!
Gostoso de ler, apaixonante, incrivelmente bem escrito. Estes são alguns dos muitos adjetivos que vem a minha cabeça após a leitura de Perdendo-me. Além de ser o lançamento mais aguardado do mês, o livro também tem suprido todas as expectativas dos blogueiros e comigo não foi diferente. O livro é viciante e é impossível interrompê-lo, uma vez que a leitura é iniciada.

Com uma escrita envolvente, Cora Carmack nos faz lembrar das nossas primeiras vezes, no amor, na vida e no sexo. Narrando situações divertidas e que por muitas vezes me fizeram gargalhar sozinha e histéricamente, a autora conseguiu criar uma ficção plausível, com a qual o leitor consegue se conectar, se identificar.

Após a leitura de Cinquenta Tons de Cinza eu havia ficado um pouco traumatizada com romances hot. Vocês que puderam ler a resenha, perceberam que eu me decepcionei muito com o fato do livro não possuir uma história consistente. Isso não acontece com Perdendo-me, pelo contrário, o ponto forte do livro é sua narrativa. Os personagens são bastante reais, vivem conflitos reais e situações pelas quais todos já passamos ou vamos passar um dia.

Não é um romance hot cheio de passagens grosseiras ou linguagem vulgar. Pelo contrário, as cenas de sexo - ou quase sexo, que não são poucas, trazem uma linguagem sutil, que agrada aos leitores mais destreinados e até os que estão acostumados a livros mais de vocabulário mais explícito. O romance na medida certa contrabalanceado com o erotismo deixa a história fluída. E se me permitem um aviso, o leitor deve tomar cuidado para não se apaixonar pelo personagem principal, assim como a protagonista.

Bliss é virgem. Aos 22 anos, a garota sente a pressão que a palavra impõe sobre ela: virgem. Não é como se Bliss estivesse se guardando para o casamento ou tivesse feito um voto de castidade, ela simplesmente nunca tinha encontrado o cara ideal, a situação ideal e a coragem suficiente para perder sua virgindade.

Sua melhor amiga, Kelsey, exatamente o seu oposto, flerta com vários caras diferentes e quer que a amiga se liberte logo desse fardo que é nunca ter tido sua primeira vez. Por diversas vezes a própria Bliss diz não se importar com a pressão da sociedade. E dai que ela é virgem e tem 22 anos? Desde quando,existe uma idade para deixar de ser virgem? Mas esses questionamentos nunca vão adiante, porque a própria protagonista quer perder a virgindade, não para provar aos outros, mas porque ela mesma cansou de ter medo e proteger seus sentimentos.

Mais obrigada do que decidida, Bliss vai com Kelsey a um bar. Lá ela encontra alguns alvos possíveis, mas um cara em especial chama sua atenção. Ele é inglês, possui um sexy sotaque britânico e olhos azuis. Para completar o clichê, ele está lendo um livro. Shakespeare. O que mais Bliss Edwards poderia pedir?

Papo vai, papo vem os dois começam a flertar. Quando as coisas esquentam eles, tudo leva a crer que os dois vão se dar bem essa noite. Afinal, as coisas estão correndo bem, não estão? Bem, estavam, até certo ponto da noite. O medo domina a garota e ela desiste ao ver o corpo divinamente esculpido de Garrick completamente nu na sua cama. Com alguma desculpa estúpida ela foge daquela que poderia ter sido a melhor noite da sua vida.

Alguns dias depois, na sala de aula da faculdade ela conhece um novo professor de teatro. Na verdade, ela já o conhecia. Tão bem que lembrava até dos detalhes mais íntimos do seu corpo. Era Garrick Taylor o seu novo professor. Além das situações divertidas que acontecem com esses dois, eles não conseguem tirar um ao outro da cabeça. Mas além da noite vergonhosa de Bliss, eles tem um problema bem maior para enfrentar: a relação proibida entre aluno-professor. Aliás, escolhi um dos quotes mais perfeitos do livro, quando o professor Garrick percebe que um aluno está tentando se aproveitar de Bliss na aula de interpretação. É tãaaaao fofo!

Além do desejo que nutrem - em segredo - um pelo outro, o destino parece estar determinado a uni-los e eles se esbarram em bares, peças e até pelo condomínio. O despreparo da protagonista e sua inocência conquistam Garrick e também o leitor. É impossível não gostar de Bliss, a menina desajeitada e extremamente racional que está apavorada com sua primeira vez.

Existem muitos outros personagens interessantes na trama, como: Cade, o melhor amigo de Bliss. Kelsey, a amiga safadinha, Rusty, Dom, Victoria, Jeremy, entre outros. Todos foram muito bem desenvolvidos por Carmack e além de sexo, amor e romance, o livro também traz exemplos de amizades sólidas e consistentes, que podem sobreviver às mais desafiadoras provas.

Deixe-se seduzir pela narrativa de Cora Carmack e entregue-se a leitura sem pudor. Foi uma das melhores leituras do ano e possivelmente, a melhor leitura do gênero. Mais do que recomendo a quem é virgem ou não, de literatura hot. Perca o medo e descubra que esse romance erótico é mais do que o típico clichê da virgindade, é uma descoberta, um mundo novo de sensações e sentimentos. Em breve, a Editora Novo Conceito lançará mais dois títulos da autora: Fingindo e Encontrando-me. Nem preciso dizer que estou ansiosa por essas leituras, né? Detalhe que no próximo volume, 'Fingindo', o foco da história é em Cade.

"Sexo.
Eu ia fazer sexo.
Com um cara.
Um cara BRITÂNICO gostoso.
Ou talvez eu fosse vomitar.
E se eu vomitasse em cima do cara britânico gostoso?
E se eu vomitasse em cima do cara britânico gostoso DURANTE O SEXO?" (p. 28)

site: http://loveloversblog.blogspot.com
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@APassional 13/08/2014

Perdendo-me * Resenha por: Elis Culceag * Arquivo Passional
Perdendo-me é o 1º volume de uma Trilogia New Adult que conta a história dos amigos Bliss, Cade e Kelsey. A Bliss é protagonista nesse primeiro livro (que tem o final fechadinho!), Cade será o próximo em "Fingindo" e Kelsey fechará a trilogia com "Encontrando-me".

Bliss tem 22 anos e é virgem, não exatamente por opção, mas porque é uma pessoa obssecada por controle e nunca encontrou um homem que a fizesse se perder. Até que um dia ela conhece Garrick num bar e seu cérebro simplesmente derrete. Sentindo-se num momento quente como nunca tinha vivido antes, Bliss leva Garrick ao seu apartamento, mas quando o efeito da tequila diminui, o cérebro de Bliss resolve funcionar e ela percebe que está prestes a fazer sexo pela primeira vez com um estranho. Daí rola um certo pânico, numa cena pra lá de constrangedora (pra ela) e divertida (para nós). Ela acha que sua vergonha terminou por ali, porque nunca mais terá que olhar para a cara do Garrick, só que o destino lhe prepara uma surpresinha provocante e de certa forma "proibida" no retorno às aulas.

Bliss, Cade e Kelsey cursam o último semestre de Artes Cênicas e as cenas alternam-se entre o loft da Bliss, o campus da universidade, alguns bares e o teatro onde realizam as aulas e ensaios. Durante a história, acompanhamos o trio de amigos em algumas dessas aulas, onde são exploradas suas inseguranças e incertezas em relação ao futuro, a tensão que envolve cada audição, a empolgação quando se consegue um papel e a plenitude mágica que pode ser alcançada no momento da atuação. Quem é ligado ao teatro irá se identificar, e quem nunca atuou terá um breve vislumbre dos bastidores desse universo.

É claro que Garrick e Bliss se reencontram e a atração continua lá, poderosíssima! Mas os dois não podem ficar juntos, ao menos por enquanto (já adivinharam o porquê?). O que fazer? Resistir ou sucumbir? Esconder ou revelar?

Quem não quer revelar muito sou eu, pra não soltar spoilers, só posso afirmar que Garrick é sexy, decidido e bem direto, mas também é um perfeito cavalheiro e tem uma paciência eterna com a Bliss, que demora para se posicionar na relação. Bliss é um pouco imatura pra a idade, tem dificuldade de expor suas opiniões e necessidades para os amigos e até mesmo para o Garrick, e o fato de todos à sua volta não saberem exatamente o que ela quer ou como se sente, complica desnecessariamente alguns aspectos da sua vida, inclusive a amizade com Cade e Kelsey. Apesar disso (ou por causa disso), a narrativa feita em 1ª pessoa na voz dela é fluída e divertida. O dono do Epílogo é o Garrick e gostei tanto da sua "voz" que fiquei desejando que ele também tivesse narrado alguns capítulos durante a história. O final é absolutamente fofo, do tipo *estrelinhas piscando nos olhos*.

A única coisa que me incomodou na história, foi o consumo exagerado de álcool por parte dos estudantes, característica presente também em alguns dos News Adults que li. Fico me perguntando se caracterizar os universitários dessa forma é positivo porque gera identificação com o jovem que lê ou negativo porque banaliza o uso do álcool? De toda forma, em Perdendo-me, a festinha regada a vodca gerou consequências à boa parte dos participantes, fornecendo um ponto de reflexão interessante para o leitor.

Essa foi uma leitura rápida e gostosa, quente e divertida!
Leiam sem pretensão e apreciem sem moderação ;)
Beijos perdidos... Elis Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 13/08/2014

site: http://www.arquivopassional.com/2014/08/resenha-perdendo-me-cora-carmack.html
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Eri Guimarães 10/08/2014

Vergolha Alheia definitivamente DEFINE esse Livro
Bonjour Anges!!

Hoje trago na leitura da nossa “Pilha do Anjo” um livro muito legal, leve e divertido. Um romance New Adult pelo qual sou louca há muito tempo quando o li numa tradução livre. E quando vi que nossa parceira Editora Novo Conceito o lançaria no Brasil surtei horrores. “Perdendo-me” é o primeiro livro da autora americana Cora Carmack, originalmente publicado somente em e-book de maneira independente, e que virou um best-seller do New York Times e depois disso teve seus direitos de publicação comprados pela Harper Collins. E ai o sucesso apenas cresceu.

Eu amo esse livro. De verdade! Eu. Amo. Esse. Livro. Pra quem acompanha o Memories deve estar cansado de ver falando que os livros são ótimos e ver as altas pontuações. Mas, esse livro vale cada um dos cinco pontos que dei.

Imagina a cena: uma garota com 22 anos, terminando a faculdade de artes cênicas e ainda é virgem. Sério! Uma atriz virgem, mostrando que milagres ainda existem. E, quando essa garota confessa sua situação pra melhor amiga que é super extrovertida e confiante, não dá outra: noite num bar, muita bebida e caça aos homens.

Uma roupa mais justa, coragem líquida no sangue e nossa garota já está sendo cantada pelo barman. Mas a noite não era pra ele e sim para um belo loiro, sentado no canto do bar lendo Shakespeare.

Todos aqui concordam que é muito normal um cara ir a um bar e ficar lendo Shakespeare num canto quase escondido. Afinal, vemos isso direto nos bares, não vemos? Não? Hummm, melhor deixar pra lá a normalidade da coisa, então.

Bem, o fato é que a garota virgem ama Shakespeare, e a coragem líquida – vulgo tequila – já está fazendo efeito esperado, anulando seu filtro de bom senso e quando ela percebe já está flertando loucamente com o lindo homem de sotaque britânico.

E então, nossa heroína decide entregar sua pureza ao cavalheiro leitor de Shakespeare (que confessa estar no bar apenas porque foi inteligente o bastante pra se trancar pra fora do apartamento e estar esperando o chaveiro).

Ainda inconsequente, nossa garota sugere que dois saiam do bar para esperarem juntos pelo chaveiro no apartamento dele. Mas, nossa garota ainda não tinha percebido que era protagonista de um New Adult, senão nem teria saído de casa.

E é então que começa o que me faz simplesmente amar esse livro: a sessão de vergonha alheia. Afinal, aquela noite seria especial, pois muitas primeiras vezes iriam acontecer. Primeiro porre por coragem. Primeira investida em um estranho no bar. Primeira viagem de moto (com direito a monólogos dos livros de Shakespeare enquanto nossa quase ex-virgem tenta se acalmar). Primeira queimadura de moto. Primeiro tesão verdadeiramente reconhecido pelo corpo. Primeiro amasso que realmente valeu a pena. E provavelmente o primeiro fora mais ridículo de toda a história da humanidade.

Lembra que eu falei sobre vergonha alheia? Isso é apenas o inicio. Acredite se quiser, mas na hora H, quando os hormônios borbulhavam e o cavalheiro destemido mostrava que tinha um animal dentro de si, nossa doce (e burra) heroína simplesmente analisa demais a situação e foge (literalmente) da situação. E como foi isso? Ela gritou que precisava buscar sua gata no veterinário. Sim, isso depois da meia-noite.

Eu, como mãe de gatos, até seria louca de fazer algo do tipo (é claro, que isso NÃO aconteceria se eu estivesse de amasso com um homem delicioso assim), mas o detalhe maior dessa desculpa esfarrapada é o fato de que nossa protagonista NÃO cria nenhum gato. O que caracteriza o fora mais ridículo da história da humanidade.

O maior problema dessa fuga foi que os dois estavam no apartamento dela, e a fuga não foi muito legal. Espera! Acho que você, caro leitor, ficou um pouco perdido agora, né? Então, vamos rebobinar um pouco para analisarmos um pouco melhor essa vergonha alheia.

Quando a primeira viagem de moto da vida da nossa mocinha acabou ela percebeu que eles estavam no estacionamento do condomínio onde ela morava. E ao caminharem um pouco, percebeu que o lindo loiro inglês morava no apartamento em frente ao dela. Mas, para o azar dela, o chaveiro avisou que iria atrasar (só Deus sabe o motivo, já que era um domingo depois das onze horas da noite) e assim, os dois preocupados em cuidar da queimadura na panturrilha dela, resolveram caminhar até o apartamento dela. Onde toda a desgraça aconteceu.

Aquela já era uma situação constrangedora por si só. Afinal, depois de toda essa vergonha, a garota teria sua virgindade para ver mais um nascer do sol. Mas, se fosse só isso eu não amaria tanto esse livro como amo. A vergonha alheia é algo que está tão entranhado na trama que é impossível ler uma pagina sem se deparar com ela. E assim, na manhã seguinte, menos de oito horas depois de todo esse desastre, nossa protagonista vai encarar a primeira aula do ultimo semestre da faculdade e, adivinhem quem é o novo professor dela?

Gente, sejam muito bem-vindos à vida de Bliss Edwards. Ela é nossa atriz e protagoniza a história acima. Pena que isso não foi em um teatro e sim na vida dela. Bliss é uma garota mais estilo fofa do que Femme Fatale. Se acha extrovertida, mas na verdade só não suporta o silencio, pois quando tudo está agitado, ela prefere ficar de lado apenas observando e analisando. E todos nós já pudermos perceber que ela adora analisar coisas...

Esse último semestre da faculdade foi de um aprendizado fora de série para Bliss, não apenas na vida acadêmica, mas na vida pessoal dela também. E o responsável por esse crescimento foi o belo inglês Garrick Taylor, o fatídico professor que ela encara após uma noite desastrosa juntos.

Cora Carmack tem um humor peculiar. A narrativa dela em primeira pessoa mostra bem como essas desventuras em série mexem com o psicológico de Bliss. O livro então ganha um ar meio de Chick-Lit, hilário e leve, totalmente envolvente. Quando se começa a leitura é meio complicado largar o livro, pois a vontade de ver o que mais vai acontecer é irresistível.

E esse jeito irreverente traz uma mensagem interessante aos jovens, principalmente para as jovens, que assim como a Bliss, ainda não se sentem prontas ou não acharam a pessoa certa para dar um passo tão grande e importante na vida de uma mulher.

De um jeito sutil, a autora mostrou que há sim várias pessoas interessadas, mesmo quando a baixa autoestima ou a timidez não nos deixe enxergar, mas que a hora certa para acontecer será aquela em que acharmos a pessoa certa de verdade, aquela capaz de ligar todas as nossas terminações nervosas e nos deixar calmas ao mesmo tempo. E que cada pessoa tem seu momento. Que a demora em que aconteça não é anormal, nem problemático. Cada um floresce em um tempo.

Com capítulos curtos, o diferencial desse romance é o fato da sedução acontecer naturalmente, sem aquelas forçadas de barra de gente se jogando em cima (literalmente) das pessoas desejadas. De uma atração forte, a pouca convivência entre Garrick e Bliss foi criando um laço maior, ai então os encontros aumentaram até que o simples desejo se tornou numa paixão, preparando o terreno para um amor mais sólido. E nesse meio tempo, vemos Bliss fazendo de tudo para resistir a esse sentimento que crescia a cada dia mais.

Numa leve comparação, posso colocar os livros “Easy” da Tammara Webber e “Belo Desastre” da Jamie McGuire no mesmo patamar. As três protagonistas estão na faculdade, ainda virgens e cada uma delas com uma experiência a ser superada, o que trava o inicio da vida sexual. E isso remete às intenções para que o gênero New Adult exista – alertar aos jovens o que realmente é ser adulto nos dias de hoje e todas as complicações que chega com a idade.

Além do enfoque no romance, esse livro também fala muito da escolha profissional. É possível ver tanto a Bliss como os amigos e colegas delas sempre preocupados com o que será da vida agora com o término da faculdade. No último agosto eu me formei na faculdade e reler esse livro agora me deu ainda mais identificação com a protagonista, pois estou passando pelos mesmos medos e dúvidas, pela mesma ânsia de trilhar um caminho de sucesso, independente da minha escolha.

E, assim o livro mostra um pouquinho o que acontece por trás das cortinas de um teatro. Para quem nunca participou de pequenas peças escolares ou fez um curso “Perdendo-me” pode sanar um pouco a curiosidade sobre as dificuldades de ser ator. E pra quem, como eu, já teve contato com essa área das grandes artes, a emoção da Bliss quando ela fala de uma apresentação chega a provocar arrepios e invocar lembranças de uma maneira poderosa.

Outro tema abordado na trama desse New Adult é o do melhor amigo apaixonado. Quem nunca passou por isso? Às vezes sendo o amigo apaixonado, às vezes sendo aquele que fica na saia justa por não corresponder ao sentimento como o outro merece. A autora consegue com maestria mostrar que a vida continua, apesar das feridas que essas situações sempre provocam.

Os volumes seguintes da série contam o romance de personagens apresentados neste primeiro volume. As capas de “Fingindo” e “Encontrando-me”, segundo e terceiro volume respectivamente da série, estão na contra capa do livro, indicando que logo serão lançados pela editora. Resta-nos apenas torcer para que os contos entre um volume e outro – o que chamo de livros de transição – também sejam publicados, mesmo que apenas em formato digital.

Uma leitura muito rápida – terminei as 286 paginas em um pouco mais de 3 horas -, altas risadas garantidas e personagens carismáticas, “Perdendo-me” é um clichê fofo, um romance doce, uma distração naquele momento em que o estresse do dia já está por consumir tudo o que há de bom, com certeza esse livro irá conquistar seu carinho.


site: http://memoriesoftheangel.blogspot.com.br/
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Sha 09/08/2014

Perdendo-me nos lançamentos NC *-*
Bliss Edwards tem 22 anos e está em seu último ano na faculdade, até ai não tem nada de anormal para alguém com a idade dela... a não ser o fato de continuar sendo virgem! Em uma noite Bliss acaba confessando seu segredo para sua melhor amiga Kelsey, que pode-se dizer que não tem nada de inocente.


Decidida a ajudar sua amiga com seu "problema" Kels convence Bliss a ir ao um bar com ela e encontrar um homem para tirar a virgindade de Bliss.

Ao chegar no bar e depois de beber alguns drinques, Bliss acaba encontrando alguns candidatos, como o barman... mas ela ainda não sente fagulhas o suficiente com nenhum deles para fazer aquilo, principalmente quando será a sua primeira vez. Porém em uma ida ao banheiro Bliss acana encontrando Garrick.

"Sotaque. ELE TEM SOTAQUE BRITÂNICO. Santo Deus, estou morrendo." p.13


Depois de uma pequena conversa com flertes e um beijo de temer as pernas, Bliss decide "vestir suas calcinhas de menina grande" e saí do bar com o objetivo de só voltar para casa quando estiver desflorada!

"Inspirei, lembrando-me de que eu era incrível. Eu não era insegura e nem tímida. Eu era apenas virgem. Nada demais. E se algum dia eu quisesse deixar de ser virgem, eu teria de fazer sexo. Hora de dar uma de homem... digo, de mulher de verdade." p.32

Ao chegar em seu apartamento Bliss ainda não tem certeza se está realmente pronta, mas os amassos com Garrick são uma maravilha e ela não quer parar... até que percebe o que está prestes a fazer e perde o controle. Sem saber o que fazer Bliss acaba inventando um desculpa para lá de esfarrapada para sair correndo de seu próprio apartamento, não importa que ela saiu no meio da rua descalça e sem uma camisa.

"- Para! Gatos! Para... [...]
- Desculpe, amor, mas você disse gatos?" p.55

Depois de espiar escondida atrás de um carro até Garrick ir embora de seu apartamento, Bliss se sente aliviada, afinal ela morava à um prédio de distância... se ela tivesse cuidado nunca mais o veria novamente... ou assim ela esperava.

Quando Bliss chega na faculdade para sua primeira aula do último semestre ela encontra a última pessoa que queria encontrar novamente... Garrick! E ele não está "simplesmente" na mesma sala que ela, ele é nada mais, nada menos que seu mais novo professor! E agora? Como controlar as faíscas entre eles e a vergonha de Bliss por te-lo deixando literalmente na mão...

"O professor novo estava me encarando [...] o novo professor havia estado nu na minha cama havia meras oito horas.
Garrick era o meu professor." p.64

Os personagens são divertidos, envolventes e lindos, e não apenas Bliss e -suspiro- Garrick, mas também Kels e até mesmo Cade, apesar de sentir uma leve raiva dele em alguns momentos! O livro é narrado na primeira pessoa, no caso pela Bliss, mas podemos ter um gostinho do ponto de vista de Garrick no Epílogo.

Em Perdendo-Me temos um romance muito divertido que trata tanto sobre a sexualidade como também do amor! Cora Carmack nos escreveu um livro engraçado, romântico e super sexy! É com certeza um dos meus YA mais favoritos de todos os tempos! Mal posso esperar para os próximos livros da série que trarão novos casais como foco central.



site: http://muchdreamer.blogspot.com/
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