Resenhas - Açúcar amargo

Ester 01/05/2022

Não tenho muito que falar desse livro, é interessante e a história é boa. Não é um dos meus livros favoritos mas é bem legal. O desfecho é bem interessante, gostei do plot sobre quem era o mudinho

LS0 27/04/2022

Maravilhoso. Muito bom.
Um dos melhores livros da coleção vaga-lume que já li, a escrita é fluída, e também aborda com tema principal os conflitos sociais trabalhistas, e o direito das mulheres. É o terceiro livro do autor que leio dessa coleção e todos são incríveis.

Fernanda.Modad 17/02/2022

Luta luta e luta
De linguagem fácil e direta, o livro nos envolve em uma história emocionante de muita garra feminina e de uma realidade nem tão distante assim. Lido em 2022, porém publicado em 1995, é possível traçar muitos paralelos com nosso mundo atual. Apesar de ser infantil-juvenil, deve ser lido por todos.

martinsxyy 14/01/2022

Açúcar Amargo, livro sem visibilidade, mas mt necessário!
se eu fosse definir esse livro em uma só palavra, diria que a definição desse livro é Luta...
nesse livro temos uma família na época dos colonos, constituída por mãe, pai, e dois filhos, um menino e Marta. A menina é sinônimo de força e resistência, em meio ao que era imposto a ela naquela época, não deixou de provar o seu valor.
A família é expulsa da fazenda em que trabalhava, e descobre a vida dos bóias-frias, onde como já esperado por ser um livro de época, os homens trabalham colhendo a cana manualmente, expostos a muitos risco e perigos, e as mulheres cuidam de casa e dos afazeres domésticos. porém, Marta, não se vê como empregada da família, mas tem sede por estudos, por conhecimento, aí que começam os empecilhos do livro, pois Marta quer estudar, mas seu pai, extremamente autoritário, quer que a mesma cuide de casa e da mãe adoecida...
Ao decorrer da histórias inúmeras lutas são travadas, lutas por salários justos, lutas por condições de trabalho dignas, lutas por igualdade, lutas pelo fim do preconceito, lutas para que o interior de São Paulo, onde a história se passa, seja melhor.
Indico esse livro a todas as mulheres que lutam pela sua liberdade seja por etnia, sexualidade, emprego, ou qualquer opressão na qual vivem, indico esse livro a quem procura uma história de mulher forte, onde a protagonista prova ser melhor que muitos homens, acho que todos deviam ler Açúcar Amargo...

@leitora.si 24/12/2021

É um livro que mostra um pai machista, que com o desenrolar muda sua atitude depois de vários fatos ocorridos. E a luta de sua filha Marta, tanto em casa, como na escola e no seu trabalho, reinvindicando melhorias trabalhista.

@leitora.ju 24/12/2021

Surpreendente... ?
27/09/2020
Eu gosto muito da série vagalume, e tenho um carinho enorme por ela. Mas quando peguei este livro para ler, não dava nada para ele; porém, quando terminei, percebi que a história dele era muito profunda, reflexiva e surpreendente... Ela aborda, além de muitos outros temas, a relação de um pai com uma filha. O final, é tão lindo, emocionante, que quase chorei... ? Vale muito a pena ler, e recomendo a todos esta maravilhosa leitura!

Art3mis 09/11/2021

Vale demais a leitura
Eu gosto bastante dos livros da série vaga-lume, pois quando era mais jovem comecei por eles. Esse em específico acabou chamando minha atenção pois tem várias características da série vaga-lume, protagonistas jovens, histórias curtas massss os que eu li traziam um contexto mais urbano, falando sobre mistério, romance, aventura e esse foi uma boa surpresa!

O livro se passa no interior de SP, trazendo a realidade dos boia fria (pessoas que trabalham recolhendo cana nos campos) que até então eu não conhecia, com uma protagonista forte que quer estudar porém os pais tem a convicção que estudo não põem comida na mesa. Mesmo com todas essas questões o livro conseguiu ser leve, dinâmico, fluido e meu único problema é que poderia ter tranquilamente 100 páginas a mais pra se aprofundar melhor em todas as questões levantadas, porém esses livros são direcionados a pré adolescentes com 12 anos, então faz sentido ser curtinho e trazer essa leveza e também gostei muito que trouxeram uma protagonista tão forte e inspiradora pra quem tá começando na leitura, mesmo juvenil trouxe assuntos muito importantes e que independente da idade vale a pena dar uma olhada.

nick 27/09/2021

bom.
foi uma leitura para a escola e eu incrivelmente gostei! achei muito legal a marta e todas as suas escolhas!!

accrezende 06/09/2021

Marcante
"É lendo que você vai entendendo o mundo à sua volta".

Um livro que retrata a dura vida dos "bóia-frias". Pessoas que sempre foram negligenciadas no que se refere a direitos trabalhistas. Outrossim, há uma forte presença do machismo, não só na relação trabalhista, mas também na familiar.
Uma história rápida de ser lida e que carrega uma realidade ainda vivida atualmente.

Joanne 29/08/2021

Ótima releitura
Li esse livro na sexta série no colégio e me lembro de ter gostado muito dele. Não me lembrava de detalhes da história, só de um apanhado geral do que se tratava. Mas relendo ele eu pude me lembrar das mesmas sensações que tive na primeira vez. A relação de Marta com seu pai mexe muito comigo; os outros pontos que o livro traz são muito importantes, o machismo, o êxodo rural, as más condições de trabalho.. é um livro o real e muito necessário. A escrita é ótima, desde para o colégio quanto pra ser lido enquanto adulto, e como o livro é pequeno é perfeito pra ser lido rapidinho.

Marcos Aurélio 13/08/2021

Uma história entre tantas semelhantes, do povo brasileiro
Marta é uma adolescente que mora em Catanduva, interior de São Paulo, com a família. O pai Pedro é trabalhador, e governa a família com mão forte, autoritárismo.

O Proálcool estava entre a segunda e a terceira fase do programa, que começou com a crise do petróleo, em 1973.

Os "gatos" eram agentes usados pelos usineiros para não pagar os direitos trabalhistas aos boias-frias. Os "gatos" exigiam produtividade alta, e obrigavam os trabalhadores a comprar ferramentas em locais determinados, além da roupa para trabalho. Muitos trabalhadores e trabalhadoras morreram em acidentes causados pelo transporte precário.

Luiz Puntel teve a coragem de tocar em assuntos polêmicos, a luta de classes, no fim da década de 80, que ainda respirava o ar de 21 anos de ditadura militar.

Marta, estudante dedicada, menina geniosa, forte, sonhadora e idealista. Não poupa esforços para ajudar a mãe, doente.

Pedro é administrador de um sítio, mas o fazendeiro requer a propriedade para plantio de cana e despeja a família, que se muda para Bebedouro, para trabalhar na colheita de laranja.

Pedro e Altair, único filho homem, trabalham na roça. Um dia Marta acorda atrasada para fazer a marmita do pai e do irmão, e atrasa a saída de ambos que precisam trocar de condução para chegar ao trabalho.

No caminho, um acidente mata vários trabalhadores, dentre eles Altair. Pedro culpa Marta pela morte do filho. Para fugir da lembrança, e com entressafra da Laranja, ele decide mudar com a família para Guariba, onde vai trabalhar como boia-fria nos canaviais.

Marta conhece Agenor, por quem se apaixona, e Tânia uma professora dedicada e compreensiva, de quem se torna amiga da menina.

A adolescente encontra uma forma de provar ao pai seu valor, estudando e trabalhando. A família se engaja na luta por melhores condições de trabalho e outro acidente os une definitivamente.

O plot twist acontece quando o mineiro “Mudinho” começa a trabalhar no canavial.

A história é excelente, bem escrita, carregada de sentimento. Dor, amor, paixão e o perdão.

Lembrei-me de quando ouvi pela primeira a expressão boia-fria. Foi uma reportagem apresentada no Canal 5, e a cena jamais me sairá da memória.

Uma mulher, com lenço amarrado na cabeça, camisa e calça comprida, e luvas. Nas mãos uma marmita de alumínio, com arroz, farinha e feijão, somente.

Pedro Schabarum 28/07/2021

Açúcar Amargo
"Trabalhar e estudar não é fácil. Principalmente quando se trata do difícil trabalho dos bóias-frias nas lavouras de cana. Mas é essa a realidade em que vivem, e é nela que Marta vai aprender o sentido da luta social e do amor."

Açúcar Amargo foi mais uma indicação da Ana, que mais uma vez acertou em cheio. Gostei muito da história.

Adriana 30/06/2021

Necessário
Um livro com enredo muito bom e que trata problemas sociais em uma linguagem bem atual e simples. Mostra problemas familiares, pobreza, preconceito de gênero, trabalho infantil, dentre outras coisas.
Amei.

Zi 15/05/2021

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Já sou muito vermelhinha então gostei muito deste livro.
Recomendo para qualquer adolescente.

mell :) 05/05/2021

Agora é que a história começa
Já havia lido esse livro em 2018 e lembrava que tinha gostado muito. Decidi ler novamente e ver se minha opinião continuava a mesma.
A história se passa em cidades do interior, as quais muitos moradores trabalham como boias-frias. Marta, a personagem principal, é uma adolescente que não se dá muito bem com o pai e só vai a escola como um "favor" dele. Quando sua família precisa se mudar de cidade, sua vida também muda completamente.
Vários assuntos são abordados no livro, como: machismo, a importância de sindicatos trabalhistas e como a população pode reivindicar seus direitos por meio de greves, as transformações da adolescência, entre outros.
Pontos positivos: Mesmo com poucas páginas, há uma grande evolução dos personagens; O leitor consegue entender perfeitamente a situação dos boias-frias em relação aos salários, condições de vida, acidentes e até mesmo com os chamados Gatos; Gostei muito da Marta, que é uma personagem forte e determinada.
Pontos negativos: Acredito que a relação do Agenor e Marta tenha sido um pouco atropelada na história, não teve o desenvolvimento que eu esperava; Queria também ler mais sobre Tião, que aparece bastante no meio do livro e só volta no fim.
Para finalizar, gostaria de mencionar a homenagem que o autor fez para mulheres boias-frias que são símbolos de luta assim como Marta. Foi emocionante.
O livro é ótimo, rápido de ler e com escrita fácil. Recomendo!