Paris é Uma Festa

Paris é Uma Festa Ernest Hemingway




Resenhas - Paris é uma Festa


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Larissa Barbosa 15/04/2013

Encantada
É como estou. Encantada. Morro de vergonha de admitir que nunca havia lido qualquer coisa do Hemingway, mas "Paris é uma festa" é um relato apaixonante. O livro é cheio de bons insights e guardei citações maravilhosas. Ah, é uma não-ficção, o que pode decepcionar a quem lê desavisado, mas é fantástico. Me deu vontade de sair lendo tudo do autor.

Particularmente, adoro livros que nos levam a outros livros. É uma forma de não me sentir orfã quando o livro acaba, como se houvesse uma continuidade. "Paris é uma festa" oferece um banquete nesse sentido. Tantos grandes autores são citados em suas particularidades que bate um nervoso por não saber por onde começar. Nunca li O Grande Gatsby (outra vergonha), mas depois de ler esse livro, ele foi parar no topo da minha wishlist. É por essas e algumas outras que acredito que eu não poderia ter entrado no mundo do Hemingway por melhor porta. Recomendo.
Anderson 02/03/2014minha estante
Sua resenha me convenceu a lê-lo ;)


Cristina117 09/11/2020minha estante
Não querendo deixar dúvidas. Mas O Grande Gatsby não é lá essas coisas. Paris é uma festa estou adorando!


Fernanda M. 26/09/2021minha estante
Leiam o Grande Gatsby, é uma obra de arte! Para complementar a leitura de Paris é uma festa, aconselho assistir Meia-noite em Paris, do Woody Allen, filme de 2010. Fiz uma resenha do filme e do livro no meu canal no YouTube: Primeira Impressão ??


Ester71 07/12/2021minha estante
Falou tudo o que queria falar!


Larissa Barbosa 05/02/2023minha estante
Gente, o vídeo da Fernanda M., que comentou acima, está muito interessante e complementa bastante a resenha. Assisti só agora, um ano depois do comentário e vale a pena. Vamos enaltecer quem produz bons conteúdos: https://www.youtube.com/live/msXtHC5KD7c?feature=share


Fernanda M. 28/02/2023minha estante
Obrigada Larissa B.! Estava sumida, mas voltei a ativa! Abraços


Illa.Mayani 23/01/2024minha estante
Preciso ler esse livro. Do clube de leitura que eu participava foi o único que passai batido e nem sei o pq.?




Flávia Menezes 08/11/2022

??S?IL VOUS PLAIT, UM CAFÉ-CRÈME E UM EAU-DE-VIE PRO ERNEST
?Paris é uma Festa?, é uma obra de não-ficção editada a partir dos manuscritos de Ernest Hemingway, lançado em 1964, ou seja, três anos após a morte do escritor.

A ideia de reunir essas anotações feitas pelo escritor no período no qual ele viveu em Paris com sua primeira esposa, Hadley Richardson, surgiu quando sua última esposa e viúva, Mary Hemingway, recuperou dois pequenos baús que Hemingway havia deixado no porão do Hotel Ritz Paris, em maio de 1928, e que continham cadernos nos quais o escritor havia preenchido com anotações durante a década de 1920.

Mary, então, transcreveu os cadernos e começou a preparar o livro de memórias, que retrata tanto o processo de escrita adotado pelo escritor, quanto sobre o seu convívio com personalidades, tais como Pablo Picasso, Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald, e James Joyce, apenas para citar alguns.

A narrativa desse livro é simplesmente deliciosa, e o que mais me encantou foi essa sensação que ela emana de se estar sentada em um café em Paris, em um lindo e agradável dia de primavera, observando um mundo bastante diferente desses da nossa atualidade, enquanto converso com Hemingway. Tempos em que uma guerra havia feito seus estragos, mas que, naquele momento, era o vislumbre de novos tempos, novas oportunidades.

Exatamente o que o jovem Hemingway buscava, tendo ele deixado sua vida de jornalista, para se aventurar na cidade do Velho Mundo que respira à romance, e deixar que sua criatividade pudesse fluir tão naturalmente que, um belo dia, lhe renderia uma obra que realmente o tornaria um grande escritor.

O mais gostoso de acompanhar a narrativa, e observar o processo de imersão na escrita no qual o jovem Ernest Hemingway viveu, é que podemos sentir as dificuldades vivenciadas por ele, para percorrer esse caminho audacioso da escrita.

Hemingway não era nenhum abastado que passava o seu dia esbanjando luxos como todo bon-vivant, enquanto escrevia os contos que venderia para revistas alemães. Ao contrário, em um dos capítulos que para mim foi o mais tocante, ele descreve o quanto chegava a pular as refeições, e passava fome por não ter dinheiro o suficiente para prover para a sua família. E quem foi que disse que um escritor se faz apenas de momentos felizes e tranquilos, não é mesmo?

Mas até nesses momentos de dificuldade, há poesia, há fluxo de criatividade correndo em cada uma das páginas. Nesse capítulo em que ele não tinha muito o que comer, existe uma consciência tão diferente sobre o se esvaziar do alimento para se preencher pela arte, que me tocou profundamente. De fato, um momento de tão grande identificação, porque nem sempre é o alimento que nos sacia. E quando a arte corre pelas nossas veias, a necessidade de se sentir preenchido(a), de se satisfazer vai muito além das necessidades básicas humanas. E nisso, eu entendi bem o jovem Hemingway!

Aliás, existem ali detalhes sobre atos e ações tão importantes que nos dão acesso à criatividade, que faz desse livro uma fonte riquíssima para quem quer ser escritor. A forma como Hemingway transita entre o processo de escrita e a vida ao seu redor é uma verdadeira aula de que um bom escritor, também precisa se enriquecer com o mundo. Tudo isso, sem perder o seu tempo de escrita, é claro!

Curioso como aquilo que mais desagrada as pessoas, pode agradar à outras. E eu confesso que essa personalidade explosiva do jovem Hemingway me encantou, porque suas emoções transcendem às suas palavras. Ele dizia o que vinha à sua mente, mas também sabia viver bem suas amizades, e se mostrou bastante inteligente diante de pessoas difíceis como Gertrude Stein e F. Scott Fitzgerald.

Aliás, como me deixou impressionada a parte em que o livro retrata F. Scott Fitzgerald. Era a descrição exata do seu próprio personagem, Gatsby. E confesso que foi bastante divertido ver algo tão surreal, sobre personalidades que praticamente viviam o que escreviam, mesclando a ficção com a vida real.

Em muitos momentos, Hemingway me lembrou da biografia que eu li sobre o Tolkien, pois ambos se ausentavam por um longo tempo de suas casas, passando o seu dia ao lado de outros escritores e artistas, falando sobre suas obras e se alimentando da criatividade uns dos outros.

O que deve ter sido uma vida bastante solitária para Hadley Hemingway, sozinha em Paris, e o que me faz querer ler muito em breve o livro da autora Paula McClain, ?The Paris Wife? (título em português ?Casados com Paris?), que em uma narrativa ficcional traz uma série de pesquisas para compor como foi a experiência desses anos em Paris olhos da Hadley.

Mas muito embora ele passasse mais tempo longe, ainda assim, era bonito ver a cumplicidade e companheirismo que ele mantinha com a esposa. As viagens, as longas conversas sobre bons momentos que desfrutaram juntos, os jantares que frequentavam juntos em Paris, e as corridas de cavalos em que se divertiam apostando, foram momentos que me tocaram profundamente.

Por trás de grandes homens tais como Stephen King, J.R.R. Tolkien e Ernest Hemingway, se esconderam grandes mulheres. E é exatamente por essa parceria que faz toda a diferença, que os impulsiona e possibilita uma imersão tão profunda ao mundo da escrita que os faz alcançar o tão sonhado sucesso nesse universo tão concorrido, que termino com um dos diálogos que mais me tocaram nessa história:

? ? Ah, uma coisa que eu aprendi bem.
? O quê?
? Que nunca se deve viajar com uma pessoa a quem não se ame.
(...)
? Pobre Scott. ? disse eu.
? Pobre todo mundo. ? disse Hadley. ? Pobres tipos cheios de si e de vento.
? Nós é que somos felizes, meu bem.
? Vamos fazer força para continuar assim.?
Francisco 08/11/2022minha estante
Depois dessa sua resenha vou criar coragem para ler "Por Quem os Sinos Dobram", pelo qual tenho certa curiosidade há algum tempo. Ótimos os detalhes biográficos sobre Hemingway. É uma pena que um gênio literário tenha tido um fim tão angustiante.


Flávia Menezes 08/11/2022minha estante
Essa sua leitura eu vou acompanhar pra ver o que você vai achar. E sobre isso dos gênios literários e seus tristes fins? é sempre assim, não é?


Dheyvison Jr. 08/11/2022minha estante
Olha a Flávia invocando todo o seu francês ??


Francisco 08/11/2022minha estante
Sim, na maioria das vezes é assim


Flávia Menezes 08/11/2022minha estante
É o poder do Google, Dheyvisom ?


Fabio 08/11/2022minha estante
Belíssima resenha querida!
Parabéns pela resenha e por ter concluído mais um dos clássicos Americanos. Quando eu crescer quero ser igual a você! Rsrs


Flávia Menezes 08/11/2022minha estante
Obrigada, Fábio!!! Esse eu te garanto que é gostosinho de ler. Mas olha? na escola das leituras, você é professor. Eu sou só a aprendiz! ???




Amanda 09/06/2020

Paris continua dentro de nós.
Esse livro conta alguns anos de Ernest Hemingway (por ele mesmo) em Paris, nessa época, Hem não era conhecido como atualmente e passava por momentos difíceis financeiramente.

Agora, quero contar minha história com essa narrativa.
Certo dia fui a uma biblioteca daqui da minha cidade procurar por livros novos, queria ler algo diferente mas não conseguia escolher nada, mandei mensagem a um amigo e ele disse que eu deveria fechar os olhos e escolher o primeiro livro que eu pegasse, o livro que alcançou minhas mãos foi "Um livro por dia", que conta a história de Jeremy Mercer e a temporada que passou em Paris, na Shakespeare And Company. ENFIM. Me apaixonei pelo livro (mas nao consegui acabar, inclusive não o acho em lugar algum pra vender) e quis saber tudo a respeito de Paris.
Justamente por isso vi o filme "Meia noite em Paris" e de cara, amei. Nem preciso dizer que saí a procura de livros do Hem, já que um personagem dele tinha participação nessa produção. Encontrei aquilo que mais queria: Um livro, sobre uma cidade que queria tanto conhecer mais, feito por um grande escritor.

O livro demorou meses pra chegar justamente pelo ano de edição, aparentemente era difícil de encontrar, mas deu tudo certo.


AGORA FINALMENTE, SOBRE O LIVRO:

A escrita do Ernest é tão singela, simples e sincera, que é impossível não achar que somos amigos íntimos desse cara e realmente vivemos tudo que ele escreve. Inclusive, essa escrita é detalhada, mostra Paris pelos olhos dele e melhor ainda, pontua como Hem se preparava para escrever seus contos, como ele lidava com sua fome, como conheceu tantos amigos importantes pra literatura e como ele encarava situações cotidianas.
Também é muito válido mencionar a participação pequena mas ao mesmo tempo avassaladora de Scott Fitzgerald, ele tem um capitulo inteiro próprio no livro, muito bom e um dos maiores, contando como a amizade entre os dois escritores foi formada e solidificada. Amei saber mais sobre o Scott, sempre soube alguns fatos sobre ele e sua esposa, Zelda, cujo relacionamento era tóxico e justamente por isso não conseguiam se separar.
Além disso, queria falar que a conversa com Gertrude sobre as gerações antigas é totalmente instigante, eu amei, não quero dar spoiler e por isso não mencionarei as falas.
Estou totalmente grata, eu sabia que ia gostar desse livro desde o momento em que o vi nas páginas da internet pela primeira vez. Aprendi tanto. Aprendi muito lendo o que talvez fosse o óbvio dito por outra pessoa.


"Mais cedo ou mais tarde, não importa quem sejamos, não importa como façamos, não importa que mudanças se tenham operado em nós ou na cidade, a ela acabamos regressando. Paris vale sempre a pena e retribui tudo aquilo que você lhe dê"

me emocionei muito, esse livro marcou meu ano, quiçá minha vida.
gabriel 11/04/2021minha estante
Tenho uma história parecida com este livro. Eu li ele na adolescência. Ele me marcou muito, fiquei apaixonado por ele. Reli ele agora mais recentemente e foi uma experiência interessante, muito intensa. Voltei a "mim mesmo" do passado e, ao mesmo tempo, entendi de novo o que me fez me apaixonar. É um livro que dá vontade de você virar escritor.


Amanda 12/04/2021minha estante
fernando, tava olhando minhas resenhas antigas e agora que vi teu comentário!! esse livro realmente me traz lembranças específicas que serei eternamente grata.. o momento em que eu li foi tão bacana.. ainda não tive coragem de reler, mas sei que quando isso ocorrer, vou me emocionar muito! que bom que tivemos uma experiência tão incrível com esse livro :)


gabriel 12/04/2021minha estante
Vai sem medo! Eu tava adiando isso também pelo mesmo motivo, eu tinha uma reverência muito grande por esse livro, e a importância que ele teve pra mim, dava até medo de pegar de novo. Fiquei com medo de ter sido uma bobeira de adolescente, que se impressiona com qualquer coisa, mas não, o livro é fodão mesmo. Acho que, agora com um pouco mais de maturidade (só um pouco, rsrs), percebi coisas que não tinha percebido antes. Pior que é um livro que vc nem dá moral, né? O título faz parecer ser outra coisa totalmente diferente. Agora quero ver se pego outros do Hemingway também


Amanda 12/04/2021minha estante
eu peguei o livro já com muita expectativa, tava alucinada por livros que contavam sobre paris e esse foi o que me indicaram, demorou pra chegar então eu já tava impaciente.. quando li fui totalmente recompensada.. AMEI DEMAIS!!! e já tô lendo o terceiro do hemingway, pretendo ter a coleção da editadora Bertrand Brasil




Leiliane R. Falcão 14/10/2020

Deslumbrante
Se você amou meia-noite em Paris, deveria ler este livro!

Eu sempre fico impressionada com a escrita do Hemingway: elegante, honesta e direta. Paris é uma Festa funciona como uma espécie de autobiografia de Hemingway na Paris dos anos 20. Aqui aparecem vários personagens ilustres que viviam na cidade: Gertrude Stein, Picasso, Ezra Pound, Joyce, Silvia Bleach e a maravilhosa Shakespeare & co, além do casal Fitzgerald.
O livro é um mergulho não só na vida da cidade, mas também no universo literário, nas dores e alegrias de quem tenta exercer o ofício da escrita.
Eu considero este livro obrigatório para quem ama clássicos (o Hemingway faz uns comentários muito interessantes sobre literatura ao longo do livro), pra quem ama viajar, e pra quem ama biografias honestas e bem escritas. Maravilhoso!
Alê | @alexandrejjr 14/10/2020minha estante
Já viu o filme "Meia-noite em Paris", Leiliane?


Leiliane R. Falcão 18/10/2020minha estante
Sim, eu o menciono na primeira linha da resenha.


Alê | @alexandrejjr 18/10/2020minha estante
Nossa, falha minha. Acho que li na madrugada. ?




spoiler visualizar
joanorbit 17/12/2018minha estante
Realmente! Me deu muita vontade de ir a Paris conferir tudo... Excelente resenha por sinal. ??


Manuela Marques Tchoe 17/12/2018minha estante
Obrigada Rodrigo! :)


gabriel 11/04/2021minha estante
Essa parte em que ele vai pro Louvre ver a pintaiada das estátuas eu rachei o bico.




Vivi 04/01/2016

O livro narra o tempo que Ernest morou em Paris com a esposa e filhinho. Suas vivências com outros escritores conhecidos. Gostei.
Jorge Pires 09/01/2016minha estante
Olá, troca o "Tem alguém aí ?" do J.G ?
Obrigado :)


Vivi 30/03/2016minha estante
Oi Jorge, desculpe não responder antes, mas vi seu recado somente agora.
Vc mora em São Paulo-Capital? E qual livro vc teria em troca?


Jorge Pires 19/05/2016minha estante
Eu sou do interior de São Paulo.
Desculpa a demora também. No momento só tenho o que está na minha lista de troca, mas poderia comprar. É para minha afilhada.




Côrtes 20/01/2023

Esperei mais
Primeiro contato com Hemingway e devo dizer q esperava mais, acho q talvez a escolha de começar por esse livro não tenha sido a melhor. O livro nem uma ficção é. É realmente o q ele viveu em Paris, sendo as melhores partes a q estava com scott. A escrita é ótima, já a história por não ser ficção deixa a desejar. Não vejo a hora de ler o velho e o mar.
Ana 20/01/2023minha estante
Leia O Velho e o Mar, garanto que a experiência será outra, ela não tem tantos traços autobiográficos! Aliás, você já assistiu o filme Meia Noite em Paris? Nele há uma cena em que mostra Hemingway e também F. Scott Fitzgerald, por mais que o filme seja fictício talvez você encontre semelhanças com Paris é uma festa


Côrtes 20/01/2023minha estante
Vou buscar saber do filme!




Maria 03/01/2020

Paris é uma festa!
Ainda que no mesmo estilo árido de sempre, Hemingway conseguiu escrever uma obra transbordando poesia. Que livro delicioso! Sentimo-nos inteiramente integrados ao Universo do Hemingway, desde a sua vida doméstica aos encontros com grandes artistas. Nunca senti tanta vontade de viver em Paris. Recordou-me o genial filme do Woody Allen e a Síndrome da Era do Ouro.
Marcos.Azeredo 21/01/2020minha estante
Um escritor que gosto muito.


Maria 21/01/2020minha estante
Eu também!




eneida 02/03/2017

Li O velho e o mar há muitos anos atrás e não posso dizer que reconheço Hemingway neste livro, mas o que eu senti foi um jovem, parece que recém saído da adolescência, em uma fase muito produtiva da sua vida, apaixonado, pobre, muito feliz e com uma imensa capacidade de avaliação e compreensão do caráter das pessoas. Essa fase de sua vida ele trata como um tesouro, pois a julgar pelo que já li sobre sua vida e pelo fim, onde ele vagamente faz referência ao que veio depois, com remorso, tudo mudou. Ele era feliz e sabia, mas foi seduzido por valores mais mundanos, é o que parece.

meriam lazaro 02/03/2017minha estante
Amei a resenha. Amo Hem. Tenho um livro de uma escritora, que promete ser uma réplica a esse. O titulo é "Casados em Paris", mas não li ainda.


eneida 02/03/2017minha estante
Sim, já li sobre esse livro, mas parece que não é verdadeiro, pelo que entendi seria uma escritora que "imaginou" uma versão da Hadley




Monica Sobrinho 29/03/2020

Só eu não gostei?
Não é o estilo de livro que gosto. Foi muito difícil terminar a leitura...
Ediane.Siqueira 23/04/2020minha estante
Eu também não estou conseguindo ler, estou me arrastando para terminar...


Monica Sobrinho 23/04/2020minha estante
Foi muito difícil mesmo.




anaartnic 31/10/2022

Paris foi mais que uma festa
Eu peguei este livro sem qualquer expectativa, a não ser a de que o autor não é ninguém mais do que um Nobel de literatura, Ernest Hemingway. Além do fato de ser uma não-ficção, memórias da fase inicial da vida de escritor do autor. Com estes dois ingredientes, me lancei na leitura e fui positivamente surpreendida por ?Paris é uma festa?, e tenho convicção de que Paris de fato é isso.

O autor conta, neste livro, sobre o início de sua vida como escritor, na época que largou seu trabalho de jornalista para se dedicar ao ofício de escritor. É um livro sentimental, que expressa os anseios de um escritor no início de carreira, a sua pobreza, processo criativo e a comunidade de apoio formada por escritores. Hemingway conta um pouco da convivência com escritores da época, como Scott Fitzgerald, Gertrude Stein e Ezra Pound, e temos a oportunidade de conhecer um pouco o temperamento destes grandes nomes da literatura.

A forma que Hemingway escreve é cativante, há um sentimentalismo e uma ironia que tornam seus textos e memórias únicos, eu conseguia de fato sentir sua angústia, ver seus olhos brilharem e suas expressões de indignação ao longo dos acontecimentos. Eu não imaginei que ia rir como este livro, este foi outro fato que me surpreendeu (Obrigada Scott pelo seu drama e cenas).

Por fim, algo que eu não poderia descrever em palavras, mas trago um trecho ?Eu imaginava, até então, que ninguém mais, além de minha mulher e de mim mesmo, soubesse que eu era de fato um grande escritor. Isso era um segredo que guardávamos cuidadosamente entre nós?.

Vale demais a leitura e Paris é, de fato, uma festa.
Clara 02/11/2022minha estante
curiosa pra ler esse!


anaartnic 06/11/2022minha estante
Recomendo demais, vc vai amar?




regifreitas 29/11/2020

PARIS É UMA FESTA (A moveable feast, 1964), de Ernest Hemingway; tradução Ênio Silveira.

Este é um livro de memórias, mas segundo o próprio Hemingway, também pode ser lido como um livro de ficção. Abarcando o período entre 1921 a 1926, a escrita da obra foi iniciada em 1957 e finalizada em 1960. Assim, dada a distância temporal entre os acontecimentos e a escrita deles, seria muito improvável a reprodução fiel dos diálogos e das minúcias dos fatos, conforme relatados por Hemingway. Trata-se também de uma obra póstuma, publicada somente em 1964, quase três anos após a morte do autor.

Aqui temos um Hemingway jovem, principiando nos 22 anos, mas já casado e com um filho pequeno. Ele e a esposa - Hadley - viviam no limite na capital francesa; problemas financeiros eram constantes - Ernest chegou muitas vezes a se privar de algumas refeições para que a mulher e o filho não passassem fome. Mas também foi um período produtivo, no qual o jovem autor começou a vender suas primeiras histórias, além de travar contato com personalidades como Gertrude Stein, James Joyce, Ezra Pound e F. Scott Fitzgerald - boa parte do relato diz respeito à relação de Hemingway com este último.

Paris já seria um atrativo por si só, mas nas histórias narradas - algumas próximas a crônicas - há momentos bem divertidos também, fazendo valer a leitura. Contudo, minha relação com Hemingway ainda continua não sendo de um fã incondicional. Não consigo colocá-lo no rol dos meu autores favoritos. Excetuando-se o belíssimo O VELHO E O MAR, nenhum outro trabalho dele acabou despertando qualquer fascínio meu por sua produção. Futuramente minha opinião pode até acabar mudando - já aconteceu com outros escritores, como Jorge Amado, por exemplo -, visto que ainda não li algumas daquelas que são aclamadas como obras-primas do autor.
Natalie Lagedo 29/11/2020minha estante
Bela resenha, Régis! De Hemingway li apenas O Velho e o Mar, mas não gostei muito. Talvez em algum momento dê uma nova oportunidade a ele.


regifreitas 30/11/2020minha estante
Natalie, eu realmente só fui gostar de O velho e o mar na terceira leitura, pois só então consegui enxergar umas nuances que antes não via.




elainegomes 26/03/2021

Sempre tive vontade de ler Ernest Hemmingway, e Paris é uma Festa, foi o escolhido para mês de março na Leitura Coletiva das meninas do blog Viagem Literária, embarquei nessa viagem.

O livro é bem escrito, mas em nenhum momento me empolgou, é um livro de memórias, mas pareciam breves apontamentos de um relatório, que considerei superficiais e sem qualquer emoção.

O único personagem que eu gostei foi o Bumby o gato, o gato baby-sitter.


2??
gabriel 11/04/2021minha estante
Bumby na verdade era o filho. O gato era F. Puss.




CrisValmont 22/01/2010

Paris é uma Festa e Restored Edition

Paris é uma Festa [A Moveable Feast] é o conjunto de memórias do autor americano Ernest Hemingway sobre seus anos em Paris, como parte do círculo dos escritores expatriado em 1920. Além de pintar um quadro desse tempo, ele esboça a sua luta como jovem escritor entre os famosos da época e a sua história e de sua primeira mulher, Hadley.

Em Paris é uma Festa aparecem pessoas importantes como Aleister Crowley, Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald, Ford Madox Ford, John Dos Passos, James Joyce e Gertrude Stein.

O livro foi editado pela quarta esposa de Ernest, Mary Hemingway, e publicado em 1964, quatro anos após a morte de Hemingway. Ele contém observações e relatos pessoais de sua experiência em 1920. Fornece detalhes de endereços específicos de cafés, bares, hotéis e apartamentos que ainda podem ser encontrados hoje em dia em Paris.

O título foi sugerido por um amigo de Hemingway A.E. Hotchner, autor de Papa Hemingway, e vem de uma conversa a dois que tiveram uma vez sobre a cidade durante as primeiras visitas de Hotchner à Paris: "Se você tiver a sorte de ter vivido em Paris, quando jovem, então onde quer que vá para o resto de sua vida, ela permanece com você, porque Paris é uma festa móvel."

Antecedentes

Em 1956, Hemingway, encontrou uma mala deixada no porão do Hotel Ritz, em Paris. A mala contidas cadernos com anotações que fizera durante os anos em que viveu em Paris. Ele transcreveu os cadernos e durante o período em que trabalhou em Dangerous Summer terminou os manuscritos. O livro foi publicado em 1964, após a morte de Hemingway. Uma reedição do romance foi publicada no final de 2009, com revisões feitas pelo neto de Hemingway. As restaurações são baseadas em um manuscrito "digitado com anotações originais a mão de Hemingway - o projeto do último livro que ele jamais terminou" e são, aparentemente, mais próximo da versão final pretendido por Hemingway.

Editado por Mary Hemingway

Ernest Hemingway trabalhou no manuscrito de Paris é uma Festa durante seus últimos anos, penosamente reescreveu algumas passagens-chave, e tinha preparado um projeto final antes de morrer. Após sua morte, no entanto, sua quarta esposa, Mary, na sua qualidade de executora literária de Hemingway, engajou-se na edição.

O estudioso literário Gerry Brenner da Universidade de Montana questionou os documentos editados e a sua validade, no seu livro, "Are We Going to Hemingway's Feast?" Depois de examinar a vasta coleção de documentos pessoais de Ernest Hemingway, que foram aberto ao público em 1979, com a inauguração da Biblioteca John F. Kennedy em Boston, incluindo notas e esboços iniciais de Paris é uma Festa, Brenner indica que Maria modificou a ordem dos capítulos no projeto final de Hemingway, para "preservar a cronologia". Brenner verificou que isso parece modificar a intenção do livro, interrompendo a série de esboços do caráter justaposto entre os indivíduos, como Sylvia Beach (proprietária da livraria "Shakespeare and Company") e Gertrude Stein. Além disso, um capítulo inteiro, intitulado "O nascimento de uma nova escola", que tinha sido abandonada por Hemingway, foi introduzido por vontade de Maria, sem justificação suficiente em seu conteúdo ou execução.

De longe, a grave edição, Brenner alega, que Maria excluiu um pedido de desculpas a Hadley, primeira esposa de Hemingway. Este pedido de desculpas aparece em diferentes formas em cada projeto do livro, e Brenner sugere que Maria foi excluindo essas partes porque elas imputavam seu próprio papel como esposa e acabavam indicando que Hadley fora o cônjuge mais importante.

Nova Edição

Em 2009 uma nova edição, chamada de "Restored Edition", foi publicada por Seán Hemingway, neto de Hemingway e de sua segunda esposa. Ele inclui uma série de mudanças:

• A carta introdutório de Hemingway, reunida em vários fragmentos por Mary Hemingway, foi removida.

• Os capítulos intitulados "Birth of a New School" e "The Pilot Fish and the Rich", e grande parte do "Ezra Pound and the Measuring Worm", "There is Never Any End to Paris" e "Winter in Schruns" foram adicionados.

• O Capítulo 7 ( "Shakespeare and Company") foi deslocado para o capítulo 3, e o capítulo 16 ( "Nada y Pues Nada"), foi transferido para o final do livro.

• O uso de Hemingway da segunda pessoa foi restaurado em muitos lugares, uma mudança que Seán afirma que "trás o leitor para a história".

Parte do novo prefácio de Patrick Hemingway:

Aqui está a última mostra da escrita profissional do meu pai, o verdadeiro prefácio à Paris é uma Festa: "Este livro contém material da remises da minha memória e do meu coração. Mesmo que uma tenha sido adulterada e o outro não exista.”

By anosloucos.blogspot.com
Nathália 23/10/2011minha estante
"De longe, a grave edição, Brenner alega, que Maria excluiu um pedido de desculpas a Hadley, primeira esposa de Hemingway."

Eu ainda não tive oportunidade de ler esse livro. Mas li que muitos fãs e estudiosos da vida do Ernest, consideram a Hadley como a esposa mais importante das quatro.

Será que tudo isso foi ciúmes ? HAHAHAHA




Thay.Zen 19/07/2020

Paris vale sempre a pena
Me senti lendo o diário do jovem Hemingway, cada capítulo uma descoberta, um sentimento, uma emoção ou um segredo.

É uma leitura bem fácil e interessante.

Eu amei o parágrafo final, é lindo e sincero ??
gabriel 11/04/2021minha estante
Chorei no parágrafo final. Não foi um choro longo, mas caíram algumas lágrimas. E eu só tinha chorado antes com livros quando retratam crianças, ou então quando tem maltratos a animais.




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