Pólvora

Pólvora Tico Santa Cruz




Resenhas - Pólvora


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Jen 06/09/2015

Ótimo livro
Achei uma leitura com um ritmo frenética , que me prendeu do início ao fim. Não teve momentos onde esse ritmo diminuísse. Muito legal o enredo tbm, e a forma de aborda-lo.
Dresa 19/10/2015minha estante
quero muito ler esse livro.




ricardo_22 11/10/2014

Resenha para o blog Over Shock
Pólvora, Tico Santa Cruz, ilustrações de Carlinhos Muller, Caxias do Sul-RS: Belas-Letras, 2014, 168 páginas.

Quando a vida é monótona, sair da zona de conforto é questão de tempo, ainda mais se acompanhado de uma mulher incomparável, que está sempre em busca de prazer e do perigo. Ao aceitar acompanhá-la, um bancário está aceitando entrar em uma viagem sem destino. A única certeza é de que o sexo e a morte também estão ao seu lado.

Ninguém tem o direito de me dizer o que devo ou não fazer com meu corpo ou com minha mente. Já não sou mais adolescente e isso não é uma atitude de rebeldia como pode parecer. Além do mais, se esses políticos podem encher a pança de uísque e relaxar, por que não posso fumar meu beck? (pág. 46).
O terceiro livro do escritor e músico Tico Santa Cruz, líder da banda Detonautas, chega ao mercado para reconquistar o sucesso de sua publicação original, quando mais de 300 mil leitores conheceram a história publicada na internet. Pólvora, que conta com novas ilustrações de Carlinhos Muller, é o primeiro romance do escritor, no entanto repete a fórmula que deu muito certo nos livros anteriores.

A linguagem direta do escritor, que faz parte inclusive do seu cotidiano, quando comenta assuntos de relevância nas redes sociais, por exemplo, está evidente em uma novela policial de tirar o fôlego. Sua escrita é envolvente, no entanto é a profundidade da história que mais se destaca, ou seja, a maneira como ele consegue apresentar o lado mais sombrio do ser humano.

Por ser narrado em primeira pessoa, desde o início é possível perceber que o narrador é um homem do bem, mas está cansado de levar uma vida monótona. Quando se apaixona por uma bela mulher, que tem prazer em ver o sofrimento, ele acaba se entregando ao lado obscuro de Lorena e com isso suas atitudes passam a ser cruéis. A vida não é mais sem graça. Ela passa a ser repleta de adrenalina.

A adrenalina, no entanto, apenas aumenta conforme as personagens, que estão em uma viagem sem destino, passam a encontrar obstáculos. Para duas pessoas sem medo das consequências de suas atitudes, os obstáculos são superados com facilidade, não sem antes causar muita violência, dando um tom pesado a um enredo diferente, criativo e repleto de reviravoltas.

Considerado um livro proibido, Pólvora possui inúmeras cenas fortes, mas o que tem de forte, o livro também tem de entusiasmante. É bem verdade que o leitor precisa estar preparado para se deparar com tamanha violência, mas evitar esse tipo de cena seria o mesmo que deixar de lado a verdadeira essência da obra: mostrar que a crueldade faz parte das pessoas.

O sexo e as drogas são elementos essenciais na construção do enredo, bem como da personalidade das personagens, mas os ataques da dupla, que mais tarde ganha a companhia de uma mulher também doentia, fazem a diferença. Uma grande quantidade de sangue está presente a cada nova cena, sempre acompanhada da inquestionável criatividade de Tico Santa Cruz, que nos proporciona cenas cada vez mais inovadoras, sujas e estarrecedoras.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/10/resenha-282-polvora.html
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Marcos Pinto 23/10/2014

Drogas, violência, sexo e crítica social
Um bancário, dono de uma vida monótona e chata, encontra uma mulher sagaz e sensual. Ele resolve fugir do tédio ao lado de Lore, porém nem imagina que sua vida será mudada completamente. Com ela, ele embarca em uma viagem sem destino e sem volta, vivendo um dia de cada vez. Nesta viagem não existem regras e juízos de moral, apenas vontades satisfeitas.

Para conseguir dinheiro, eles precisam roubar. E, aos poucos, os escrúpulos escorrem pelos dedos e se perdem completamente. Eles se tornam ladrões violentos e serial killers. A viagem passa a ser regada por drogas, sexo e prazeres diversos. Porém, os caminhos do mundo podem ser mais perversos do que eles imaginam.

No meio dessa viagem alucinada, eles encontram mais uma tripulante para a sua comitiva: Milene. Porém, o que nosso protagonista não imaginava é que essa nova viajante fosse tão parecida com Lore em suas loucuras. O trio está formado e a estrada será banhada a sangue.

O motorista parecia nervoso, o que me deixou atento. Peguei um bastão de ferro e fiquei à espreita. Percebi quanto o ajudante do motorista deu a volta no carro. Ele quis atingir Lore com uma pedra que pegara no acostamento. Ela estava tão conectada com aquilo tudo que, antes de desviar da pedra atirada pelo assistente, deu um tiro certeiro entre os olhos do homem ao volante (p. 8).

Tico Santa Cruz, em seu terceiro livro, nos apresenta uma história diferente. Não tem fantasia, apesar dos personagens não serem reais; não é um livro de terror, apesar de a vida real ser assustadora. Tico nos mostra a realidade nua e crua e isso reflete na linguagem usada na obra: tão crua quanto a realidade. Porém, acima de uma história, o livro é uma crítica escarrada.

Não é segredo para ninguém que o Brasil é um país com muita coisa para ser ajustada. Tico aborda exatamente isso, colocando o dedo na ferida: ele critica o governo, políticas públicas quanto às drogas, a monotonia e a rotina estressante da cidade, preconceitos múltiplos, inclusive o religioso, o esquema eleitoral e, também, o envolvimento de famosos e poderosos com o tráfico.

Para dar conta de tudo isso, o autor utiliza-se de personagens profundos e politicamente incorretos. Eles falam o que pensam, fazem o que sentem. Primeiro vem a vontade e depois a consciência. Todos os personagens principais têm essas características, apesar de em gradações e níveis de consciência diferentes, tornando-os únicos.

Ninguém tem o direito de me dizer o que devo ou não fazer com meu corpo ou com minha mente. Já não sou mais adolescente e isso não é uma atitude de rebeldia como pode parecer. Além do mais, se esses políticos podem encher a pança de uísque e relaxar, por que eu não posso fumar meu beck? (p. 46).

Outro ponto interessante e que agregou muito valor à obra foi a narração em primeira pessoa, o que nos permite conhecer melhor o protagonista. Entendemos seus medos, seus receios e sua vontade de se libertar. Suas opiniões fortes também ficam nítidas através desse tipo de narração.

Como já dito, a linguagem do livro é crua e direta, deixando a leitura ainda mais rápida. Há alguns palavrões no livro, mas nada demasiado. Todos eles foram colocados no texto de forma inteligente. Há também algumas cenas hot, mas, como não estão em excesso, não devem incomodar quem não curte esse tipo de literatura.

Pólvora nos proporciona uma leitura rápida e com altas doses de realidade. Dá para ler o livro em um dia apenas, tranquilamente. Para quem gosta desse tipo de literatura, o livro é mais do que indicado. Vocês não vão se decepcionar.

Essa gente não tá nem aí para isso, não! Eles só votam porque são obrigados! Acho que é bem feito! Já trabalhei em posto de saúde e sei qual é a realidade. Se tiver a cervejinha e o futebol no fim de semana, não importa se os filhos estudam ou se precisam ficar horas numa fila de hospital (p. 51).

site: http://desbravadoresdelivros.blogspot.com.br/2014/10/resenha-polvora.html
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Jéssica 25/10/2014

Hora da Leitura - Resenhando
Um bancário cansado de sua vida certinha e pacata entra de cabeça em um relacionamento com Lore, uma enfermeira sadista. Lore era tudo o que ele queria naquele momento. Eles tinham uma bela química sexual e os caprichos dela tiraram o rumo do banqueiro. Eles largaram tudo: Emprego, Família e Amigos.Saíram pela estrada espalhando rastro de sangue - muito sangue -, sexo, drogas e loucura.

"Lore dizia no meu ouvido que se lembrava do dia em que transamos pela primeira vez em sua casa e isso a fez desejar repetir a sensação, tudo por conta do fetiche que tinha com a imagem do sofrimento do filho de Deus. Aquilo parecia insano, bizarro, psicótico".

Lore agia naturalmente. Não se importando de tirar a vida de nenhum ser humano. A única coisa que ela se importava era com os animais. E foi nos andanças do caminho que eles recrutaram um coelhinho branco para seguir viagem com eles. Outra integrante do grupo foi Milene. Uma mulher de cidade pequena que aparentemente era uma pessoa certinha, mas no decorrer da história, se mostra como a possuidora de uma das mentes mais perturbadas que eu já vi.

Eles conseguiam dinheiro a base do roubo. Não se importavam de onde ele iria vir. Um dos assaltados fora um pastor. Que estava andando com um saco de dinheiro nas mãos enquanto conversava com uma mulher.

"O pastor pegou o saco plástico o entregou nas mãos de Lore. Ela jogou o saco no carro e libertamos o casal. Sussurrei no ouvido da acompanhante do pastor que, se avisassem a polícia, encontrariam o capeta sentado na poltrona onde ela fazia sexo com aquele sem-vergonha"

As palavras usadas durante o livro são fortes e até mesmo o desenrolar da história. Se você não curte leitura onde o palavrão rola solto, o sexo, e mortes a quase cada capítulo, eu aconselho você a não ler. Porém, se você não se importa com isso e gosta de um livro com uma bela crítica social, política e da situação do Brasil, eu aconselho vocês a lerem. Muitas passagens do livro me faziam assentir. É a realidade contada de uma maneira mais impactante. Realidade econômica, religiosa, política, sexual e das drogas. Os capítulos são pequenos e você consegue lê-los rapidamente. Cada capítulo praticamente tem uma imagem.

"Certa vez uma pessoa me disse: "Droga é uma droga". Então eu lhe disse: "Tudo bem, quando você estiver doente, coma um bombom por que bombom é bom".

Durante a leitura eu ficava me perguntando o que levaria uma pessoa que tinha uma vida tranquila a seguir uma pessoa como Lore daquela maneira. Acredito que a resposta está na pressão que sofremos na sociedade. Alguns mais do que os outros. A pressão que sofremos de que não podemos sair da linha por nenhum momento. Somos a pólvora e só precisamos de uma pequena faísca para explodirmos.

"- Essa gente tá nem ai pra isso, não! Eles só votam porque são obrigados! Acho é bem feito! Já trabalhei em posto de saúde e sei qual é a realidade. Se tiver a cervejinha e o futebol no fim de semana, não importa se os filhos estudam ou se precisam ficar horas em uma fila de hospital. Não vê? Eles enfrentam a polícia, aglomeram-se para torcer por seus times de futebol, mas quando precisam se juntar pra reivindicar seus direitos, onde eles estão?"

site: http://horadaleitur.blogspot.com.br/
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Mila F. @delivroemlivro_ 07/11/2014

Bizarro, Forte.
Tico Santa Cruz dispensa apresentações: vocalista do Detonautas e já tem alguns livros publicados, Pólvora, é o livro proibido do escritor (muitas editoras se recusaram a publicá-lo por conter cenas fortes), que primeiramente foi publicando em seu site de forma paulatina, agora os fãs podem conferir cada capítulo na íntegra e de uma vez só.
Em uma palavra o livro é Chocante. Com o já conhecido estilo irreverente de Tico o livro traz muitas cenas de carnificina, sexo e drogas, na realidade a sua imaginação é o limite. Rola de tudo um pouco nesse livro.
Apesar de estar aberta a vários tipos de leituras, porque só lendo posso afirmar se gosto ou não de determinado livro ou gênero, confesso que Pólvora me deixou aflita e angustiada.
Mesmo já conhecendo a escrita de Tico e os palavreados de baixo calão e do dia a dia, ainda não consigo ver essas palavras no papel como algo natural (embora seja), respeito o estilo do autor e a sua forma de utilizar as palavras, mas sou adepta das delicadezas e da sensibilidade, então me surpreendi com a narrativa.
Fiquei chocada com o desencadear dos fatos: tanto sangue, assassinato e outras desgraças a mais sem um motivo aparente a não ser o simples fato de que os personagens: um ex-banqueiro e Lore sejam loucos e movidos a sexo, drogas e sede de sangue.
Mesmo não tendo gostado da história, reconheço que o Tico sabe prender o leitor, porque é impossível não ficar curioso com o desenrolar dos fatos e saber como tanta barbaridade iria terminar. Só por causa deste fato eu segui a leitura.
Pólvora foi um livro que me fez perceber que apesar de gostar de suspense, terror e essas coisas, não fazem meu gênero completamente e cuja narrativa teve um papel fundamental para o meu desagrado, a crueza me deixou desconfortável e até um pouco traumatizada. Hoje, tenho a opinião de que não me arriscaria em uma leitura de Tico Sta Cruz tão cedo.

Camila Márcia

site: www.delivroemlivro.com.br
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Everton 08/11/2014

[Resenha] Livro: Pólvora!
Será que escrever segue uma fórmula padrão e se você escreve bem em alguma plataforma você irá escrever bem em qualquer lugar? Eu acho que não, Tico Santa Cruz já mostrou que sabe escrever músicas, pois já lançou 7 álbuns com sua banda Detonautas Roque Clube.

Apesar de já ter lançado dois livros antes de Lançar o Pólvora, eu resolvi começar pelo último lançamento, e posso afirmar que o autor demonstrou flexibilidade, e foi muito bem das letras musicais aos textos dessa novela policial.

Já faz algum tempo que peguei o hábito de ler mais de um livro ao mesmo tempo, normalmente eu costumo conciliar a leitura de um livro técnico com outro de ficção, que além de estimular nosso cérebro a lembrar das histórias me ajuda a ter na leitura também um momento de descanso e diversão. A Leitura do Pólvora veio para ser o livro de ficção da vez, mas não durou muito, comecei a leitura em um sábado e no domingo já havia terminado, pois queria de qualquer forma saber o desfecho da história que a cada página se tornava mais empolgante

Livro: Pólvora - Tico Santa Cruz
Uma leitura intensa e chocante sobre terror e caos, hipocrisia e preconceitos, política e serial killers. Mas, acima de tudo, sobre o lado mais sombrio de cada um de nós.

O primeiro capitulo começa a mil por hora, revelando uma pequena prévia do que está por vir, em pouco mais de uma página conhecemos dois dos personagens do livro realizando um assalto, com muita violência, sexo e serve de alerta para que se você for uma pessoa que se choca fácil, é melhor parar por ali.

Algumas passagens me lembraram bastante Bukowski descrevendo suas aventuras, descrevendo as cenas em todos seus detalhes e sem muitos eufemismos. O interessante é que durante a narrativa, os acontecimentos vão ocorrendo e trazendo lembranças ao personagem principal, que conta como as coisas chegaram naquele ponto, aos poucos, soltando um pedaço do passado em cada ação do presente.

A Crítica sobre o modo de vida atual fica explicita desde os primeiros capítulos, tratando de assuntos atuais, apresentando ideias sobre a sociedade, o capitalismo e a forma como encaramos este modo padrão de viver.

Talvez, se tivéssemos nosso próprio Dia de fúria e resolvêssemos exorcizar nossos demônios em todos que estivessem em nossos caminhos, teríamos uma história bem parecida com a deste livro.Cada capítulo traz uma nova surpresa, novos personagens e surpreende muito, principalmente quando você acha que já sabe o que vai acontecer.

No meio de todo o Caos, conseguimos pegar desde criticas diretas a imprensa, ao governo, como também dicas de livros e músicas, mas tudo dentro de um contexto da própria história, eu confesso que sorri ao protagonista comentar sobre o Livro: A Erva do Diabo Carlos Castaneda, pois acabei de lê-lo recentemente e gostei muito.

Recomendo muito o livro, na minha mão ele não durou um final de semana, eu gosto de livros que me prendem desta forma. Tico Santa Cruz me surpreendeu com este livro, apesar de já escrever bastante em seu blog acredito que a experiência de publicar um livro seja um pouco diferente, agora vou ler os outros livros dele pra ver o que acho.

Vale citar também o excelente serviço da Editora Belas Letras, que prometeu a entrega do livro autografado para o meio de novembro e ele chegou no final de outubro.

Escrevi esta resenha ouvindo, o que na minha opinião poderia ser a música tema do livro:

Mesa De Saloon Matanza

site: http://blog.evertonlima.net/2014/11/livros/resenha-livro-polvora/
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Pedro 23/11/2014

Violência gratuita.
Em Pólvora, vamos conhecer a história de um homem que, cansado de sua vidinha parada de banqueiro, resolve abandonar completamente tudo em sua volta para cair na estrada com sua namorada e ex-enfermeira Lore. Juntos, eles fazem uma viagem sem destino, sem regras, conhecendo lugares e pessoas, derramando sangue por tudo quanto é lado, motivados pela adrenalina, muito sexo, drogas e boa música.

Para suprir esses gostos, é de grande importância ter grana, ou ao menos arranjar uma forma de obtê-la, consequentemente eles realizam alguns assaltos para conseguir dinheiro e suprir suas necessidades, mas o pior é que não basta apenas roubar, eles precisam ir além e machucar suas vitimas para saciarem a sede por adrenalina.

Os personagens desse livro não medem as consequências de seus atos, agem por impulso, no calor do momento, sem se importarem com o que os outros vão pensar ou o que aquilo vai lhes aduzir, e em alguns momentos isso deixa o leitor se perguntando qual o motivo para tanta crueldade.

Sendo um livro narrado em primeira pessoa, no ponto de vista do banqueiro, é possível ter a visão do personagem e de tudo o que ele está sentindo ao decorrer dessa viagem insana. Em contrapartida, por vermos tudo no ponto de vista do criminoso, de certa forma, as consequências de seus atos não nos são mostradas e depois que eles agem não sabemos mais o que aconteceu com aquelas pessoas que eles mexeram, deixando assim uma sensação de impunidade.

Mesmo com essa onda de violência gratuita no decorrer do livro, é fácil identificar inúmeras críticas que os personagens fazem aos políticos brasileiro, à péssima educação do país, a igreja, e até mesmo àqueles programas de TV que exploram as vidas alheias para aumentar a audiência, e isso foi algo bem encaixado na trama.

Pólvora é um livro que deixa o leitor perdido no enredo, sem saber os próximos passos dos personagens e o que irá acontecer. Mas para um leitor que não está habituado, ou até mesmo não gosta, o palavreado de baixo calão que o autor usou para deixar a trama mais crua pode incomodar um pouco.

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br
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spoiler visualizar
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Fernanda 27/12/2014

Louco


Olá, lindos! Como vão?

Confesso que pensei muito antes de ler o livro do Tico porque imaginei que seria um pouco maluco. E, realmente, é muito maluco. (risos)

O livro se inicia já com a narração de um assalto. Nem pense que é apenas um assalto sem vítimas. Os personagens que acompanhamos nesta trama são fascinados pela loucura e a sede de sangue. E nada meus queridos leitores é capaz de saciar estes malucos. Preparem-se!

Confesso aqui, mais uma vez, que não sei o nome do personagem que narra à história, mas se não me engano não foi citado. Sabemos que ele é um bancário cansado da mesmice de seu trabalho diário e quando conhece Lorena – Lore para os mais íntimos, uma enfermeira ninfomaníaca, maluca por adrenalina sua vida muda completamente.
Os dois, certo dia, decidem viver suas vidas em busca de adrenalina e perigo. Pegam um carro e os poucos pertences e partem para uma viagem suja, pervertida e luxuriosa.

Lore e seu companheiro deixam na estrada um rastro de morte brutal e sexo doentio. Para entender melhor a questão “sexo doentio” é que ambos sentem prazer com a morte e a violência que provocam aos outros. Sempre que concluem um assassinato — e eles matam somente por prazer — costumam fazer sexo.

No meio do caminho acabam juntando-se a mais dois personagens. Uma mulher que eles viram apenas uma vez na vida e, logo depois, um amigo de infância do narrador. Esta união causará reviravoltas inesperadas na trama, além de cenas chocantes como alguém perder a cabeça do p@#%& com uma dentada. Foi louco isso! Risos. Não posso me esquecer do coelho que Lori salvou de um sacrífico num ritual esquisito.

O final pode ser algo que esperamos durante toda a leitura, mas também vem com uma surpresa assustadora. Achei a trama bem construída, um triller policial diferente, até mesmo chocante em certas passagens. Mas acredito todos lerão sem problemas.


site: www.amorliterario.com
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Amanda 10/02/2015

Pólvora
Pólvora é uma narração simples e coloquial que acompanha a vida de um homem que está insatisfeito com sua vida de banqueiro. Um dia ele conhece a misteriosa enfermeira Lore e, juntos, eles entram em um carro sem ter para onde irem, apenas roubando, matando e fumando maconha quando bem entenderem.

Lore é desinibida, amante dos animais e um pouco maluca. Quando ele a vê matando um homem pela primeira vez, para roubar suas bebidas, ele sente um tesão que nunca havia sentido antes – e simplesmente se entrega a ele.

Pólvora é um livro sobre ser livre e dono de si mesmo, com muito palavrão, sexo e drogas. E mortes, claro.

Mas acho que faltou uma história, um objetivo para tudo isso. Parece um On the road com Bonnie e Clyde, um casal viajando pelo Brasil e acabando com o que veem pela frente. O livro inteiro é ele narrando as aventuras e confusões que os dois se metem (e o muito sexo que fazem – tipo, muito mesmo) e as pessoas que conhecem, até que acontece o final mais aleatório e sem noção. Parece que Tico Santa Cruz não sabia como terminar e pensou ‘ah, vou fazer essa merda aqui e dane-se, sou famoso mesmo’.


O livro é bem narrado, e esse estilo Beatnik me agrada (se não sabe o que é a Geração Beat, veja aqui no Wikipédia), mas parece que ele simplesmente queria escrever uma história vulgar e cheia de boemia hedonística, mas acabou com personagens semi-construídos e superficiais – e que TODOS eram traumatizados e que só coisas horríveis ocorreram em suas vidas, e isso justifica seus atos atrozes.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/01/resenha-52-polvora.html
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Carla Maria 16/02/2015

Insano!
Foi através da resenha de uma amiga que me senti instigada a ler Pólvora... Por acaso você já assistiu o filme "Assassinos por Natureza", dirigido por Oliver Stone em 1994, onde uma dupla de assassinos (Woody Harrelson e Juliette Lewis) fizeram um verdadeiro massacre por onde passavam? Pois bem, se você chegou a assistir, vai saber do que se trata esse livro. Sangue, Sangue, Sangue, Drogas, Loucura, Crueldade, e.t.c... A primeira palavra que me vem a cabeça é: Insanidade. Essa é uma história totalmente LOUCA, diferente de tudo aquilo que eu já peguei para ler. E diante dessa "LOUCURA" toda, o livro ainda me fez dar altas gargalhadas com as várias tiradas de humor (muito bom!)... Com tantas cenas violentas, em nenhum momento pensei em parar, pelo contrário, eu queria saber até onde chegariam essa dupla maluca de apaixonados... Infelizmente não dei 4 estrelas por alguns motivos especialmente relatados nos últimos capítulos, mas nem por isso deixou de "brilhar".
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De Cara Nas Letras 16/03/2015

Pólvora - Tico Santa Cruz
Em Pólvora, vamos conhecer a história de um homem que, cansado de sua vidinha parada de banqueiro, resolve abandonar completamente tudo em sua volta para cair na estrada com sua namorada e ex-enfermeira Lore. Juntos, eles fazem uma viagem sem destino, sem regras, conhecendo lugares e pessoas, derramando sangue por tudo quanto é lado, motivados pela adrenalina, muito sexo, drogas e boa música.

Para suprir esses gostos, é de grande importância ter grana, ou ao menos arranjar uma forma de obtê-la, consequentemente eles realizam alguns assaltos para conseguir dinheiro e suprir suas necessidades, mas o pior é que não basta apenas roubar, eles precisam ir além e machucar suas vitimas para saciarem a sede por adrenalina.

Os personagens desse livro não medem as consequências de seus atos, agem por impulso, no calor do momento, sem se importarem com o que os outros vão pensar ou o que aquilo vai lhes aduzir, e em alguns momentos isso deixa o leitor se perguntando qual o motivo para tanta crueldade.

Sendo um livro narrado em primeira pessoa, no ponto de vista do banqueiro, é possível ter a visão do personagem e de tudo o que ele está sentindo ao decorrer dessa viagem insana. Em contrapartida, por vermos tudo no ponto de vista do criminoso, de certa forma, as consequências de seus atos não nos são mostradas e depois que eles agem não sabemos mais o que aconteceu com aquelas pessoas que eles mexeram, deixando assim uma sensação de impunidade.

Mesmo com essa onda de violência gratuita no decorrer do livro, é fácil identificar inúmeras críticas que os personagens fazem aos políticos brasileiro, à péssima educação do país, a igreja, e até mesmo àqueles programas de TV que exploram as vidas alheias para aumentar a audiência, e isso foi algo bem encaixado na trama.

Pólvora é um livro que deixa o leitor perdido no enredo, sem saber os próximos passos dos personagens e o que irá acontecer. Mas para um leitor que não está habituado, ou até mesmo não gosta, o palavreado de baixo calão que o autor usou para deixar a trama mais crua pode incomodar um pouco.

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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csimizo 02/02/2016

Resenha do Blog Panda Readers
Decidi começar a leitura e qual não foi a minha surpresa ao me deparar com um thriller psicológico ou quase psicótico, que ficava mais intenso e instigante a cada virar de páginas.

Tico sabe como envolver o leitor na sua história e o mais interessante é que a princípio foi publicado aos poucos no blog do cantor. Acho que sofreria por demais se tivesse lido dessa maneira, pois ao acabar um capítulo, você se pega ansioso para saber o que vem a seguir. Isso é o mais importante ao se ler um livro desse estilo.

A narrativa é feita em primeira pessoa, onde um banqueiro, sem nome, nos conta como conheceu a enfermeira Lorena, chamada por ele de Lore, e de como uma viagem deles começa a sair, ou entrar nos eixos, depois de alguns rompantes da jovem, iniciando uma série de assaltos, assassinatos, muito sexo e drogas, além de outras companhias que eles encontram pelo caminho.

Tudo isso é alternado com reminiscências de infância, adolescência do personagem principal.

Ao longo da narrativa ficava me questionando que não era um livro policial, beirava o thriller e quase chegando ao terror. O mais interessante é que havia saído ontem e a cada momento em que parava, pegava o Kindle e começava a ler. Acho que algumas pessoas devem ter me achado totalmente insana pelas minhas feições ao ler. Desculpa sociedade por ser anti social até quando saio com amigas, mas a curiosidade ao saber o desenrolar da trama era maior.

Os personagens são tão problemáticos, psicóticos, insanos ou estariam apenas se divertindo e passando bons momentos matando, roubando? Fica a dúvida para a reflexão de todos.

Não posso soltar spoiler, mas o final não foi tão bom quanto esperava, talvez por isso tenha retirado uma estrela, apesar disso, achei um daqueles livros de explodir a cabeça, é como se a Pólvora do título estivesse lá com esse objetivo.

site: http://pandareadersblog.blogspot.com.br/2015/02/resenha-n-04-polvora.html
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Giuseppe.Albertino 11/03/2017

Interessante
Comecei a ler sem expectativa, e o livro foi muito eficiente no que propôs. Indico com certeza. Leitura fácil e rápida, boa narrativa.
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