Paris é uma Festa

Paris é uma Festa Ernest Hemingway




Resenhas - Paris é uma Festa


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Leiliane R. Falcão 14/10/2020

Deslumbrante
Se você amou meia-noite em Paris, deveria ler este livro!

Eu sempre fico impressionada com a escrita do Hemingway: elegante, honesta e direta. Paris é uma Festa funciona como uma espécie de autobiografia de Hemingway na Paris dos anos 20. Aqui aparecem vários personagens ilustres que viviam na cidade: Gertrude Stein, Picasso, Ezra Pound, Joyce, Silvia Bleach e a maravilhosa Shakespeare & co, além do casal Fitzgerald.
O livro é um mergulho não só na vida da cidade, mas também no universo literário, nas dores e alegrias de quem tenta exercer o ofício da escrita.
Eu considero este livro obrigatório para quem ama clássicos (o Hemingway faz uns comentários muito interessantes sobre literatura ao longo do livro), pra quem ama viajar, e pra quem ama biografias honestas e bem escritas. Maravilhoso!
Alê | @alexandrejjr 14/10/2020minha estante
Já viu o filme "Meia-noite em Paris", Leiliane?


Leiliane R. Falcão 18/10/2020minha estante
Sim, eu o menciono na primeira linha da resenha.


Alê | @alexandrejjr 18/10/2020minha estante
Nossa, falha minha. Acho que li na madrugada. ?




Taty está lendo 07/10/2020

AAAAHHHHH, PARIS....
Uma das melhores autobiografias que já li. Hemingway em sua melhor forma.
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Isabela 07/10/2020

"Olhei para ela e senti-me perturbado, numa grande excitação. Desejei colocá-la no meu conto, ou noutra parte qualquer, mas a moça se sentou num lugar de onde podia acompanhar o movimento da rua e da entrada do café. Compreendi que estava à espera de alguém. Por isso, continuei a escrever." (p. 20)

"Eu sempre trabalhava até que tivesse alguma coisa acabada e parava quando sabia o que ia acontecer depois. Desse modo podia ter a certeza de continuar no dia seguinte. Mas, às vezes, quando iniciava um novo conto e não achava jeito de continuá-lo, sentava-me junto ao fogo, espremia nas chamas as cascas das pequenas laranjas-cravo e espiava as fagulhas azuis que se desprendiam. Levantava-me, punha-me a contemplar os telhados de Paris e pensava: Não se aborreça. Você sempre escreveu antes e vai escrever agora. Tudo o que tem a fazer é escrever uma frase verdadeira. Escreva a frase mais verdadeira que puder." (p. 26)

"Escrever todos os dias tornava-a feliz, mas, à medida que eu a ia conhecendo melhor, descobri que para ela conservar-se feliz era necessário que aquela produção constante, variável em função de sua energia, fosse publicada e ela recebesse aplausos." (p. 32)

"- Você devia ler somente o que é verdadeiramente bom ou o que é francamente mau." (p. 40)

"- Voltaremos então para casa, comeremos aqui mesmo, teremos um jantarzinho delicioso, beberemos o Beaune da cooperativa que podemos ver daqui da janela, com o preço indicado na vitrina. Depois leremos um pouco e, mais tarde, iremos para a cama fazer um amorzinho gostoso.
- E nunca amaremos a qualquer pessoa tanto quanto amamos um ao outro.
- Não. Nunca." (p. 52)

"Com tantas árvores na cidade podia-se ver a primavera chegando dia a dia, até que uma noite de vento quente a traria de repente na manhã seguinte. Pesadas chuvas frias poderiam retardá-la às vezes, e temíamos que nunca mais chegasse, fazendo-nos perder, assim, uma estação em nossa vida. Esse era o único tempo realmente triste em Paris porque era fora do natural. A gente já espera ficar triste no outono. Uma parte da gente morre a cada ano, quando as folhas caem das árvores e seus galhos ficam nus, batidos pelo vento e pela luz fria, invernal. Mas sabíamos que haveria sempre outra primavera, assim como sabíamos que o rio fluiria de novo depois de ter estado congelado. Quando as chuvas frias continuavam durante longo tempo e acabavam matando a primavera, era como se um jovem tivesse morrido à toa." (p. 59-60)

"Se você não se alimentasse bem em Paris, tinha sempre uma fome mortal, pois todas as padarias exibiam coisas maravilhosas em suas vitrinas, e muitas pessoas comiam ao ar livre, em mesas na calçada, de modo que por toda parte se via comida ou se sentia seu cheiro. Se você abandonou o jornalismo e ninguém nos Estados Unidos se interessa em publicar o que está escrevendo, se é obrigado a mentir em casa, explicando que já almoçara com alguém, o melhor que tem a fazer é passear nos jardins do Luxembourg, onde não se via nem se cheirava comida, desde a Place de l'Observatoire até a Rue de Vaugirard. Poderá sempre entrar no Musée du Luxembourg, onde todos os quadros ficam mais vivos, mais claros e mais belos quando se está com a barriga vazia, roído de fome." (p. 85)

"Mas a verdade é que ele gostava de tudo o que seus amigos fizessem; a lealdade, porém, sendo um belo sentimento humano, pode levar a julgamentos críticos desastrosos." [sobre Ezra Pound] (p. 130)

"Dostoiévski era um merda, Hem - continuou Evan - Os melhores heróis de sua literatura são os santos e uns merdas como ele." (p. 163)

"Um dia ou dois depois de nossa volta, Scott trouxe-me seu livro. Tinha uma capa extravagante, que me embaraçou pela sua violência, pelo mau gosto e a vulgaridade. Seria a capa adequada para um mau livro de ficção científica. Scott pediu-me que não me deixasse assustar por ela; o desenho reproduzia um cartaz que vira numa estrada a caminho de Long Island, e era importante dentro do contexto do romance. Confessou-me, porém, que, se no início gostara dela, agora não a suportava. A primeira coisa que fiz, antes de ler o livro, foi arrancar-lhe a capa." [sobre O Grande Gatsby] (p. 209)
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Aldeizia 29/08/2020

Para se ler com uma taça de vinho
"Paris vale sempre a pena e retribui tudo aquilo que você lhe dê. Mas neste livro quis retratar a Paris dos meus primeiros tempos, quando éramos muito pobres" Tatie.
Decidi que eu amo esse homem, "O velho e o Mar" entrou para os meus preferidos da vida, e "Paris é uma festa", (que comecei a ler sem qualquer expectativa) aquieta minha mente e aquece meu coração.
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Thay.Zen 19/07/2020

Paris vale sempre a pena
Me senti lendo o diário do jovem Hemingway, cada capítulo uma descoberta, um sentimento, uma emoção ou um segredo.

É uma leitura bem fácil e interessante.

Eu amei o parágrafo final, é lindo e sincero ??
gabriel 11/04/2021minha estante
Chorei no parágrafo final. Não foi um choro longo, mas caíram algumas lágrimas. E eu só tinha chorado antes com livros quando retratam crianças, ou então quando tem maltratos a animais.




Ari 17/07/2020

Leitura Fluída
É um bom livro para conhecer Hemingway nos tempos da Paris do anos 20. Mas é isso. Você se envolve com algumas histórias e nelas contém figuras conhecidas como grandes escritores e pintores. O final foi o que mais me envolveu no livro.
Uma leitura fluída e rapida.
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natalia.picoli 10/07/2020

Paris é uma festa
Foi a primeira biografia que eu li e foi muito diferente do que eu imaginava, gostei bastante da experiência.
Sinopse: Paris é uma festa revela um Hemingway aos 22 anos, lendo pela primeira vez livros clássicos, como Fiódor Dostoiévski, e convivendo com as figuras polêmicas James Joyce e F. Scott Fitzgerald. A cidade de Paris e os companheiros deram-lhe uma nova dimensão do humano e maior sensibilidade para alcançar seus objetivos de ser bom escritor e viver em fidelidade consigo mesmo.
O livro é dividido em capítulos que não terminam com um momento de clímax sabe? Isso diminuiu um pouco o meu ritmo de leitura.
Mas apesar disso eu amei a experiência!
Não conheço Paris ainda, mas fiquei com muita vontade de conhecer por cada descrição dos pratos, vinhos e cenários apresentados.
Imagino que para quem conhece a cidade a leitura é ainda mais rica!
Ps: não sei se deu para perceber mas não é um livro para ler com fome, a descrição dos pratos da água na boca!

site: http://nataliapicoli.blogspot.com/2020/07/paris-e-uma-festa-ernest-hemingway.html
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Andre.S 09/07/2020

Um passeio na Paris dos anos 20
Uma delícia de livro, o autor nos leva a um passeio com ele pelas ruas da Paris dos anos 20, encontrando personalidades como Gertrude Stein, Ezra Pound e Scott Fitzgerald. Para reler.
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Adriana 06/07/2020

Após leituras mais densas que fiz neste difícil ano de 2020, ler Paris é uma festa foi refrescante e inspirador. Uma oportunidade de revisitar Paris e seus cafés, sua arte, seus vinhos e gastronomia. Melhor ainda foi conhecer a Paris antiga que parece ser ainda muito próximo da Paris atual e conviver com grandes e eternos nomes da literatura mundial. A vontade que sinto agora é de voltar correndo pro livro, sentar num café, pedir umas ostras e um vinho, encontrar amigos... quem sabe até escrever um pouquinho...
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Bianca 04/07/2020

Encantada!
?Paris não tem fim, e as recordações das pessoas que lá tenham vivido são próprias, distintas umas das outras. Mais cedo ou mais tarde, não importa quem sejamos, não importa como o façamos, não importa que mudanças tenham se operado em nós ou na cidade, a ela acabamos regressando.?

Como estou encantada com esse livro! A princípio a escrita me pareceu um pouco estranha, depois percebi o porquê: ela é única. Arrisco dizer que na vida, vc não encontrará muitas leituras parecidas com essa. Adorei as descrições da cidade, o dia-a-dia do escritor nessa Paris da década de 20, os diálogos e especialmente as personalidades com quem ele conviveu (dando destaque ao grande Fitzgerald... não o imaginava tão cômico haha).
Pretendo ler mais do Hemingway, gostei bastante!
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Ian.Luc 25/06/2020

Resenha | @deprebooks
"[...] O livro celebra uma época simples, de prazeres cotidianos e de encantamento com a vida. Trata a vida como essa trajetoria que ela é: de erros, acertos. Ganhos e perdas, sem dramas bem excessos.

É interessante ver como Hemingway lidava com grandes nomes da literatura e das artes, como Scott Fitzgerald (autor de "O Grande Gatsby"). Mas vemos, acima disso, como ele lidava com os anônimos. Todos eram alguém para Hemingway. E ninguém estava acima de ninguém. [...]"

- resenha completa no IG @deprebooks
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Amanda 09/06/2020

Paris continua dentro de nós.
Esse livro conta alguns anos de Ernest Hemingway (por ele mesmo) em Paris, nessa época, Hem não era conhecido como atualmente e passava por momentos difíceis financeiramente.

Agora, quero contar minha história com essa narrativa.
Certo dia fui a uma biblioteca daqui da minha cidade procurar por livros novos, queria ler algo diferente mas não conseguia escolher nada, mandei mensagem a um amigo e ele disse que eu deveria fechar os olhos e escolher o primeiro livro que eu pegasse, o livro que alcançou minhas mãos foi "Um livro por dia", que conta a história de Jeremy Mercer e a temporada que passou em Paris, na Shakespeare And Company. ENFIM. Me apaixonei pelo livro (mas nao consegui acabar, inclusive não o acho em lugar algum pra vender) e quis saber tudo a respeito de Paris.
Justamente por isso vi o filme "Meia noite em Paris" e de cara, amei. Nem preciso dizer que saí a procura de livros do Hem, já que um personagem dele tinha participação nessa produção. Encontrei aquilo que mais queria: Um livro, sobre uma cidade que queria tanto conhecer mais, feito por um grande escritor.

O livro demorou meses pra chegar justamente pelo ano de edição, aparentemente era difícil de encontrar, mas deu tudo certo.


AGORA FINALMENTE, SOBRE O LIVRO:

A escrita do Ernest é tão singela, simples e sincera, que é impossível não achar que somos amigos íntimos desse cara e realmente vivemos tudo que ele escreve. Inclusive, essa escrita é detalhada, mostra Paris pelos olhos dele e melhor ainda, pontua como Hem se preparava para escrever seus contos, como ele lidava com sua fome, como conheceu tantos amigos importantes pra literatura e como ele encarava situações cotidianas.
Também é muito válido mencionar a participação pequena mas ao mesmo tempo avassaladora de Scott Fitzgerald, ele tem um capitulo inteiro próprio no livro, muito bom e um dos maiores, contando como a amizade entre os dois escritores foi formada e solidificada. Amei saber mais sobre o Scott, sempre soube alguns fatos sobre ele e sua esposa, Zelda, cujo relacionamento era tóxico e justamente por isso não conseguiam se separar.
Além disso, queria falar que a conversa com Gertrude sobre as gerações antigas é totalmente instigante, eu amei, não quero dar spoiler e por isso não mencionarei as falas.
Estou totalmente grata, eu sabia que ia gostar desse livro desde o momento em que o vi nas páginas da internet pela primeira vez. Aprendi tanto. Aprendi muito lendo o que talvez fosse o óbvio dito por outra pessoa.


"Mais cedo ou mais tarde, não importa quem sejamos, não importa como façamos, não importa que mudanças se tenham operado em nós ou na cidade, a ela acabamos regressando. Paris vale sempre a pena e retribui tudo aquilo que você lhe dê"

me emocionei muito, esse livro marcou meu ano, quiçá minha vida.
gabriel 11/04/2021minha estante
Tenho uma história parecida com este livro. Eu li ele na adolescência. Ele me marcou muito, fiquei apaixonado por ele. Reli ele agora mais recentemente e foi uma experiência interessante, muito intensa. Voltei a "mim mesmo" do passado e, ao mesmo tempo, entendi de novo o que me fez me apaixonar. É um livro que dá vontade de você virar escritor.


Amanda 12/04/2021minha estante
fernando, tava olhando minhas resenhas antigas e agora que vi teu comentário!! esse livro realmente me traz lembranças específicas que serei eternamente grata.. o momento em que eu li foi tão bacana.. ainda não tive coragem de reler, mas sei que quando isso ocorrer, vou me emocionar muito! que bom que tivemos uma experiência tão incrível com esse livro :)


gabriel 12/04/2021minha estante
Vai sem medo! Eu tava adiando isso também pelo mesmo motivo, eu tinha uma reverência muito grande por esse livro, e a importância que ele teve pra mim, dava até medo de pegar de novo. Fiquei com medo de ter sido uma bobeira de adolescente, que se impressiona com qualquer coisa, mas não, o livro é fodão mesmo. Acho que, agora com um pouco mais de maturidade (só um pouco, rsrs), percebi coisas que não tinha percebido antes. Pior que é um livro que vc nem dá moral, né? O título faz parecer ser outra coisa totalmente diferente. Agora quero ver se pego outros do Hemingway também


Amanda 12/04/2021minha estante
eu peguei o livro já com muita expectativa, tava alucinada por livros que contavam sobre paris e esse foi o que me indicaram, demorou pra chegar então eu já tava impaciente.. quando li fui totalmente recompensada.. AMEI DEMAIS!!! e já tô lendo o terceiro do hemingway, pretendo ter a coleção da editadora Bertrand Brasil




Revista LAF 28/05/2020

Paris é uma festa – Ernest Hemingway
"Paris não tem fim, e as recordações das pessoas que lá tenham vivido são próprias, distintas umas das outras."

Livro de leitura fluida, faz um retrato de Paris nos anos 20, período em que o escritor Ernest Hemingway viveu lá. Nesta narrativa em primeira pessoa nos são descritas as dificuldades e prazeres que esta vida o proporcionava, tendo como plano de fundo e em alguns momentos personagem a cidade de Paris. Outros nomes contemporâneos a Hemingway aparecem no decorrer da história, sendo Scott Fitzgerald o qual mais se destaca, o autor nos conta sobre seu temperamento e a amizade que tiveram.
Deixa assim um recorte muito interessante e em alguns momentos engraçado de como foi o início da carreira do ganhador do prêmio Nobel de literatura, na charmosa capital da França, de seus obstáculos e sua persistência.

Instagram: @revistaLAF

site: https://www.instagram.com/revistalaf/
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Patriciacella 22/05/2020

Eu não via a hora de ler...
De tanto que falavam deste livro a minha expectativa era enorme mas não me apaixonei nem pela narrativa e nem pela sensação de me transportar para Paris como muitos relatam.
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