Eu Vejo Kate

Eu Vejo Kate Cláudia Lemes




Resenhas - Eu Vejo Kate


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K.G | @kennedy guedes 07/02/2018

Livro nacional com cheiro de Bestseller americano.
ENTAO EU LI O MEU PRIMEIRO THRILLER NACIONAL...... VOCÊ QUER @ THE NEW YORK TIMES??


A minha paixão pelos thrillers e grande, e eu ja tinha tentado com os Nacionais antes ( Raphael montes) e nao tinha rolado... nao senti muita afinidade com a escrita enfim, mas isso COM CERTEZA mudou com " Eu vejo kate (transado all the time)" que melhor QUE MUITOS BEST SELLLER QUE JA LI POR AI, pisando em quem se diz " rei do Suspense" ne Harllan Coben? ve se aprende com a Claudia, senta lá.

Acompanhamos a historia da kate, uma autora de sucesso, que está escrevendo a biografia de um famoso serial killer condenado a morte recentemente, até que um dia ela recebe uma ameaça, dizendo pra que ela abandone o processo de escrita do livro, até ai tudo bem, so que uma pessoa proxima É BRUTALMENTE ASSASSINADA SEGUINDO OS MESMOS PADROES DO SERIAL KILLER QUE ELA ESTA PESQUISANDO! mas rapaz, como pode ser ele, SE O DEMONIO ESTA MORTO????

Mortissimo, mas vivissimo na historia, O FANTASMA DO SERIAL KILLER, é um dos varios narradores da historia, MUITO BIZARRO NE? AMEI, ele e como aquela vizinha fofoqueira que fica olhando os acontecimentos e espalhando pra todo mundo kkkk ao mesmo tempo que ele narra alguns pontos da historia, ele conta a sua PROPRIA HISTORIA, que é regada de MUITA BRUTALIDADE, MUITA SANGUE, MUITA MAIS MUITA VIOLENCIA, ' No escuro' que é um dos livros MAIS VIOLENTOS QUE EU JA LI, e algodão doce perto desse.

A forma com que as mulheres sao mortas nesse livro É EXTREMAMENTE CRUEL, sabe de subir a bile na garganta, de fechar o livro e ir assistir Teletimbies pra ficar mais feliz.
E pra tudo isso a autora teria que criar uma personagem IGUALMENTE FORTE, e amores a KATE É MUITO RAINHA, É decidida, forte, independente, e em meio a tudo isso ainda consegue arrumar tempo pra transar COM TUDO QUE SE MOVE! não é uma mulher, e um coelha, a Danada PEGA PRATICAMENTE TODOS OS BOYS GOSTOSO DO LIVRO ( Tudo loiro, malhado do olho azul) a famosa " xana de mel" E RAINHA FAZ ASSIM NE AMORES, NAO TA LA PRA ENFEITE.
Os outros personagens tambem tem a sua construção e as suas subtramas.

O livro se passa NOS EUA, SIMPLESMENTE NAO PARECE UM LIVRO NACIONAL, A escrita da autora e EXTREMAMENTE AMERICANIZADA, o que pra mim é POSITIVO, nao acho que so porque é nacional, que tem que se passar em Sp, Rj, ou nordeste com todos os personagens se chamando patricia e fabio.
Se eu nao soubesse que é nacional, nao daria pra perceber

( ai eu descubro QUE O LIVRO FOI ESCRITO EM INGLES E LANÇADO NO EXTERIOR, depois que veio pro brasil, ta explicado e amores? )

Todos os elementos sao muito interessante, mas A CONTRUÇÃO DA HISTORIA pra tem alguns furos, algumas coisas que pra mim deixaram a desejar;
Os plot twist deixam qualquer livro mais gostoso de ser lido, MAS PRECISAM SER BEM TRABALHADO AO LONGO DO ENREDO, e pra mim a autora jogou algumas " reviravoltas" DO NADA, apenas pra mudar o rumo da historia naquele momento, que tras aquela sensação de " UAI, PERDI ALGUMA COISA?"

As cenas de ação do livro SAO EXTREMEMENTE CONFUSAS, o leitor parece um cego no tiroteio.
As cenas de estupro ME INCOMODARAM, PORQUE SAO NARRADAS DO PONTO DE VISTA DO SEXO, e estupro nao é sexo, é violencia. E as proprias cenas de sexo QUE SAO MUITAS, MUITAS MESMO, queria eu ter a vida sexual dos personagens desse livro kkkk SAO EXTREMAMENTE MECANICAS, chega a ser engraçado.

ALGUNS PERSONAGENS SOMEM DO NADA DA HISTORIA, outros aparecem DO NADA, e olha que eles nem sao o fantasma. Isso tambem deixa o leitor um pouco perdido na historia. Algumas incoerencias com a vida real MAS A GENTE DEIXA COMO LIBERDADE CRIATIVA NE?

Eu gostei bastante do final, E ESTARRECEDOR, TENSO, VIOLENTO, SANGRENTO, CHOCANTE, apesar de ter aquele toque de novela mexicana bem no finalzinho, QUERIA MUITO UMA CONTINUAÇÃO COM UM DOS PERSONAGENS KKK, tenho um " final" na minha cabeça, mas aquelas ne kkkk

PRA MIM SAMBA NA CARA DE MUITOS AUTORES DE " SUCESSO" nao é perfeito mas tem muita qualidade. Pretendo ler outros da autora quando tiver oportunidade. Sem duvidas darei mais chances aos brazucas.

4 estrelas pra esse thriller
Patricia Pestana 07/02/2018minha estante
Engraçado que eu acabei de ver no face uma publicação com as msm palavras escritas por uma mulher rsrsrs


K.G | @kennedy guedes 07/02/2018minha estante
Serio? Me manda o link


K.G | @kennedy guedes 07/02/2018minha estante
Nao acredito que estou sendo plagiado kk


Jess | @jesslendo 07/02/2018minha estante
Nossa, parecer bom, hem? QUERO


K.G | @kennedy guedes 08/02/2018minha estante
Gostei bastante je!


Cláudia 17/09/2018minha estante
Obrigada pela avaliação, K.G, ela é muito importante.




Jéss 30/01/2018

Eu vejo Kate ?
Essa aqui merece ser escrita ate de ponta cabeça!
Que livro fantástico ?
Eu Vejo Kate.
E verei ela pra sempre por que esse é um daqueles livros que vc lê e quando passa um certo tempo vc precisa ler de novo sabe pra não esquecer a bela escrita e a colocação de palavras de uma forma incrivelmente absorvidas, sem faltar nenhum detalhe é como se vc está vivendo toda Narrativa e os sentimentos,
Kate é uma garota que por muitas vezes vi como eu, desorganizada na vida mas cheia de objetivos ela é escritora e entrou de cabeça em uma nova escrita sobre um serial killer e seus crimes bárbaros, e nessa tarefa traçada Kate se vê envolvida demais a ponto de quase perder a sua liberdade, Kate só quer se sentir bem e busca isso constantemente em cada página desse livro...
E claro não posso deixar de dizer que esse livro tem um final digno de um PQP soletrado !!!!!
nota 10 ???
recomendooooooo.!!!
Claudia Lemes
Cláudia 17/09/2018minha estante
Muito obrigada pelo feedback


Gersonkr 20/10/2018minha estante
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Gersonkr 20/10/2018minha estante
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Victor 27/10/2017

Outro nível
Demorei um tempo pra escrever sobre esse livro porque a leitura dele foi densa, apesar de fluída, então preferi absorver por um tempo maior.

A Cláudia é uma escritora completa em todos os sentidos, os personagens, a estrutura, as conexões entre os eventos, tudo foi pensado detalhadamente, o que resultou em um dos livros nacionais mais surpreendentes que já li. Só acho que o livro poderia ter sido mais curto, mas é só um detalhe que não fez tanta diferença assim para que eu continuasse.

Depois de ter acompanhado a autora nas redes sociais por um tempo, e visto que ela não só está sempre se atualizando nos assuntos que aborda como também nas técnicas de escrita (e sendo mãe ao mesmo tempo), tenho certeza de que ela é um dos nomes da literatura nacional em que devemos ficar de olho daqui para frente.
Cláudia 17/09/2018minha estante
Muito obrigada pelo feedback, ele é muito importante para nós :)




spoiler visualizar
mariana 10/08/2017minha estante
O que ficou ''descaracterizado''? A história não se propõe a refletir a ''realidade brasileira'' e os acontecimentos se passam em outro país e em uma cidade cujas características são ''tipicas'' da maioria das cidades americanas, sendo assim os nomes dos personagens vão ser os mais os comuns e típicos dos Estados Unidos Da America.

O curioso dessa ''critica'' é que quando um escritor(a) escreve uma história cujos acontecimentos se passam no Brasil, os leitores brasileiros reclamam de nomes estrangeiros em personagens que vivem aqui e ao escrever uma história que se passa em outro país, será que para agradar os leitores chatos e incoerentes os personagens vão precisar se chamar Maria e João?

Espero que a escritora Claudia Lemes não se atente a essa ideia modista e estúpida que vem sendo exposta e perpetuada por leitores brasileiros, de demandar que o escritor nacional produza obras carregadas de regionalismo, nacionalismo etc e mantenha a sua voz própria, originalidade, influencias e gosto pessoal acima de qualquer reclamação impertinente.

O livro ''Eu Vejo Kate'' é acima da média por várias razões e a ausência de qualquer influencia de ''cultura brasileira'' é uma delas. Chega de livros mal escritos e histórias molengas.

E não existe ''livro brasileiro'', o livro foi escrito por uma brasileira e é uma ''publicação nacional''.



Cláudia 22/08/2017minha estante
Capetalucinhos falou por mim. Minhas histórias vão acontecer no melhor lugar para elas. Meu conto "Os Corvos da Torre de Londres" se passa no Brasil, assim como o livro que estou escrevendo agora. Kate não faria sentido no Brasil. Simples assim. Nabokov é russo e Lolita se passa nos EUA. Shakespeare era inglês e Hamlet se passa na Dinamarca. Simples assim. A literatura deve ser livre.




Aria.Verso 20/05/2017

Um thriller digno de oscar!
Literatura nacional se tornou minha nova paixão. Tantos autores novos, lacradores e ainda, infelizmente, desconhecidos. Assim, em busca de mais e mais obras naturais de nossa terra maravilhosa encontrei a Claudia Lemes, autora do livro resenhado hoje, Eu Vejo Kate. Devo dizer que particularmente virei uma adoradora dessa deusa dos thrillers e este deve ser lido apenas por aqueles que tem estômago para cenas fortes e explicitas, o que eu amo demais.

[Ler mais...]

“Kate está fazendo uma pesquisa neste exato momento. Ontem à noite, ela decidiu escrever minha biografia. A história da minha vida, dos meus crimes e, consequentemente, minha morte. ”

Amores à parte, Eu vejo Kate é um suspense sobre Kate, escritora relativamente conhecida que se envolve em um grande e maravilhoso projeto, dedicando grande parte de sua vida a ele a partir de então. O projeto é uma biografia sobre estranho serial killer Nathan, que sequestrou, esfaqueou e estuprou várias mulheres ao longo de sua vida; tal fato poderia ser consequência de sua infância conturbada e como foi mais uma vítima de nossa sociedade doente, no entanto, nada disso muda seus atos e eles são mais profundos do que imaginamos a princípio.

“Eu vejo Kate. Ela não me vê. Uma das dúvidas constantes em relação à minha condição – e a dela – é se ela poderia me ver se acreditasse em mim. Ou se não me ver não é, e nunca foi, decisão dela. ”

A partir do momento que Kate se interessa por Nathan, por seus atos, sua vida, ela atrai sua consciência para ela, e temos então uma história narrada a princípio por este horrendo e cativante assassino, que nos conta o que sente ao ser motivo de tamanho interesse e o que acha de sua vida vista pelos olhos de outros, ou melhor, uma mulher que ele adoraria apreciar os gritos e sensações. Também é aos olhos impecáveis de Nathan que conhecemos Kate, de sua aparência linda e simples até o seu interior confuso, determinado e tempestuoso.

“Olho para baixo e estou sem roupas. Ouço água gotejando em uma superfície plana. Sinto que alguém está atrás de mim. ‘Eu vejo você, Kate. Eu conheço você, Kate’, e eu sei que é ele quem está falando. Tenho tanto medo. Eu quero gritar, mas tenho medo que ele vá me machucar se eu o fizer. ”

Acompanhando Nathan vemos Kate se aprofundando em sua pesquisa, tentando ignorar sua família diferente de si, seu relacionamento tóxico e contínuo e sua amizade duvidosa com sua editora. Nessa pesquisa Kate é atraída e cativada por Ryan, o detetive responsável pela prisão de Nathan, e o admira por sua coragem e determinação ao longo dos anos em caçar o grande esfaqueador, embora, Ryan admita que apenas os erros dos serial killers os permite serem pegos.

“Nós os pegamos quando é tarde demais para tantas vítimas, os pegamos na maioria das vezes porque eles cometem erros, não porque ‘deciframos’ sua psicologia através de nossos ‘métodos’. ”

Ryan também tem sua dose de tempestades passadas, e devido a este trabalho incansável não só perdeu sua família, como adentrou uma área perigosa, uma área que Kate está se arriscando e beirando adentrar. Em um pulo vemos como ambos estabelecem involuntariamente uma relação de proteção e cuidados, tendo que se aprofundar em conjunto mais uma vez nos terríveis feitos de Nathan e em sua vida nos mínimos detalhes, apenas para terem uma chance de escapar dos perigos que os cercam e que parecem cada vez mais evasivos e desconhecidos. Apenas uma pessoa conhece tudo e teme por sua garota Kate em sua jornada, e essa pessoa é Nathan Bardel.

“Nós somos humanos, ficamos abalados com o que vemos, e choramos em nossas camas, enquanto, ao mesmo tempo, somos viciados no sangue e terror do trabalho. Somos em parte seriais killers de nós mesmos, quando se trata do que está acontecendo em nossas mentes. ”
Opiniões pessoais.

Como deu para notar, eu virei uma grande fã do livro. Com um diálogo mordaz, críticas veladas, mas sempre presentes, temos em todos os personagens partes de nós mesmos, e esse ponto de reconhecimento pessoal, acredito, tenha sido a peça central do livro. Sentir cada sensação que eles sentem, conseguir estar naquelas cenas horrendas, e sentir o mal estar que Kate sente, tudo isso me fez devorar o livro rapidamente por ter desespero, saber o que aconteceria com Kate. Ansiar pelos capítulos narrados por Nathan para ter uma visão além, mas ainda assim incompleta do que estava acontecendo, ficando frustrada, mas seguindo ainda mais em frente para conseguir terminar e então, me arrepender por ter lido tão rápido.

A linguagem do livro é fluída, as descrições são vividas e emocionantes sem serem enfadonhas demais, os personagens extremamente bem construídos e os diálogos pessoais e com os outros, sensacionais. Um bônus do livro é poder conhecer mais a fundo sobre os seriais killers, psicopatas e entender um pouco mais a mente deles, como cometem seus crimes e como, embora tenham muitas coisas em comum, tem tantas particularidades. Percebemos a pesquisa intensa da autora neste ponto e digo, que este livro falharia sem uma pesquisa tão boa.

“Muito se tem especulado sobre o que constrói um assassino em série. O que posso dizer, sendo um deles, é que nós temos sentimentos, mesmo se eles não são na sua maioria raiva, ressentimento e ódio. Nós não somos inerentemente maus, mas fazemos coisas más, porque nos fazem sentir importantes, excitados e poderosos. Sabemos que o mundo nos fez o que somos, e é por isso que trabalhamos tanto para nos vingarmos dele.”

Acredito que este livro seja sim, para aqueles que se atrevem a ler, e mesmo que ache que não é o seu estilo, recomendo que ainda assim dê uma lida rápida pelas primeiras páginas e se encontrará completamente preso e incapaz de sair dos encantos de Nathan Bardel.

“Ela quebra o silêncio quando diz: - Eu invadi sua história ou você invadiu a minha? Ele olha para ela. – Não sei. Talvez nós dois invadimos a de Bardel. ”

site: https://confissoesdeumageekemcrise.wordpress.com/2017/05/04/titulo-do-post-do-blog-3/
Cláudia 17/09/2018minha estante
Obrigada pelo feedback, ele é muito importante!




Sabrina.Lima 13/04/2017

Diferente de tudo ja li !!!
Este livro realmente me surpreendeu, se você é daqueles que é muito sensível, aconselho, caso esteja interessado, em estar ciente que ele te trará doses de estupros, assassinatos, sexo, dentre outras coisas de uma forma explicita.Com certeza este livro entrou para meus queridinhos
Cláudia 17/09/2018minha estante
Muito obrigada pela opinião, Sabrina.




CultEcléticos 11/01/2017

Eu Vejo Kate – O Despertar de Um Serial Killer é um livro de ficção de suspense escrito pela autora santista Cláudia Lemes, lançado em 2015.



Sinopse: ‘Eu Vejo Kate’ conta a história de um serial killer sob o ponto de vista de três personagens: a escritora Kate Dweyr que ao escrever a biografia do serial killer Nathan Bardel imerge no mundo dele, um assassino de mulheres que aterrorizou a cidade de Blessfield no ano anterior, mas foi preso, julgado e executado; o agente especial do FBI que corre contra o tempo para descobrir a identidade de outro assassino em série, um imitador de Nathan; e o próprio Nathan Bardel que mesmo depois de morto acompanha Kate em sua trajetória e nos apresenta seus pensamentos.


Ficção de suspense, cuja narração é em primeira pessoa, na qual se alterna a personagem narradora, são mostrados principalmente os pontos de vista de Kate, Nathan e Ryan. É um tipo de narrativa diferente que funciona muito bem e não confunde o leitor quanto à cronologia na qual os eventos ocorrem. É uma leitura instigante e dinâmica.

O livro apresenta conteúdo forte, fãs de seriados tais como Criminal Minds não irão se chocar tanto com a temática. É muito verossímil em sua história, construção de personagens e diálogos. A linguagem utilizada pela autora nas falas dos personagens não é despropositada, ela justifica-se.

A maneira como as personagens são apresentadas, seus pensamentos e medos tornam possível criar empatia pelas mesmas.

Durante a trama, através de Nathan nos são mostradas as motivações que fizeram despertar o serial killer. As motivações do imitador poderiam ter sido mais exploradas.

Vale destacar a força da personagem Kate no livro.

Eu Vejo Kate é recomendado para todos os amantes de literatura principalmente os fãs desse gênero, é um livro que possui trama envolvente, boa construção de personagens e bom suspense, prendendo a atenção do leitor do começo ao fim.

(Camila Kaihatsu)
Resenha publicada no site CultEcléticos.

site: http://www.cultecleticos.com.br/resenha-literaria-eu-vejo-kate-o-despertar-de-um-serial-killer/
Cláudia 17/09/2018minha estante
Muito obrigada pela resenha!




LOHS 22/12/2016

#LOHS: Camis - Adoradora dos psicopats
Olá leitores e leitoras!
Hoje vou resenhar um livro nacional, e um nacional de respeito. Não que os outros não sejam, obviamente, porque nossos autores têm crescido muito, mas esse aqui merece um destaque especial no gênero suspense, abordando assassinos em série e seus crimes, de um ponto de vista diferente. Não foi uma leitura fácil, mesmo com uma escrita impecável e gostosa de ler e se tratando de uma temática que eu sou particularmente curiosa há muito tempo, os serial killers. Acredito que nenhum livro que aborde temas tensos como Eu Vejo Kate seja fácil, mas sem dúvida, vale cada página. Preparem os forninhos porque vão cair todos de uma vez.

Katherine Dwyer é uma jovem escritora americana, residente da Flórida, recém solteira e que vive sozinha em Miami. Após dois romances medianos ela decide ousar um pouco na carreira e se desafia a escrever a biografia de um serial killer nascido e criado em sua cidade natal, Blessfield, cujo nome é Nathan Bardell. Nathan foi executado, mas não antes de assassinar doze mulheres e ser conhecido como "o esfaqueador de damas de Blessfield". Seu modus operanti (a forma como age) era cruel e doentio e seus crimes não serão esquecidos rapidamente na pequena cidade. Kate encara como um desafio se envolver com a vida do assassino em série, e transformá-la em um livro completo e esclarecedor. Ela deseja entender Nathan e para isso vai se jogar de cabeça em sua história.

"Eu vejo Kate. Ela não me vê."

Mas o que a escritora não esperava, era que Nathan passou a acompanhá-la em sua pesquisa. Isso mesmo, ele está com ela o tempo todo. Seu espirito, que também é um dos narradores do livro. Seu corpo morreu, mas sua alma vaga pelo vazio até que é atraído por Kate e seus pensamentos, sua ânsia e sua curiosidade na vida dele. E ele se sente lisonjeado, como todo assassino em série, adora um show particular. Sua história com Kate está apenas começando.

Somos apresentados, então, ao terceiro narrador deste livro. A captura de Nathan e seu caso no FBI foi conduzido pelo agente Ryan Owen. Após a execução do temido serial killer, a vida do agente nunca mais foi a mesma. Afastado do FBI por motivos pessoais e divorciado, Ryan sente falta da caçada, e de ser útil a sociedade e ao governo pelo qual trabalhou a vida inteira. Sua carreira e sua vida estão estagnadas e tudo o que ele pensa é em se aposentar em Fort Lauderdale, uma cidade no sul da Flórida. Até que é procurado por uma jovem escritora, Kate, que pretende narrar a vida de seu objeto de estudo, Bardell.

Os três personagens terão suas vidas (ou pós vida) transformadas e cruzadas em uma nova caçada: um copycat. Um novo assassino que é inspirado, motivado e baseado em um modelo. Ou seja, um assassino inspirado em Nathan Bardell. Com a mesma forma de matar, o mesmo desejo doentio. A única coisa que o torna mais perigoso é sua obsessão por Nathan, e pelas pessoas ligadas a ele, consequentemente, Kate e Ryan Owen. Seria ele tão perfeito e imprevisível quanto seu "mestre"?

"Eu temo as pessoas que se ajustam. Você sabe? O mundo é louco. Somos sete bilhões de pessoas construídas na mesma biologia, as mesmas necessidades básicas, somos feitos para ser uma comunidade e ainda assim, fazemos os outros passarem fome, estupramos, assassinamos e torturamos crianças por prazer. As pessoas que se ajustam à isso, que dormem tão bem à noite, os que são bem sucedidos em uma empresa, porque conseguem seguir as regras, mesmo que essas regras sejam doentes. Eu e você não somos os desajustados."

A autora nos conduz a um jogo de gato e rato, um jogo perigoso que envolverá muito mais que a vida de Nathan, Kate e Ryan, a vida de outras vítimas. O agente do FBI será capaz de capturar um novo Bardell? Kate escapará das garras de um assassino vivo, real? E o nosso espírito assassino deixará um novo serial killer tomar seu lugar e sua fama em Blessfield? Leiam, leiam, leiam.

Cláudia Lemes não escreveu apenas um livro sobre um assassino em série e seus crimes. Ela o tornou palpável, e ambientou sua história com maestria, construindo personagens complexos e acima de tudo, realistas. Não existem mocinhos neste livro, nem heróis. Existem pessoas, que cometem erros e acertos, como eu e você. Outro fator importante é que, ambientando o livro em um país diferente, nos Estados Unidos, a autora se certificou de conhecer e descrever muito bem o local em que se passa Eu Vejo Kate.

Kate é uma protagonista muito forte e mesmo com seus inúmeros defeitos, problemas e transtornos, não se deixa intimidar por nada nem por ninguém. É uma mulher de fibra, com uma história que representa todas nós. Ryan é um personagem pelo qual eu me encantei desde o início. Primeiro porque adoro agentes, segundo porque ele é sensato, inteligente, ousado e uma dupla e tanto para Kate. E claro, Nate, Nathan, Bardell, o ponto de vista de um assassino serial em um livro é absurdamente interessante e muito novo para mim. Nunca havia lido sobre crimes com essa intensidade e com tantos detalhes, não apenas físicos, mas da mente de Bardell. Foi uma experiência incrível.

Foi um dos melhores livros que já li, e que orgulho por ser um nacional. Não me arrependo de ter ansiado tanto por ele, de ter comprado mesmo com a parceria da editora Empíreo. Candidato a um dos melhores do ano? Com certeza. E vai representar muito bem o gênero na minha estante, entre meus amigos, e para os interessados em uma boa trama e um bom suspense. Excelente livro!

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2016/04/eu-vejo-kate-o-despertar-de-um-serial.html
Kah 23/12/2016minha estante
Quero taaaaaanto ler esse livro


Cláudia 17/09/2018minha estante
Muito obrigada pelo feedback!




Laís Helena 14/11/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Kate Dwyer é uma escritora empolgada com seu novo projeto: a biografia de Nathan Bardel, serial killer cruel que foi executado há quase um ano. Ela imerge totalmente no trabalho: dedicou uma parede de sua casa às vítimas de Bardel, conseguiu uma entrevista com Ryan Owen, o agente que cuidou do caso e por algum motivo misterioso foi afastado do seu cargo, e até fez uma visita à casa em que Bardel morou na infância, em Blessfield — a mesma cidade de onde veio Kate.

O projeto ia muito bem até que, de súbito, a editora de Kate desiste do projeto e lhe pede para parar de escrever a biografia. Ela também recebe uma ameaça anônima e, como se não bastasse isso, sua vizinha é assassinada. E, aparentemente, existe um imitador de Nathan Bardel andando por aí.

Eu Vejo Kate é narrado em primeira pessoa, alternando-se entre os pontos de vista de Kate, Ryan e Nathan — o que deu um toque de realismo fantástico bem interessante à história. É o tipo de escolha narrativa que não costuma me agradar porque muitas vezes eu acabo confundindo a narrativa de um personagem com a de outro por elas serem praticamente iguais, mas aqui não existe esse problema: a autora teve o cuidado de dar uma voz diferente a cada um dos personagens.

É também uma narrativa ágil, que não se perde em descrições ou explicações desnecessárias, ao mesmo tempo sem ser rasa ou recorrer ao tell. Os diálogos são bons e soam naturais, realistas.

O enredo, cheio de mistério e tensão, me prendeu desde o início. É bastante notável que a pesquisa foi muito bem feita (no prefácio, a autora conta que passou 10 anos pesquisando). Além disso, a trama foi bem arquitetada e as pistas bem colocadas. Só me incomodou um pouco que, por causa de algumas delas, eu tenha previsto uma das grandes revelações, o que me tirou o gostinho de ter a surpresa e pensar “como eu não percebi isso antes, estava bem na minha cara?” Mas não foi nada grave, pois várias outras reviravoltas me surpreenderam nesse livro.

Os personagens são bem caracterizados e bem explorados. São ótimos personagens, daqueles que convencem como seres humanos e têm seus defeitos. Aqui não há maniqueísmo, nem no caso dos serial killers. Existem apenas sentimentos humanos, como o ódio ou o medo. Aliás, gostei bastante da forma como personagens como Kate e Ryan, que podem ser vistos como pessoas comuns, foram levados a extremos e tiveram a oportunidade de mostrar o pior de si. Achei interessante, ainda, como Nathan conseguia justificar para si mesmo os crimes que cometia.

A única coisa que me incomodou em relação aos personagens foi a forma como o romance foi desenvolvido. Está longe de ser o romance meloso e idealizado que já vi em muitos outros livros; pelo contrário: são duas pessoas que se gostam e fazem planos juntas. A minha ressalva é com o fato de terem pegado intimidade muito rapidamente, depois de terem interagido apenas algumas poucas vezes. Não sei se é uma coisa pessoal (eu sou do tipo que demora meses para começar a me sentir amiga de uma pessoa, por exemplo), ou quem sabe cultural, mas acabou não me convencendo.

O livro é ambientado nos EUA e, apesar de eu nunca ter estado lá, é perceptível que foi uma ambientação muito bem feita e pesquisada. A revisão ficou muito boa: só topei com um ou dois errinhos de digitação no livro todo.

O final me agradou bastante. Trouxe ação e reviravoltas na dose certa, trazendo resoluções críveis para as enrascadas em que os personagens se meteram. Em resumo, Eu Vejo Kate me agradou bastante e eu não conseguia parar de ler (finalizei em um único final de semana). Já estou ansiosa para ter em mãos o mais recente lançamento da autora, Um Martini com o Diabo.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/11/resenha114.html
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Simone de Cássia 12/09/2016

Uma trama muito boa, muito mesmo! Me surpreendi por ter sido escrito por uma brasileira (não gosto mesmo, pronto!)porque em termos de suspense e atos maquiavélicos não fica devendo nada aos estrangeiros. Algumas coisas, porém, me desagradaram... o excesso de romance entre Kate e Ryan, inclusive com ênfase de duas a três páginas nas cenas eróticas. Se eu quisesse romance eu leria RO-MAN-CE! Outra coisa é a presença do Nathan. Até agora não entendi pra que ele aparece no livro como personagem atuante... e pior, de repente passa a ter sentimentos de empatia e solidariedade..ahhhh me poupe!!! E por fim, o caráter excessivamente bonzinho do Ryan... muiiito idealizado...eu nem ia querer um homem assim tãoooo docinho... Mas, no cômputo geral o livro é muito bom!!
Tati 13/09/2016minha estante
To com ele aqui...louca para ler!!!!


Silvana 13/09/2016minha estante
Eu gostei muito desse livro! Vale a pena Tati!


Simone de Cássia 13/09/2016minha estante
É bom sim...tirando as coisinhas chatas ele é bom!


Silvana 13/09/2016minha estante
É verdade Simone, concordo com o as suas observações acima... essa parte do Nathan não faz muito sentido. Mas, a trama é tão envolvente que a gente acaba passando por cima desses detalhes.. Ainda bem que a leitura compensa...


Tati 13/09/2016minha estante
Bom saber, vou logo ler!!!! Rs


Helder 19/09/2016minha estante
Nossa, achei o descritivo deste livro muito chato. Pessoal precisa melhorar o marketing. Vc me vendeu maiso livro do que a resenha da editora.




Claudia Cordeiro 02/09/2016

Não parece escrito por uma brasileira; é muito bom!! (Sim, talvez eu tenha prevenção contra autores brasileiros, mas a impressão qdo. leio livros brasileiros é que o/a escritor(a) acha que o leitor é imbecil.
Só não senti empatia pelos personagens, e achei o "mocinho" idealizado demais...
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Kammy Krysthin 26/07/2016

[ RESENHA ] EU VEJO KATE - O DESPERTAR DE UM SERIAL KILLER
Considero Eu vejo Kate um dos melhores livros que li na vida, a partir do momento que a indicação de Ilana Casoy sobre a obra me fez desejar cegamente ter em mãos este livro, sem expectativas nenhuma e com aquele tédio para começar uma leitura de um livro que praticamente comprei às cegas, já que nem ler a sinopse o fiz, trouxe um prazer imensurável a leitura do começo ao fim, confesso que a espera de um milagre levou tanto tempo, sou criteriosa em relação a avaliações de livros, nunca conseguem a tão sonhada 5ª estrela, mas Kate conquistou meus olhos e coração até a ultima palavra, não Kate e si, mas Bardel.

Não é surpresa para ninguém a minha fixação em psicopatas, sociopatas e serial killers, o que há por trás dessas mentes que cometem crimes horríveis e que mesmo assim ainda são humanos. Ter a mente de Nathan Bardel de bandeja em um livro me fez ter mais conhecimento do assunto que vou abordar em meu TCC na faculdade de psicologia criminal, saber e sentir tudo que um serial killer é foi realmente um prato cheio para a minha curiosidade.
Vamos ao conteúdo, Claudia Lemes não poupou esforços, pesquisas e criticas no livro, com o teor real de mutilação, estupro e assassinatos, a realidade estampada foi o que ganhamos ao folearmos as paginas de sua obra, pesquisas feitas e uma escrita viciante deixou com que eu me sentisse parte de Bardel, de Kate e de Ryan, saber e ver por seus olhos o que acontecia.

“Kate está fazendo uma pesquisa neste exato momento. Ontem à noite, ela decidiu escrever minha biografia. A história da minha vida, dos meus crimes e consequentemente, minha morte. O que Kate não sabe é que ao decidir escrever o livro, ela me atraiu. – Nathan.”
O enredo mostra uma autora procurando um novo tema para uma obra, eis que um serial killer e sua biografia a fazem escrever, isso atrai o já morto assassino, um arrogante e charmoso; ao meu ver, Nathan Bardel, a mistura de sobrenatural envolvendo espíritos ou o que quer que Bardel seja não interfere de nenhuma forma na leitura, pelo contrário, sabemos o que ele fez e o porque fez.
“Eu Vejo Kate. Ela não me vê. – Nathan.”
Navegando na mente de um assassino Kate se vê presa nessa teia de crimes e mortes, com o mesmo pensamento de compreender Nathan e contar a sua história pelos olhos do próprio, Bardel se sente atraído para o mundo de Kate, pois acha que ela pode compreende-lo, ver o que há por trás do assassinos de damas ao qual foi denominado, entenda, ele quer que ela sabia o que ele era, não procura redenção por seus pecados, ele se tivesse vivo iria mata-la e apreciar cada detalhe da obra prima que considera seus atos.


“Fiquei feliz por ainda não ter começado a me xingar. Feliz pelo seu interesse. Sim, sinto coisas. Tenho emoções. E confiem em mim, sempre tive. Na verdade, assassinar sempre foi algo emocional. – Nathan.”
Uma parede de corpos mostra o que todos conhecem do homem que agora a acompanha silenciosamente pela casa, Bardel era um assassino que com o tempo se tornou organizado, tinha o prazer em matar suas vitimas, sentia ódio por mulheres por ter sido rejeitado pela mãe e que isso o levou a matar jovens quando adulto, percebem que toda reação tem uma ação? Na vida real também acontece da mesma forma diversas vezes com assassinos no mundo todo, um “porém” que ninguém deseja ver, apenas crucificar o homem que matava, não o ser humano que sofreu e se tornou o que é, aqui isso é apresentado de forma gradual, a cada pesquisa de Kate na vida do seu novo personagem, só que desta vez real. Nathan matava suas vitimas, retalhava seus corpos e abusada da necrofilia às vezes, sua marca era um X nos seios das vitimas, aquelas que eram especiais ao seu ver, escolhidas ao acaso, mas que eram dignas de musicas que o faziam relembrar cada detalhe.
“Lembro-me da reação física às facadas. Poder é difícil descrever. Foi mais do que isso. Mais do que controle, mas do que vingança. Quando ela estava morta, entendi que me precipitara. Agressão sexual post morten soa como algo tão diferente do que foi. Seu corpo ainda estava quente, eu tinha a sensação dela estar viva. Mas, embora o meu desejo sexual nunca tenha sido mais forte, eu estava nervoso demais para atingir o clímax. Depois de cerca de… quanto tempo tinha se passado? Quinze minutos? Larguei-a lá, já com saudades, perguntando-me se deveria voltar para ela. Ela era minha, afinal. – Nathan.”
Mas como todo serial, um dia ele perde o controle e isso o leva a prisão, eis que conhecemos Ryan, o profiler que está encarregado que criar o perfil do preso, na minha apresentação no blog, comentei sobre isso, exatamente a profissão que desejo me especializar, aqui Ryan é um exemplo do que desejo ser. Entre as conversas de ambos vemos o nível de frieza que Nathan tem, também a inteligência que o torna igual ao profiler, veja bem, frieza não significa que ele não tenha sentimentos, no geral o ato de matar que trás um frenesi e o clímax que eles desejam. Ryan se tornou um fracassado profissional, demitido e abandonado pela esposa e filho, foi procurado por Kate para ajuda-lo a compreender Bardel, afinal enquanto estava vivo ambos tiveram uma conexão.
“Muito se tem especulado sobre o que constrói um assassino em série. O que posso dizer, sendo um deles, é que nós temos sentimentos, mesmo se eles são na sua maioria raiva, ressentimento e ódio. Nós não somos inteiramente maus, mas fazemos coisas más, porque nos fazem sentir importantes, excitados e poderosos. Sabemos que o mundo nos fez o que somos, e é por isso que trabalhamos tanto para nos vingarmos dele. […] Mas… Mas Ted Bundy salvou um menino uma vez. Ele trabalhava em uma linha direta para impedir as pessoas de cometerem suicídio. Porque como eu, Bundy não queria matar todo o mundo. – Nathan.”
A visão das três partes principais se intercalam, mas é com Nathan que mais estamos, as reações ao perceber que Kate é como ele, que ela pode simplesmente olhar por horas as fotos das mulheres mutiladas e não correr pro banheiro chorar e vomitar, ela é forte e isso o faz desejar matá-la caso ainda estivesse vivo, aqui percebo que mesmo não se dando conta ele começa a se apaixonar de uma forma um tanto quanto irracional pela autora de sua obra, ver nela uma igual o atrai e seduz, assim como Kate se sente uma parte dele também. Ao contrário de outras pessoas Kate tem um passado que os ligam, os dramas e a auto-mutilação nos fazem perceber que por trás daquilo tudo tem uma história que a tornou assim, a borda do precipício entre compreender o que Bardel fez, e se tornar o que Bardel é.
Um limiar entre o salto para a escuridão gira em torno dela e de Ryan, ambos são chamados para esse lado que os leva ao limite de um assassino, em um trecho do livro me peguei pensando nisso, gostar e ser são duas faces de uma espada, uma fina teia que muda caso vá mais fundo naquele estudo, por isso o relacionamento de ambos acaba acontecendo, apesar de precipitado o romance fica em segundo planos, a ligação entre eles com Bardel é o ponto de ligação, dois seres que estudam o mal, com medo de se tornarem também.


Em meio a toda essa pesquisa um imitador aparece, um risco aquela que escreve a história do verdadeiro assassino, Kate corre perigo e o novo serial tem o prazer de fazer isso com ela, o palco do horror esta armado e a peça central será Kate em sua morte, sua ultima vítima, aquela que ele deseja ver agonizar e implorar por sua vida. Desconfiei do assassino assim que li algo no livro, o perfil se encaixava, era como se tudo apontasse para ele, na minha cabeça a desconfiança já estava armada, mas para quem não percebeu esse detalhe só iria se surpreender no final e realmente mesmo sabendo quem era eu acabei surpresa com ele. Todas as pistas estavam ali, mesmo modus operandi que Bardel usava, mas onde estava à sutileza, a elegância nas mortes que o próprio tinha? Nathan não gostou desse requinte falso de carnificina, mesmo a cada facada não era ele, ninguém poderia ser Nathan Bardel, onde já se viu, um inteligente serial killer ser substituído por um ignorante com apenas o desejo de matar? Nathan fazia arte, criava os casos no requinte com notas de clássicos, este era uma afronta.
“Havia apenas um Nathan Bardel. E estou morto. – Nathan.”
Por que ninguém nunca vê o que esta de baixo de seus olhos? Porque aquilo esta camuflado de algo que você sabe, mas não quer acreditar. Lembrem-se dessa frase quando lerem o livro.
Passando longe do real assassino a equipe especializada para pegar o imitador tentam juntar as peças, trabalhando em conjunto com Kate, Ryan agora tem uma razão a mais para pegar o assassino, não poderia ter em mãos o sangue de mais uma vitima, o sangue de Kate. Na corrida contra o tempo tudo aponta para a escritora, não era ela que se parecia com Bardel o suficiente para se tornar uma versão feminina deles? Foi isso que a policia pensou, a semelhança foi notada por eles, mas de forma errada, compreender o assassino não o torna um, ao menos não ainda, não agora, não passe da linha, não se renda ao lado obscuro do seu próprio ser. Kate decide que parar o livro não era uma opção, isso a trazia mais perto de desvendar esse mistério, quem seria capaz de saber tão bem sobre Bardel que não seja ele mesmo?
“Eu quero chorar gritar com eles e reúno todas as minhas forças para não apunhalar todos com a minha faca. Mais uma vez penso em Nathan. E eu acho que talvez Owen esteja errado. Talvez seja possível compreendê-los. – Kate.”
Não ouso negar que desejei que Kate sucumbisse e se tornasse ele, ter passado do limite e deixasse que Bardel a guiasse entre um mar de sangue e corpos, sim desejei, seria um final e tanto, mas Claudia não decepcionou de forma alguma com o livro, muito menos o seu final. Intrigas, manipulações e segredos guardados quando Bardel ainda era vivo são revelados e mostram que uma nova teia se liga a todos esses crimes, e se fossem dois casos separados? Mas que se ligassem por uma única causa? Que fossem ligados a Bardel, mas que agora Kate estava perto de descobrir e isso a colocou em risco?
“Sorrio quando penso, cansado, na imagem que os filmes e os livros tentam pintar de nós, agentes e profilers. Indivíduos frios, reservados, intelectuais e éticos que são capazes de fazer este trabalho e ainda serem tão corretos, e bons pais e maridos. Queria que o mundo soubesse que não é nada assim. Que pegamos esses caras por causa de horas batendo de porta em porta, horas de trabalho de policia, ajuda do laboratório, ajuda do banco de dados. Nós os pegamos quando é tarde de mias para tantas vitimas, os pegamos na maioria das vezes porque eles cometem erros, não porque “deciframos” sua psicologia através dos nossos “métodos”. Na maioria das vezes estamos cegos. O perfil só serve para restringir as opções de suspeitas, para nos dizer que tipo de pessoa procurar. Nós somos humanos, ficamos abalados com o que vemos, e choramos em nossas camas, enquanto ao mesmo tempo, somos viciados no sangue e terror do trabalho. Somos parte serial killers de nós mesmos, quando se trata do que está acontecendo em nossas mentes. – Ryan.”


Sim, tem um clímax na metade do livro que te faz perder a cor e entrar em choque, Ryan em sua inteligência torna tudo claro aos nossos olhos, não sei como descrever o personagem sem dizer o quão bom ele é, que seu limite o faz ser excelente, a superfície rasa de um ser que se divide entre entender e ser o seu estudo, não ele não se torna um assassino de fato, ele navega naquilo, entra na pele do verdadeiro serial, se já assistiram Hannibal sabem do que estou falando, Will tem a capacidade de ver pelos olhos do assassino e aqui Ryan o faz com maestria sem se deixar perder.
“É por isso que eu era bom. Eu passava horas nas cenas de crime, ouvia o tipo de musica que o suspeito escutava, seguia todos os seus passos, montava paredes como a sua. E ajudava. Quando mais próximo deles, mais fácil era pensar como eles… – Ryan.”
Quando Kate desvenda o principal enredo, o verdadeiro imitador sua vida é posta em risco, não existe príncipe encantado que a salva no ultimo momento, Ryan esta lutando pela sua própria vida na mesma hora em que ela é pega pelo assassino, o choque enorme ao me dar conta do que tinha acontecido, de quem era que fazia aquilo foi realmente impactante, parar e olhar o livro por diversas vezes sem proferir nenhuma palavra ao absorver a surpresa foi algo que aconteceu comigo, como pode ser isso? Sim era algo completamente improvável, algo mais sutil do que o assassino estar de baixo dos nossos olhos, o por trás do serial foi o que chocou, o que não irei contar aqui, só nos spoilers lá em baixo, mas lá vocês vão escolher se vão ler ou não já que ele está oculto em um botão.
“Não há maneira de escapar. Sou um objeto projetado para uma finalidade, pela sua fantasia e não há absolutamente nada que eu possa fazer. Vou sentir uma dor inimaginável e eu vou sofrer antes de morrer. – Kate.”
Não aconteceu nenhum milagre, nem nada que salvasse Kate das garras do assassino, essa parte não foi mascarada, suavizada e muito menos mostrada de forma elegante, Kate foi estuprada fisicamente e psicologicamente, os detalhes, a reação, a emoção foi um gelar nos ossos, a agonia da personagem cravou fundo na alma a cada segundo que passou ali, não foi apenas uma, mas várias agressões imensuráveis a uma mente já danificada, ter esse lado psicológico e traumático foi real a cada linha, cada palavra e admiro a autora por isso, por mostrar o que realmente acontece, serial killers não são fofinhos, sedutores, eles são cruéis, fatais. Vivendo na pele isso Kate em sua reta final não tinha mais forças para lutar, e quando finalmente Ryan consegue salvá-la isso não a trás para a superfície novamente.
“Eu vejo Kate. Ela me vê. Ela finalmente me vê. – Nathan.”
“Vejo Nathan Bardel. Tenho certeza de que deve ser ele, mas há algo nele que não me assusta. – Kate.”

Ryan em busca de vingança persegue por conta própria o assassino que fugiu, fora da jogada Kate não é mais relevante na história, ela esta em segundo plano, estamos eu, Ryan e Bardel, sim, me sinto parte da equipe, caçar aquele que causou tanto mal e fez com que a cadeira seja chutada no enforcamento de Ryan é eletrizante, aqui não estou me referindo a morte em si, mas a consciência do certo e errado que chegou ao limite, que fez o profilers surtar e pensar apenas naquilo, na morte do assassino. Seria ele capaz de matar e se tornar sua vitima? A caçada continuava e Bardel acompanhava, já considerando Ryan como um amigo, este apenas podia estar ali, mas não interferir.

“Tenho medo, porque o meu atual estado de não ser, embora ainda sinta e veja, está me deixando mais e mais confuso. Eu tenho medo porque eu não posso alterar nada. Eu me tornei passivo e estou apenas começando a perceber que não tenho controle sobre nada. Porque estou morto. – Nathan.”
Será que no final isso valeu a pena? Que Ryan além de juiz se tornou o algoz? Não posso contar para vocês, precisam ler e tirar as suas conclusões, garanto que não irão se decepcionar.
“Eu ainda estou aqui. Estou por perto, até que eu entenda porque ainda estou aqui, até entender quem eu sou. Devo admitir que está me mudando, ver o mundo e ver as pessoas da maneira que agora posso. Talvez essa seja a finalidade, talvez não haja nenhuma. Peço que me mantenha vivo, sabe? Pense em mim às vezes. Pense em mim quando puder. Talvez eu possa ver você, também. - Nathan”

Considerações finais, vejo a obra como um todo não teve pontos fracos apenas positivos, desejo ler a obra que a Kate escreveu do Bardel a sua biografia, e mesmo lendo apenas um livro da Cláudia Lemes esta já entrou na minha lista de autoras favoritas ao lado da Ilana Casoy.

site: http://kammyriquelme.blogspot.com.br/2016/07/Rsenha-EuVejoKate.html
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Kamila 24/07/2016

O livro é narrado sob três óticas: de Kate Dwyer, uma escritora que está fazendo um livro sobre o passado e crimes de Nathan Bardel, um serial killer. Nathan está morto, mas ele tem seu ponto de vista, sua história pra contar. Já Ryan Owen é um ex-agente do FBI que saber muito sobre Bardel. Kate está investigando bastante sobre Bardel, está completamente mergulhada na história. E o espírito de Nathan está com Kate, a acompanhando a todo momento.

A escritora têm seus próprios problemas: ela terminou seu namoro com Dale, mas toda vez que ele a procura em sua casa, eles transam. E Savannah, que é sua editora, que de vez em quando transa com Kate também, mas não são as melhores amigas. Entre seus conflitos e sua investigação, Kate chega até o ex-agente Owen, com quem descobre mais coisas sobre Bardel. E claro que Kate vai se envolver com Ryan.

Como já dito, Nathan Bardel está morto. Ele era o serial killer da cidade de Blessfield, Ele estuprava, torturava e matava suas vítimas. Matou 13 mulheres. Pois bem, o livro vai começar de verdade quando uma das vizinhas de Kate é estuprada e morta com requintes de crueldade, nos mesmos moldes das vítimas de Bardel. Mas ele está morto. E Kate corre perigo, Owen precisará mexer seus pauzinhos para encontrar o assassino. Será que ele vai conseguir? Será que Kate terminará de escrever seu livro?

Que livro, meus amigos! Se ele fosse um filme, com certeza o Ministério da Justiça o classificaria para maiores de 18 anos, porque o conteúdo é forte. Eu estava louca para ler esse livro logo que foi lançado, mas só o consegui quando eu fui no primeiro encontro realizado pela Empíreo. Demorei pra ler, comecei, dei uma pausa por motivos de TCC e quando retomei, fui até o fim. Ele é dividido em três partes, mas por volta da página 157, 158, é que ele fica bom mesmo.

Como eu disse, é um livro forte. Percebe-se claramente que a autora estudou bastante sobre serial killers. Aliás, ela confirmou isso no segundo encontro da Empíreo, quando ela conversou sobre o livro. As vítimas mortas foram descritas com presteza, consegui ver cada uma delas - horrível, por sinal - mutilada, torturada e fotografada pela perícia. Mas também há o lado psicológico de Kate e Ryan.

ate é autodestrutiva. Sabe que ruim para ela se relacionar com seu ex Dale, mas volta e meia eles ficam. Savannah, que supostamente é sua melhor amiga, é uma desgraçada que também não quer o melhor dela - pelo menos foi essa impressão que tive. Ryan era um agente exemplar, até que fez algo muito errado e causou uma tragédia - indiretamente, mas causou.

Como eu disse lá no início, você só vai curtir essa leitura se, primeiro, gostar do gênero, claro. Partindo da premissa de que você gosta, então não leia nada parecido com romances. Livros melosos podem deixar você com ânsia de vômito, devido às fortes descrições. Acredito que assim seja melhor pra curtir a leitura. Pelo menos comigo foi assim: antes de ler esse, eu li Os Homens que Não Amavam as Mulheres (a resenha sairá logo

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2016/07/resenha-eu-vejo-kate-o-despertar-de-um.html
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Renato420 18/07/2016

SUPER INDICO
Uma amiga perguntou-me se eu gostava de estórias de serial killer. É claro que sim! Então ela emprestou-me esse livro e disse que certamente eu iria gostar do enredo. Acertou em cheio. É gratificante receber indicações de leitura que nos deixam satisfeitos.

Publicado pela Editora Empíreo, “Eu Vejo Kate” é um livro muito bem escrito e com diagramação bem feita. Desde a capa, e durante o percorrer das 391 páginas, o (a) leitor (a) perceberá que está mergulhando numa trama que prenderá sua atenção até o final. É o primeiro romance da paulista Claudia Lemes. Os capítulos são narrados em primeira e/ou terceira pessoa.

Katherine Dwyer é escritora. Depois de dois romances, ela decide escrever a biografia de um serial killer que assassinou 12 mulheres em Blessfield, terra natal dela. O cara se chama Nathan Bardel, que depois de preso, foi julgado e executado pelos crimes. Para produzir o livro Kate mergulha numa pesquisa profunda sobre o assunto, arquivos sobre o caso e conta também com a ajuda do ex-agente do FBI Ryan Owen, um dos responsáveis pelo caso Bardel. O sujeito é especialista em traçar perfis de criminosos.

Daí, coisas estranhas acontecem. Primeiro, Kate é avisada pela sua amiga Savannah, que trabalha na editora responsável em publicar o livro, que a pesquisa precisa ser interrompida. Eles não estão interessados numa biografia para o momento e pedem que seja escrito um romance. Em seguida a escritora recebe em seu apartamento uma caixa sem remetente contendo fotos e um bilhete, dizendo para ela esquecer o caso e que algumas coisas devem ficar onde estão. Logo em seguida uma garota é encontrada morta, apresentando marcas de violência semelhantes às das vítimas do Nathan.

Uma série de fatos se sucede envolvendo Kate, Ryan e Nathan. O cara foi executado mas a sua presença é marcante. E essa presença dá um toque todo especial no livro. E é através dele que conseguimos perceber e conhecer mais sobre os outros dois protagonistas.

Kate, Nathan e Ryan são pessoas de personalidade forte. Parte do passado de cada um (a) é destacado em determinados momentos e o quebra-cabeça para solucionar o caso vai se juntando aos poucos.

O desfecho trás surpresas. Acho que só alguém com a mente de um serial killer conseguiria acertar o final.

Eis uma boa pedida de leitura.
Simone de Cássia 12/09/2016minha estante
Vixi, Renato, acho que eu sou uma serial killer em potencial, então... porque eu saquei logo quem era o assassino.. rs rs




Nena 11/05/2016

Kate Dwyer é uma promissora escritora e resolve contar a história do famoso serial killer Nathan Bardel, q executou doze vítimas com requintes de crueldade, em sua cidade natal, foi preso, julgado e executado. No decorrer do tempo surge um outro serial killer, q imita Nathan em seus métodos de eliminar suas vítimas, porém seu alvo é Kate. O agente afastado do FBI, Ryan Owen, foi quem investigou Nathan Bardel, acaba envolvendo-se amorosamente com Kate e consequentemente com o novo serial killer. É Nathan quem os acompanha todo momento, fazendo de tudo para q encontrem o serial q o imita. Um livro instigante, uma história bem contada.
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