Ma Helena 10/05/2024
Galera, por partes. Acho que todo mundo já pelo menos ouvir falar de Marília de Dirceu, desde que é uma das obras mais famosas do movimento arcadista e literalmente a obra mais requisitada da Fuvest.
Marília de Dirceu é uma obra escrita por Tomás Antônio Gonzaga, que aparece sob o pseudônimo de Dirceu, e dedicada a Maria Dorotéia, a amada de Tomás que aparece sob o pseudônimo de Marília. O livro se divide em três partes:
1°: foco total na beleza de Marília e da natureza. Dirceu descreve toda a ambição de ter uma vida simples ao lado da amada.
2°: a prisão. O autor foi preso pela participação na Inconfidência Mineira, e a segunda parte da obra é marcada pelo pessimismo e melancolia, desde que o amor por Marília era o único consolo de Dirceu.
3°: o exílio. Dirceu foi exilado do Brasil para Moçambique como sentença e, na terceira parte da obra, ele descreve toda a saudade que sente de Marília.
Gente, sem brincadeira, essa obra precisa ser lido pelo menos uma vez na vida. Não é uma obra para ser lida com pressa, é cansada. Mas as liras são lindas e todo o teor histórico é muito marcante.