resenhasdamanu 15/07/2023
Essa família é muito unida... só que não.
??Jacko Argyle, foi preso e condenado à prisão perpétua pela morte da mãe, mesmo jurando inocência e possuir um álibi, que nunca foi provado, devido as autoridades não conseguirem encontrar a testemunha que poderia livrá-lo de sua sentença. Depois de um certo tempo, Jacko padece na prisão, sem conseguir provar que nada tinha a ver com um crime tão hediondo.
??Os Argyle entristecidos pela perda da sua matriarca e um tanto aliviados pelo fim daquele que era considerado a ovelha negra da família, se vêem mais uma vez tendo de desenterrar esse episódio triste de suas vidas, quando o médico Dr. Arthur Calgary bate à porta deles dizendo ser a tal testemunha que estava com Jacko na noite do crime, há milhares de quilômetros de distância dali.
??Todos sempre acharam que Jacko era o único assassino provável, afinal, sua fama de filho problemático e trambiqueiro era muito conhecida, mas agora, com a inocência dele mais do que provada, resta saber: se não foi Jacko, então quem matou a Sra. Argyle?
??Dessa vez, não contamos com os nossos célebres detetives Hercule Poirot ou Miss Marple na investigação, mas temos a figura justiceira do Dr. Calgary que se envolve emocionalmente na busca pelo verdadeiro culpado.
??Em mais um mistério surpreendente, Agatha Christie monta uma trama familiar repleta de reviravoltas, onde as relações entre pais, filhos, irmãos e funcionários são a chave para solucionar o crime.
??Há cada capítulo vamos conhecendo os membros da família, os funcionários e como eram suas relações interpessoais, incluindo sua proximidade ou não com a falecida Sra. Argyle. Somos envolvidos num carrossel de emoções, simpatizamos com os personagens e suas respectivas histórias de vida, para depois sermos lembrados que ninguém alí é totalmente confiável ou inocente.