The death of Ivan Ilyich

The death of Ivan Ilyich Leon Tolstói




Resenhas - The Death of Ivan Ilyich


10 encontrados | exibindo 1 a 10


SocorroBaptista 19/02/2024

Muito deprimente, o que não é de estranhar, considerando-se o autor. A sensação de vida desperdiçada ao final da narrativa é avassaladora, mas é uma leitura para refletir sobre o sentido da vida e de nossas ações.
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Patrihpereira 14/05/2023

Eu acabei de reler este livro na versão audiobook organizada por Audrey e ilustrado por Marie Muravski. Se você entende inglês, não deixe de conferir. O audiobook tá disponível de graça pelo aplicativo Audrey. Cada capítulo é comentado com discussões, informações, notas, arte? um trabalho realmente lindo.
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Dear_poirot 31/05/2022

Obra prima
Livro: The death of Ivan Ilyich
Autor: Leo Tolstoy
Nota: 5 de 5
Leitura: 18 de 51 em 2022

História:

Segundo livro seguido com a temática de uma morte escancarada no título que leio. Logo no primeiro capítulo temos o velório de Ivan Ilyich, após isso o livro conta brevemente sobre sua infância e vida adulta saudável até o momento que ele sofre uma queda decorando a casa e pouco tempo após isso começa a sentir dores e um gosto estranho, daí para frente temos sua decadência esmiuçada em detalhes.

Um livro bem pequeno e agradavelmente indigesto, temos dois terços do livro de uma pessoa em conflito interno, negando a sua mortalidade. O autor tem uma incrível capacidade de nos fazer sentir a dor física de Ivan Ilyich e principalmente a sua tristeza disfarçada em rancor ao perceber que sua vida está prestes a acabar e talvez ela não tenha valido a pena.

É aquele tipo de livro incrível que nos faz olhar para a quina do teto por alguns minutos após o término. Nos deixa questionando - Estarei eu sendo um Ivan Ilyich? Hats off para o pacifista e vegetariano Tolstoy que em menos de 100 páginas conseguiu escrever uma obra prima que pode ser entendida tanto de forma concreta quanto abstrata que passeia pelos campos da medicina à filosofia, que nos dá socos no estômago e ainda tem um final feliz (sim! Quem discordar estou aberto a debates lol).

Escritor:

Leo (ou Liev) Tolstoy foi um escritor russo que viveu de 1828 a 1910 e é considerado, junto com Dostoiévski, o maior expoente da literatura russa. Escreveu clássicos como Guerra e paz, Anna Kariênina e o menos conhecido, porém foi um livro de cabeceira de Gandhi sobre a não-violência, O reino de Deus está dentro de vós.
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Lucas Pinheiro 28/11/2021

my 1st tolstoy book
i have finally finished the book. i didnt like it at first, i think due to russian to english translation used in a classic being a little more difficult than expected, which made it quite boring at first, but when he started dying i did enjoy myself. i didn't mind Ilyich as a character, but understand why he would be unlikable. i found that his nihilism was relatable, as i think some people no matter how good they are/seem would be spiteful of the healthy people around them as you die of an unknown illness. especially if those people were pretending that this is nothing to worry about. i thought it was a change from the normal idea that someone dying would want to tie up loose ends and make sure everyone knew they loved them. it usually ignore that people view a painful death as punishment, as Ivan questions his choices despite living life according to society. the parts where he was trying to look back at childhood but couldn't because it was too painful really struck me, there is a lot to regret but the good times in life are now wasted as he didn't cherish them when he was able to live. it is hard to know that you had a good life only for it to end painfully.

made me think on a sunday morning and i really enjoyed it
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Gabriela 19/09/2021

Um soco no estômago
Estava ansiosa demais pra ler Tolstoy pela primeira vez, e só me surpreendi positivamente. Minha paixão pelos russos já vem de longa data (Dostoyevsky que o diga), e agora tenho mais motivos pra dizer que é uma das melhores literaturas que existem.
É um livro simples, que aborda o tema mais óbvio: a morte. O título do livro já entrega o desfecho, que, inclusive, é colocado na primeira frase do livro.
"Gentlemen - he said, - Ivan Ilych has died".
O primeiro capítulo narra o velório do Ivan, com toda sua família e amigos mais próximos demonstrando pouco, se não zero, sentimento em relação à sua partida. Os demais 11 capítulos contam a vida dele, rise and fall.
O livro vai ficando cada vez mais dark, mais pesado, mais difícil de engolir conforme ele vai terminando. A doença e o sofrimento do Ivan fizeram meu estômago embrulhar.
Todo o debate existencialista, a briga com deus, a busca por sentido, me fizeram amar esse livro e dar as cinco estrelas, merecidíssimas.
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Gustavo 28/04/2021

Não leve como se fosse apenas uma novela.
A morte de Ivan Ilitch foi meu primeiro contato com Tolstói, e é até engraçado escrever uma resenha Sem spoiler, sendo que o título poderia já ser um spoiler,mas o autor nos mostra que a vida, na verdade a morte, não é assim, afinal, qual seria o peso da surpresa se definirmos o final de tudo só como morte?
Ela vem pra todos nós no final, e isso já sabemos, e não há tememos em nada, pois para todos nós ela está distante, daqui algumas décadas. Porém se com a previsível certeza de que todos morreremos, temos a angustiante incerteza de quando, e Tolstói nós coloca pra pensar sobre isso.
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Anjos 07/06/2020

Uma vida sem sentido que na hora da morte traz arrependimento.
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Lys Silva 04/07/2019

Duas boas, duas ruins
Nunca tinha lido Tolstoy, precisei vir pra Ucrânia para ler um livro dos russos.

Na edição que eu tenho os contos/histórias são: Family happiness, The death of Ivan Ilyich, The Kreutzer Sonata e The devil.

Confesso que iniciar a leitura com Family Happiness foi, literalmente, uma alegria. Eu morri lendo The Death (só me empolguei no final da leitura), ressuscitei com a Sonata e estou procurando até agora o Devil da última história.

De qualquer maneira, me apaixonei pela escrita de Tolstoy. Foi um bom jeito de adentrar o universo desse autor. Tenho mais um livro dele pra ler ainda esse ano.

Mal posso esperar pra começar
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Lor 03/12/2018

Notas de primavera sobre impressões de Ilyitch
Este livro por muitos é considerado a obra prima de Tolstoi, mais até do que Guerra e Paz e Anna Karenina. É um livro curto, rápido e de fácil leitura, narrado de forma intensamente real. Há certos temas dentro da literatura que devem ser muito bem trabalhados para que os pensamentos não fiquem soltos e possa haver uma reflexão mais profunda por parte do leitor. Tolstoi faz isso de forma brilhante em "A Morte de Ivan Ilitch".
O tema da morte, trabalhado por milhares de autores ao redor do mundo parece ao escritor russo simples, e é dessa forma que ele a descreve em seu livro. Por meio de seu personagem, com quem nós facilmente nos identificamos, o autor cria esse cenário da impotência humana perante a morte, a luta diária que fazemos contra ela e a vontade sub-humana de permanecermos na terra.
Ivan Ilitch, personagem principal, e sua família são o dia a dia de muitos. A fachada da família perfeita, do casal, dos filhos , mas que por trás tem uma vida desarmoniosa. O casamento que com o passar dos anos começa a morrer, a chegada dos filhos, trabalho , vida, doença e morte, tudo isso inserido em uma sociedade de aparências que não se restringe apenas a sociedade russa do século XIX, mas que se perpetua até os dias de hoje.
A história se passa em uma Rússia que está se desenvolvendo industrialmente e narra a vida de uma família aparentemente simples, mas que, como todas, em seu íntimo, tem problemas. Ivan ilitch é um juiz bem-sucedido, que se casa por dinheiro, com uma bela jovem e, no decorrer do tempo vê seu casamento morrer. Ele recebe uma proposta para ser juiz em outra cidade e compra um apartamento para si, mas enquanto trabalhava em sua decoração, sofre um pequeno acidente e machuca a região do rim. Depois desse acontecimento a narrativa gira em torno de sua doença, que não é diagnosticada e que cada médico diz ser uma coisa. Com isso, Tolstoi faz uma crítica à medicina russa da época.
A luta contra uma morte precoce, o alienamento da esposa, que não quer saber do marido, e que devido aos anos decorrentes, tem uma péssima relação com ele, assim como afastamento dos filhos - que Ivan não atura - e a constante reclamação da personagem de que ninguém o ama, de que ninguém se importa com ele e prefeririam vê-lo morto de uma vez. Ivan passa o tempo todo discutindo consigo mesmo sobre a vida e com uma frase interessante, baseada no silogismo de Aristóteles, começa sua linha de raciocínio: "Caius é humano, todo humano é mortal, portanto Caius é mortal". A partir disso uma reflexão extremamente profunda sobre o modo como devemos viver se inicia. A cada página nos colocamos em seu lugar , e imaginamos se realmente vivemos de modo correto. Mas como se vive corretamente? A essa pergunta Tolstoi não responde, e cabe a nos encontramos sua resposta
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Bell_016 28/11/2015

De dentro viveremos a morte
A resposta sobre como viver é só no momento extremo, porém que vem, quando não há mais possibilidade de aplica-la. O passado se fecha para semre imutável.

Tudo se apresentará ao final na sua verdadeira luz; a mentira. E ela caminha sempre junto à violência neste livro. De dentro viveremos a morte.
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