Apenas Um Dia

Apenas Um Dia Gayle Forman




Resenhas - Apenas Um Dia


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carolina.trigo. 04/10/2016

Bem Fraquinho...
Sou apaixonada por "Se Eu Ficar" e um pouco menos por "Para Onde Ela Foi". E estava super ansiosa para ler a trilogia da Gayle Forman.
Li muito rápido "Apenas Um Dia", Editora Novo Conceito, porém não achei tudo isso... Vi várias resenhas de pessoas falando que amou. Para mim tem uma distância gigantesca entre "Se Eu Ficar" e esse. É bonzinho e vou falar o porquê.
No livro, vamos acompanhar a viagem de formatura do colégio de Allyson Healey por alguns países da Europa. No seu último dia de viagem, depois de três semanas de sua excursão sem graça, ela conhece Willem, que atua em uma peça de rua de Shakespeare "Noites de Rei".
Ele é totalmente o contrário dela e o jovem ator convida-a para passar um dia em Paris e deixar todos seus compromissos de lado. Adivinha... na hora ela aceita! E essas 24 horas irão transformar sua vida de todas as maneiras.
O livro é dividido em duas partes bem claras: a primeira com ela relatando o final de sua viagem e o encontro com Willem e sua ideia meio louca de ir para Paris. A segunda parte (e não é spoiler, porque não dá para imaginar um dia em 370 páginas...) é a vida dela já de volta aos EUA e já na faculdade, e como a vida dela deu uma reviravolta.
O maior problema que vi é a personagem principal, Allyson. Ela é muito chata, irritante e foi bem difícil aguentar ela durante toda a narrativa, principalmente na segunda parte. E quando a gente acha que não dá para ter um personagem mais chato que ela, aparece simplesmente a mãe dela, que consegue ser três vezes pior que a filha em todos os sentidos, e toda vez que as duas apareciam juntas, dava um vontade enorme de largar o livro.
Os personagens eu achei mal construídos e pouco utilizados. A autora focou muito na Allyson e acho que fez perder um pouco a força. Vou citar alguns bem rápidos: Dee, a primeira amizade que ela cria na faculdade é muito engraçado, com certeza é um dos pontos positivos do livro todo; Melaine, a melhor amiga dela, some de repente do livro com uma explicação bem fútil; o próprio Willem não é nada demais e o pouco que ele aparece é bem fraco.
O motivo por eu ter dado três estrelinhas em vez de duas no Skoob foi somente as paisagens, principalmente as da segunda parte. Ela passa por vários países da Europa que eu sou louca para conhecer: Inglaterra, França (com foco maior) e Holanda são alguns. E nisso a autora se dá muito bem, pois ela descreve os lugares brilhantemente e só nos deixa com mais vontade de conhecer! Uma das melhores partes é quando ela está em Amsterdã com uma amiga recém conhecida e decidem que querem rolar num campo de tulipas em uma época que não dá tulipas. É muito engraçado!
Antes de terminar, preciso citar a promessa dela com sua ex-chefe de um restaurante que ela trabalhou por alguns meses: ela prometeu que todos os dias em que ela estaria em Paris ela comeria um macaron. E é muito interessante o papel que ele tem no livro, em ambas as partes, rsrs. Quem leu, ou quando vocês lerem, irão entender.
Vendo alguns comentários no Skoob, descobri que esse livro é o primeiro de uma trilogia, sendo que o segundo já foi lançado pela Novo Conceito como "Apenas Um Ano" (livro narrado pelo Willem, algo que ela fez parecido com a "duologia" Se Eu Ficar) e um terceiro livro (ou melhor, um conto - 40 páginas +-) que deve chamar "Apenas Uma Noite". Porém, agora irei com bem menos expectativa para o segundo, que aliás, já tenho aqui em casa.
A questão desse primeiro livro é bem simples, dava para ter bem menos páginas... Pelo menos uma 100 páginas a menos. Infelizmente, foi bem decepcionante. Só espero que seus próximos livros já publicados, e principalmente traduzidos, não decaiam mais e mais, até porque já tenho todos comprados, rsrs.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/06/bem-fraquinho-resenhadesafio.html
Aline.Joplin 10/10/2016minha estante
Gostei mais do segundo. ...achei que ela se prendeu muito a ele nao viveu ....


carolina.trigo. 10/10/2016minha estante
Preciso ainda ler o segundo. Espero que melhore um pouco...




Luiza 02/09/2016

Real
serio, amei demais
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Mariana 31/08/2016

Comecei a ler o este livro achando que ele iria me prender assim como os outros livros da Gayle, porém, achei que o livro em sua metade começou a ficar menos interessante.
Deixei de ler por um longo tempo, mas quando voltei a lê-lo nas partes mais para o fim, comecei a não conseguir parar nem um minuto! Me prendeu e surpreendeu!
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Douglas P Da Silva 26/07/2016

Um livro fraco e decepcionante.
Posso dizer que não foi o melhor livro que li da Gayle e também não fiquei curioso com a continuação. Ao meu ponto de vista, o livro poderia ter especificado melhor e respondido todas as perguntas principais." a narrativa lenta e arrastada me cansaram bastante durante a leitura. Nenhum personagem, cena ou acontecimento me encantaram. Um livro fraco e decepcionante. Ele até começa bem e você vai se envolvendo com a estória. Na primeira metade do livro vemos um dia na vida de Allyson e Willem, um encontro do destino, totalmente inesperado, e o surgimento de um sentimento forte entre dois completamente desconhecidos.
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Joice (Jojo) 23/06/2016

Arrisque o desconhecido
Li "Apenas um dia" (parcialmente) desarmada de expectativas, 1º por tratar-se de um YA (nada contra o gênero, apenas sinto que não sou o público-alvo desse tipo de livro); 2º em virtude das diversas críticas positivas ao trabalho de Gayle Forman (às vezes, quando a gente vai com muita sede ao pote acaba se prejudicando).

Com todas essas ressalvas, ainda assim posso dizer que "Apenas um dia" é um bom livro, e certamente vai agradar bastante a um público mais jovem, aquele que está terminando o colégio e indo para a faculdade. Ou quem tem filhos nessa idade.

A narrativa de Gayle Forman surpreendeu-me e decepcionou-me. As páginas dedicadas ao relacionamento de Allyson e Willen (que passam um dia juntos e inesquecível em Paris) segue o clichê do gênero que, se não prejudicam, não agregam um diferencial à trama em si.

Os pontos fortes do livro estão focados no processo de amadurecimento de Allyson, e isso nada tem a ver (diretamente, como a personagem mesmo descobre) com o romance dela com Willen. Foi algo muito maior do que descobrir o paradeiro do rapaz por quem ela estava apaixonada, foi uma jornada em busca de sua própria voz, e nesse caminho ela contou com ótimos personagens secundários, como o exótico Dee.

Foram nesses momentos que vislumbrei o potencial narrativo da autora, então fiquei decepcionada com as escolhas dela para a última parte do livro. A busca de Allyson em Paris tem contornos pouco delineados e frágeis, com a personagem contando mais com a sorte (e com a boa vontade da autora) do que com romântico "acaso", tão citado ao longo do livro.

Mas esses são aspectos que um leitor mais jovem certamente não notará, pois a escrita de Gayle Forman é cativante, assim como seus personagens. Apesar de Willen ser um personagem dúbio ("nem tudo é o que parece ser"), Allyson é um doce, uma menina por quem torcemos, e acredito mesmo que "Apenas um dia" nos faça refletir sobre a coragem que precisamos ter para enfrentar um território desconhecido, mesmo que esse lugar seja o nosso próprio coração.
Beatriz 28/06/2016minha estante
Eu adoro esse livro, porque sou fã dessa autora desde os 16 anos de idade, mas confesso que também me decepcionei bastante com as escolhas da protagonista no final do livro. Acho que eu nunca iria fazer tudo o que ela fez por uma rapaz desconhecido, mas como vc mesma disse, a parte final da narrativa complementa toda a ideia de "destino" criada pela autora.
Um dia desses, tente dar uma chance para o livro "Eu estive aqui", apesar da temática depressiva e pesada, achei ele um pouco menos infantil e bem mais realista. Ótima resenha .)


Joice (Jojo) 28/06/2016minha estante
Obrigada, querida. Estou com outro livro dela em casa (acredito que seja esse que você indicou), e certamente irei lê-lo. =)




Michelle Trevisani 12/06/2016

Apenas um dia - que modifica sua vida para sempre.
Olha a resenha fresquinhaaa! Hoje vou trazer para vocês a resenha do livro Apenas um dia, da autora Gayle Forman. Já li outros livros dela: "Se eu ficar" e a sequência "Para onde ela foi". E eu gostei bastante destes dois livros.
Apenas um dia é um pouco diferente, mas trata também de conflitos jovem/adulto e trás alguns pontos dignos de nota.

Neste primeiro livro, narrado por Alysson, a protagonista, somos presenteados com um início de viagens pela Europa. Por estar se formando no colégio, os pais de Alysson resolvem a presentear com uma viagem de experiências internacionais e Alysson passa algumas semanas viajando pela Europa com sua amiga Melanie e um grupo de estudantes, por uma agência de viagens específica para este tipo de grupo. Alysson conhece lugares interessantes, vê museus e obras de arte, mas parece faltar alguma coisa. Na verdade Alysson morre de vontade de visitar Paris, mas o roteiro previsto pela agência não inclui uma visita à França - mesmo que esteja tão perto. No penúltimo dia de viagem, após um passeio por uma praça, Alysson e Melanie são convidadas por um grupo de artistas livre a assistir a uma encenação de uma das peças de Shakespeare. O cara que entrega o convite imediatamente desperta o interesse de Alysson, e as duas amigas resolvem burlar o programa de intercâmbio para assistir a essa apresentação informal.

Alysson assisti com olhos brilhantes toda a apresentação do grupo e o garoto misterioso ao final da apresentação, olha fundo nos olhos dela e lhe joga uma moeda, como se estivesse lhe dizendo: "você é a mais importante pra mim neste recinto". Alysson adorou toda a apresentação, foi o que mais valera à pena na viagem até o momento.

No outro dia, acaba esbarrando com o garoto misterioso novamente, pelo centro da cidade e descobre o seu nome: Willem. Willem é holandês e viajante, um garoto de espírito livro e sem raízes. Ao travarem uma conversa cheia de indiretas, Alysson se vê de repente curiosa demais por conhecer mais sobre Willem e transmite que seu desejo era mesmo ter conhecido Paris. Willem então a convida a passar seu último dia na Cidade Luz, já que de trem de onde estão não levaria mais de duas horas e meia. Sua amiga Melanie acha essa história meio maluca (o que elas sabem a respeito desse tal Willem? Ele é um completo estranho!), mas não impede a amiga de viver sua aventura. Então Alysson parte com Willem para Paris e vivem um dia maravilhoso conhecendo a cidade. É claro que Alysson nota algumas coisas estranhas: Willem parece conhecer todas as mulheres por onde passa. Tem amigas em toda a parte da Europa pelo jeito. Mas também, o que Alysson pensou? que ele seria um jovem ator puritano?

Quando a noite cai, acabam se abrigando num prédio de squats, artistas que utilizam prédios abandonados para cuidar e fazê-los de casa e são tipo "comunitários". A proximidade dos dois começa a ficar inevitável e acabam fazendo amor ali mesmo, no chão sujo, nada muito romântico, mas que mancha e marca a vida de Alysson de uma maneira que será difícil esquecer. No outro dia Alysson acorda e se vê sozinha no cômodo gelado. Onde foi parar Willem? Alysson espera. Espera o suficiente a duas horas, mas o pânico começa a tomar conta e Alysson resolve se mexer. Precisa sair dali, precisa voltar para o grupo de estudantes. Mas está sem dinheiro algum, não sabe falar uma palavra em francês e para piorar, parece que Willem levou consigo o seu relógio (um presente caro dado por seus pais pela formatura no colégio, todo de ouro). Consegue de alguma maneira ligar para a tutora do grupo que a orienta a pegar um táxi até o trem de volta e que consegue acertar as despesas pela agência de viagens.

Alysson fica arrasada. Se sente humilhada e muito, muito chateada com Willem. Se sente usada. E este momento de deslize para uma vida que foi sempre muito correta mexe com os sentimentos de Alysson. A faz se questionar quem realmente é. Muda seu comportamento com os pais. Influencia suas notas na faculdade. Mas Alysson não vai carregar essa história a consumindo por dentro para sempre. Ela quer tirar essa história toda a limpo - precisa procurar por Willem. Precisa tirar toda a história a limpo ou isso vai corroê-la até o fim! Com a ajuda então de seus novos amigos na faculdade traça uma forma de tentar encontrar um estranho, que lembra apenas do que a fez sentir, um estranho do qual não sabe nem o sobrenome, que não sabe sobre sua família e origens. Será que Alysson conseguirá tapar esse buraco imenso que se abriu dentro de seu peito?

Minhas impressões sobre o livro: Alysson foi muito inconsequente em fazer o que fez - sério, que menina mais louca e sem prudência! Viajar para outro país com um completo estranho! Mas daí a gente reflete e percebe que quando somos mais jovens fazemos coisas estúpidas mesmo. E esse livro nos mostra o quanto nossas escolhas são capazes de nos modificar completamente - como são capazes de nos manchar, tanto para o bem, como para o mal. É como se fosse um alerta: tome cuidado. Willem pode ter tido uma boa justificativa para não ter voltado para Alysson naquela manhã. Mas e se não tivesse tido? E se apenas tivesse usado Alysson como deve ter usado tantas outras garotas? E as respostas perturbam tanto a vida de Alysson que ela se vê obrigada a procurar pelo rapaz, para apaziguar essa angústia que vai e volta. Então achei muito válida a forma sútil que a escritora nos mostra esse tipo de conflito. Uma leitura muito válida, que indico e que seja discutida de uma forma coerente.

site: http://meulivrodocelivro.blogspot.com/
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Katleen.Barbosa 03/06/2016

Apenas um Dia
Este romance de Gayle é diferente de qualquer outro que eu já tenha lido. Ele me surpreendeu do começo ao fim. "Apenas um Dia" tem como tema central o destino, ou acaso como é chamado na trama, algo em que eu costumava acreditar e que me fazia mais Lulu. Mas à vários anos tenho estado em um torpor que me fez mais Allysson. Ler este livro me ajudou a abrir os olhos e me convenceu que devo me jogar novamente nos braços da vida e talvez faça o mesmo com você!
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Alessandra @euamolivrosnovos 16/03/2016

Essa não é uma história de amor.
Se você imaginou uma grande história de amor para este livro prepare-se para "tirar seu cavalinho da chuva", mas apenas ao que diz respeito ao amor entre duas pessoas, pois estamos mesmo é falando de amor próprio.

Em "Apenas um Dia", da queridinha autora Gayle Forman, conhecemos uma protagonista repleta de angústias e reclusa em relação às suas próprias emoções.

Allyson sempre foi uma garota "certinha". Desde que se entende por gente seguiu à risca os planos de seus pais para o tão sonhado futuro promissor em uma faculdade de medicina. Sua mãe se encarregou de todos os seus horários, de toda a sua rotina de estudos e qualquer outro assunto relacionado à sua vida.

Como presente pela conclusão do ensino médio, eles a enviam, junto com sua melhor amiga Melanie, para um tour pela Europa. A empolgação das meninas estava a mil, mas para Ally bastou apenas o início dessa tão almejada viagem para que notasse que as coisas em sua vida não tinham o brilho que seus pais acreditam existir. Nem mesmo sua melhor amiga parece se encaixar da mesma forma como antes.

Quando as meninas resolvem assistir a uma peça de Shakespeare, no meio da rua, o mundo de Allyson vira de ponta cabeça. Ela se depara com um estranho na trupe de artista e fica fascinada. E quem diria que esse mesmo estranho faria a ela um convite inusitado: um dia juntos em Paris.

Daqui para a frente a descoberta da história é por sua conta. Mas já aviso que você vai ser arrebatado de alguma maneira.


Nota pessoal:
"Apenas um Dia" possui uma delicadeza muito grande quando toca no assunto realizações pessoais. Muitas pessoas passam por momentos de angústia e frustração neste período de descoberta de si mesmo, algo que nem de longe é fácil.

Protagonizar sua vida em paralelo com as expectativas do mundo em relação a nós mesmos não é algo simples de ser encarado, ainda mais quando tudo o que você acreditava ser certo cai por terra e te deixa sem rumo. A redescoberta de propósitos é um caminho muitas vezes longo de ser perseguido.

Mas não desanime. Quem sabe este livro não possa te ajudar a abrir sua cabeça para novas experiências?


site: http://euamolivrosnovos.blogspot.com.br/2016/03/essa-nao-e-uma-historia-de-amor.html
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Paraíso das Ideias 08/03/2016


Oi oi turminha linda, como vocês estão? Depois de resenhar um livro tão complexo e desafiador, hoje trago para vocês um que eu estava muito ansiosa para ler: Apenas um dia.



O livro conta a história de Allyson (ou Lulu dependendo a situação), uma garota de 18 anos que acabou de se formar no colegial e está prestes a ingressar no curso preparatório para a escola de medicina. Como presente de formatura, ela ganha de seus pais um turismo cultural pela Europa.

Depois de passar por várias cidades históricas e conhecer o que até então ela só tinha visto em cartões postais, Allyson, sua melhor amiga Melanie e o restante da turma estão em Stratford-upon-Avon, a cidade natal de ninguém menos que Shakespeare, debaixo de um sol escaldante à espera de entrar no teatro para assistir a interpretação de uma de suas obras.
Pouco antes de o espetáculo começar, as garotas são surpreendidas por uma trupe alternativa que as convida para assistir “noite de reis” de uma maneira completamente diferente. Vencidas pela curiosidade e impulsionadas pela beleza do ator, ambas dão um jeito de escaparem de Hamlet. Encenado à margem de um dos canais, Allyson se vê hipnotizada durante todo o espetáculo e quando ele por fim acaba a garota recebe um breve olhar do ator principal, algo que já lhe faz “ganhar a noite”.
Na manhã seguinte à apresentação Allyson e Melanie embarcam em um trem rumo à Londres. Cansada demais por despertar tão cedo, Melanie pega no sono e Allyson faminta acaba indo até o vagão restaurante. Prestes a fazer seu desjejum, Allyson é surpreendida ao ficar diante do garoto da noite passada.
Durante a curta viagem de trem, Allyson, agora chamada de Lulu por Willem, passando a conversar sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Quando por fim param em Londres, Allyson se vê desejosa de conhecer Paris. Sem hesitar, Willem a convida para passarem um dia na cidade luz, e é então que Lulu comete sua primeira grande “loucura”.
Depois de deixar sua bagagem em uma boate onde uma “amiga” de Willem trabalha, os dois sem veem livres, sem nenhum tipo de planos para as 24hrs que há pela frente, que os permite explorar a cidade mais apaixonada do mundo, que se revela uma verdadeira montanha-russa de emoções.
Após passarem uma noite mais do que agradável dentro de uma galeria de arte à qual invadiram, Lulu acorda sozinha, em uma cidade estranha na qual não domina o idioma. As horas passam enquanto ela espera por ele e quando o medo à leva ao limite, Allyson foge de volta para a vida segura, deixando Paris para trás com muitas perguntas sem respostas.
De volta aos Estados Unidos, sua vida segue exatamente como o planejado, exceto pelo fato de Allyson estar infeliz, cursando aulas das quais não lhe agrada e planejando um futuro exatamente como seus pais haviam planejado.
Como uma expectadora que acompanha cada um dos passos de Allyson, arrisco-me a dizer que sua vida não passa de um filme em preto e branco, exceto pelas 24hrs em que esteve em Paris, vivendo tudo tão intensamente, sem planos ou expectativas.
Após um choque de realidade uma pequena faísca se acende em Allyson e aos poucos a garota antes tímida e reclusa se abre a novos amigos e possibilidades, tornando-a uma pessoa melhor a cada página.
A princípio a trama me incomodou um pouco, já que muitas vezes durante o período em Paris o livro me remeteu a outro (Onde deixarei meu coração), que tem alguns aspectos bem próximos a esse. Essa “má impressão” só durou até o ingresso de Allyson no curso preparatório. A partir deste ponto, o desenrolar da história se torna realmente adorável.
Assim como em “Se eu ficar”, em “Apenas um dia” Gayle conseguiu me roubar o ar. Dessa vez não houveram lágrimas, mas ainda assim pude sentir cada um dos sentimentos que Allyson tinha em si, e apesar de julgá-la por certas decisões, nada impede que qualquer um de nós faça algo assim com nossa vida.
O livro vai muito além de um romance. Recheado incertezas, descobertas, amor, dupla felicidade e acasos, Apenas um dia me tirou o sono, fazendo-me mergulhar de cabeça na história e só parar quando cheguei a ultima linha. Tendo um final em aberto, eu mal posso esperar para ler a sequência “Apenas um ano”, que agora é narrada do ponto de vista de Willem.

Personagens secundários: Com alguns tendo um destaque e influência maior do que outros, cada um deles exerce um papel fundamental na história, no amadurecimento e nas decisões que Allyson toma, fazendo com que a cada página descubramos um pouco mais da garota.

Capa e diagramação: A capa é simples, limpa e me faz pensar que foi tirada em uma das muitas viagens de trem que a personagem fez, porém, tenho que confessar que a modelo da capa não se parece em absolutamente nada com a Allyson que imaginei. Gostei bastante da nova capa, que combina a sequência.
A diagramação é simples e delicada, e os capítulos são enfeitados com uma florzinha delicada que adorei. Em alguns, o número do capítulo vem acompanhado de uma localização, uma referência de onde os eventos estão acontecendo. Isso ajuda bastante caso o leitor seja uma Lulu e se perca de vez em quando.

Quotes:

— Eu me apaixonei. Existe uma enorme diferença, Lulu, entre ficar apaixonado e estar apaixonado.
(...)
— Não entendi.
— É preciso se apaixonar para estar apaixonado, mas se apaixonar não é o mesmo que estar apaixonado. Você já seu apaixonou?

— Você acha que isso aconteceria? Simplesmente daríamos de cara um com o outro, por acaso?
Willem ergue as mãos para o céu.
— Teria que haver outro acaso. E bem grande.
— Ah, então você está querendo dizer que eu sou um acaso?
O sorriso dele se estica como um caramelo.
— Absolutamente.

— Por ora, o tempo não existe. É o que Jacques disse… fluido?
— Fluido — repito, como um encantamento. Se o tempo pode ser fluido, então talvez algo que seja apenas um dia possa continuar para sempre.

Comentários: Comecei a leitura repleta de expectativas, e apesar do tempo que eles viveram em Paris ter sido maravilhoso, acabei comparando-o com “Onde deixarei meu coração”, que tem uma pegada bem parecida.
Acabei relevando porque de fato é só mais um clichê, mas Gayle soube como fazer meu interesse e admiração voltar. Leitura super recomendada para os viajantes, sejam eles de todos os tipos!
Dei quatro estrelinhas e apesar da trilha sonora ter sido Coldplay, a mais tocada foi o cover de “The Scientist” na voz da Kina Grannis.


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Bella 27/02/2016

C’est courageux d’aller dans l’inconnu
Sou apaixonada por pela Cidade Luz desde criança. A esqueci quando entrei na faculdade, ofuscada pelo brilho da Grande Maçã e suas luzes brilhantes. Agora que terminei minha graduação, ela voltou para mim de uma maneira quase que inesperada.

Um amor que não deu certo, amigos e livros que amam Paris tanto quanto eu a trouxeram para mim e agora ela aparece de maneira inesperada em todos os lugares que olho.

Comecei a ler “Apenas Um Dia” sem pretensão alguma. Não estou uma fase tão boa no momento e li para ocupar meu tempo. Agora, não consigo tirar esse livro da minha cabeça. Ele reuniu tudo o que amo: uma “heroína” que eu consegui me relacionar, um cara perfeito para ser meu mais novo crush literário e uma história que quando eu achei que acabou, foi quando ela começou de verdade.

Apaixonei-me por “Apenas Um Dia” sem saber, de maneira rápida e sem volta. “Ficando manchada”.

” ‘Mancha’ parece uma palavra feia para descrever o amor” – Allyson

A continuação está no meu Blog Bolsa De Moça, é só tirar os espaços para ler

site: http://bolsademoca.com.br/2016/02/apenas-um-dia-gayle-forman/
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Ana Paula 25/02/2016

Que final foi esse?
Depois de assistir ao filme Se eu ficar, baseado no livro de Gayle Forman, eu fiquei curiosa em ler outros títulos da escritora e escolhi: Apenas um dia.

O livro conta a história da jovem Allyson que está em viagem pela Europa com sua amiga Melanie (um presente dos pais das garotas antes de elas irem para a faculdade). No último dia da viagem com o grupo, Allyson conhece Willem, um jovem ator holandês que a encanta interpretando uma peça de Shakespeare.

Allyson é uma jovem com a vida sob controle e bem planejada. Willen é um aventureiro ator de rua, misterioso. Esse contraste atrai a jovem que se encanta com a ideia de aproveitar cada minuto da vida e ir onde seu coração manda, sem planos demais, sem raizes.

Quando Willen descobre que ela sonha em conhecer Paris, mas que sua excursão pela Europa não permitiu realizar esse sonho, ele a convida para passar pelo menos um dia na cidade com ele. Contrariando tudo o que Allyson faz em sua vida, ela inesperadamente aceita o convite e juntos embarcam em um trem, deixando Melanie para trás.

A partir dai, ela assume um jeito de ser totalmente diferente. Com o apelido de Lulu (dado por Willen) ela embarca nessa aventura envolvida por um sentimento de paixão que começa a despertar pelo rapaz.

Os capítulos do livro que narram as aventuras do casal em suas 24 horas em Paris são encantadores e te fazem viajar com eles. Vemos aí um processo de descobertas por parte de Allyson, de transformação e libertação. Mas algo inesperado e misterioso separa os jovens e Allyson volta para sua vida sem entender o que realmente foi sua relação com Willen e sem ter noção de seu paredeiro.

Aí vem uma série de capítulos que achei entendiantes... Sério mesmo, fui dureza ler toda a parte da vida dela na faculdade. Minha vontade era pular lá para o final para saber o que de fato aconteceu em Paris que provocou a separação dos dois. Fui levando a leitura aos empurrões até que o tão esperado desfecho chegou e..... a autora deixou o final em aberto! Nesse momento eu odiei o livro. Não gosto de histórias que terminam assim e se soubesse, nem teria começado, essa é a verdade.

Existe uma continuação que deve esclarecer todas nossas perguntas: Apenas um ano. É a versão da história sob o ponto de vista de Willen. Mas de verdade... não me animei para ler ainda, não! Vamos esperar..

site: www.estantedaana.blogspot.com.br
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Juliana 17/02/2016

OMG
Se em "Se eu ficar" precisamos de ler o segundo livro pra descobrir "Pra onde ela foi" , "Apenas um dia" é um livro dois em um.Já me explico.
Quem nunca sonhou em viajar pela Europa como mochileiro?E mais, encontrar lá o amor da sua vida, aquele que te marcará para sempre? Que atire a primeira pedra a garota que nunca pensou nisso, em poder se libertar, ser outra pessoa, mesmo que por apenas um dia. Assim é a primeira parte do livro Um dia. Água com açúcar, filme da sessão da tarde, ok!(Falando em sessão da tarde,, alguém me ajude!Já vi um filme onde a moçinha encontra o moçinho em uma peça teatral numa rua na Europa, algém sabe qual?)Porém bem escrito, cheio de detalhes e com belos ápices. Aí chega o final (da primeira parte) e ele é incrivelmente surpreendente, poderia acabar aí dando uma bela lição de moral todas nós que ainda acreditamos em contos de fadas.Mas não acaba.
Na segunda parte Allysson vive a sua verdadeira aventura, a aventura da vida real.O que aconteceu em Paris foi o pontapé inicial.Mas Allyson precisa viver seus dilemas, as expectativas dos pais, a indecisão sobre o futuro, complicações com a melhor amiga.Ela precisa de respostas e coragem para encontrá-las.Então, volta para Paris para o ponto inicial das suas perguntas e aí mais uma vez somos surpreendidos.A personagem está muito aberta ao novo e as pessoas e percebe que compartilhando seus pensamentos e anseios a vida fica muito mais leve.
SPOLEIR
O fato da segunda parte ser também inconclusiva pode ser frustante a princípio, mas dá aquela sensação que a nossa vida como a de Allyson pode ser mudada, por acasos, ou seja lá o que for. Que o fim somos nós que escrevemos.
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