O Coronel e o Lobisomem:

O Coronel e o Lobisomem: José Cândido de Carvalho




Resenhas - O Coronel e o Lobisomem


52 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Ed Carvalho 13/04/2022

Tem tanta coisa aqui...
Livro difícil de resenhar. Um personagem protagonista tão carismático quanto odiável. Tem muita coisa aqui nesta história: coronelismo, misoginia, preconceito racial, psicologia, história do Brasil, cultura popular, religião, safadeza, hipocrisia, realidade, delírios...não é fácil falar sobre tudo. Desde o começo fiquei em dúvida sobre o Lobisomem ser metafórico ou real, e na verdade há ambos. Livro maravilhoso.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mario.Silva 24/06/2021

O Coronel E O Lobisomem
O senhor que não mandava papelinhos, o que tinha que dizer ele cumpria seu ato presencialmente. Na lata !
comentários(0)comente



Jessé 20/05/2021

Oque dizer? me surpreendeu !
Um livro com um começo difícil, palavras de pouco uso,não imaginava que eu entraria nessa viagem que o Coronel Ponciano de Azeredo Furtado viveu ...fiquei triste com suas perdas... o galo vermelhinho e no final o próprio Coronel ...um livro que dá vontade de ler novamente.
comentários(0)comente



Sergio 10/03/2021

Um clássico de nossa literatura
Narra a história do Coronel Ponciano, um típico ?coronel? dono de terras e das pessoas.
Respeitado e temido na sua região
Com a narrativa em 1ª pessoa acompanhamos Ponciano em ?causos? e aventuras fantásticas tudo em uma prosa rica e envolvente ( terá sido Dias Gomes influenciado pelo autor ao criar Odorico Paraguassu?)

Um livro imperdível
comentários(0)comente



Zenrique 06/02/2021

...
O livro mais bonito que já li. Cada parágrafo que é escrito com capricho é lido e guardado com carinho. José Cândido de Carvalho, autor, e Ponciano Azevedo Furtado, personagem, serão meus amigos pra sempre.
comentários(0)comente



Lucas 21/12/2020

Mais um livro que não me sinto capacitado para julgar. A partir de um certo ponto tornou-se muito maçante para mim. Talvez seja culpa do livro, mas existe a possibilidade da culpa ser minha.
comentários(0)comente



Dávila 15/07/2020

O coronel e suas lorotas.
Talvez com 50 ou 100 páginas A MENOS "O coronel e o lobisomem" seria um livro não só ótimo mas memorável a ponto de rivalizar com o "Grande sertão" com o qual tem pontos de convergência.
Falo do número de páginas pelo viés mais qualitativo é claro do que o quantitativo.
A impressão que temos é que tudo já foi muito bem contado e descrito antes do (espetacular mas pouco aproveitado) final.
Ou seja, em outras palavras ficou a sensação que o coronel ficou sem histórias e municiado apenas de sua imensa existência e força como personagem para carregar a narrativa.
Mas longe, muito longe de ser um livro ruim, ao contrário...a prosa rítmica e as inúmeras grandes tiradas e acontecimentos, principalmente nas primeiras partes leva essa obra para um lugar especial na nossa literatura.
Contém além do "Ror de personagens" para você se guiar na obra das venturas e desventuras de Ponciano Azeredo Furtado, dois interessantes estudos de Noemi Jaffe e Socorro Acioli.
Diversão garantida.
comentários(0)comente



Alexandre249 09/07/2020

Lindo romance histórico
História engraçada, cheia de registros culturais e lendas.
comentários(0)comente



Oscar8 12/03/2020

Livro 024/2020.
Lido.
Livro 024/2020.
02/03/2020.
Carvalho, José Cândido de. O coronel e o lobisomem. Rocco. Literatura Brasileira.
Clássico das letras nacionais. Trás a história.do coronel Ponciano de Azevedo Furtado, fazendeiro, militar, caçador de lobisomem, namorado de sereia, valente, por natureza e amigo dos amigos. Vive uma saga no interior do estado do Rio de Janeiro, dá ascensão a queda. Da riqueza a gastança a penúria, sem nunca perder a pose. Obra divertida e com uma escrita cheia de neologismos.
comentários(0)comente



z..... 21/12/2018

Pensei que o lobisomem tomasse parte incisiva no livro, como antagonista do coronel e personagem fundamental, atraindo expectativas em terror e suspense. Ele está presente, mas numa proposta de valorização da cultura regional, no imaginário que determina a visão de mundo. Neste, Ponciano é a pessoa mais representativa, mais influente e mais carismática, materializando o poderio do coronelismo de outrora. O lobisomem, em paralelo, é um dos maiores terrores do imaginário, contribuindo assim para a imagem destacada do coronel, que tem histórias de encontro com o bicho.

O sujeito é um tipo folclórico até na aparência diferenciada (barbudo com cabelo de fogo do alto de quase dois metros) e é admirado pela postura justiceira, potencializada por histórias contra injustiça desde a mocidade (como a lição no valentão em um circo de cavalinhos) e pelo imaginário que o cerca (narrativas de encontro com onça braba, sereia, assombração e, obviamente, o lobisomem).

Contribui também para a projeção o texto um tanto narcisista, em que Ponciano é o narrador. A leitura é atrativa no regionalismo, uma diversão à parte, com expressões que lembram a riqueza coloquial do cordel. Gosto muito dessas abordagens, reconhecíveis no contexto onde vivo, e registro algumas delas: "pedir costela", "coxão fornido, capaz de aguentar os repuxos", "toda ensabonetada", "bojudo assento" e uma diversidade de outras visões inusitadas e curiosas na definição de mundo.
Nesse campo linguístico, valeu muito também a descoberta de uma palavra, nova para mim, que o coronel usa em várias ocasiões. Pensei que seria neologismo, mas é um verbo refinado e gostei do significado e sonoridade. Não sei os amigos, mas eu não conhecia obtemperar. Sem obtemperação, se vire nos trinta se quiser saber que raios é isso (que gostaria de ter como virtude).

O cenário de percepções arcaicas e remotas, que remetem a um país de tradicionalismo em superação no avançar do tempo, fica muito evidente no segundo momento em que o coronel vai morar na cidade. Os medos, as ambições, as disposições que permeiam o local valorizam outra realidade, onde sobressaem politicagem, ambição pelo dinheiro, esperteza, materialismo mais evidente na visão de mundo. Coronel Ponciano sobressai por um tempo, até sucumbir em estilo de vida fora de seus ideais. Derrota financeira, em status e até na outrora admirada percepção da realidade. O final, na poesia do que o alavancava, apesar de triste, resgata um pouco de sua sobriedade e imponência.

O livro centra o homem em sua visão de mundo. É interessante, gostei e tinha expectativa de um pouco mais de surrealismo.
z..... 22/12/2018minha estante
Quero conferir também os filmes, quando possível, obtemperando sempre nas conclusões...




regifreitas 13/10/2017

Algumas obras, quando revisitadas, costumam não ter o mesmo encanto ou impacto da primeira leitura. Não é o caso desta aqui. Em sua terceira leitura, o romance de José Cândido de Carvalho continua sendo umas das minhas obras favoritas, divertindo e emocionando ao mesmo tempo.

Tudo contribui para isso, desde o tom picaresco da obra, através da figuraça de seu narrador-personagem, certo Ponciano de Azeredo Furtado, “coronel por valentia e senhor de pasto por direito de herança”, até, principalmente, pela linguagem diferentona que procura emular os falares regionais e a construção de saborosos neologismos à Guimarães Rosa.

Trata-se de uma obra literária única, rica de ironia e humor, causos, lendas terrestres, aquáticas e fantasmais e outras fanfarronadas e invencionices, merecendo figurar em posição de destaque em qualquer estante que se preze.

Ganhador do Prêmio Jabuti, em 1965. Mais uma leitura concluída para o Desafio Livrada! 2017.
comentários(0)comente



Henrique Fendrich 08/09/2017

É como a Rachel de Queiroz observou na orelha da edição que eu li, você esquece que existe um autor por trás e só presta atenção no coronel. É um tipo singular que consegue cativar com toda a sua fanfarronice. Interessante a ruptura que acontece quando ele sai da roça para viver na cidade. Sobressaem-se achados de linguagem em que atributos físicos ganham uma definição burocrática, do tipo "bem municiada na sua repartição dos fundos". Gostei do recurso utilizado para encerrar o livro, que termina de forma triste.
comentários(0)comente



Tomás Woodall 17/03/2017

Excelente livro... até o capítulo 8
Não sei o que aconteceu com o escritor José Cândido de Carvalho, mas, depois do capitulo 8, O Coronel e o Lobisomem deixou o espaço rural, tão bem trabalhado, para circular numa sociedade citadina, política, superficial, desinteressante. Os capítulos de 10, 11 e 12 são uma versão deturpada de Quincas Borba: o roceiro sendo espoliado pelos crápulas da cidade grande, incluindo um casal de canalhas. E o derradeiro capítulo, de número 13, não encerra a contento essa tragicomédia. O próprio livro é um lobisomem.
comentários(0)comente



52 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR