A Droga da Amizade

A Droga da Amizade Pedro Bandeira




Resenhas - A Droga da Amizade


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Cassiano 26/09/2014

Terei eu me tornado um coroa?
Foi com surpreendente tristeza que li capítulo após capítulo do sexto livro da série dos Karas.
Um "enredo" bobo e raso que só me fez ler mais rápido a fim de terminar logo com o suplício no qual me meti ao adquirir este livro.
Me encontro desde então envolto em um dilema: Terei eu me tornado um coroa chato ou o autor teria cedido de modo despreparado aos apelos das editoras para um novo livro? Nenhuma das opções me tranquiliza.
Diego 26/09/2014minha estante
Concordo totalmente. Decepção!!!


() 06/10/2014minha estante
Acho que o apelo comercial aos antigos fãs era muito óbvio. Fiquei sabendo do lançamento na época da Bienal do Livro e levei um susto... quase 40 reais por um livro infanto-juvenil nacional que mal passa das 100 páginas?! Desculpa, mas pra mim é um valor bem abusivo. Já não gostei do "Droga de Americana!" e é bom saber que não perdi tempo (nem dinheiro) com essa leitura.


carinavd 08/11/2014minha estante
É um pouco das duas coisas.
Se vc pegar pra ler agora os primeiros livros dos Karas que vc tanto amou na adolescência, provavelmente vc perceberá que eles são meio bobos, afinal é um livro infanto juvenil.


Ninha Machado 17/01/2015minha estante
Eu concordo com a Karina. Eu li Anjo da morte, A droga da obediência e do Amor aos 13 anos, vim ler Droga de Americana e Pântano de Sangue há pouco tempo. Eu li com carinho e respeito, porque é lógico que o tipo de narrativa é destinada ao público infantil. Obviamente os livros não tiveram o mesmo efeito em mim, devido ao tempo, mas amei as histórias. Vou ler A droga da amizade com certo receio, visto às resenhas. Vamos ver no que da


Bianca1554 18/01/2015minha estante
Eu acho que até para os adolescentes o livro é meio forçado. Eu fui com muita expectativa para o livro e só terminei por questão de honra e respeito ao autor. Sei nem o que falar...


Chrys 01/07/2015minha estante
Achei forçado de certa forma, eu sendo adolescente. Sou amante desses livros e não fiquei muito satisfeita. O futuro deles foi escrito de forma exagerada e pouco convincente. Percebi também alguns erros de continuidade.
Apesar disso, eu posso dizer que uma parte da leitura, especialmente as partes da Peggy, foram proveitosas.


ackles 14/08/2015minha estante
Então eu acho que vc foi com muita sede ao pote pq na sinopse mostra que não é mais uma aventura e sim o desfecho da história. Sim eu concordo é mais fraco que os outros livros mas era pra trazer o que aconteceu com cada um deles e mostrar como tudo começou, não era mais uma aventura e sim respostas a perguntas como os karas surgiram? como eles se conheceram? e como aqueles extraordinários meninos e garota cresceram.
Bom pra mim essas perguntas foram respondidas ...pra vc não?

OBS: eu amo os karas mais hoje lê os livros eu vejo que as historias são bobinhas não extraordinário pra mim, mas eu leio com imenso carinho pq é história que eu amei crescer lendo.


Fantine.Kalho 03/02/2018minha estante
Cassiano,
Eu evito ler meus livros que li no passado pq sempre sinto essa sensação, esse vazio de querer mais e o autor não corresponder. E Ainda não li esse livro, mas já estou sentindo o drama.


Bruna.Mozer 12/08/2019minha estante
Estou precisando do livro A droga da amizade, alguém desapegando? Para meu filho, trabalho de escola.


Uender 05/05/2021minha estante
Acho que só não foi feito para você.


Mari 14/08/2021minha estante
Não acredito que tenha sido só pelo fato da idade ter chegado. Sou professora e trabalho com alunos na faixa dos 10/11 anos. Vários alunos adoram as aventuras do Karas e acharam a droga da amizade beeeeem chato. Acho que foi um encerramento mal feito da saga.


Ualace 09/01/2022minha estante
Acabei de ler o livro com a mesma sensação


Joabe.Bouckhorny 18/02/2024minha estante
Esse livro é um desastre total. Muito diferente dos três primeiros que eram bem escritos e criativos.




booksdalaus 18/01/2024

A droga da amizade
Como Miguel começou a Turma dos Karas?
Como conheceu e por que escolheu Magrí, Crânio, Calu, Chumbinho e a americana Peggy para formar esta turma tão especial?
E por que Andrade era um policial diferente, melhor do que qualquer outro?
Como cada um deles demonstrou ao líder dos Karas que era uma pessoa especial, tanto pela coragem, quanto pela honestidade, pelo caráter e pelo desejo de mudar o mundo para melhor?
E o que terá acontecido com eles depois de todas as aventuras que estes sete heróis viveram?
Em que se terão transformado todos eles depois de adultos?
Beatriz3345 18/01/2024minha estante
Li essa série quando era criança! Que saudade!!!!


Nívea 18/01/2024minha estante
Nossa esse livro bate uma nostalgia, li a droga da obediência quando era criança foi o primeiro livro que me interessei


char_benji 18/01/2024minha estante
o primeiro livro que li foi A droga da obediência, mas nunca dei continuidade à série. compensa?


Nívea 18/01/2024minha estante
Eu tbm só li a Droga da obediência, só doida para dar continuidade, mas nunca encontro os livros para venda ou em PDF


booksdalaus 18/01/2024minha estante
vale a pena ler a série toda sim


booksdalaus 18/01/2024minha estante
e pra compras eles estão disponíveis na amazon


booksdalaus 18/01/2024minha estante
eu li quando eu tinha uns 14 anos




Deborah 22/01/2015

A volta dos Karas
Depois de anos sem ler nenhuma novidade dos cinco amigos super inteligentes que combatiam o mal, foi ótimo voltar a esse universo de aventuras que me fascinava tanto quando era criança e adolescente, por que, afinal, quem nunca quis ser um Kara?
Acredito que essa série tenha sido fundamental para que eu me apaixonasse tanto por livros, tanto que eu li alguns desses livros em um dia! Embora hoje a trama desses meninos já esteja meio distante do que leio, uma vez que são livros infantojuvenis, eu não conseguiria não ler uma continuação dessa série, que em 2014 completou trinta anos do lançamento de seu primeiro livro, A Droga da Obediência.
Lançado no ano passado pela Editora Moderna, durante a Bienal do Livro de São Paulo, A Droga da Amizade conta como foi o começo da amizade entre Miguel, Calú, Chumbinho, Crânio e Magri, quando eles ainda estudavam no Colégio Elite.
O livro, que tem um clima de nostalgia por nos lembrar da infância, relembra não só a turma dos Karas como também outros personagens que se destacaram ao longo dos outros livros, como o Detetive Andrade e a Peggy, que até então era o motivo da aventura do último livro da série, Droga de Americana!, lançado em 1999. Com o passar das páginas vamos reencontrando também alguns dos códigos usados pelo grupo, como o Vermelho, Tênis Polar e Morse.
Uma coisa que eu gostei bastante nesse livro foi que a história é contada em forma de flashback e é contada enquanto Miguel olha uma foto atual dos amigos, que vem acompanhada de uma mensagem escrita nos códigos que eles costumavam usar quando eram adolescentes, por conta de um dia muito importante na vida do antigo líder do grupo. Ao ver essa foto e ler a mensagem, ele começa a contar o que aconteceu com eles e como cada um deles se tornou um Kara, incluindo Peggy.
Por mais que eu tenha adorado ler A Droga da Amizade, não posso deixar de manifestar a decepção que tive quando me dei conta de que eles não iam viver mais uma aventura. Embora esse seja um livro naquele embalo de “como tudo começou”, o que até se tornou meio comum em séries, confesso que eu esperava ver os Karas em ação de novo.

site: http://www.eucurtoliteratura.com/
ackles 14/08/2015minha estante
Sabe também fiquei triste quando li a sinopse e vi que não era mas uma aventura mas apesar de não ser melhor livro eu Amei saber como tudo começou e o que eles cada deles se tornara.

O que ta realmente me incomodando e o fato da magri ta com o miguel e não é pq eu acho que ela deveria estar com ele por mim tudo bem eu achei super legal até eu lembrar da Droga do Amor e da Droga de Americana na droga do amor a magri que ela tem 1 q ama mais so que n
ão pode escolher por machucar os outros dois então tem cena do cranio e magri se beijando a onde pensamento dela é "meu amor pelo menos nesse momento vc é meu" e no final pelo chumbinho ter ouvido tudo ela pensa " chumbinho o portador do maior segredo mais ele vai guardar" então temos a droga de americana onde ela termina abraçada ou se beijando com cranio num parque então o menino que ela ama como mulher (palavras dela ) é cranio e ela termina casada com miguel O QUE??? não faz sentido principalmente com aquele final onde fala que cranio ta sozinho e talvez so magri saiba o motivo dele nunca ter se casado.
Mas o que que é isso eu fiquei extremamente irritada com as perguntas que ele deixou por que ela não casou com cranio o que aconteceu no meio do caminho e ele ta esperando ela ou o que.

to frustrada com isso.


Maria.Okamoto 13/12/2016minha estante
Sabe, eu fiquei tão viciada nessa série de livros q li todos eles em apenas dois dias, e a cada página, meu coração dava um pulo de empolgação pelo suspense, pela trama. Adoro o modo como o Pedro Bandeira dá um ar de realidade aos personagens, e por mais que eu ame as aventuras dos Karas, n posso deixar de admitir q eu tb ficava bem intrigada com o lado sentimental de cada personagem, e oque eu mais queria era q o meu casal preferido terminasse junto, Magri e Crânio eram perfeitos, tinham de tudo pra dar certo, e, até em ceetos momentos dos livros, era óbvio quem Magri escolherá, quem era o seu Kara especial, e dps q eu li a Droga da Americana, realmente esperei que eles ficassem juntos, mas quando li a Droga da Amizade, confesso q fiquei bem decepcionada a escolha dos destinos dos Karas, o q eu mais admirava nessa série era q o Pedro Bandeira conseguia juntar coisas surreais, como adolescentes se envolvendo em esquemas de contrabando, organizações nazistas e tal, e ainda fazer com q os personagens tb lidassem com coisas cotidianas, como a dúvida, o erro e o amor, e o destino dos personagens sai da realidade, nem tds se tornam pessoas tão perfeitas quanto eles, com o destino deles, se torna difícil achar um meio de me encontrar nos personagens. N estou criticando o livro, adorei o livro, só fiquei meio decepcionada pelas escolhas do Pedro Bandeira, acho q ele poderia ter sido um pouco mais realista (E juntado o meu casalzinho




Tatah 02/01/2016

Miguel, o perfeito descascador de palhaço
Ok, eu estou velha. Não sou a mesma Tatahzinha que leu no auge da pré-adolescência todos os livros dos Karas... então é difícil avaliar esse livro, porque eu acho que ele tem muitos³ problemas.

Honestamente: quando lia os flashbacks, eu, me colocando como aquela Tatahzinha, gostei do que li. É pior que os livros das aventuras anteriores? É. É péssimo? Não tanto nos flashbacks. Tem alguns problemas de continuidade com o que já foi mostrado, e muita insistência em repetir que o Chumbinho é importante e demorou pra entrar no grupo (sério, a mesma frase sobre o Chumbinho aparece em três capítulos diferentes). Mas ainda é legalzinho de ler, nas devidas proporções de "inocência".

O livro fica tosco nas partes dos "tempos atuais" mesmo, que é a narração de Miguel. Primeiro, o jeito que Miguel fala de Magrí e Peggy... erhm, não quero ler isso? Em um momento do flashback Miguel acorda de um sonho e corre direto pro banheiro. Oloco. Nada contra escrever isso, faz parte da vida, mas gente? Os Karas eram aqueles jovenzinhos idealizados, não tinha essa vibe nem no Droga do Amor.

Aliás, é a idealização desses personagens que destrói totalmente o livro. Quando jovens, ao ler essas aventuras doidas, toda vez os próprios personagens diziam ou percebiam o quanto tudo aquilo era doideira e fora da realidade, e claro, eles eram idealizados - mas quem lia se via como uma possiblidade daquela idealização. Então você navegava com eles por esse sonho impossível mas que dentro do coraçãozinho se tornava crível... A coisa mais bela a ser feita, e que eu esperava nesse livro, era colocar o verdadeiro significado nostálgico dessa sensação que todos temos com nossa juventude: tudo era melhor, bom e idealizado, exatamente porque a realidade atual é SEMPRE mais dura. E tudo isso cai por terra quando você tem que ler que os Karas se tornaram mega super gênios perfeitos irreais na vida adulta.

Eu até aceitaria Miguel se tornar o que se tornou, mas Chumbinho virar O MAIOR gênio da computação, Magrí A MAIOR médica da história, Crânio o MAIOR cientista, Calú O MAIOR ator do milênio e até meter a Peggy como A MAIOR política do planeta? Não dá. Não tem como todo mundo se tornar perfeito. Os personagens subiram num pedestal que os destacou totalmente da realidade, e assim da identificação com o leitor. Quando jovens nós nos imaginávamos naquelas aventuras, no lugar de Magrí, Miguel, etc; mas agora adultos sabemos mais da vida pra sequer cogitar essa situação. E para os jovens hoje... bem, das duas uma: ou vai ser um desserviço que promove um futuro irreal idealizado quase ridículo ou vai perder todos os leitores, já que os mocinhos e mocinhas de hoje sabem mais da vida e tão mais cínicos que antigamente.

Dureza. :(

E ah, SPOILER: Magrí casar com Miguel e Crânio ficar no recalque até velho? Que isso gente. A vida anda. Pra mim o ideal seria todo mundo terminar com gente nova, ou Crânio ficar com Magrí. Miguel já era o líder, ficar com a garota é "perfeitinho" demais. Mas né. Taí o problema do livro.
Só aceito que o fato do Crânio ainda estar "sozinho" seja porque ele descobriu tardiamente que é gay. Aí sim eu veria um pouco de realidade huhu.
Débora SSilva 15/09/2017minha estante
Estava eu aqui louca para ler o último...agora nem quero mais haha sobre o spoiler...foi a coisa que mais me decepcionou HAHA Realmente, tô triste com esse livro agora!


Lucas 24/04/2022minha estante
Minhas relcamações foram as mesmas, todo mundo virou um GENIO e isso acabou com o vinculo que tinhamos com eles. Achei que o livro me engano ao fazer ignorar o fato da Magri gostar do Cranio e a colocar com o Miguel sem nenhuma explicação. Havia sido dito que ela gostava do Cranio em livros anteriores, porém o livro ignorou isso e colocou ela com o Miguel sem dar sequer um contexto.




0_jvsj_0 27/07/2023

Acabooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooou! E como foi bom enquanto durou. Gratidão enorme ao Pedro Bandeira por essa saga.
Rebeca.Souza 27/07/2023minha estante
Eu só li a droga da obediência por causa do colégio kkkk é divertido


bruna do oeste 28/07/2023minha estante
parabéns!!!




Ellenzica 04/01/2023

Um livro de memórias do Miguel com seus amigos. Apenas isso? pensava que seria uma reunião dos Karas para desvendar um novo misterio, era isso que dizia a capa ?uma nova aventura com os Karas?
É impressionante como todos eles se deram absurdamente bem na vida, todos eles são extremamente gigantes nas áreas que escolheram para suas carreiras.
Lucas 12/05/2023minha estante
Pois é... é tão exagerado esse sucesso deles que me soa totalmente falso e forçado. Além do mais, acho que passa uma mensagem negativa de que esse é o ideal a se alcançar. Importante mesmo é ser super famoso e podre de rico.

Decepção foi pouco para o que senti.




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Wilson.BAnecker 14/11/2023minha estante
Tbm comecei pelo anjo da morte




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She King 26/10/2021minha estante
vc trocaria comigo




Tine 08/02/2023

Eu não esperava muito mesmo
Os karas acaba nesse livro, pra mim, é o pior livro dos 6, não gostei, achei chato e cansativo, muito diferente dos outros 5.
Tem várias histórias dos karas, como se conheceram, o começo, desafios, mas nada muito elaborado, nem legal, ou interessante.
Enfim, achei entediante, feito só pra dar um "fim" pra série, ou pra ganhar mais dinheiro mesmo.
Lucas 12/05/2023minha estante
Pior que o final foi ruim, melhor que nem tivessem colocado nada :/




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Sossô 23/05/2023minha estante
Hablou ??????




Ualace 12/01/2022

Quando A Droga Foge Do Título Do Livro
A Droga Da Amizade é um livro escrito literais 30 anos após o primeiro livro da série Os Karas, A Droga Da Obediência. Obviamente, muita coisa mudou em três décadas, e muito precisou ser readaptado. Mas o questionamento primordial dessa resenha é: era um livro necessário, ou foi apenas um marketing desleixado pra tentar fazer mais um dinheirinho em cima da série? O livro cumpriu seu papel nostálgico de encerrar a história adequadamente, ou acabou manchando um grande legado, que foi a saga dos Karas?

Quando eu era adolescente, fiquei simplesmente fascinado pelo enredo de A Droga Da Obediência. Uma história intensa, cheia de reviravoltas, linguagem simples e um clímax totalmente imprevisível. Ali surgia uma intensa paixão, não só pelos Karas, mas pelo próprio Pedro Bandeira, que acabou se tornando meu autor favorito na época. A trama tratava de assuntos muito necessários, não só pra época, como até os dias atuais, e logo eu me vi submerso no universo incrível que o autor criou com esses cinco adolescentes espiões. E uma coisa que eu sempre achei incrível nas histórias dos Karas é justamente a audácia da inovação em questão de enredo nas tramas, uma vez que seguido de A Droga Da Obediência, nós temos Pântano De Sangue, que fala sobre a matança de jacarés, a perseguição aos índios, e a exploração inconsequente dos recursos do Pantanal. Depois temos Anjo Da Morte, que lida com um grupo de radicais extremistas que apoiam os eventos da Alemanha nazista. E logo após temos A Droga Do Amor, que aborda a luta contra o HIV sem nem precisar mencionar a doença.
Histórias muito necessárias para reflexão e reavaliação própria, pra que possamos nos concientizar de que determinadas coisas que aconteceram na nossa história não podem se repetir. E feitas de forma direta e simples, através de adolescentes muito cativantes, e histórias de investigações de tirar o fôlego do mais experiente dos leitores.

E essa foi a era de ouro dos Karas. Porque daí pra frente foi só pra trás...

Eu me tornei adulto, e passei a consumir outros tipos de leituras, e meio que me esqueci dos Karas, já que pra mim a história estava fechada em A Droga Do Amor. Mas anos mais tarde fiquei sabendo que havia mais um livro, chamado de Droga De Americana!. Confesso que me animei, mas não tanto ao ponto de procurar na hora pra ler. Na verdade, li apenas ano passado, e antes nem tivesse me dado ao trabalho, já que perdi algumas horas de vida em uma leitura super rasa, com trama sem sentido nenhum, e com um desfecho totalmente bobo. Mas essa resenha não é sobre esse livro.

E é aí que chegamos em A Droga Da Amizade, finalmente.
Passeando por uma livraria uma vez, vi que a série dos Karas foi relançada com capas novas e mais padronizadas em 2014. O que eu não sabia era que havia mais um livro além dos 5 que eu já sabia, chamado de A Droga Da Amizade. Lendo a sinopse, percebi que era um livro pra fechar a série dos Karas, e mostrar um pouco mais sobre o passado, de forma que os leitores ficassem cientes de como o grupo surgiu, e que caminho cada um tomou após tantas aventuras. Me animei com o conteúdo, mas não comprei, porque achei um pouco caro pra um livro que eu com certeza leria em uma hora e meia, e porque ainda não tinha lido o quinto.

Pois bem, semana passada finalmente comprei e li A Droga Da Amizade, e posso dizer agora com propriedade que foi a leitura mais desnecessária que eu fiz desde o desfecho de A Garota Do Calendário.

O livro aborda o líder dos Karas décadas depois dos eventos dos livros anteriores, se preparando para algo importante, quando recebe uma foto com alguns dos antigos membros do grupo lhe desejando boa sorte na nova fase de sua vida. Daí, Miguel embarca em uma série de lembranças, onde aborda como conheceu um por um dos outros componentes dos Karas, e algumas cenas não fazem simplesmente sentido nenhum. Após isso, ele segue relembrando a criação do grupo em si, e de tudo que eles construíram depois, pincelando de leve as aventuras dos livros anteriores.
Logo, a narrativa nos entrega meio que uma cena extra do livro Droga De Americana!, tentando forçar uma importância no novo integrante dos Karas que eles enfiaram pela goela do leitor abaixo no quinto livro, alegando que a pessoa não seria enganada por eles, então eles tinham que aceitá-la no time, mas desde o primeiro livro nós temos a figura paterna do Policial Andrade acompanhando os Karas e perecendo na ignorância de que os adolescentes são mais do que o olho pode ver.

E depois disso que acabou de azedar de vez, quando Pedro Bandeira tenta nos entregar um final digno de filme pra cada um dos Karas, mas apelando tanto pro superlativo que a única coisa que eu senti foi vergonha alheia mesmo.
Um deles é o maior cientista do mundo. Um deles é o ator mais famoso do mundo. Um deles é o único ser humano que pode intermediar entre americanos e orientais em busca da paz mundial. Um deles se tornou o presidente do Brasil. E por aí vamos, acompanhando esse devaneio irreal de um adolescente de mais de 70 anos.

E a grande informação que Pedro Bandeira guarda pra surpreender os leitores com o que ele provavelmente pensou que seria um grande presente, foi o fato de quem de fato ficou com a garota mais cobiçada do grupo dos Karas. Mas essa foi a fagulha que explodiu tudo pra mim, uma vez que essa trama foi desenvolvida e resolvida no quarto livro, inclusive de forma coesa a ponto de não deixar dúvidas para o leitor sobre quem era o dono do coração da garota, e por isso esse assunto foi totalmente esquecido no quinto livro.
Pra chegar no final, o autor simplesmente não apresentar nenhuma nova explicação e dizer que do nada a garota terminou com outro integrante dos Karas, apenas Porque Sim... E nos presenteando com uma informação privilegiada de que o ex da garota sai com várias modelos muito famosas, mais uma vez abusando do superlativo, mas que nunca mais se envolveu de forma séria com ninguém. Ou seja, Pedro Bandeira nos presenteia com o clichê de que você precisa de um amor na vida ou não importa o que você conquiste, você nunca será feliz por completo.

E eu encerro essa resenha enorme por aqui, sem entrar na parte que o autor não nos apresentou UM personagem pobre sequer nos livros dos Karas. Todos são muito ricos, com acesso aos melhores estudos, as melhores tecnologias e todos tem orgulho de estudar em um colégio chamado Elite, que só aceita os melhores e pronto.

A Droga Da Amizade pra mim não passou de um livro escrito porcamente pra aproveitar o relançamento da coleção, onde o autor se esqueceu completamente do potencial de sua história e de seus personagens antes incríveis, e não pensou duas vezes em manchar um legado maravilhoso em prol de um fan service feito por ele, pra ele mesmo. Inclusive, se você leu isso até aqui, gostaria que você me explicasse também o nome do livro em si, já que não tem droga nenhuma na hisória, a não ser a própria história mesmo...
Lucas 24/04/2022minha estante
Também terminei de ler esse livro esse ano e foi uma grande decepção para mim. Esse final absurdo para cada personagem foi um deserviço e passou uma mensagem errada para todos os leitores que, quando crianças, leram as aventuras dos Karas. Foi uma meritocracia sem tamanho "Você é incrivel, então vai se tornar o melhor no mundo no que você faz!". Quanto a Peggy, meu problema foi com o flashback dela. Aquela cena da menina bomba em que os jaras afastam a Peggy da menina bomba e a apolicia, cercada por uma multidão de pessoas, da a entender que vão deixar a menina morrer mesmo, pois só a filha do presidente importa. Serio isso? Nem uma policia corrupta que não desse valor a vida humana faria isso, foi apenas um recurso do roteiro para enaltecer (a já bastante enaltecida) nobreza dos Karas. Os personagens deixaram de ser pessoas e se tornaram caricaturas, muito triste. Quanto ao Cranio, se foi estabelecido que a Magri gostava dele, então mantivesse isso, o livro me enganou me forçando a aceitar um casal que surgiu do nada, porque tudo tem que da certo pro protagonista, não é? Por fim, quanto a Magri, todo aquele mistério em relação a ela... eu pensando que ela estava morta, que o livro traria uma mensagem de superação ao luta, algo bonito, algo maduro, dizendo que mesmo ela tendo partido suas memórias estariam no coração de todos e... nada, ela tava viva e com o Miguel. Final 120% feliz u.u




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() 21/10/2020minha estante
Muito chato, né? E eu achando que enfim o clichê do cara fodão ficar com a garota seria quebrado pela garota escolhendo já seu nerd! (Sim, eu curtia Os Seminovos...)




Agatha.Hammes 22/04/2024

Acabou ent ?
Sinceramente,estou triste que isso acabou,mesmo sabendo que falar eu ler dois livros dessa coleção incrível,vou sentir saudades de ler como se fosse a primeira vez,queria ter lido quando tinha 10 anos,eu ia amar.
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Daniella Souza 18/09/2016

"- Não percebem? Magrí não disse que não podemos ser como como esses caretas acomodados? E Crânio não falou que não devemos ser como esses coroas que já desistiram de tudo? Pois então seremos os Karas, o avesso dos coroas, o contrário dos caretas: os Karas!" (Pág. 60)

Sinopse

Como Miguel começou a Turma dos Karas? Como conheceu e por que escolheu Magrí, Crânio, Calu, Chumbinho e a americana Peggy para formar esta turma tão especial? E por que Andrade era um policial diferente, melhor do que qualquer outro? Como cada um deles demonstrou ao líder dos Karas que era uma pessoa especial, tanto pela coragem, quanto pela honestidade, pelo caráter e pelo desejo de mudar o mundo para melhor? E o que terá acontecido com eles depois de todas as aventuras que estes sete heróis viveram? Em que se terão transformado todos eles depois de adultos?

Eu ainda tinha uma lista gigante de livros para ler antes dele, mas como resistir à um novo livro dos Karas? Ler "A Droga da Amizade" me fez lembrar do meu tempo de escola, quando eu descobri "Os Karas" e levei os códigos da turma para trocar mensagens com amigos e lembrei até de momentos tristes, onde eu também usei os códigos para dizer como me sentia.
Confesso que tive um pouco de medo de saber como Miguel, Calu, Magrí, Crânio e Chumbinho tinham ficado depois de adultos, mas foi tão gostoso ler esse livro e saber como os amigos se juntaram e não foi nem um pouco decepcionante.
Como sempre, a escrita de Pedro Bandeira nos prende. É uma leitura rápida (são 168 páginas), mas completa. Apesar de um pouco previsível, é gostoso ler e ver no que os meninos se transformaram. Fiquei morrendo de vontade de reler os outros livros e relembrar as aventuras, mas preciso manter minha meta de livros. rs


site: http://canastraliteraria.blogspot.com.br/2014/09/a-droga-da-amizade-pedro-bandeira.html
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