As Portas da Percepção/Céu e Inferno

As Portas da Percepção/Céu e Inferno Aldous Huxley
Aldous Huxley




Resenhas - As Portas da Percepção / Céu e Inferno


75 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Sandro 24/05/2018

Como eu já tinha lido antes 4 livros do Huxley (Admirável Mundo Novo, A Ilha, A Situação Humana e Os Demônios de Loudon), esse foi o livro que, até então, menos gostei do autor.
O livro é basicamente sobre suas experiências com a mescalina e seus efeitos contemplativos, onde detalhes e cores são ampliados de maneira inversamente proporcional à pró-atividade de quem está sob seu efeito.
Há influência do Livro Tibetano dos Mortos, que era febre na época. Ao usar a mescalina, o indivíduo pode enxergar a famosa 'Luz Clara', que pode transportá-lo tanto ao Céu quanto ao Inferno, dependo da química corporal acionada no momento.
As conclusões de Huxley são interessantes, mas o texto é prolixo, confuso e um pouco cansativo, diferente das obras que eu já conhecia.
O Posfácio contém dados interessantes e que explicam muito sobre As Portas da Percepção e Céu e Inferno: Aldous Huxley morreu no mesmo dia em que John F. Kennedy foi assassinado e seu último pedido no leito de morte foi uma dose de LSD.
comentários(0)comente



Cainã 07/03/2009

As portas da percepção é um livro em que Huxley analisa os efeitos expansores da mescalina. Céu e Inferno é um tratado de estética transcendental, no qual ele se serve da história de povos, religião e artes e suas relações de contemplação do belo como exemplos para sustentar a idéia de que critérios estéticos são puramente metafísicos, oriundos da Onisciência, dum Novo Mundo inconsciente com suas figuras que guardam relações com o mundo o objetivo.
comentários(0)comente



Debora 10/12/2009

Foi muito importante para mim, naquela época, ler sobre alteração de consciência; até me inspirei nas partes em que não há química envolvida e consegui coisas legais. :-)

Ótima compilação antropológica sobre alteração de consciência; gosto especialmente do estudo das religiões e ritos próprios com esse fim.
comentários(0)comente



suy 04/10/2019

"Vivemos, agimos e reagimos uns com os outros; mas sempre, e sob quaisquer circunstâncias, existimos a sós. Os mártires penetram na arena de mãos dadas; mas são crucificados sozinhos. Abraçados, os amantes buscam desesperadamente fundir seus êxtases isolados em uma única autotranscedência; debalde. Por sua própria natureza, cada espírito, em sua prisão corpórea, está condenado a sofrer e gozar em solidão. Sensações, sentimentos, concepções, fantasias – tudo isso são coisas privadas e, a não ser por meio de símbolos, e indiretamente, não podem ser transmitidas. Podemos acumular informações sobre experiências, mas nunca as próprias experiências. Da família à nação, cada grupo humano é uma sociedade de universos insulares".
comentários(0)comente



maria 03/03/2020

DOIDO. Amei muito o primeiro ensaio, mas não me interessei pelo 2º. Aldous é genial.
comentários(0)comente



Nara 10/05/2020

Quem se interessa por autoconhecimento e espiritualidade se faz necessário.
Se você curte expericias através da meditação, compre esse livro.
Se você se interessa por autoconhecimento a partir de experiencias, compre esse livro.
Se você se interessa por Kundalini, compre esse livro.
Se você se interessa por Arte e se pergunta, como os grandes artistas conseguiram ter essa percepção ou que estes artistas tinham que a maioria não tem, compre esse livro.

Ainda tô no inicio do livro, mas ele ja atendeu minhas expectativas pelos motivos descritos acima. Já veio links do trabalho de artistas e filmes Lucy, Matrix, a Origem...dos processos de meditação, das experiencias através da respiração catártica. Enfim, um livro que abre as portas da percepção.
comentários(0)comente



Daniel Teles 13/05/2020

Uma brisa séria
Pois é gente. É isso. Alguns seres humanos decidiram que alguém do grupo deveria usar uma droga (em ambiente controlado, é preciso dizer) e registrar tudo que o usuário diz e percebe ao seu redor. No começo achei que ia ser uma galhofa, mas é tudo muito sério. "Profissional".
Depois do tal experimento, o autor busca , de forma cética, fazer um paralelo desse espandimento da percepção causada pela droga, com o que as religiões e as artes causam nas pessoas.
Na opinião dele, as mudanças químicas no corpo, são responsáveis por termos essas percepções.
Eu estou colocando tudo aqui de forma bem rasa pois o papo é complexo.
Depois da leitura, eu considero o livro como sendo de nicho. Então só indico pra quem gosta do assunto.
comentários(0)comente



Thiago Barros 21/05/2020

A percepção da vida
Esse obra fantástica retrata não só as experiências do autor com o uso do peitote (alucinógeno extraído de um cacto), mas também a relação histórica do Homo Sapiens com as substâncias de alteração de percepção. Achei fantástico as observações que o autor faz quando se encontra em transe, pois retrata o que vinha a falar em um de seus livros ?Adonis e o alfabeto?: a relação da mente virgem, do observar o objeto com o mais puro dos sentimentos, como se fosse a primeira vez que estivesse vendo o tal. Essa perspectiva de compreensão ?Virgem? segundo ele é trazida à tona com o uso de substâncias assim como por meio da meditação, pois a mente estando vazia e pura, consequentemente estará livre de crenças e limitações, podendo assim, dar relevância até mesmo ao mais simples dos objetos que encontramos todos os dias que não damos a mínima importância.
O autor também trás análise de obras e pinturas, apontando a importância da simbologia e da cor nas experiência do homem.
O posfácio dessa edição ficou de uma natureza muito bela, apontando implicitamente o pensamento do autor ao criticar a hipocrisia social e os problemas do mundo.
comentários(0)comente



Leticiadias 24/05/2020

:)
É difícil descrever o que li, Huxley me deixou com vontade de sair correndo para o primeiro museu que aparecer e contemplar as obras de arte, buscando aquilo que ele descreve !
comentários(0)comente



Maria.Eduarda 02/07/2020

Livro perfeito para entender um pouco do uso dos psicodélicos,até no seu uso terapêutico.Aldous conta sua experiência ao ingerir lsd,ele narra sua sensações físicas,impressões psicológicas e algumas reflexões.Esse livro me deixou muito instigada
Em relação à medicina psicodélica e o bem que ela pode proporcionar.
comentários(0)comente



Marcele 04/07/2020

Filosófico
Ainda não li outros livros do Autor e tambem já ouvi falar que são mais tranquilos que este, pois é um tanto quanto filosófico e intenso.
comentários(0)comente



Atrolhado 18/08/2020

Afogado no melhor dos mundos.
Acabo de terminar esse livro espetacular chamado As Portas da Percepção/Céu e Inferno do autor Aldous Huxley
?
Eu adoro como os livros mais importantes da nossa vida surgem como uma surpresa agradável por uma indicação jogada ao acaso no nosso alcance. E sempre chegam na hora certa, eu diria que por seu caráter mágico.

Nesse livro aí, que na verdade são dois em um, o autor tenta explicar pra gente como o uso de substâncias alucinógenas podem despertar novas percepções e reacomodar nossos valores de vida e existência.

"Ah lucas, então é livro de drogado".

Longe disso, MUITO LONGE MESMO.

O autor aborda uma série enorme de questões filosóficas e artísticas, a última coisa que você vai encontrar nesse livro é um estímulo para o uso de drogas. Agora, um estímulo para redescobrir os valores que empregamos em absolutamente todas as coisas da nossa vida, isso ele dá de sobra.

Os apêndices no final do livro trazem análises artísticas incríveis, coisas que eu jamais iria imaginar, que me deram vontade de revisitar toda história da arte que eu conheço e desconheço.

São 160 páginas e é tão denso que me vi diversas vezes parando a leitura pra processar tantas redescobertas incríveis.

Indico muito pra quem tem a necessidade de se reinventar, indico ainda mais para artistas e amantes da arte, mas indico que tome cuidado com esse labirinto de minotauro e não perca sua linha de volta a saída porque a profundidade é enorme.

5/5
comentários(0)comente



Cíntia T. 28/09/2020

O segundo ensaio e os apêndices são melhores do que As portas da percepção, que é prolixo e um pouco maçante. Me incomodou muito que o autor não tenha tido uma referência feminina sequer, mesmo sendo alguém já da segunda metade do século XX. Eu esperava mais.
Apesar disso e da profusão de menções a obras de arte, poetas, filósofos, etc (leia perto de uma fonte de busca pra ter uma leitura mais profunda), as análises sociais, religiosas e psicológicas são muito esclarecedoras, capazes de fazer qualquer pessoa perder seus preconceitos.
Aprendi muita coisa e meu vocabulário aumentou um bocado depois deste livro.
comentários(0)comente



Erica 01/11/2020

Noiado gourmet
Aldous Huxley tomou droga e ficou tão emocionado que escreveu dois ensaios sobre a experiência. Ele conta fascinado aquilo que todo nóia já sabe.

Acho importante pros nóias e não nóias lerem esse livro, já que pros nóias pode ajudar a ir com calma e entender como usar com segurança. Pros não nóias, se estiverem com a mente aberta, quebra vários tabus. As reflexões de Huxley sobre drogas e sociedade são preciosas e ele trata o assunto de maneira bastante didática.
comentários(0)comente



75 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR