Truga 18/05/2022
Começou bem, depois ficou puxado.
Nesta coletânea de ensaios o autor fará diversas críticas contra posturas autoritárias (na prática pedagógica, nas teorias educacionais e nas teorias filosóficas que embasam as práticas cotidianas da docência). No fim, Dalbosco investiga a educação enquanto objeto de reflexão filosófica o que o leva a considerar questões ontológicas, éticas e epistemológicas.
De modo geral ele não traz respostas no livro – até critica essa “ânsia” dos profs nesta sociedade mercadológica – mas sim a intenção dos ensaios é “descortinar um horizontes que possa estimular a reflexão própria sobre a complexidade do processo formativo-educacional humano [...]” (p. 16).
Ao longo dos ensaios Dalbosco dialoga com diferentes teorias e referenciais (destaque para Tendência simbólica –interacionista da ação de Georg H. Mead; Foucault, Habermas e Adorno). Sinto que aproveitaria melhor esses diálogos se já conhecesse sobres esses autores no âmbito que Dalbosco se propõe a dialogar (ele já assume que você esteja familiarizado e não perde tempo mastigando os referenciais teóricos).
É um livro importante para ajudar no processo de compreender as diferenças entre a educação do senso comum e a educação como teoria.
RESUMO: livro teórico, de estudo mesmo. Reúne ensaios que são trabalhos apresentados pelo autor em eventos científicos. Achei difícil de acompanhar por não ter bagagem teórica o suficiente, principalmente quando ele entra muito nas ideias de autores específicos. No geral sinto que não aproveitei tudo que o livro tem pra oferecer e certamente o leria de novo.
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