Willow

Willow Julia Hoban




Resenhas - Willow


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Nikolle - Paradise Books 07/12/2014

Simples para se ler em um dia
O livro é narrado em 3° pessoa, mas dá destaque aos pensamentos da nossa personagem principal. Willow é uma garota que perde seus pais em um acidente de carro, onde ela era a pessoa que estava dirigindo. Mas o que envolve a trama toda é o fato de ela se culpar pelo ocorrido. Após a morte de seus pais, ela abandona tudo para poder morar com seu irmão, que já é casado e tem uma filha. Nos deparamos com uma garota quebrada, que não tem amigos e que não consegue manter uma simples conversa com o único membro da sua família que lhe restou. Isso tudo acontece, porque a culpa a consome, assim o único modo que ela encontrou para mandar essa dor embora foi cortando a si mesma, e mantendo várias cicatrizes no seu corpo.

Willow trabalha na biblioteca da Universidade onde seu irmão dá aulas, e um dia ela tem que ajudar um garoto que precisa de um livro. Após ver o que Guy procurava Willow se espanta por ser um dos livros preferidos dela, e assim começam a conversar sobre vários clássicos da literatura, um vínculo se cria ali, mas sempre chega o momento das perguntas sobre os pais dela que é o que Willow mais odeia. O fato de eles serem professores e também terem escritos livros foi o que fez com que ela se apaixonasse pela literatura e historias antropológicas. Mas o problema ali, era que Guy conhecia os livros publicados por eles e já havia visto palestras dos pais dela, questionando várias coisas, fazendo com que ela se lembrasse de como era ter a família dela e de como tudo era normal antes.
"- Acredito que o que mais me assusta agora é o pensamento de que eu não seja capaz de protegê-la.
Willow o encara. Ela não sabe como responder a essa coisa extraordinária que ele disse."
É um pouco difícil entender os impulsos da garota, o que a leva a se cortar e tudo mais. Depois da tragédia, ela pensa que todos a olham como se fosse culpada por algo, acha que não merecesse ter amigos, pois não quer ver ninguém mais machucado por decisões suas, mas é aí que a amizade com Guy entra. Mesmo depois de dispensá-lo e falar que não precisava de ninguém ali por ela, não impede de ele tentar derrubar as barreiras de Willow e descobrir seu segredos.

Trata de uma história de superação, de amizade e amor. É difícil ler as cenas em que ela se corta, ou mesmo os momentos que ela quer fazer todos felizes, menos a si mesma. A autora também aborda a literatura e a antropologia em seu livro, sendo um dos assuntos mais falados. Gostei muito dos momentos na biblioteca, onde se passa a maior parte da história, é tudo bem escrito e explicado, não demora para acontecer as coisas. Julia Hoban vai sempre ao ponto, sem lenga lenga, ou repetições

site: http://paradisebooksbr.blogspot.com.br/2014/09/resenha-willow-julia-hoban.html
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Rotina Agridoce 10/12/2014

recomendo!
Eu realmente não sei nem por onde começar com esta resenha. Willow é um daqueles livros que te deixam sem palavras. Deixa você pensando na história por dias...

Leia a resenha completa em meu blog

http://www.lostgirlygirl.com/2014/12/resenha-492-willow-julia-hoban.html

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/12/resenha-492-willow-julia-hoban.html
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Marcos 26/12/2014

Willow é uma jovem que esconde um segredo. Ela tem 17 anos, numa cidade do interior dos Estados Unidos e trabalha em na biblioteca da faculdade local. Tudo em sua vida mudou há sete meses, quando seus pais resolveram sair para jantar e, por beberem um pouco além da conta, chamaram-na para dirigir de volta pra casa. Porém, um terrível acidente aconteceu e Willow foi a única sobrevivente. Desde então ela carrega a culpa de ter matado os seus pais e se julga uma assassina. Agora, ela mora com seu irmão mais velho, David, que é professor universitário, com sua cunhada, Cathy e com sua sobrinha recém-nascida. Porém o que ela não conta para ninguém é que, desde o ocorrido, ela vem praticando cutting em si mesma. Ou seja, ela faz mutilações, cortes, ao longo de todo o seu corpo para que a dor física seja superior à dor psicológica.

Consumida pela culpa, Willow se afastou de tudo e de todos os que a cercavam. Ela não fala mais com seus antigos amigos, vive sozinha pelos cantos do colégio e o seu relacionamento com seu irmão é cada vez pior, pois ela acha que David a culpa pela morte dos pais. Até que, num dia normal de trabalho na biblioteca, ela conhece Guy, um jovem que estuda no mesmo colégio que ela mas faz algumas disciplinas na faculdade para obter créditos extras. E é a partir daí que ela mergulhará em um torrencial de sentimentos que a levarão a questionar sua vida e sua visão de mundo.

Willow é um drama familiar com toques de romance que mostra a superação de uma jovem em lidar com a tragédia familiar que lhe acometeu. Além disso há a criação de um romance pautado na confiança e no autodescobrimento de dois jovens que encaram problemas fortes à sua maneira.

O livro é narrado em terceira pessoa e temos o ponto de vista da protagonista do início ao fim. Não se trata de uma leitura fácil pois as temáticas tratadas são muito delicadas. O tema do cutting ou autoflagelação toca num perfil psicológico difícil de lidar. No caso de Willow, ele começa como uma forma de esquecimento da dor, com outra maior ainda. Isso vicia e traz transtornos não só físicos como psicológicos e sociais muito graves. Não vou entrar no debate deste tema, não é o meu objetivo com essa resenha, mas aconselho a qualquer pessoa que conheça alguém ou esteja passando por uma situação similar, a busca de ajuda e acompanhamento psicológico o mais rápido possível. E esse foi o ponto em que o livro deixou de receber as cinco estrelas na avaliação final.

O romance é extremamente bem escrito, a narrativa de Hoban é muito gostosa de se ler. Porém, a ausência do elemento terapêutico na história me incomodou bastante. Entendo que a autora queria demonstrar que a força do amor dos dois poderia levar a protagonista a substituir esse hábito, mas não acredito que a mensagem passada deva ser somente essa. Outro ponto me incomodou bastante, mas como é algo que só ocorre (ou, no caso, deixa de ocorrer) no final, não revelarei para não dar spoiler.

No mais, a história se desenvolve muito bem. As cenas de Willow são bem trabalhadas, principalmente o seu psicológico e as suas motivações. A relação dela com o irmão também foram bem esclarecidas, com fortes sentimentos em todos os diálogos. É interessante ver o monólogo interno da protagonista sempre girando em torno da prisão que ela mesma fez em si própria por conta da morte de seus pais. Guy é um personagem muito agradável de se ler. Ele é o típico mocinho dos livros: protetor, amável e que fará de tudo para manter Willow sempre bem. Suas falas são muito bem estruturadas e seu papel na história é ímpar para o desenvolvimento do plot principal. A descoberta do amor por ambos é um dos grandes pontos do livro e acompanhar esse desenvolvimento é muito gostoso.

Recomendo a todos que gostem de dramas fortes com romances infanto-juvenis.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2014/12/resenha-willow-de-julia-hoban.html
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Cath´s 15/01/2015

Resenha Willow.
Este é um livro que fala sobre um tema bem conhecido: a automutilação, quando, em um momento de depressão/estresse/etc, a pessoa se corta como um escape para esses sentimentos.

Depois de um acidente no qual os pais de Willow morrem, a adolescente se sente culpada, pois era ela quem estava dirigindo. Além disso, ela tem que mudar de colégio e ir morar com seu irmão, que tem uma filha bebê e não está em condições financeiras de sustentar muitas pessoas, motivo pelo qual ela trabalha na biblioteca - para ajudar nas despesas da casa.

Além de achar que a culpa de seus pais terem morrido foi dela, Willow acha que, por isso, a relação com o irmão mudou, que ele acha-a responsável por assassinar os pais deles. Então, ela acaba se isolando, já que não se sentia mais à vontade com seus amigos e nem conseguia fazer novos... até conhecer Guy na biblioteca, que pouco depois descobre que ela se automutila e resolve ajudá-la como pode, ficando por perto e tentando convencê-la a parar.

Só que Guy, embora seja um adolescente normal, também é aquele garoto que leu livros e consegue manter uma conversa interessante, e logo começa a surgir mais do que leve curiosidade entre os dois.

E, assim, a obra vai contando como Willow se sente no dia a dia e enquanto se corta, os sentimentos conflitantes e arrasadores, ao mesmo tempo que tenta manter tudo normal na superfície, para ninguém descobrir e tirar dela o meio que achou de não afundar na dor.

Eu gostei muito do livro, pois achei que ele consegue retratar o cuidado que as pessoas tem para esconder essa automutilação, o quanto muda a vida do indivíduo e também a necessidade de ajuda nesse momento, pois ninguém está nele porque quer, se acabou assim é por não suportar o quanto seus sentimentos estão causando dor.

É um tema polêmico, pois acho que só entende quem, realmente, já teve depressão em algum momento e cogitou isso (admito que estou entre essas pessoas), não é algo de pessoas fracas, como alguns apontam, é algo que precisa de atenção para se melhorar.

É uma leitura que não passa rápido, embora seja um livro pequeno, talvez pelo conteúdo, mas ao meu ver, foi a escrita da autora que impossibilitou a fluência dessa leitura, ela poderia ter melhorado isso.

Achei a capa muito bonita e com um toque sombrio, o que convêm ao livro, não percebi nenhum erro na diagramação.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2015/01/resenha-willow.html
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Danielle 07/02/2015

profundo
Willow é uma jovem que se culpa pela morte dos pais, por estar dirigindo o carro que os matou em um acidente fatal, e a única forma que ela encontra de se punir e aliviar sua dor interna é causando dor física, se cortando.

"Não se pode dizer que alguma coisa tão dolorida faça com que se sinta bem, exatamente. É como se fizesse tudo parecer certo. E algo que parece tão certo não pode ser ruim. Tem que ser bom. É bom. Melhor que bom. Melhor que qualquer coisa com algum cara."

Willow depois do acidente foi morar com a família do seu único irmão, ela também acha que ela a culpa pelo acontecido e não consegue mais ter uma boa relação com ele, ela se fechou para a vida, abandonou seus amigos e está vivendo por viver.

"Sempre acompanhada pela navalha. Ela deixara os amigos para trás, assim como deixara sua vida antiga. Todos eles pertencem a um outro mundo que ela não tem intenção de visitar novamente."

Até que um dia ela conhece Guy, um rapaz da sua escola e ele acaba descobrindo sem querer seu segredo, e aí que a trama começa a ficar interessante, pois um possível romance pode acontecer e salvar Willow dessa treva que ela se encontra.

"O suor está escorrendo pelas suas costas e seu coração está batendo tão forte que ela está realmente com medo de que ele exploda, mas isso não é nada, nada, comparado ao desespero que ela sente sobre o que está prestes a acontecer. Ela não pode deixar Guy destruir seu segredo. Não pode deixá-lo tirar dela a única coisa que lhe dá conforto."

Mas é óbvio que ela não vai se permitir ser feliz, pois ela acha que não merece, e Guy também acaba se sentindo responsável por ela, e fará de tudo para fazer com que ela pare.

"Primeiro café, depois um filme. Depois mais algumas caminhadas pelo parque. Willow sabe como essas coisas funcionam. Depois os sentimentos. Apenas pensar nisso já a faz estremecer. Ela não aguenta mais ter sentimentos. Ela não quer nunca mais sentir alguma coisa."

E assim a trama vai se desenvolvendo e vamos conhecer Willow mais a fundo e também estar junto com ela nesses momentos que ela consegue aliviar sua dor, e prepare-se porque é muito chocante, ficava imaginando que existem muitas Willows por aí que fazem isso e ninguém percebe até as coisas tomarem grandes proporções.

"Ela sabe o quão irônico isso é; poderia fumar também, por que não? Porém cigarros, mesmo sendo algo prejudicial também pode ser prazeroso e além disso… Nicotina leva anos até começar a machucar…"

O livro é bem intenso e profundo, nos leva a pensar até que ponto uma pessoa pode aguentar a dor e uma perda tão grande, como essas pessoa fazem para suportar, pois é muito difícil e nem todos sabem lidar muito bem com a culpa e a perda ao mesmo tempo. Gostei muito do livro e de toda a história, o final foi bem realista. Me emocionei em algumas partes.

Um livro que recomendo para quem gosta de temas que envolvam doenças psicológicas.

site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Roberta - @rkrutzmann 16/10/2014

{Resenha} Willow
Se eu tivesse lido Willow antes de fazer o Top Ten Tuesday em que o assunto foi livros difíceis de ler, com certeza ele teria sido o primeiro da minha lista. Não pelo fato de eu não ter gostado do livro, ou da história, pelo contrário, gostei muito, porém a personagem principal estava dirigindo o carro quando sofreu um acidente e seus pais morreram e por isso se culpa, e, para tentar diminuir esta dor, ela se proporciona outra, se cortando.

"Cada vez que ela se entrega, a chance de alguém descobrir, a chance de infecção, mesmo a possibilidade de perder muito sangue aumenta. Ela terá que começar a racionar suas sessões. Pensar na lâmina como outras garotas podem pensar em sorvetes."



Willow é uma garota de 17 anos que hà alguns meses atrás sofreu um terrível acidente. Ela e seus pais haviam saído para jantar e, como eles resolveram beber um pouco além da conta, decidiram que sua filha iria levá-los para casa. Porém ela teve que dirigir durante uma das piores tempestades dos últimos tempos e, com isso, acabou perdendo o controle do carro, o que causou a morte de seus pais.

Depois da morte deles, Willow teve que se mudar para o apartamento de seu irmão. Porém, ela não conseguia sentir que lá era sua casa, era como se fosse uma intrusa entre ele, sua mulher e sua filha recém nascida. Num dado momento a culpa estava maior do que conseguia suportar e, por isso, começou a se autoflagelar.

"Cathy já tem olhado-a de modo estranho. Ela vive perguntando por que Willow quer camisetas de mangas longas emprestadas se está um belo dia de calor ameno de fim de verão. Ela não entende como Willow, que costumava se preocupar com o que vestir, agora só seleciona seu visual por meio de um critério: as roupas cobrirão as cicatrizes?"

Para ajudar com as despesas da casa, seu irmão arranjou um emprego para ela na biblioteca da universidade onde da aula e foi lá que Willow conheceu Guy, o único garoto que fez com que ela sentisse algo depois de muito tempo. Quando viu, estava sentada com ele no meio de vários livros conversando sobre o livro favorito de seu pai.

Willow ficou tão apavorada com essa proximidade entre os dois que tentou assustar Guy, dizendo que ela havia matado seus pais. Porém o garoto era persistente e não deixou-se abalar, continuando a querer conversar com ela. E foi assim que, sem querer, ele descobre o maior segredo da vida de Willow, podendo colocar tudo a perder contando para o seu irmão que ela se corta, tornando ainda pior a relação quase inexistente deles.

"Grite comigo. Bata-me. Faça qualquer coisa. Mas pare de ser assim! Pare de agir como se nada tivesse acontecido! Pare de agir como se você estivesse bem com tudo isso!"

Quando li a sinopse do livro, achei que a autora não iria detalhar tão profundamente como Willow se cortava, porém ela não poupou detalhes. Isso deixou a história melhor, pois desta forma conseguimos compreender o que se passava dentro da cabeça dela e entender o porque dela fazer isso. Porém isso não deixa a leitura mais fácil.

Assim que Guy entra em cena, o livro fica um pouco mais leve, pois ele consegue tirar o foco das lâminas da cabeça de Willow. E é gostoso ver a relação dos dois amadurecendo, por mais estranho e incabível que algumas situações tenham sido.

O livro possui um romance maduro que me agradou muito, porém o foco da história é a superação de Willow. Pois durante a leitura percebemos que, por mais que ela não consiga largar as lâminas, ela quer colocar sua vida nos eixos e Guy é sua principal motivação e cobrança, justamente por conhecer ela de uma maneira que ninguém antes conseguiu.

"Ela está conectada a ele - talvez por um fio de sangue, talvez pelo vínculo das lâminas, ou talvez por qualquer outra coisa - mas seja lá o que causou isso, trata-se de algo que ela não pode negar."

Willow é uma leitura super rápida de fazer e, por mais que tenha muitos momentos carregados, também é cheio de cenas leves e engraçadas entre ela e Guy. Recomendo a leitura para aqueles que, como eu, gostam de ler um romance que não seja meloso e que possui uma história por trás, não é só aquele: garoto conquista garota, ou vice versa.

"- Eu acabei de descobrir porque alguém quis criar o primeiro espelho.
Willow pisca, surpresa. Isso naão era o que ela está esperando ouvir.
- Por quê?
- Eu acho que algum amante queria que sua amada visse como ela se parecia aos olhos dele. Ele queria que ela fosse capaz de ver a si própria do mesmo modo que ele a via."

site: http://www.apenasumtrecho.com/2014/10/resenha-willow.html#more
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Bea 30/05/2016

Willow e a minha incrível amnésia
Resenha: O livro é narrado em 1ª pessoa pela personagem Willow. Willow virou uma garota depressiva e ela se corta (nome para isso é Automutilação, onde a pessoa corta várias partes do corpo), ela ficou assim porque à seis meses atrás (seis meses atrás na história) em um dia de muita chuva ela sofreu um acidente de carro junto com seus pais; eles pediram para que ela dirigisse o carro pois tinham acabado de sair de um restaurante e tinham consumido bebida alcoólica...então por causa da pista molhada, e por ser nova demais, aconteceu o acidente. Só ela sobreviveu.
Por ser menor, Willow vai morar junto com seu irmão mais velho, sua esposa e sua filha. Willow e seu irmão não possuem uma relação muito boa, já que ela sempre pensa que ele não gosta de falar com ela por ter sido a pessoa que matou os seus pais (o que não é verdade), seu irmão ainda não sabe lidar com ela assim como sua esposa também não. Ela tenta bloquear seus sentimentos e para isso se corta secretamente, assim sempre tem que usar camisas de manga comprida para que ninguém desconfie.
Um certo dia na escola ela encontra Guy, um garoto sensível e mais complexo do que ela, sem querer ele descobre o seu segredo e ameaça contar para o irmão se a agora não parar de se ferir. Para que ela se distraia, Guy começa a encontra-la todos os dias em seu trabalho (Willow trabalha como bibliotecária nas horas vagas para poder ajudar seu irmão), com esses encontros mudanças começam a surgir em Willow..seus sentimentos estão cada vez mais difíceis de bloquear e fica cada vez mais difícil esconder o seu segredo.

Minha opinião: Sinceramente eu esperava bem mais desse livro :/ Guy o garoto que Willow encontra tenta ajuda-lá mas isso não é tão perceptivo na história a não ser quando ele ameaça contar para o irmão mais velho dela. A garota é muito chata no decorrer da narrativa, isso me deixou um pouco irritada, está certo que ela pensa que foi a culpada pela morte de seus pais mas...não é necessário algumas coisas que a escritora escreveu.
O que eu mais esperava era um final surpreendente, mas isso não aconteceu e terminou de um jeito muito ruim para a história(infelizmente não posso falar, senão seria spoiler). Bem, é apenas isso que tenho para dizer sobre Willow.

Data da minha leitura: 01/06/2015. Me desculpem pela falta de detalhes nessa resenha e na minha opinião, infelizmente esse livro foi tão chato ao ponto de me fazer esquecer o que eu pensei sobre ele...na verdade nem lembrava mais da sua existência.
Primeira vez: Não compre um livro pela capa :)


site: http://labirintosecretodepalavras.blogspot.com.br/2016/01/willow-e-minha-incrivel-amnesia.html
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Ana Lima 01/07/2016

A protagonista que dá nome ao livro tem só 17 anos e já tem de lidar com a maior barra de sua vida: a morte de seus pais. Como se não bastasse se tornar órfã da noite para o dia, ela se culpa a cada segundo pelo rumo que sua vida (e de todos aos seu redor) tomou. Ela dirigia o carro que se acidentou e matou seus pais.

Após o acidente, Willow passa a morar com seu irmão e sua nova família, e suas aflições estavam só começando. Ainda cursando o ensino médio, cada vez mais distante de seu irmão e sentindo-se uma invasora em seu novo lar, a garota não se permite sentir nada que não seja a dor. A dor física. Willow passa a automutilar-se escondida de todos.

Um dia Guy cruza o seu caminho e descobre o segredo guardado por debaixo das mangas compridas que Willow costuma usar, e essa descoberta vira o mundo de ambos de cabeça para baixo. Se inicia então uma relação de amizade, afeto, carinho e principalmente, muito cuidado.

Foi impossível não me apaixonar e me comover com cada pedacinho dessa história. A dor que Willow carrega de ter perdido os pais e se culpar a todo momento por isso é algo inimaginável para mim, mas que a autora soube colocar em palavras de uma maneira que poucos conseguiriam.

Pensei realmente que o foco de tudo isso seria somente a culpa que ela sente, mas não! O livro se aprofundou em diversos sentimentos, na luta que ela tinha consigo mesma de não se permitir sentir mais nada, como uma punição pelo que havia feito.

A construção dos personagens e de suas relações merece um destaque, e rendeu os melhores quotes do livro. O único ponto (que nem é tão) negativo, para mim, é que talvez os sentimentos e pensamentos de Willow fossem melhor explorados se a escrita acontecesse em primeira pessoa, diferente do livro que tem um narrador externo.

Tirando esse único detalhe, esse livro com certeza entrou na lista dos meus favoritos e vale a pena ser lido!

site: www.poesiadestilada.com
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Rose 21/05/2018

Willow era uma adolescente como outra qualquer de sua idade, pelo menos até ser a responsável pelo acidente automobilístico que matou os próprios pais. O acidente já tem sete meses, mais de lá para cá tudo mudou. Agora Willow vive com o irmão David (um professor universitário), sua esposa Cathy e a filha do casal. Trabalha em uma biblioteca para ajudar com as despesas e está em uma nova escola.
Seus dias são imersos em dor e culpa, que a levam não só a se afastar de todos, como do próprio irmão. Ela tenta manter uma rotina saudável, mas de saudável não tem nada. Ela se esconde atrás de uma fachada, que é cheia de rachaduras. Cada vez que uma destas rachaduras se abre, ela acaba se cortando.
Para Willow, a automutilação foi um modo que ela achou de não sentir mais nada além de dor. Ela não acha que pode sentir alguma outra coisa. Ela nem se dá o direito de chorar pela perda dos pais. Sua culpa é tanta que para ela, todos a veem como uma assassina. Para ela, até o irmão a detesta.
O livro é narrado pela Willow, então estes sentimentos são claramente vistos ao longo dos capítulos, assim como o leitor acaba se questionando até que ponto estas visões são verdadeiras ou ilusões criadas pela culpa que ela carrega.
O mundo que Willow criou para si, acaba sofrendo um abalo quando ela conhece Guy. Sem querer, Guy acaba descobrindo o segredo de Willow, e apesar da vontade de contar toda a verdade para o irmão dela, acaba guardando para si o segredo da moça. Mesmo assim, ele deixa claro que não concorda com o fato, e que não iria facilitar a vida dela, aceitando sua automutilação sem nada fazer.
E mesmo sem querer, Willow acaba se aproximando de Guy e se abrindo para ele. Guy também conta seus medos e anseios para Willow, e os dois acabam desenvolvendo uma amizade que com o tempo evolui para algo mais.
O problema é que Willow sabe que não está pronta para um relacionamento. Ela precisa antes de tudo resolver questões que nem ela mesmo consegue entender. Para ter algo com Guy ela precisa aceitar a própria culpa e conviver de forma racional com a perda. Uma missão que parece cada vez mais difícil, mas que desta vez ela começa entender que não está sozinha.
Este talvez seja um ponto crucial e que me chamou muito atenção neste livro. Willow está claramente doente emocionalmente, ela mesma sabe que não está em seu estado normal, que o que faz a si mesmo é errado, mas não toma iniciativa para mudar o fato.
Willow é daquelas pessoas que apesar de saberem de seus problemas, não pedem ajuda, e acabam se afundando cada vez mais dentro de si mesmo, até o ponto de não conseguirem mais voltar.
Apesar do assunto sério e do enredo poder ser real, eu não consegui me conectar com a história. Achei que mesmo sendo um drama desde o início, faltou um pouco de emoção. Mesmo as cenas em que Willow se corta, eu não sentia emoção. Eu via a dor dela, o sentimento de culpa, mas não conseguia me emocionar com isso. E este fato acabou atrapalhando minha leitura, que ficou um pouco arrastada. De qualquer forma, é um livro que acho muito importante a leitura, até pelo alerta que o enredo trás.
Cada um sofre de um jeito, e não há jeito certo de se sofrer, mas claramente, negar-se este sentimento é um passo para se afundar em si mesmo. E foi isso que acabou acontecendo com Willow.
Eu realmente esperava mais em termos de emoção deste livro, mas não tem como não ficar tocado diante dos problemas levantados pelo enredo.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
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Su 23/07/2018

Li esse livro já faz algum tempo. Escolhi lê-lo devido a indicação de algumas pessoas. Willow trata sobre um tema muito delicado, a automutilação.
Willow não consegue deixar de olhar a garota ruiva durante a aula. Porém, ela não a observa pelos motivos óbvios, e sim, pelo corte em um dos seus braços que vai do cotovelo até o pulso. O mais óbvio seria pensar que foi um acidente, um machucado completamente normal. Ainda assim, a dúvida se infiltra em sua mente. Será?
A menina percebe que está sendo observada por Willow e é inevitável os sussurros que se seguem. Tudo o que Willow consegue pensar é que estão comentado sobre o fato de ela ter sido responsável pela morte de seus pais. Assim que pode sair da sala de aula, ela se dirige para o banheiro visando fazer a única coisa que lhe traz alivio, se cortar.
Após o acidente que ocasionou a morte de seus pais, Willow está sob a responsabilidade de seu irmão mais velho, David. Como professor universitário, ele consegue arrumar um emprego para Willow na biblioteca da Universidade onde trabalha. Durante um dos seus turnos, sua supervisora pede que ela acompanhe um rapaz até o depósito para que ele possa pegar sua identidade esquecida lá. Guy reconhece seu sobrenome, pois já teve aulas com o seu irmão. Ele está fazendo matérias eletivas na faculdade, contudo ainda não é um universitário. Por mais que Willow não quisesse, de forma alguma, ser simpática com ele, ou com qualquer um, não pode deixar de se ver envolta em uma conversa sobre um dos livros favoritos do seu pai, Tristes Trópicos.
Esse livro me fez refletir sobre muitas coisas. A principal delas é que não sabemos, realmente, o que leva as pessoas a fazerem certas coisas, principalmente após um trauma. Além disso, me fez ver que é nos piores momentos, quando queremos fugir de tudo e de todos, que precisamos permitir que as pessoas nos ajudem. É muito fácil criar ideias errôneas sobre a forma como os outros nos veem. Acima de tudo, não podemos julgar o que não conhecemos, precisamos, sim, oferecer sincero apoio emocional.

“E então, justamente quando pensava que não tinha controle sobre o que aconteceria, eu percebi duas coisas: primeiro que a dor emocional estava desaparecendo, não ia me consumir, e segundo que eu estava pegando a chave de fenda, e estava literalmente me atacando, e que a dor física que eu estava produzindo era melhor do que qualquer um dos sedativos que me deram no hospital. Simplesmente estava conseguindo que tudo mais desaparecesse. Essa dor, essa dor física corria em minhas veias como se fosse heroína e eu fiquei paralisada, imune a outras coisas.
(…)
Eu me ensinei, eu me treinei para não sentir nada além da dor física. Tenho um controle absoluto sobre isto. Você entende? Você entende o que isto significa?”
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/03/2019

Sete meses atrás, em uma noite chuvosa de março, os pais de Willow acabaram bebendo muito durante o jantar e pediram a ela que guiasse o carro até em casa. Por uma fatalidade, Willow perdeu o controle do veículo e seus pais morreram no acidente. Consumida pela culpa, Willow deixa para trás sua casa, amigos e escola e, enquanto tenta retomar a relação de afeto e companheirismo com o irmão mais velho, secretamente bloqueia a dor da perda cortando a si mesma. Mas quando Willow encontra Guy, um rapaz tão sensível e complexo quanto ela, mudanças intensas começam a acontecer, virando seu mundo de cabeça para baixo. Contado de modo cativante e doce, Willow é um romance inesquecível sobre a luta de uma jovem para lidar com a tragédia familiar e com o medo de se deixar viver uma linda história de amor e cumplicidade.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788544100813
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Aninha | @pactoliterario 18/05/2019

Willow é um livro com um tema não muito abordado em livros, mas que acontece com muitas pessoas hoje em dia, que é a automutilação.

Willow tem 16 anos e perdeu seus pais recentemente em um acidente, mas o problema é que ela se culpa por isso. Enquanto eles estavam bêbados, pediram a sua filha de 16 anos com apenas uma carteira provisória para dirigir para eles, mas o problema é que Willow acabou por perdeu o controle do veículo, e ela foi a única que saiu viva.

Agora ela mora com seu irmão mais velho, David, que a culpa por ter matado os seus pais, não em palavras, mas ela consegue sentir isso. E também mora com a mulher dele, Cathy, uma pessoa super amável e que a trata da melhor maneira possível. David e Cathy tem uma filha, Isabelle, os dois nunca deixam Willow sozinha com Isabelle, pois tem medo de que ela possa fazer alguma coisa com a pequena garota, mas isso é o que Willow pensa, ela ainda não sabe o que ambos pensam.

Willow vê a mutilação como uma forma de "transportar" aquela dor que ela sente para alguma parte do corpo, e faz isso a todo momento que lembra de seus pais. Só que surge uma pessoa que descobre tudo, e esse é Guy, um ótimo garoto e que ameaça à contar ao irmão de Willow se ela não parar, mas ele não tem coragem de fazer e Willow não para. É a partir daí que ele tenta ajudar Willow e os dois viram ótimos amigos.

Não posso dizer que o livro é pesado e contém cenas fortes, o livro contém cenas de Willow se automutilando, mas não é aquilo que você fica assustada e horrorizada ao mesmo momento, mas você fica com uma certa apreensão em relação a isso. Eu senti na pele tudo que estava acontecendo com ela, até por que, perdi meu pai em agosto do ano passado e sei o quanto dói, imagina você perder seu pai e sua mãe em um acidente em que cujo condutor é você, seria muito triste e a maioria das pessoas iriam se culpar. Eu gostei bastante da amizade de Guy e Willow, mas achei um tanto clichê a história deles dois.
Contudo, Willow é um livro ótimo, com um tema muito atual e que eu gostei bastante de ler. Super recomendo o livro!

Resenha postada originalmente no blog Pacto Literário.

https://www.pactoliterario.blogspot.com.br
https://www.instagram.com/pactoliterario
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Jéssica 14/03/2020

Primeira coisa a se saber é que Willow contém gatilhos. É uma leitura densa e muitas forte e difícil, na maioria das vezes. Vemos uma jovem com seus receios e problemas; com seus medos. Medo de perder mais do que já perdeu até agora.
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