Luzes de emergência se acenderão automaticamente

Luzes de emergência se acenderão automaticamente Luisa Geisler




Resenhas - Luzes de emergência se acenderão automaticamente


88 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Jubalinhas 07/04/2024

Preguiça.
Estava ansiosa pra ler o livro de uma autora brasileira que não se prova do sotaque.
A escrita é realmente fluida, entrega o sotaque que prometeu, mas tem muitos problemas. Um dos problemas mais pronunciados são as falas homofóbicas e machistas que não tem contraponto, deixando espaço pro leitor concordar com um personagem quase cruel.
Os plots também não são tão interessantes e a história não entrega nem resposta nem perguntas satisfatórias.
Fiquei com muita preguiça de ler o final, mas com dó de largar achando que ia melhorar no fim... Não melhora.
comentários(0)comente



Thais645 07/04/2024

Hoje todos os meus amigos estão em coma
Me senti teletransportada para dez anos atrás, para dentro da cabeça de um rapaz tão perdido quanto a maioria dos rapazes de 23 anos. tão solitário e cercado de gente, tão desesperançoso e alimentando uma esperança fantasma. tão desentendido, tão ruim em se comunicar e em entender o que as pessoas querem comunicar.
Ike chega a ser um personagem detestável, cheio de ideias preconceituosas e pensamentos condenaveis, mas está numa situação tão péssima que tudo parece, mesmo que momentaneamente, ser perdoável.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Malu 25/12/2023

Eu gosto muito desse estilo de narrativa epistolar o narrador não é tão interessante apesar da história em si ser por isso que nas estrelas não foi 5.
comentários(0)comente



Dudu 19/11/2023

Bom
Tava bem envolvente a história e tava amando os personagens, mas no começo do final começou a ficar arrastado e meio chatinho. Mas bem show ?
comentários(0)comente



N0gueir4 09/11/2023

Meu velho,
Eu sinceramente nunca tinha pensado que esse negócio de ficar contando em primeira pessoa um trecho da vida de um cara que pega o trem na região metropolitana para vir trabalhar em Porto Alegre poderia render tanto.
Inclusive acho que se James Joyce tivesse nascido em Canoas era capaz de ter saído um Ulisses meio que nesse estilo.
comentários(0)comente



Leonarda.Britto 02/09/2023

Uma mistura de sentimentos
Intercalando entre cartas e narrações de diversos personagens, o livro conta todos os acontecimentos da vida de Ike para que quando seu melhor amigo acordar do coma.

Em Luzes de Emergência se Acenderão Automaticamente acompanhamos todas as fases do luto e a negação da perda de alguém, e como tudo isso influencia a vida de quem fica.

O protagonista me irritou em diversos pontos, principalmente em suas contradições e como ele agia de maneira que parecesse que só ele estava certo e tinha problemas. Também fiquei confusa em certas partes, pelo estilo de escrita, mas nada que me impediu de continuar.

É bom para passar o tempo, pode ser um pouco estressante em algumas partes, mas pode ser muito interessante, sempre vale a pena dar uma chance para a leitura.
comentários(0)comente



Lud 17/07/2023

A maneira que a narrativa se dá é bem interessante, porém achei que vai cansando um pouco no decorrer da história. E o protagonista não ajuda muito também, pois achei ele bem chato. Claro que é uma situação difícil de lidar, mas não justifica, na minha opinião, a maneira que ele trata outros personagens da história. De qualquer forma, acho que vale a leitura. Gostei de conhecer a escrita da Luisa e quero ler mais coisa dela.
comentários(0)comente



Anna 11/07/2023

?Quando tu vê, tu não tem mais chances de fazer o que tu quer porque tu passou todo esse tempo procurando o que era isso.?
comentários(0)comente



leonardson 11/06/2023

Canoas
Muito interessante a disposição desse livro de xingar Canoas umas 50 vezes por capitulo, a pioral do rs.

Dos 30% até quase o final o livro me prendeu muito, só que as últimas 30 páginas ele voltou a se tornar denso e meio arrastado, e meio repentino o final. Mas tudo bem, é um bom livro.

Acho que se tu consegue passar do inicio (assim como diversos livros por aí) da pra tirar uma boa leitura dele.

Eu leria mais livros dessa autora
comentários(0)comente



Thaís 20/05/2023

Sabe aquela sensação de que merda vem na próxima página. Pois é...

É quase bom. Me incomoda os diálogos em primeira pessoa misturados com a terceira. Mudam sem aviso. Alguns desnecessários.
comentários(0)comente



Bruna Jéssika 11/04/2023

Expectativas foram criadas...
... e não foram atendidas.
eu amo narrativas epistolares, amo livros escritos em primeira pessoa. isso me conecta com a história, me faz ficar íntima de quem está contando os fatos.
não que isso não tenha acontecido. Luisa escreve muito bem, o problema são os personagens, o personagem principal, Henrique (Ike), é alguém que não vale tanto a pena assim.
pode ser justamente esse o ponto que a escritora tenha tido objetivo de abordar: uma pessoa muito ordinária, com quem coisas ruins aconteceram.
Ike vai contanto o que acontece na sua vida para o amigo que está em coma. não temos grandes reviravoltas (ao menos não de maneira explícita).
é uma narrativa morna, sem muito tempero, como a vida (às vezes) é.
comentários(0)comente



dani 27/12/2022

A tragédia dos que ficam
"[...] então essa é minha vidinha, eu sou feliz e triste e ainda fico me perguntando como é que será que isso é."

Henrique é um adolescente/jovem adulto comum. Mora em Canoas, faz faculdade, trabalha em um posto de gasolina, namora a Manu. Leva sua "vidinha", como ele mesmo diz, até que algo fora do comum abala seu cotidiano. Seu melhor amigo, Gabriel, sofre um acidente doméstico bobo e entra em coma. Ike decide escrever cartas para informar o amigo do que está acontecendo aqui fora, "pra quando tu acordar", ele diz.

No começo achei a linguagem coloquial demais, com tom regionalista demais. Mas essa é a proposta do livro, ora! Ike não tem a pretensão de ser o próximo Dostoiévski, apenas faz anotações em sua caderneta para seu amigo, "pra quando tu acordar"... Na verdade, Ike escreve para si mesmo. Ele não sabe lidar com a perda ("Não tinha uma perda. Acima de tudo, não tem uma perda. Tem tu em coma. Fim. E faz tão pouco tempo que tu tá em coma."). Ou melhor, não sabe lidar consigo mesmo.

No fundo Ike é um cara inseguro que quer desesperadamente se entender e ser entendido. Ainda mais quando outras situações inesperadas acontecem e ele sente que não tem a quem recorrer. Afinal Gabriel era o único que o entenderia, o único com quem ele poderia contar, como uma "luz de emergência".

Mesmo com o Henrique sendo chato e preconceituoso em algumas falas, acabei me apegando a esse personagem. Ele está aberto a questionamentos e se entrega a suas pequenas epifanias. A sensação que fica é que ele é alguém conhecido, aquela pessoa que a gente se pergunta o que está fazendo agora, como decidiu levar a vida afinal.

"Luzes de emergência se acenderão automaticamente" é um romance de formação no qual tudo cai aos pedaços, até mesmo desintegra a forma e o conteúdo do romance. Acredito que seja uma tendência da literatura contemporânea, que particularmente me agrada. Eu quis tanto gostar do livro que acabei gostando muito. Mesmo com a sensação de aperto no coração e soco no estômago que deixa.
comentários(0)comente



Alves 03/11/2022

Me arrancou da zona de conforto
"p.s.5 tenho a sensação de que eu vou ficar o resto da minha vida procurando o que é que eu quero fazer e tal e nunca vou saber exatamente. Esse sentimento adolescente meio que permanece. Eu aos dezoito vou achar que aos vinte e dois vou saber, e daí aos vinte e dois vou achar que vou saber aos vinte e cinco, aos vinte e sete, aos trinta, aos trinta e cinco. Quando tu vê, tu não tem mais chances de fazer o que tu quer porque tu passou todo esse tempo procurando o que era isso?.

Esse não é um livro para todo mundo. Eu me vi na mente de um personagem confuso, triste, tão encimesmado a ponto de não perceber o que estava na sua frente o tempo todo. Ainda assim, é reconfortante ver suas camadas, descobrimentos e ressignificações.

Foi uma leitura construtiva e que me arrancou da zona de conforto. Eu estava precisando disso.
comentários(0)comente



amarogusta 14/10/2022

infelizmente: não tão bom quanto o título
Apesar de achar Ike um ótimo apelido, essa é uma das poucas características que poderiam gerar qualquer tipo de interesse nessa personagem, já que ele não tem nada de interessante para transmitir. É uma personagem bastante óbvia e rasa, quase “normal”, mas sem a completa consciência disso (da parte da autora). Escrever essa resenha é tão empolgante quanto ler o livro.

A narrativa não parece ir para algum lugar até metade do livro, quando, ainda sim, só temos um vislumbre do que acontecerá, mesmo que depois de pequenos e poucos momentos cuja obviedade e superficialidade carregarão o resto da narrativa. É infantil, ainda que trate de pessoas em torno dos seus vinte anos, e conscientemente tenta fazer este retrato dessa forma, como se fosse engraçadinho ou algo do tipo.

Não é como se a linguagem regional, e os usos excessivos de uma tentativa desesperada de estilística moldada por parênteses que se amontoam e “termos” criados por frases coladas por hifens, desse completamente errado: só não dá certo. Ia comparar o uso de regionalismos e neologismos com Grande Sertão: Veredas apenas a título de mostrar como se faz, mas comecei a rir sozinho da ideia.
comentários(0)comente



88 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR