Resenhas - Fúria Vermelha

Isabela1666 06/11/2023

Esperava mais
"Fúria Vermelha", primeiro livro da trilogia "Red Rising" de Pierce Brown, apresenta uma narrativa ambiciosa e cheia de reviravoltas, mas, por vezes, torna-se confuso para os leitores. A trama, situada em um futuro distópico em Marte, segue o protagonista Darrow em sua jornada de vingança e rebelião contra um sistema social opressor.

A história é repleta de intriga política, batalhas sangrentas e uma sociedade estratificada. No entanto, a complexidade do mundo criado por Brown pode ser um desafio, levando a momentos em que o enredo se perde em detalhes excessivos e terminologia específica, tornando a leitura confusa.

Embora o livro apresente personagens interessantes e um enredo promissor, a execução por vezes deixa a desejar. A sensação de confusão pode afetar a experiência do leitor, prejudicando o aproveitamento pleno do potencial da história. "Fúria Vermelha" oferece elementos intrigantes, mas a dificuldade em acompanhar alguns aspectos pode levar a uma avaliação mais moderada, sugerindo que o livro atinge uma nota 3.
Eu queria tanto ter amado e favoritado esse livro, não e que eu não tenha gostado eu so achei tudo confuso, principalmente a descrição de ambientação, não sei se vou ler o restante a trilogia, porque esse livro me colocou em ressaca literaria.

Tayná Rezende 16/12/2023

Perfeito para fãs de Jogos Vorazes
O livro é muito bom, traz reflexões fortíssimas acerca do comportamento e da natureza do ser humano em diversas situações. É repleto de ação o tempo todo e possui personagens bem complexos e cativantes.

O desenvolvimento do livro é bom, de modo que nos instiga a querer continuar lendo a cada fim de capítulo. Entretanto, apesar da escrita ser fácil, é um tanto chula e simplista, bem pobre. O autor usa o presente em primeira pessoa, algo que confesso ter me causado certo estranhamento.

O livro foi muito bom mas não gostei do final kkkkkk decepcionada.

Kleyton0 25/03/2018

Superestimado.
Fraco e confuso, digno de um escritor iniciante medíocre. Construção de mundo capenga. Organização social simplória. Personagens com nomes tolos dotados de pouquíssimas individualidades e carisma nulo. Idem as descrições das Casas, armamentos e das pífias cenas de batalhas. A ausência crônica de empatia provoca no leitor nenhuma emoção quando os muitos personagens secundários são mortos. Excesso de expressões chulas e palavrões aleatórios. Ideia requentada mal executada pelo autor, contudo acredito que funcionará como filme, a depender dos talentos do roteirista. Jogos Vorazes é melhor em inúmeros aspectos. Vou continuar a serie porque tenho Filho Dourado, espero que melhore drasticamente a qualidade da narrativa.

Guilherme 12/06/2023

Resenha Fúria Vermelha de Pierce Brown.

Fúria Vermelha é um livro de ficção científica lançado no Brasil em 2014 pela editora Globo. possuindo 468 páginas e sendo o primeiro volume de uma trilogia.

Resumo: Em algum momento no futuro, a humanidade colonizou outros planetas, mas em consequência disso estabeleceu-se uma sociedade baseada em castas, tendo cada camada social uma cor. A história acompanha Darrow, um jovem da classe mais baixa que busca vingança após a morte de sua esposa, mesmo que isso signifique ir contra as regras dessa sociedade.

Antes de continuar devo dizer que sabia muito pouco do livro antes de começar, apenas que se tratava do primeiro de uma trilogia e que era de ficção científica. A comparação com Guerra dos Tronos que se encontra na capa me fez ter expectativa, mas logo percebi que tal correlação não poderia ser mais desonesta.

Trata-se de um livro de ponto de vista único, o que em tese deveria o tornar mais fluido. Infelizmente o protagonista (Darrow) carece de carisma e isso não ocorre. O universo em que se encontra parece engessado. Os personagens ao seu redor servem apenas como degraus para que ele possa seguir seu caminho.

Para continuar eu acho interessante apresentar o termo Fridging que parece se encaixar na questão aqui apresentada. Fridging ou fridging trope é uma prática narrativa em que uma personagem (geralmente feminina) é morta de maneira violenta, como forma de dar motivação a outro personagem (geralmente masculino) e impulsionar a história. Essa tática já foi muito usada antigamente e vejo muitos criticando o seu uso hoje.

Bom, neste livro isso acontece logo no começo, sendo Eo, a mulher de Darrow a ‘vítima’. Sério, nunca vi um personagem jogar a vida fora tão rápido ou por motivo tão pequeno.

Na verdade, o começo do livro no geral é extremamente fraco e previsível. A importância dada ao protagonista, mesmo quando ele ainda é um escravo vermelho, não faz sentido na segunda metade da história.

A construção do mundo também é confusa e pouco explorada. O autor cria um sistema de castas baseado em cor e 95% do livro se passa em um lugar onde isso não interfere em nada na história.

Para melhor esclarecer esses aspectos eu tenho de contar um pouco da narrativa e por esse motivo optei por não separar a minha resenha em tópicos como costumeiramente faço.

Basicamente, após nosso protagonista ter sua mulher morta ele se une a uma facção rebelde (filhos de Ares) que pretende destruir o sistema de castas. Sem nos ser explicado o motivo que uma rebelião convencional estaria condenada ao fracasso, nossa célula rebelde decide que a melhor opção é infiltrar o recém-chegado Darrow na sociedade ouro (a dominante). Para isso eles recriam seu corpo para ser mais mortífero e forçam um aprendizado artificial com auxílio de chips de aprendizagem (por que não fazer isso com todo mundo? não sei).

Isso, no entanto, não é o bastante. Darrow terá de passar por um processo de iniciação que todos de sua idade na sociedade ouro fazem e, apesar de os filhos de Ares conseguirem forjar uma família falsa, esse exame especificamente não pode ser fraudado.

Neste ponto, dar se fim a primeira parte da história, e devo dizer que tudo o que foi contado até aqui perde importância, pois somos introduzidos ao conceito de jogo de casas.

O ritual de passagem consiste em um jogo. Os mais mortíferos dos ouros são separados em casas baseadas em divindades greco-romanas onde o intuito é a conquista de todas as demais.

Nisso toda a parte de ficção científica é jogada fora e é adotado o cenário medieval, salvo raríssimas exceções.

A partir desse momento acompanhamos Darrow criar e desfazer alianças e superar obstáculos que parecessem impossíveis. Sinceramente, esse cenário funciona melhor que o inicial do livro, mas não demora muito tempo para perceber que o protagonista possui uma senhora armadura de roteiro.

O livro vai ficando cansativo, pois nada parece ser páreo para o protagonista. Até mesmo quando é confrontado por Cassius e é deixado para a morte, do nada ressurge um personagem e salva o protagonista.

Nem mesmo uma fraude e a influência indevida dos instrutores é capaz de frear Darrow que eventualmente ganha o tal jogo e conquistando o direito de pertencer a sociedade ouro, apesar de ficar implícito que ainda terá um outro treinamento pela frente.

Somos então premiados com nosso protagonista jurando lealdade ao homem que matou sua esposa, com intuito de ganhar influência e eventualmente trai-lo nas sequências. Sinceramente, isso é um tanto indigesto. O autor não estava buscando um subtexto de corrupção. É apenas um cliffhanger para os próximos volumes.

Não entendo a posição do autor. A maior parte do livro acompanha os sofrimentos aos quais os Ouros são submetidos para que um dia possam liderar aquela sociedade. Isso por vezes parece uma justificativa a estrutura hierárquica que o autor busca criticar

Duvido que isso tenha sido intencional, pois apesar disso tudo, ainda é uma história de vingança e de rompimento com o sistema. Então qual o sentido ? Não sei e não pretendo descobrir.

Conclusão

Fúria vermelha é um livro que não sabe como chegar aos seus objetivos. Ele abandona a ficção científica e o primeiro terço da história, tudo com intuito de babar ovo no protagonista em cada uma das suas conquistas.

Larissa Guedes de Souza 15/10/2021

Fúria Vermelha é o primeiro livro de uma série de mesmo nome que iniciou sendo uma trilogia, mas na qual agora foi adicionada uma segunda trilogia.

“Os melhores devem ascender. Ou será que são os que têm os melhores contatos?” - Capítulo 38

É uma distopia de ficção científica em um futuro do sistema solar, que o povo da Terra precisa sair e conquistar novos mundos e em que a sociedade é dividia em castas representadas por cores. O protagonista é Darrow, ele faz parte dos Vermelhos, o nível mais baixo da sociedade. Ele é um minerador de hélio-3 em Marte, que segundo o governo Ouro, é o combustível que vai purificar a atmosfera marciana para que eles possam fazer a “terratransformação” de Marte que, assim, os primeiros colonizadores venham para o planeta vermelho. Só que vamos descobrir que não é bem assim. Os baixo-Vermelhos são enganados e manipulados há séculos e na verdade já há uma sociedade muito bem estruturada fora da Terra! É um livro que discute problemas da nossa sociedade de forma bem clara nas entrelinhas. Fala sobre governos ditatoriais, desigualdade social, racismo, escravidão e revolução.

“A morte não é vazia como você afirma ser. Vazia é a vida sem liberdade, Darrow. Vazio é viver acorrentado pelo medo, pelo medo das perdas, pelo medo da morte.” - Capítulo 4

A história começa explicando a sociedade e te mostrando a realidade de Darrow, que ele acredita ser a de todos. Alguns acham isso um começo devagar e até entediante, mas acredito que ele é fundamental para que a gente entenda o Darrow profundamente e sinta a sua incredulidade e sua revolta quando ele descobre como a sociedade realmente é e como os Ouros mentem sobre TUDO para eles! O Darrow encontra um grupo revolucionário, os Filhos de Ares, e vai passar por uma transformação e protagonizar um plano arquitetado há algum tempo por eles para tentar se infiltrar nos Ouros e destruir a sociedade e seu sistema opressor por dentro.

“Se a violência é o esporte dos Ouros, a manipulação é a forma artística deles.” - Capítulo 10

Eu AMEI o livro! Ele é denso e cheio de reviravoltas. Você fica em conflito por alguns acontecimentos e em relação a alguns personagens, mas é justamente porque o autor escreve tão bem e constrói os personagens e a história de maneira tão complexa. Eo, por exemplo, é uma personagem que aparece pouquíssimo no início do livro, mas foi o suficiente para conhecermos ela e me deixar super apegada a ela e ao que ela representa. Sevro é outro personagem que me conquistou com sua personalidade peculiar e sua lealdade. Ele é meu lobo de cristal e ninguém ouse quebrá-lo! Hahhahah

“Não há nada que ligue mais as pessoas do que a dor compartilhada.” - Capítulo 37

Gostei muito que o próprio Darrow evolui tanto, que ao final do livro ele definitivamente não é mais aquele jovem Mergulhador-do-Inferno que passava os dias minerando hélio-3 e as noites dançando e se divertindo com sua família e companheiros Vermelhos. Ele passa por mais coisas no período de mais ou menos 1 ano e meio desse livro do que nos 17 anos anteriores da sua vida. São acontecimentos e conhecimentos que mudam completamente sua vida e sua percepção de mundo. Na sua missão, ele é forçado a lidar sozinho com pessoas e situações antes inimagináveis; e obrigado a tomar atitudes que lhe arrasam por dentro, mas não pode se deixar destruir por elas, muito menos transparecer seus sentimentos, pois tem que lembrar de onde vem e o seu propósito com tudo aquilo.

“Não posso me tornar um deles. Eu me lembrarei que cada pecado, cada morte, cada sacrifício é pela liberdade.” - Capítulo 20

O enredo e o seu desenvolvimento são super intrigantes e te prendem início ao fim. Você termina o livro desesperada pela sequência, e não porque termina em um cliffhanger, mas porque é uma história tão envolvente que você quer saber mais sobre aquele universo e como seguirão os planos de Darrow e dos Filhos de Ares.

Leia mais resenhas no blog Bibliomaníacas

site: https://bit.ly/Bibliomaniacas

Drica Feitosa 27/06/2020

Caracas
Um livro forte, difícil se comparado com a Sociedade atual... nao vejo a hora de ler os outros dois!!!

Sophi 10/10/2021

"Rompa as correntes, meu amor."
Fúria vermelha foi o primeiro livro de ficção científica e me introduziu para esse gênero literário.

Confesso, a leitura é lenta e muitos momentos pode ser árdua. Demorei muito para ler o primeiro e o segundo e agora o terceiro da mesma forma. Mas valeu cada detalhe, o autor é um gênio com o mundo em que construiu.

No primeiro temos assuntos de como um governo ditatorial age e manipula. E trata a linha tênue entre revolução e terrorismo e até onde devemos ir.

Mas só é o começo do personagem Darrow. Um personagem muito bem construído.

Lu Fernandes 09/12/2022

Sinopse:
Fúria Vermelha é uma ficção científica distópica, onde num futuro distante, um grupo de pessoas vive no subsolo de Marte, trabalhando arduamente para tornar esse planeta habitável para os terráqueos, já que nosso planeta estaria condenado. Darrow, nosso protagonista, é um mergulhador do inferno, um minerador.

Dan 25/06/2020

Bom, maaas...
Leitura densa, mas achei que seria mais haha. É bem no nível de Jogos Vorazes. Tem vários pontos que percebe-se um machismo que incomoda (pelo menos me incomodou muito) e isso me atrapalhou a conectar com a história e os personagens. Só la pela metade me vi mais curiosa com a história, mas com certeza vou ler a continuação.

naclaxvz 17/01/2022

Li por pura influências de dois amigos. A opinião de ambos sobre esse livro me fez pensar que essa leitura seria a melhor do ano, mas na real não tá nem perto de ser.

No comecinho me deu uma certa ressaca, livros com muitas descrições que deixam impaciente e esse é bem assim. No geral, é história é muito boa, a proposta é bem interessante mas quando chega no desenvolvimento, a magia acaba.
Uma coisa que eu não suporto em livros, são as frases de efeito a cada parágrafo, o autor fica querendo dar uma lacrada toda hora e isso é chato demais. Na minha opinião, o protagonista é agridoce, perdi a paciência diversas vezes na leitura por ele sempre ter que ser o perfeitão deus imaculado mais inteligente de todos os seres vivos. A construção dele é extremamente APELONA, além da personalidade ser convencida demais. Nas últimas 150 páginas eu ja tava cansada de ler uso do pronome possessivo, e principalmente, cansada de ler ele elogiando a si mesmo, muito forçado, não me identifiquei mais com ele depois que foi transformado em um dourado, sinto que foi a partir dai que o autor se perdeu no personagem.

Novamente motivada pelos meus amigos, vou ler o restante dos livros pra descobrir como se dará essa revolução dos vermelhos, espero que melhore em alguns aspectos, essa história é boa demais e merece uma escrita digna.

Julia 18/09/2022

O meu primeiro favorito do ano. Não acho que tenha lido algo igual, tão visceral, assim. Mescla o que tem de melhor com uma narrativa que não cansa em nenhum momento.

Bells 16/02/2016

Que lacre
Isso sim é um livro. Meu Pai. Fui com uma expectativa altíssima e esse livro alcançou. O início do livro é um pouco lento e tive que reler diversas página para fixar uma informação e relembrar personagens rapidamente mencionados. No início também tive dificuldade pra entender o governo, o mundo, e como tudo funcionava. Tinha novos vocabulários, muitos personagens jogados na sua cara para você guardar o nome e quem ele era. MAS:
Personagens incríveis, um sistema de governo impressionante cheio de artimanhas, segredos, trapaças e estratégia. O poder domina.
Personagens femininas fortes. Mustang me encantou em cada página.
Darrow foi um grande protagonista, suas estratégias de luta, justiça e honra foram lindos. A dedicação, seu olhar na missão final dele acima de todas as outras consequências fez eu me apaixonar por ele, com esse foco que eu exigi dele.
Sevro é minha paixão. O Duende mais encantador dessa história. Com carisma, sarcasmo, lealdade e um pouco de loucura.
O que eu mais gostei dessa história foi esse quesito de lealdade. É um quesito muito importante pra mim e ver como Darrow aos poucos conquista amigos leais e que arriscariam suas vidas por ele me deu um gosto de família.
A história foi uma mistura muito original de Jogos Vorazes, Divergente e O Doador de Memórias ao meu ver. As batalhas supervisionadas por governantes corruptos em Jogos Vorazes, as "castas" e suas profissões como em Divergente e a ignorância e segredos de uma vida melhor como em The Giver.
Foi um livro incrível e já estou comprando o próximo volume.

LARISSAFAMBRI 18/02/2021

Perfeito
Absolutamente perfeito. Início realmente um pouco confuso, mas depois que passar da primeira parte engata!!

Melhor série de fantasia que já li

Bela 07/02/2021

Cinco estrelas + Favoritado
Minha cabeça está girando até agora, eu sinceramente não sei direito o que esperar dos próximos livros. Mas tenho certeza de que, se seguirem o mesmo rumo do primeiro, serão facilmente uma das melhores trilogias que já li.
O começo é um pouco difícil de se acostumar, já que os detalhes da ambientação levam um tempo, ainda assim, nada que influencie negativamente ao decorrer.
Darrow é impulsivo e está sempre a cinco passos à frente do inimigo, o que nos traz amor e ódio em sintonia. E os personagens secundários são igualmente incríveis a esse Ceifeiro (menção honrosa para Sevro e Virginia).
A cada reviravolta era um grito de surpresa e alegria. Acho que nada me traz mais satisfação de plots bem desenvolvidos e que me enganam ao ponto de só ligar os fatos bem depois.
Eu não sei mais como descrever todo esse misto de emoções que senti, então termino aqui com: LEIAM FÚRIA VERMELHA.

Mi 09/05/2022

Não é bom mas também não é ruim...
O livro parece ser feito para o "olhar masculino", pois é repleto de violência, traição, mortes, sangue, gírias e palavrões (acho que nunca li algo com tantos palavrões e xingamentos antes). A história parece ficar perdida no meio disso tudo, que acaba repetitivo depois de um tempo. Devo dizer que isso me deixou incomodada o livro todo e também me fez sentir como se faltasse algo ali.

Achei que o autor correu bastante a introdução do mundo, da sociedade, dos costumes, e até mesmo do vocabulário próprio nesse começo ? tudo passado em menos de 30% ? e foi logo pras guerras, onde se demorou. Ou seja, ele pulou a construção (o que era realmente importante para entendermos) pra focar em algo que não é importante: o jogo e seus detalhes horripilantes.

Quanto ao Darrow, esse personagem me deixou muito confusa. Ele começa o livro sendo imprudente, acomodado, impulsivo, mente fechada/ignorante e até mesmo bobo/burro, e aí, do nada, ele se torna um gênio e alguém super foda. E esse padrão se repete pelo livro todo, o que não fez sentido para mim... Onde estava toda evolução do personagem?
Outra coisa que me incomodou foi a facilidade dele aceitar tudo: participar de um grupo rebelde que ele abominava, acreditar na verdade de acordo com esse grupo, ser modificado pra ouro, seguir os planos de Ares e até mesmo trabalhar com a pessoa que mais odeia (passei raiva). Tudo com a desculpinha de estar fazendo isso pela Eo..... Nem vamos falar que o luto dele passou com uma rapidez chocante.
Ah, e para um personagem cheio de vingança e ódio, que está ali para ser um espião, ele parece estar indo muito bem aceitando os ouros (fazendo amigos e arranjando uma "namorada") ? os quais deveria odiar? e até mesmo esquecendo sua cor.... Se lembrando disso e da esposa em momentos aleatórios (que parecem mais para convencer o leitor - e até mesmo o personagem - de que lado ele está). Não dá pra entender o Darrow, ele é confuso. Pensa uma coisa e faz outra.
Tudo isso acabou fazendo eu não me apegar ao personagem. Foram os secundários que salvaram o livro pra mim.

Sinceramente? Não tenho vontade de ler o segundo, mas vou terminar a série por teimosia e por não gostar de deixar as coisas em aberto..... Espero que nos próximos as coisas melhorem.