Cada um por si

Cada um por si Beryl Bainbridge




Resenhas - Cada Um Por Si


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Moises Celestino 24/07/2023

"Titanic, O Romance"
Beryl Bainbridge, uma das maiores escritoras inglesas contemporâneas, recria a tragédia do Titanic no que ela tem de mais aterrador: a impotência humana diante do acaso, do imprevisto, da falta de sentido que parece reger a vida dos homens. A premissa é interessante e a trama deveras realista. O leitor irá se surpreender com a narrativa descrita neste envolvente romance. Gostei do conteúdo lido na íntegra.
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Luh 12/01/2018

Comovente
É uma história que todos já conhecem através do famoso filme, mas cada vez mais espanto-me com o que o ser humano é capaz de fazer em horas de desespero, enquanto uns fazem as vezes o impossível passa salvar o maior número de vidas possível, outros se acovardam e fazem de tudo para salvae-se, a que se deve Isso? Ao instinto primitivo de sobrevivência? Não sei, apenas que as pessoas se diferem assim como seus comportamentos em momentos de desespero.
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@fabio_entre.livros 20/07/2015

"Na vida é cada um por si..."
“Temos pouco tempo para agradar aos vivos... E toda a eternidade para amar os mortos.”



O título do romance de Beryl Bainbridge é, por si só, um prelúdio do conteúdo abordado na obra: a luta pela sobrevivência no famoso naufrágio do Titanic. Contudo, o livro não se concentra apenas no desastre marítimo, mas acompanha a viagem desde a sua partida, em 10 de abril de 1912, até o naufrágio em 14 de abril, estendendo-se até o dia 15.
O livro é narrado em primeira pessoa por um rapaz chamado Morgan, sobrinho do proprietário da White Star Line e é dividido em seis capítulos (mais o prólogo), ao longo dos quais o foco maior é dado ao protagonista e às suas perspectivas de narrador-personagem. Assim sendo, a obra tem um quê de romance psicológico, uma vez que, mescladas às descrições referentes à viagem inaugural do Titanic, o jovem Morgan passa muito tempo remoendo lembranças relativas ao seu passado, à vida em família, sua infância e, particularmente, à frágil relação por reminiscências com a mãe que não chegou a conhecer.
Além do protagonista, entretanto, Bainbridge apresenta outros personagens peculiares cujas existências cruzam em algum momento com a de Morgan: o misterioso e magnético Scurra (é ele que, ainda antes da tragédia afirma que “na vida é cada um por si”); a cantora de ópera Adele – uma presença quase etérea no navio; o alfaiate Rosenfelder, que nutre um interesse “platônico” e profissional por Adele (deseja que ela use um vestido exclusivo seu em uma das apresentações); por fim, há a jovem, volúvel e fútil Wallis, por quem Morgan é apaixonado. Eventualmente, há também as aparições de Bruce Ismay, capitão Edward Smith e Thomas Andrews, figuras históricas reais presentes no Titanic.
“Cada um por si” pode enganar aqueles que procuram um livro especificamente sobre a tragédia, pois, como dito, o romance se estende além do naufrágio, sendo que este só é tratado no penúltimo capítulo do livro. A propósito, o “Um romance” do subtítulo (acréscimo da edição brasileira que não existe no título original) nada tem a ver com “história romântica”, significando apenas o gênero da obra, não o estilo. Nesse aspecto, em nada lembra o megassucesso dramático do filme “Titanic”, de James Cameron – não que isto seja um desmerecimento ao livro, que se mantém sóbrio e lacônico até o fim; o problema é que, ao mesmo tempo que evita sentimentalismos excessivos, o livro de Bainbridge por vezes torna os personagens e suas ações muito mecânicas (o que compromete a empatia do leitor por eles).
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Gabi 19/03/2014

"[...] covardes somos a maioria, mas ninguém sai por aí gritando isso para todo mundo ouvir." - Morgan
"Naquela noite medonha, o mais assustador foram esses berros dos que estavam morrendo. Chegou um momento em que as vozes ficaram mais fracas e cessaram - mesmo assim, continuei a ouvi-las, como se os afogados se chamassem uns aos outros num lugar espectral em que não havia como segui-los. Veio enfim, o silêncio, completo, e esse foi o som pior de todos. Não ficara vestígio do Titanic. Restava apenas um véu de vapor acinzentado pairando sobre a água." - Morgan
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x Dida 15/01/2011

"Cada Um Por Si" é uma história de Beryl Bainbridge, inspirada no naufrágio mundialmente conhecido do Titanic, narrada por Morgan, sobrinho do dono da White Star Line, que desenhou algumas torneias no convés E do navio.
A narrativa é um pouco enfadonha, com as dúvidas e os conflitos pessoais de Morgan, que giram sobre a fotografia de sua mãe, que roubou da casa de seu primo, Scurra, um homem que lhe conta sobre seu passado (de Morgan, ou melhor, da mãe dele), Wallys, uma garota encantadora que esnoba a todos, e o seu próprio futuro.
A necessidade que Morgan tem de "parecer inteligente" na frente dos outros é um pouco cansativa também.
O final, apesar de trágico, é bem descrito, só não gostei da atitude de Morgan em relação à Wallys, mas depois ele cai em si e a situação melhora.
Também gostei do fato de Adele ter podido usar o vestido de Rosenfelder antes de o navio afundar, fiquei feliz por ele.
Pra quem gosta da história do Titanic, é uma ótima opção de leitura, e para quem não gosta também, algumas coisas são realmente interessantes, como uma boa descrição do navio, em especial a classe A, onde Morgan e seus amigos viajam, e alguns acontecimentos que ocorreram no navio que eu desconhecia.
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