Resenhas - Luzes de emergência se acenderão automaticamente

Mari 04/11/2020

Não sei como cheguei ao final
Sinceramente, eu peguei esse livro porq o título me chamou muito a atenção e a história parecia bem envolvente, mas foi o oposto, vcs não tem noção do TOMBO que eu levei.

O Ike (protagonista) me irritou tantoooo, q menino chato!! Eu entendo q ela estava passando por um momento complicado, que não é fácil pra ninguém ter o melhor amigo irmão em coma e viver no limbo de indecisão do que vai ou não acontecer, mas nossa senhora em momento algum da narrativa ele demonstrou mudança ou amadurecimento. A falta de atitude dele me deixava sufocada e incomodada, e para coroar ele ainda soltava umas frases homofóbicas e gordofóbicas q me estressavam mais ainda.

Quanto ao final, não curti por deixar em aberto... qria saber oq realmente acontece e se essa criatura conseguiu avançar e ir para outros lugares ou ficou na mesma.

Não recomendo nem pra menina mais chata da minha escola. Não rolou :/

Maria Siegloch 17/09/2020

Ruim
-Não consegui gostar em nenhum momento
-A leitura não me prendeu
-A personalidade do Ike me incomodava totalmente, principalmente o fato de ele fazer comentários homofóbicos nas cartas, ao mesmo tempo que se envolvia com o Dante
-O livro em si não tem nada de especial, acabei me decepcionando por conta das altas expectativas que criei ao ver a ideia do livro e o título

Ethi 13/09/2020

Luzes de Emergência se Acenderão Automaticamente é um livro que foge do que costumamos ler em muitos sentidos. Suas diferenças começam pelo fato que a trama é interior, não exterior. Exteriormente, cotidiano é o predominante nessa história, com episódios bem simples da vida de todo mundo e nada de extraordinário, de forma que dá pra se dizer que ?não acontece nada? nela. Entretanto, acontece sim muita coisa, mas no interior. Esse cotidiano, aparentemente vazio, mostra muito sobre a personalidade do Henrique e como ele lida com o que acontece ao seu redor, criando uma obra que discute profundamente sentimentos e pensamentos de forma sutil e muito convincente, mas que pode entediar um leitor mais objetivo e focado no enredo. Se você não buscar esse tipo de leitura, essa característica vai ser um ponto positivo pra você.
Outro ponto fora do comum seriam os personagens, que são mais difíceis de se gostar. Tanto o principal quanto os secundários passam longe de serem pessoas perfeitas. Pelo contrário, todos eles são recheados de defeitos, de forma que ou você os aceita como eles são, ou o personagem fica manchado na sua visão. E apesar de pra muitos isso parecer mais um ponto negativo, aqui esses defeitos são bem abordados a partir do ponto que, graças a eles, diversas pautas da história são discutidas, o deixando em constante reflexão.
Portanto, Luzes de Emergência é um livro singelo e psicológico, que constrói o que propõe de forma excepcional, desde que você esteja disposto a adentrar e lidar com o que o livro quer realmente te contar. Pra mim, é um livro super recomendado, agora é preciso saber o que ele seria pra você ?

Gabriela 29/08/2020

Escolhi o livro pelo título diferente e por ser escrito por uma autora brasileira, e não sabia do que se tratava. Fui surpreendida com uma narrativa contada a partir de cartas que o protagonista escreve para seu amigo em coma.
A história se passa entre 2011 e 2012, contada predominantemente através das cartas que Henrique escreve para Gabriel, sem saber se um dia o amigo terá oportunidade de lê-las.
Fiquei interessada pela premissa e o início do livro fluiu bem. Foi interessante ler uma história sobre pessoas comuns, que moram na região metropolitana de Porto Alegre, e que vivem rotinas semelhantes a dos meus amigos: trabalham, estudam, viajam, etc. E apesar de nenhum personagem ser cativante ou despertasse afeto (acredito que essa foi a intenção da autora), o enredo e a escrita da autora envolvem o leitor na história, e acabei me tornando uma ávida observadora dos sentimentos de Henrique e de sua dificuldade em aceitar mudanças (internas e externas).
A experiência de leitura foi boa, mas acredito que algumas partes poderiam ter sido suprimidas e melhor editadas.

Robin 29/08/2020

Bom, mas falta algo.
Esse foi o segundo livro que li da Luisa Geisler e eu gostei bastante do enredo, da escolha para a narrativa, mas... Assim como no outro livro que li dela, senti falta de um final.
É um livro que vale a pena ler pelos meios, mas se você gosta de histórias bem amarradas é melhor partir pra outra leitura.
Fiz uma resenha completa no instagram @paginometro.

site: https://www.instagram.com/paginometro/

AgathaGalama 23/08/2020

A narrativa da vida de um jovem medíocre
Resumo da minha experiência: um bom livro.
Acho que o que mais me incomodou no livro foi o tipo de estrutura que a autora escolheu para contar a estória que envolvia alternar os capítulos entre capítulos curtos narrados em terceira pessoa e os capítulos-carta escritos pelo Henrique, e a escrita desses, que refletia muito as características do escritor: um jovem adulto medíocre, que se acostumou com a vida que levava.
O livro todo segue a linha da narrativa da rotina do Henrique 3 meses após o acidente do amigo e, durante todo o livro a gente vê os dilemas desse jovem medíocre que não faz nada de efetivo para seguir seus sonhos ou mudar sua vida e, acho, que foi isso que me prendeu na leitura (li 75% em um dia) não vemos muito - pelo menos não li tantos livros - com essa narrativa da vida cotidiana comum de um jovem comum que não precisa salvar o mundo, pois poderia ser qualquer um com um amigo hospitalizado passando por questões internas a respeito da vida.

jsilveira 25/07/2020

Fútil e desinteressante.
Uma das piores leituras que já fiz. Não sei como alguém tem a coragem de publicar algo tão ruim.

Ainda bem que não paguei nem um centavo.

Simplesmente horrível.

@juliusverse 22/07/2020

Sobre a história: Ike (Henrique), após um acidente ridículo que deixa seu melhor amigo em coma, passa a escrever cartas em vários cadernos para atualizar o amigo quando ele acordar. Então, é intercalado entre essas cartas e uma narrativa em terceira pessoa. A história é um drama que se apega nas minúcias da vida cotidiana, Ike é uma pessoa medíocre, no sentido mais literal da palavra, que vive almejando sair da cidade que mora, do emprego ruim, mas é internamente conformado demais, sem atitudes para fazer sua vida se movimentar e tem dificuldades de encarar a realidade, principalmente com a situação de seu amigo e sua sexualidade mal resolvida.?
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Breves pontos positivos: A escrita da Luisa é muito boa e ela parecer ser muito consciente de tudo que ela está construindo na história. A voz de Ike é muito consistente e você consegue entender o quão mediano ele é, o quanto ele não gosta de ser alguém tão sem expressividade, mas ao mesmo tempo, está preso em uma zona de conforto com uma bolha de imaturidade. Acho difícil a gente não se ver nem que seja um pouco no Ike, principalmente se você estiver entrando na vida adulta por agora. Além disso, tem momentos muito engraçados, que dão um tom agridoce para a história. Um detalhe que me chamou a atenção foi a Luisa escrever com o dialeto regional do sul do Brasil e me soou natural, o que foi bem diferente e legal de ler. Bah.?
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Breves pontos negativos: Eu achei que o livro poderia ser menor, senti uma "barriga" durante a leitura e acredito que algumas partes poderiam ser cortadas para a dinâmica da própria narrativa. ?

O livro é um drama contemporâneo, cheio de melancolia e humor, que nos faz pensar sobre como o nosso comodismo pode ser algo bastante prejudicial e afetar nossas relações.

Marie 10/07/2020

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Não foi uma leitura que eu gostei. Talvez ele não seja pra mim .. vc pode gastar, então sugiro não levar minhas avaliações em conta!

Michele 08/07/2020

Simplicidade e profundidade
Um nome comprido, que não revela nada sobre o conteúdo, mas para mim foi o motivo de ter a curiosidade instigada - LUZES DE EMERGÊNCIA SE ACENDERÃO AUTOMATICAMENTE, de Luisa Geisler, foi um livro que me surpreendeu positivamente e uma leitura para a qual fiquei totalmente entregue.
Difícil é falar alguma coisa sobre por que este livro é tão bom sem dar spoiler. Mas tentarei.
A trama começa depois de Gabriel bater a cabeça ao sofrer uma queda e em função disso ficar em coma. Meses depois seu melhor amigo, Henrique, vai pela primeira vez visitá-lo no hospital. Percebe que aquele seu companheiro para todas as coisas que servia como uma escora para suas fraquezas não dá indícios de recuperação. Começa, então, a escrever cartas para relatar a Gabriel tudo o que está acontecendo enquanto ele está inconsciente.
A narrativa encontra em uma série de acontecimentos do cotidiano a tentativa de fuga das banalidades. Diálogos simples sobre coisas pequenas tomam profundidade. O título, por exemplo, remete a uma pergunta ridícula: se acabou a energia, quem acende as luzes de emergência? Mas coisas pequenas ganham mais força diante da possibilidade da morte.
Henrique precisa descobrir então quem é ele sem a presença constante de Gabriel. Tenta negar que seu namoro está por um fio. Tenta negar que seu amigo pode morrer a qualquer momento. Nega até os cogumelos. Bem, mas aí é preciso ler para saber o que são os cogumelos.
Destaco ainda o fato de a linguagem ser muito simples e mesmo assim encontrar o tom certo em expressar temas tão profundos.
Outro ponto importante é a variedade de temáticas relevantes aos dias atuais entrelaçadas a banalidades do dia a dia. E para mim que moro em Porto Alegre me deparar com um enredo que se passa em Canoas (cidade vizinha conhecida por ser cortada por uma linha de trem) e contado com o sotaque daqui traz uma identificação a mais.

Carolina.Souza 06/07/2020

queria mais
é muito gostoso ler como o personagem e a personalidade dele vão se desenvolvendo durante as escritas de carta para o amigo. gostei muito do final, mesmo querendo que este tivesse mais páginas rs

Ana Clara 22/06/2020

O narrador-protagonista, apático e desnorteado, acaba tornando ainda mais sem viço essa história que, se não é comum, ao menos nada tem de extraordinária. Li o livro inteiro me sentindo envolvida numa mediocridade pegajosa.

Alex 21/06/2020

Pelo que vi aqui, a primeiroa vez que li este livro foi em Setembro de 2015 e infelizmente não fiz uma resenha pra saber o que achei, só o que eu me lembro é da sensação que tive na época e que é a mesma que sinto agora que acabei de ler novamente. É uma mistura de tristeza com empolgação, com felicidade, é difícil de explicar, mas eu sei que isso significa que o livro foi bom.
Eu vi muita gente aqui reclamando da escrita, da pontuação e outras coisas, pra mim nada disso tem muita importância, ja que o livro me fez sentir algo e é assim que eu avalio um livro, eu preciso terminar com algum sentimento, se eu simplesmente terminar e esquecer logo em seguida, significa que o livro foi ruim.

Eu não sou bom em fazer resenha de nada, só quero dizer para quem está interessado que, a escrita é ruim, a pontuação é estranha, a narrativa parece irreal, mas tudo isso foi escrito pelo personagem e não pela autora. Henrique diz em algum momento que odeia escrever e que esquece mal, mas ele se força e acaba narrando de uma forma forçada, para ficar melhor, mais bonito. Tente você escrever cartas contando seu dia a dia e depois me diga se a realidade é tão poetica quanto você tentou fazer parecer.

Luis.Gengibre 18/06/2020

"Os fósforos na capa e o título me fizeram acreditar"
Eu li esse livro em uma velocidade inacreditável. Por mais que muitas resenhas negativas na Amazon parecessem sinceras, não me deixei levar. Me encantei pela história e personagens. O que seria um livro consagrado nos EUA, com uma semelhança ímpar ao outro livro nesse estilo ("As Vantagens de Ser Invisível"), "As Luzes se Acenderão Automaticamente" é um retrato sobre trauma, a constância da vida, e o vazio existencial, da forma mais divertida possível. Em suma, a história é muito emocional e cativante.