Resenhas - The Nightingale

mari. 11/04/2024

Monumental
Talvez eu discorra mais sobre quando terminar de digerir a coisa toda mas? caramba! haviam me dito que esse era um daqueles feitos para mudar vidas e sinto muito disso agora. é uma narrativa morosa, por vezes grosseira, mas sempre com uma voz poética pronunciada. foi meu primeiro contato com a autora e espero voltar mais vezes para a sua obra após essa tragicidade linda da escrita dela

Ana 26/03/2024

Que espetáculo de livro!
Não é uma história, é um evento. Todo mundo deveria dar a oportunidade de conhecer a vida dessas mulheres.
Estou completamente impactada.

kayllanee 23/03/2024

"The Nightingale has sung"
O que começou com uma simples pratica do inglês, se tornou uma das melhores leituras da minha vida. Ao longo do livro, as irmãs Vianne e Isabelle enfrentam desafios diferentes, mas igualmente angustiantes, enquanto lutam para sobreviver e resistir em tempos de guerra. Essa é uma história sobre o amor, o sacrifício e a coragem do espírito humano diante da adversidade, sob a comovente perspectiva de mulheres na Segunda Guerra Mundial.

Sophia.Goberstein 10/01/2024

Sem palavras. Ri, chorei, solucei.
Começando 2024 com o pé direito. Não sei se algum dia irei superar esse livro. A maneira como a autora escreve não só te suga pra dentro do livro, mas te faz viver essa narrativa não só de perto, mas de dentro.

Personagens extremante bem estruturados, escrita impecável que flui. De fato um retrato cru e vivo da guerra, com toda a sua dor, sofrimento e tragédias.

Primeira vez que leio um livro sobre a Segunda Guerra que se passa em um lugar fora da Alemanha, neste caso, na França.

Apesar de não ser uma história real, carrega a história de tantas pessoas que passaram por este momento.

IMPECÁVEL. Nunca li nada igual.

Carol 09/06/2023

Que livro maravilhoso! Duas irmãs moldadas pela guerra, pelo seus ideais e principalmente pelo amor!

clara 02/06/2023

Uma história de amor não convencional
Antes de ler "The Nightingale", eu não sabia sobre o quanto foi difícil viver na França durante a segunda guerra. Uma França ocupada pelos nazis, onde a rádio era proibida, notícias falsas eram divulgadas, pessoas passavam fome, frio, a comida era regrada... Tudo foi muito, muuuito, pior do que eu pensava.

Eu não sabia sobre o impacto das mulheres na segunda guerra.

Mulheres corajosas como Isabelle abriram os olhos de uma sociedade que estava cega. Entraram na resistência. Divulgaram notícias reais. Panfletos que falavam da verdade, não da propaganda falsa dos nazis. Ajudaram pilotos escaparem pelas montanhas. Foram parar em campos de concentração criados apenas para mulheres, prisioneiras políticas. Salvaram vidas.

Mulheres corajosas como Vianne ficaram em casa, mas não tiveram uma luta mais fácil. Não estavam em um campo de concentração, mas passaram fome e frio. Nazistas abusaram delas. Perderam tudo que tinham. Ainda assim, sobreviveram. Esconderam crianças judias. Também salvaram vidas.

Cada uma teve a sua própria guerra.

Vianne e Isabelle. Duas irmãs tão diferentes. Uma, tinha o foco em salvar a filha, a amiga, as crianças. Outra, na luta pela França, contra o nazismo, pela liberdade. Ambas com bons ideais. Tais ideais, contudo, se misturaram na guerra e fizeram com que as duas irmãs não se entendessem. Uma confusão de sentimentos e ideologias. Porém, no final, tudo convergiu para uma só coisa: amor. Os encontros após a guerra, os abraços, as conversas, me ensinaram que lar não é um lugar. Lar, home, são pessoas que amamos. E mesmo que muitas dessas pessoas não estavam mais lá, o que importa não é o que foi perdido. O que importa são as memórias. Com o tempo, as feridas são curadas. E o amor permanece.


Apenas alguns pontos negativos:

O ritmo da narrativa as vezes era rápido demais, outras devagar demais. Em alguns momentos, páginas descreveram um acontecimento que durou uma noite, enquanto meses eram descritos em poucos parágrafos.

Não gostei da visão tão "turista" da autora sobre a França.

O romance entre Isabelle e Gaëtan foi muito forçado. Mesmo que não seja a parte central do livro, a autora não se esforçou em criar uma história interessante entre os dois. Ainda assim, ter um certo romance no livro foi importante para mostrar que o amor pode nascer mesmo em meio a guerra.

Duda 31/05/2023

E então eu chorei...
Bom, não foi uma leitura rápida, fui digerindo esse livro aos poucos até 70% da história, tinha muito tempo que eu não demorava tanto com um livro, porém, esses últimos 30% são de prender a respiração, bater pé e de não piscar, na expectativa de compreender todos os acontecimentos.

Vianne e Isabelle são, pra mim, aquele tipo de personagem que vão te conquistando, você vai conhecendo elas, as dores delas, as razões delas para agirem como agem. Até entender determinadas coisas eu fiquei estressada com o comportamento das duas, a Viann sem motivação pra lutar contra os Nazis e a Is sem menor pudor e cuidado.

A forma como cada uma dentro de suas limitações e até além delas se tornam heroínas nesse período assombroso é extremamente emocionante, as relações que surgem durante toda a história dão um gostinho de somos todos cúmplices mas não sabemos disso.

A Vianne é uma personagem muito forte e dói demais ver que ela não reconhece isso, que ela se acha impotente, quando na verdade ela é uma mulher f#d@!

A Is, nem tenho o que falar dela, apesar de não medir os riscos de suas atitudes ela se joga na luta pelo que ela acredita de forma impressionante, e, por isso, entra na história e deixa A marca. O romance dela com o Gaetan é muito doloroso de acompanhar, a consciência de que se amam e de que não podem se ter, eu senti muito o baque do final do livro, na Reunião em Paris.

O livro tem uma narrativa marcante, história envolvente e demasiadamente emocionante. Terminei a leitura de madrugada segurando o choro e não necessariamente de tristeza, mas de emoção por todo o desfecho do livro.

Ana 13/05/2023

ótimo
Todos os personagens muito bem desenvolvidos e com potencial de segurar a leitura, acontecimentos emocionantes e sem muita previsibilidade. é uma leitura pesada, com tópicos sensíveis mas não "de graça". vale a pena.

Serena12 20/03/2023

Esse livro!!!!!! Demorei um pouco para realmente me apegar na história E mesmo quando finalmente gostei, ainda posterguei a leitura. Na minha opinião, o livro só começa a ficar bom perto do final.


Chorei muito com o livro e estou triste demais com esse fim. Apesar de saber que a (maioria) dos livros da segunda guerra mundial tem final triste, EU NÃO ESTAVA ESPERANDO POR ESSE FINAL. SÉRIO. Estou tão atordoada que nem estou sabendo o que escrever.

Lauraa Machado 29/03/2022

Poderia ter sido bem melhor
Acho bom começar essa resenha deixando claro que eu gostei desse livro. Acho, aliás, bastante fácil gostar dele, pois é bem comercial e agradável. Mas eu esperava mais. Esperava que fosse mais tocante, mais aprofundado, mais complexo e emocionante. Mais inteligente e instigante também. A história me pareceu, na maior parte do tempo, bastante mastigada e foi difícil não perceber constantemente que era uma história escrita por uma autora americana.

Não tem problema uma pessoa dos Estados Unidos escrever sobre a guerra na França, o problema foi que isso ficou bastante claro desde o começo. A visão dela sobre a França me pareceu tão turista, forçando demais o fato de ser uma história francesa, comida francesa, tudo na França era francês, como se não pudesse só ser coisas, só ser uma vida comum, que acabou me parecendo mais lúdico do que real. A França do livro me pareceu mais como um palco romântico para uma história idealizada do que como um país, e isso porque eu já morei em uma das cidadezinhas do Vale do Loire que são mencionadas na história. Nem para mim, nem assim, pareceu real.

Tem vários detalhes que me soaram bastante idealizados e romantizados sobre o país e a guerra, não em um sentido sempre bom, mas dramático e desnecessário. Muito das relações entre os personagens, da própria Resistência e do sofrimento das personagens me pareceu dramatizado. A partir do momento em que comecei a encarar o livro mais como um filme de drama bem comercial, comecei a gostar mais dele. Não esperava mais construções do enredo que fossem complexas e aprofundadas, só fui aceitando o entretenimento da vida das irmãs e, nesse sentido, é um livro muito bom.

Mas não é nada absurdamente marcante, nada impactante como deveria ser. É estranho dizer isso, porque é claro que chorei com várias partes, mas pelas coisas que acontecem no livro, se eu as listasse aqui para vocês, era de se esperar que a história fosse emocionante ao máximo, mas não foi. Não para mim. Coisas absurdas, cruéis e sofridas eram narradas de um jeito um pouco seco demais e até clínico às vezes, o que me impediu na maior parte do livro de sentir algo além do entretenimento básico. Não senti medo, nem empolgação, nem tanta tristeza assim.

Foi como se eu realmente listasse as coisas cruéis e difíceis que acontecem no livro, com as quais é difícil ficar emocionado sem uma narrativa envolvente. Além disso, foram centenas de acontecimentos importantes do começo ao fim, então todos foram passados bem por cima e não dava tempo de explorar nenhum afundo, de nenhum assentar e mudar o tom da história antes de outra coisa acontecer e aquela anterior mal importar.

Eu ainda gostei do livro, já falei, né? Mas poderia ter sido bem melhor. Recomendo como uma leitura um pouco mais simples e de passatempo, mas não para quem está procurando realmente um romance emocionante que se passe na Segunda Guerra. Os romances aqui foram bem dispensáveis, infelizmente.

A graça da história foi mesmo ver o lado das mulheres durante a guerra, daquelas que foram deixadas para trás e que ninguém via como importantes ou capazes de ajudar a ganhar a guerra. Foi especialmente interessante ver a diferença entre a Vianne e a Isabelle, e eu gostei do que aconteceu, se ao menos a narrativa tivesse sido um pouco melhor. Estou animada, porque descobri que haverá um filme, e essa é uma história que funcionaria muito bem assim! Só queria ter gostado bem mais desse livro.

Julia 16/10/2021

?If I?d known? How fragile life was, how fragile they were. Love. It was the beginning and end of everything, the foundation and the ceiling and the air in between. It didn?t matter that she was broken and ugly and sick. He loved her and she loved him. All her life she had waited?longed for?people to love her, but now she saw what really mattered. She had known love, been blessed by it.? - The Nightingale, capítulo 38.

sarah barcelos 15/09/2021

The Nightingale
LITERALLY THE BEST BOOK EVER! The characters are amazing, they have an amazing development. The plot is so deep and true, both the internal and external conflict.
The way Kristen Hannah could portrait the untold part of the second world war (women) is so inspiring and deep. I weeped for hours, but it was WORTH IT.

Amanda 21/08/2021

Esse livro é sobre duas irmãs com personalidades completamente diferentes, que vivem na França ocupada pelos nazistas.

A Isabelle é rebelde, tem a vontade de fazer a diferença, de lutar por uma França livre, mas que também, lida com o abandono por parte da família. A Vianne é cautelosa, e tenta sobreviver num período de guerra, protegendo sua família e amigos.

Conforme passa o tempo, é visível o amadurecimento de ambas as personagens, por um lado, Isabelle torna-se mais prudente, ainda lutando. Enquanto que, a Vianne passa a se arriscar mais e tomar decisões difíceis.

É uma história sobre mulheres fortes, que lutam cada uma de sua forma, tendo contribuições valiosas. E que precisam lidar não só com os problemas familiares, mas com uma vida baseada no medo, insegurança e perigo, num período repleto de atrocidades nazistas.

Sara Vitoria 03/05/2021

Lindamente triste
Aquele conceito de que se um livro é triste e te fez chorar merece 5 estrelas
A Kristin Hannah ainda vai me matar de chorar viu.

Amanda.Monteiro 06/03/2021

Uma ficção histórica de emocionar qualquer um!
Ain, que livro incríííveel!!

Sempre fico intrigada com histórias que relatam um período tão complicado e inacreditável que foi a Segunda Guerra. E ao acompanharmos a história de duas irmãs francesas, Isabelle e Vianne, durante esse período sombrio, acabamos tendo uma percepção diferente do que normalmente vemos nos livros (principalmente com relação as mulheres).

É comovente ler ao longo da narrativa como Isabelle, com sua inquietude em relação as injustiças da guerra, não mediu esforços para tentar mudar o cenário em que vivia, ajudando de forma corajosa e arriscada, qualquer um que contribuisse a favor da destruição do inimigo.

A guerra deixa marcas e traumas que não têm a menor chance de serem apagados e essa obra nos relatou de forma ficcional, mas com certeza com muitas referências reais, como tudo isso marcou e mudou uma família. É impossível segurar as lágrimas, principalmente no final. Recomendo muito!! :')

“I know now what matters, and it is not what I have lost. It is my memories. Wounds heal. Love lasts. We remain.”