Pedro P. R. 23/04/2022
fantastico
Sempre ouvi falar muito bem da escrita de Terry Pratchett e de sua fantástica obra Discworld, mas agora que terminei Pequenos Deuses, fico me perguntando por que demorei tanto para ler esse clássico.
“Você pode morrer por seu país, seu povo ou sua família, mas por um deus você deveria viver de forma plena e ativa, todos os dias de uma vida longa”.
Pequenos Deuses é uma sátira a religião, onde acompanhamos a historia dentro de um império religioso e intolerante. Ele brinca com o que acontece quando um povo começa a adorar uma divindade e com o passar do tempo, essa adoração se desvia. O “deus” fica em segundo plano, enquanto as pessoas começam a cultuar a instituição (Igreja) e a adoração se desvia para o temor, enquanto uma ideia errada, uma palavra mal dita, acaba levando uma pessoa para as facas da inquisição.
Nessa obra acompanhamos Brutha, um noviço, um crente do Grande Deus Om, um rapaz de pensamentos lentos que não sabe ler ou escrever, mas que tem o talento de nunca esquecer o que escuta ou vê, o que lhe permite saber melhor do que qualquer pessoa todos os mandamentos do Grande Deus.
Nessa historia, vamos acompanhar também o próprio Grande Deus Om, preso no corpo de uma tartaruga caolha, caçado por uma águia que deseja joga-lo do céu para que se espatife no chão e se torne uma saborosa refeição.
Durante o livro, vamos acompanhar Brutha e Om, assim como outros ilustres personagens nessa jornada para descobrir como o Grande Deus ficou preso no corpo de uma tartaruga.