Eu Vejo Kate

Eu Vejo Kate Cláudia Lemes




Resenhas - Eu Vejo Kate


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Our Brave New Blog 27/04/2016

RESENHA EU VEJO KATE - OUR BRAVE NEW BLOG
Depois do fiasco que foi a leitura de 72 horas para Morrer, decidi arriscar um outro livro nacional seguindo a mesma temática. Serial killers. O livro da vez foi "Eu Vejo Kate" (que, pasmem, levou apenas dez dias para ser escrito) e tive uma grata surpresa quando ele chegou aqui em casa. A capa é LINDA!!! Não preciso descrevê-la porque há a imagem dela ali em cima, mas posso dizer que ela é ainda mais bonita pessoalmente. Agora vamos à sinopse?

Blessfield, cidade da Flórida, foi palco do assassinato em série de doze mulheres há um ano, estrelado por Nathan Bardel, que foi julgado e executado. Kate Dwyer é uma escritora obcecada pela vida dele e decide escrever sua biografia, mas ao fazer isso, Nathan, do plano espiritual (?) que se encontra, passa a acompanhá-la. Ao mesmo tempo, novas mortes seguindo o mesmo método de Bardel começam a surgir intrigando e apavorando a todos.
Ryan Owen, o profiler do FBI e um dos maiores responsáveis pela prisão de Nathan, o "esfaqueador de damas", é quem ajuda nessa nova investigação. O que ninguém sabe é que o envolvimento de Kate nessa história traz grandes riscos a sua vida.

Ao abrir o livro, somos recebidos com uma introdução feita pela autora Cláudia Lemes que eu achei bem bacana. Eu já tinha assistido à uma entrevista que ela deu para um vlog e sabia de algumas coisinhas que estavam ali, mas acho que vale ressaltar aqui nesse texto alguns pontos. A autora não quis "fantasiar" a figura do serial killer como estamos acostumados a ver no cinema, seriados e literatura. Ela optou por algo mais próximo da realidade, literalmente. Ela diz que quanto menos glamour e mito acerca desse assunto, mais consciente as pessoas estarão de assassinos assim a sua volta. E não é?! Quando falamos em criminosos desse tipo tendemos a pensar em algo super engenhoso, mirabolante e genial. E nem sempre é o caso. Tendo essa informação de antemão, minha mente já não mais esperava aquilo de sempre, sendo assim, não houve nenhuma decepção. Claúdia adverte também que não poupará os leitores, então prepare-se para muito sangue e cenas chocantes (sério).

E não poupou mesmo. Eu sou muito sensível a certos tipos de crime e eles estavam ali. Inocência minha achar que não estariam, então por vezes foi difícil prosseguir a leitura de uma forma serena. NÃO DÁ PARA FICAR CALMA VENDO AQUILO ALI!!! Em algum nível, você acaba se colocando no lugar das vítimas. Diversas vezes eu me pegava pensando "eu não acredito que uma mulher escreveu isso" pelo simples motivo de que eu não conseguiria. Não tenho estômago para isso. A obra tem discursos carregados de misoginia, chega a dar raiva. Eu não sei como ela conseguiu.

"Eu Vejo Kate" é narrado em primeira pessoa, em sua grande maioria, do ponto de vista de Kate, Ryan e de Nathan. E isso foi algo que eu achei muito interessante: o ponto de vista de um serial killer morto. Louco isso, não?! Quando vi que ele teria uma participação ativa na história, não dei muita atenção pois para mim não seria nada demais, mas acabou se tornando um grande diferencial e o que deu mais graça à obra. Acredito que se fosse narrado apenas por Dwyer e Owen não teria sido tão interessante.

CONTINUE LENDO A RESENHA NO SITE: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/eu-vejo-kate-por-claudia-lemes (Sim, tem mais coisa gente hahahaha)

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/eu-vejo-kate-por-claudia-lemes
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Ronaldo 25/04/2016

Eu Vejo Kate é um livro com um tema já corriqueiro na literatura policial, mas abordado de um modo fora do convencional, com uma linguagem direta, com frases curtas e precisas, nas quais a autora manda o recado sem rodeios, seguindo um roteiro com o qual os fãs de livros de serial killers já estão habituados. Mas no final da primeira parte, faltando umas cento e cinqüenta páginas para o final a autora me surpreendeu com uma revelação que, além de me deixar de queixo caído, mudou totalmente a estrutura da história, o que me deixou sem nenhuma ideia do que aconteceria em seguida. Ou seja, a partir desse momento, eu estava diante de uma leitura sem precedentes, sem qualquer previsibilidade do que aconteceria em seguida e isso foi espetacular. O livro mantém um bom ritmo até o final. Só faço uma ressalva, que a própria autora faz no prólogo: esteja preparado para cenas de extrema violência. Já sou calejado em livros com essa temática e mesmo assim fiquei atordoado em alguns momentos, por isso, se não tiver colhões, procure algo mais leve.

Resenha completa no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/04/eu-vejo-kate-claudia-lemes.html
Tati 25/04/2016minha estante
Louca para ler!!! Estou com o livro aqui; pela sua resenha, vou passar ele na frente da listinha interminável!!!! Fiquei ansiosa para ler!!!!


Claudia Cordeiro 25/04/2016minha estante
Agora quero ler MESMO! Extrema violência? se não for contra animais nem nenéns, eu aguento rsss


Tati 25/04/2016minha estante
Estou com vc, Claudia!!!! Kkkk


Ronaldo 25/04/2016minha estante
Não se preocupem, não chega a tanto, rs.




Arca Literária 06/04/2016

resenha disponivel no link http://www.arcaliteraria.com.br/eu-vejo-kate-o-despertar-de-um-serial-killer-claudia-lemes/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/eu-vejo-kate-o-despertar-de-um-serial-killer-claudia-lemes/
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Anna Gabby 26/03/2016

Foi para os favoritos!
Como mencionado, já comecei a escrever diversas vezes e depois de muito pensar decidi seguir uma linha diferente nesta resenha, porque eu sinto que cada detalhe do enredo deve ser descoberto pelo leitor. Além do mais, a sinopse revela tudo o que você precisa saber para se situar na história e dar mais algum detalhe poderia estragar as sensações que o livro desperta. Sendo assim, optei por focar nas minhas análises do livro.
Eu vejo Kate apresenta uma narrativa linear, que possui alguns flashbacks para entendermos melhor os narradores e a trama, cada informação deu-nos pistas e esclarecimentos, mas é fácil notar que a autora tomou muito cuidado para preservar todos os segredos que os personagens guardam até o momento certo. E olha, que a trama tem mais segredos do que se pode pensar, e muitos deles, nós não queremos ver.
Temos três narradores: Kate (a escritora), Ryan (o profiler) e Nathan (o serial killer morto). As características, intenções e personalidades estão expressas de uma forma clara e bem particular. Há um cuidado admirável na construção das personagens, um cuidado que vai além dos protagonistas e se expande a todos que aparecem na história. Cada um desperta uma sensação diferente e o meu envolvimento foi completo.
Minha relação com Kate foi caótica, ora eu gostava dela e ora odiava, ela é humana e está quebrada, só que continua tentando viver mesmo assim. Ryan não é aquele tipo de cara perfeito que aparece por aparecer e, como Kate, ele também já passou por muita coisa. Nathan é o narrador-personagem que mais me intrigava, além de ser um assino em série, ele está narrando como morto. Esta visão é brutal, pois mostra a obsessão dele de uma forma simples, como se fosse alguém falando sobre o hobby de colecionar selos.
A qualidade da obra é inegável e por isso se tornou um dos meus livros favoritos. Encantei-me com a escrita que transborda cuidado e realidade. Muito do que foi mostrado me chocou tanto que tive que parar a leitura por alguns momentos, porque é incomodo pensar que humanos agem assim e que é mais comum do que a maioria imagina.
Recomendo muitíssimo o livro, só indico um pouco de calma na leitura para quem tem dificuldade com passagens fortes, pois há momentos que são difíceis de ler, principalmente ao saber que foram 14 anos de pesquisas sobre situações reais para escrever o livro. Talvez seja complicado para alguns, mas valerá muito conhecer o livro.
A edição que li foi a antiga (independente), que apresentava alguns problemas na revisão, mas nada grave, tanto que passei rápido por eles. Estou ansiosa para comprar a nova edição (Editora Empíreo) para ver como a editora cuidou dele.
"Muito se tem especulado sobre o que constrói um assassino em série. O que posso te dizer, sendo um deles, é que nós temos sentimentos, mesmo se eles são na sua maioria raiva, ressentimento e ódio. Nós não somos inerentemente maus, mas fazemos coisas más, porque nos fazem sentir importantes, e excitados, e poderosos. Sabemos que o mundo nos fez o que somos, e é por isso que trabalhamos para os vingar dele."

(Querida autora, espero mais livros seus publicados! Já estou preparando meu coração.)

site: http://anna-gabby.blogspot.com.br/2016/01/eu-vejo-kate-claudia-lemes.html
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Giovana Soares 02/02/2016

Resenha: Eu Vejo Kate
Eu confesso que até pouco tempo atrás eu não tinha um grande interesse no Eu Vejo Kate, mas com a proximidade do lançamento eu fui procurar algumas resenhas para ver se o livro me chama a atenção e achei muitas resenhas elogiando a obra. Elas ressaltavam alguns pontos que eu acho muito importante em um livro policial, e como o gênero é um de meus favoritos eu não podia perder a oportunidade de ler esse livro que era tão bem falado. E assim que ele chegou eu resolvi o ler, e encontrei um livro com uma historia original, bem desenvolvida e com personagens fortes.

Nathan era conhecido como "Esfaqueador de Damas de Blassfield" um assassino cruel que abusava e torturava suas vitimas antes de mata-las, mas agora ele está morto. Porém seu espirito é atraído de volta a terra no momento em que Kate decide escrever uma biografia sua, mas ela não vê. E para escrever esse livro ela começa a mergulhar de cabeça no mundo dos Serial Killers, fazendo pesquisas e pregando fotos das vitimas do Nathan em sua parede, e para conseguir mais material para a sua obra ela vai atrás de Ryan Owen um ex- agente do FBI que foi um dos responsável por capturar o Nathan. Porém alguém não quer que Kate se envolva nesse caso, ela recebe uma carta a ameaçando e algum tempo depois um assassinato ocorre no seu prédio, e o modo como ele é realizado é idêntico ao do Nathan. Porém ele está morto. Então quem é esse novo assassino?

O livro é narrado sob três perspectivas: A da Kate, Ryan e Nathan. As três narrativas são muito boas de se acompanhar Kate não é uma mulher chorona, ela é decidida e corre atrás do que quer. O Ryan também é muito bom de se acompanhar. Na sua perspectiva podemos ter uma ideia do que o FBI fez enquanto estava atrás do Nathan, e também descobrimos um pouco sobre o passado do Ryan. Porém na minha opinião, a melhor narrativa foi a do Nathan. Sei que muitas pessoas achariam o que ele diz um tanto quanto incomodo, porém eu já estou acostumada a livros pesados, então ela acabou não incomodando tanto. A narrativa dele tem muito detalhes sobre os assassinatos que ele cometeu e também tomamos conhecimento de como ele se sentia, então a narrativa acaba sendo diferente das outras duas.

No inicio eu achei que ler o livro sob tantas perspectivas seria complicado e cansativo, porém eu estava completamente enganada. A Claudia conseguiu intercalar as narrativas com maestria, em nenhum momento eu me perdi na historia, muito pelo contrario, a cada novo capitulo uma nova informação surgia e você ficava mais animado para terminar o livro e saber como tudo iria acabar. Eu confesso que acabei descobrindo o assassino mais cedo do que eu esperava, mas se a pessoa não for bem observadora ela não vai saber quem é até ele ser revelado.

Os personagens são muito bem montados! A autora criou personagens aparentemente fortes, mas que no fundo tem os medos e as incertezas de qualquer outra pessoa. Ela também desenvolveu muito bem a relação de todos os envolvidos e o psicológico de cada um. Cada personagem tem uma característica marcante, seja ela boa ou má.

A leitura do livro foi muito fluida, eu não via as paginas passando, apenas queria saber o final do livro, e em momento algum me decepcionei. E a diagramação do livro está impecável, é notável o cuidado e dedicação que a editora teve com o livro.

Eu adorei poder acompanhar o Eu Vejo Kate e recomendo essa leitura para todos os amantes de romance policial, e para quem não é, eu recomendo também.


" Nós somos humanos, ficamos abalados com o que vemos, e choramos em nossas camas, enquanto, ao mesmo tempo, somos viciados no sangue e terror do trabalho. Somos em parte serial killers de nós mesmos, quando se trata do que está acontecendo em nossas mentes."


site: http://fonte-da-leitura.blogspot.com.br/2015/11/resenha-eu-vejo-kate.html
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danprestes 27/01/2016

Resenha publicada no site "Os Entendidos".

site: http://www.revistaforum.com.br/osentendidos/2015/11/03/eu-vejo-kate-despertar-serial-killer-claudia-lemes/
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Biah @garotapaidegua 26/01/2016

De tirar o fôlego!
Gosto muito de saber sobre psicopatas. Houve uma época em que eu passava as noites procurando casos de psicopatas famosos, as historias das vidas, os pareceres psicológicos indicando o poderia tê-los levado ao crime e etc. Quando eu comecei a ler artigos sobre psicopatia infantil fiquei mais interessada ainda. Nada disso me preparou para os aspectos abordados e pela trama construída pela Cláudia Lemes, que me envolveu e surpreendeu constantemente.

A sinopse acima é bem completa, e ao mesmo tempo que te dá uma ideia clara do que está por vir não te prepara para todos os acontecimentos e suspense presente na trama. Tudo que você pode supor que será previsível acaba te surpreendendo, seja pela qualidade da escrita, seja por alguns detalhes que a autora coloca que te confundem e te levam a questionar suas deduções prévias, e eu sou dessas que vai lendo romances policiais tentando descobrir antes de todo mundo quem foi o culpado.

Ao decidir escrever a biografia de Nathan, Kate o atraiu na forma de espírito, fantasma ou do que você quiser denominar, e então podemos acompanhar suas opiniões através dos capítulos contados de seu ponto de vista. Também temos os pontos de vista de Kate e Ryan e alguns outros, todos distribuídos ao longo das três partes em que a história foi dividida.

O modo como a autora desenvolveu seus personagens através de seus pontos de vista é fantástico. Ela não tentou amenizar as coisas ou evitar certos assuntos ou aspectos por medo de escandalizar o leitor, pelo contrário. As descrições das cenas de assassinato, os pensamentos do serial killer, seus desejos, suas ideias macabras, tudo foi descrito de uma forma muito real e crua. Ela nos colocou na mente de um psicopata de forma muito habilidosa.

Até forma como abordou o background familiar dos personagens foi interessante. Nunca com o intuito de julgar, mas sim mostrar que coisas ruins acontecem com todos, e cabe a nós decidirmos o que fazer com isso. E ela não tentou nos mostrar que somente a mente do serial killer possui nuances assustadoras. Nos pontos de vista de Ryan e Kate ela também nos mostrou o que a proximidade com um assunto tão forte é capaz de fazer.

Nada do que eu já tinha lido de romances policiais e sobre psicopatia me preparou para o que a Claudia fez no livro. Nunca li uma ficção tão não-romantizada. Tudo foi impactante, real de um jeito que só lendo para entender. As nuances da mente humana retratadas no livro, o quanto os traumas afetam uma pessoa e os pensamentos psicóticos e auto-destrutivos que não são exclusivos das mentes más. Tudo isso envolto em um suspense imprevisível.

O final me chocou intensamente. A frieza do assassino, seus motivos, sua falta de empatia, e mesmo assim em nenhum momento eu consegui julgá-lo da maneira que se esperaria quando se julga um assassino. Sei lá, acho que há muito mais por trás disso do que estamos preparados para entender, e a Claudia fez um ótimo trabalho nos mostrando um pouco mais do que se passa na mente dessas pessoas.

Um dos melhores suspenses policiais que eu li. Uma viagem pela mente humana unida à muito suspense e cenas fortes. Muito, muito bom! -


site: www.garotapaidegua.com.br
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Nathalia 26/01/2016

Eu vejo Kate - Claudia Lemes
Resolvi fazer a resenha do livro "Eu vejo Kate - O despertar de um serial killer" e contar tudo o que li até a página 100. Por que a partir daí, tudo vira um spoiler atrás do outro e não quero ser cruel com ninguém.

A primeira coisa que você precisa saber sobre o livro é LEIA ELE! Esse é um livro que não pode faltar na prateleira de ninguém que goste de um suspense e até mesmo de quem não gosta, porque o livro é MUITO BOM.




Então, vamos começar essa resenha falando fisicamente do livro. "Eu vejo Kate" foi publicado pela Editora Empíreo em outubro de 2015, a autora Cláudia Lemes já havia escrito e publicado o livro por outra editora anteriormente. Duas coisas que me deixaram apaixonada pela parte física do livro. A primeira foi a capa. Estou apaixonada pela versão nova da capa ilustrada por Poul Carrion. Tudo nela tem associação com o que é contado no livro, e é por isso que ela é linda. Outra coisa que gostei bastante foi a gramatura do papel e a fonte escolhida, a combinação das duas faz um livro de 389 páginas parecer muito leve e bem organizado, os espaçamentos entre as letras dá uma perspectiva de limpeza e clareza no texto.

Agora sobre o enredo do livro. Ele não é só mais um livro sobre pessoas mortas. Ele é um livro contado de maneira diferente. E escrito de forma eficaz. Identifico aqui que para mim Cláudia Lemes simplesmente arrasou na sua forma de escrever. O livro ficou tão vem arranjado, as palavras coerentes, os termos usados nos momentos apropriados. Apesar de ser um livro pesado no contexto da sua narrativa, ele também é um livro simples de ser lido de acordo com a forma em que é escrito.



Bom, agora vamos ao resumo da narrativa. Tudo começa com a escritora Katherine Dwyer. Ela esta extremamente empenhada em escrever um novo livro, completamente diferente dos seus dois romances escritos anteriormente. Dessa vez ela quer escrever uma biografia. A biografia de um assassino. A biografia de um serial killer.

Tá aí mais uma coisa que gostei nesse livro. Adivinhem por quem é narrado? Pelo "espírito" do tal assassino. No momento em que Kate começa a pesquisar por ele, ele desperta e a cerca. Ele está lá, a observando e narrando seus passos para nós. Ok, ele não é o único narrador. Até agora são três narradores. Cada um narra a sua versão dos fatos. A sua visão. Um cara morto narrando. Diferente não é?

Afinal, quem é esse serial killer? Seu nome é Nathan Bardel, conhecido na região que atuou como "O ESFAQUEADOR DE DAMAS DE BLESSFIELD". Ao todo ele estuprou e assassinou 12 mulheres, esse é o número divulgado para todo mundo. E de cada mulher ele lembrou o nome, e a cada mulher ele associou a uma música clássica. No final do livro, está lá, a playlist de um assassino.

Por que Kate quis falar exclusivamente sobre esse cara? Porque eles nasceram e foram criados na mesma cidade. Isso chamou a atenção dela. Kate é uma mulher obsessiva e empenhada quando quer realizar alguma coisa. Faz uma pesquisa extremamente elaborada sobre tudo o que tem haver com Nathan. Conseguiu fotos e documentos da polícia. Montou um mural com anotações, fotos das vitimas e tudo o mais que conseguiu recolher. Ela estava pronta. Ela queria mostrar a vida de Nathan antes de ser um serial killer, queria mostrar sua infância triste, queria dar voz aos seus motivos para fazer tudo isso, queria mostrar que Nathan não é apenas um monstro. Porém, se empenhar tanto em entender a mente de um assassino exige não apenas muito esforço, mas um pé na loucura também. Há uma linha tênue entre entender um assassino e se tornar um.

Kate é uma mulher organizada e determinada, mas assim como qualquer pessoa tem seus pontos fracos. Na adolescência, ela era uma pessoa que se cortava, que gostava de sangrar, que gosta de sentir a dor. Apesar da aparência séria, Kate é uma mulher perturbada.

Lembram que eu disse que haviam três narradores nesse suspense? Um deles é o assassino Nathan Bardel, outra é a escritora Kate Dwyner e o terceiro é o ex-perfilador Ryan Owen. Ele foi o responsável pela captura de Nathan. Ele foi a pessoa que chegou mais perto da mente desse criminoso. Uma pessoal extremamente envolvida na história. Afastado do FBI e separado da esposa, essa é a atual situação desse agente. Até Kate aparecer em sua vida de uma forma inesperada, para relembrá-lo de coisas que ele quer esquecer.

Até aí tudo bem, Kate quer escrever um livro diferente, busca informações com um agente do FBI, tem o espírito de um assassino a observando, mas o que acontece quando a editora não quer que ela continue com as suas histórias. O que acontece quando ela começa a receber ameaças de que seria melhor parar e deixar a história de Nathan morrer. O que há por trás disso tudo?

Segredos serão revelados nesse livro. Muita coisa está para rolar aí. Coisas sinistras. Você gosta de sangue e um bom mistério e suspense? Esse é o livro. Tudo nele é envolvente. A narrativa, o enredo, o mistério. Tudo chama a atenção nesse livro. O blog Epílogos e Prólogos super recomenda essa obra.

Ainda não tem o livro? Saiba como adquirir Editora Empíreo



site: http://epilogosprologos.blogspot.com.br/2015/11/resenha-eu-vejo-kate.html
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Brenda Sousa 26/01/2016

Resenha - Eu vejo Kate (O despertar de um serial killer)
Desde o começo do livro a história é intensa, forte, carregada de emoções de todos os gêneros e de uma grande parcela de tensão. A história é narrada alternando os momentos de Kate, Ryan e Owen, inicialmente, e depois de um tempo a partir da visão do assassino (sem que saibamos ainda quem ele é). Eu sou uma grande leitora deste gênero literário, e preciso dizer que "Eu vejo Kate" está, sem dúvidas, na minha lista de favoritos de 2015 e acredito que de favoritos da vida. Não se encontra falhas na história, em momento algum ela perde o fôlego ou nos faz desanimar com a leitura. São segundos atrás de segundos de desespero e curiosidade instigadas em nossas mentes, com um tremendo poder sobre nós (acho que roí algumas unhas. Só algumas). É uma narrativa que não demora muito para começar a acontecer de forma emocionante e não entrega as respostas que queremos apenas no final, como muitos outros livros do gênero fazem. "Eu vejo Kate" nos conta, sim, quem é o assassino, mas isso não se torna o desfecho do livro, mas faz com que desejemos mais e mais e mais.

Na introdução do livro, Claudia Lemes nos explica um pouco sobre o seu processo de escrita para o livro e fala sobre o motivo para ter feito este livro tão pesado, cheio de detalhes e não poupando nenhum dos fatos encontrados e descobertos durante seus intensos anos de pesquisa dedicados a este trabalho. Li a introdução e me arrepiei com suas palavras. Por isso digo que para ler este livro é preciso ser forte, sim, pois não temos nenhum momento de ilusão ou de tentativa de tornar as coisas melhores, mas sim uma realidade. Uma realidade que acontece a cada minuto no mundo inteiro e a mídia insiste em nos passar como se fizesse parte de um conto de fadas. Claudia Lemes é real, direta, intensa e clara em tudo que quer nos dizer. É isso que faz de "Eu vejo Kate" uma obra de excelência, que merece sucesso e atenção!


Uma coisa que me chamou muita atenção fisicamente no livro foi a sua arte de capa (imagem ao lado). Já achei muito bonita quando vi, mas acho que dei uma boa viajada enquanto lia a história e a analisava. Não sei se é Bardel ou Ryan com a mulher na capa, mas tive as duas possibilidades em mente. Optei por escolher Ryan. Por que? Ryan e Kate estão próximos, os desenhos são formados por sangue que, para mim, representa a intesidade e realidade da história, e fazendo um esforço na imaginação, enxerguei um coração, mas com nada de poético nisso, apenas representando a relação dos dois. Com essa visão, enxergo o "X" como sendo a representaçao de Bardel, uma vez que ele não está presente fisicamente e sim em espírito, acreditei que seria uma forma de dizer: "Ele está presente ao lado de Ryan e Kate". Será que eu viajei demais? hahahaha

Por fim, "Eu vejo Kate" é um livro que vale à pena, seja para abrir os olhos, para sentir a forte emoção de uma boa leitura, para entender que a mente do ser humano é um labirinto sem saída e sem explicações concretas. É um livro sensacional, fantástico, incrível. Eu poderia utilizar todos os adjetivos em sua máxima intensidade para descrevê-lo. Ele me tomou de corpo e alma, me fez lê-lo como quem devora um enorme prato de sua comida preferida. É apenas isso que digo para indicar a leitura. Espero que entendam e sintam o poder deste livro.

site: postandotrechos.blogspot.com.br/
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Faces EM Livros 26/01/2016

Eu vejo Kate
Blessfield nunca mais será a mesma! Nathan Bardel é um Serial Killer que escolhia a dedo suas vítimas, de modo a impressionar quem o conhecesse. Todas eram mulheres belas e que, de alguma forma, elas se sentiam atraídas por Bardel (segundo os depoimentos).

Kate Dwyer é a nossa protagonista, ou melhor, a escritora da vez. Ela sempre foi muito boa em escrever narrativas românticas, mas, por hora, ela não conseguia se deter em nenhum “final feliz”, já que nem mesmo a sua vida ia bem. Ela foi traída recentemente. Dale, o namorado, a trocou por uma garota mais nova. O pior de tudo isso é que ela sempre se entrega sexualmente, quando o ex bate à sua porta.

Ela tenta se esquivar um pouco da sua vida pessoal e, há algum tempo, vem estudando sobre a história de Bardel e como ele induzia as suas vitimas para o matadouro. Fascinada por esse absurdo, Kate resolve escrever uma biografia do Serial Killer mais famoso de Blessfield. A sua obsessão é tamanha, que ela chegou a montar uma parede com recortes de jornais, de todas as mulheres mortas por Nathan.

Kate está certa de que se estudar e pesquisar a fundo todo o caso de Bardel, ela poderá escrever não apenas uma biografia, mas compreender antes de tudo, o que tornou Nathan um homem frio, com uma mente tão perversa. Ela buscou pessoas, familiares e indicações de interessados para falar acerca do serial.


Ryan Owen é um agente especial do FBI, um dos melhores profilers do país. Responsável por acompanhar todos os detalhes do caso Bardel, até mesmo a sua morte. Houve muitas razões para ele ser afastado do caso, e ser abandonado por sua mulher e filho, é isso que ele teme e procura não comentar com as pessoas. A obsessão de Kate fez com eles cruzassem os caminhos, isso porque a mulher queria respostas para algumas incógnitas que até então não estavam solucionadas em sua cabeça.

Kate e Owen tem um certo envolvimento amoroso, ambos se sentem ligados pelo caso. Ele tenta ajudar Dwyer da melhor maneira possível, mas percebe que ela está indo longe demais. Kate é avisada pela editora para cancelar esse projeto, ela será bem paga para escrever outro livro, mas a seu envolvimento com Bardel já foi longe demais para ela parar de pesquisar por ali. Ela segue em frente com sua decisão.


As coisas começam a ficar complicadas quando a jovem recebe uma caixa misteriosa, com uma foto de uma mulher assassinada. Ela fora avisada para não continuar escrevendo o livro sobre o Serial Killer, se não sofreria as consequências. Em um surto, ela liga para Owen e pede a sua ajuda, ele acaba que dormindo no apartamento de Kate, mas em cômodos separados. A noite passa, e pela manhã eles são surpreendidos com o assassinato da vizinha de Kate. Ambos não confiam um no outro, já que não dormiram juntos!
"Eu temo as pessoas que se ajustam. Você sabe? O mundo é louco. Somos sete bilhões de pessoas construídas na mesma biologia, as mesmas necessidades básicas, somos feitos para ser uma comunidade e ainda assim, fazemos os outros passarem fome, estupramos, assassinamos e torturamos crianças por prazer. As pessoas que se ajustam à isso, que dormem tão bem à noite, os que são bem sucedidos em uma empresa, porque conseguem seguir as regras, mesmo que essas regras sejam doentes... Eu e você não somos os desajustados."
Para a minha surpresa, há um terceiro ponto de vista nessa estória toda. Nathan Bardel, ou melhor seu espirito, ou alma penada, acaba ressurgindo dos mortos aos saber que tem alguém obcecado pela sua história. Desse modo, a narrativa se torna intensa e interessantes, pois acompanhamos os pontos de vista de Kate, Bardel e Owen, intercalados ao decorrer dos capítulos.

Nathan não deixa de persuadir nem mesmo morto, em determinados momentos ele consegue manipular Kate com seus pensamentos e opiniões, chega a ser real, como se Dwyer estivesse possuída pelo espirito assassino. Por mais ódio que ele tivesse pelas mulheres, Bardel revela sua admiração por Kate, segundo ele ninguém compreendia tão bem a sua estória e os motivos que levaram ele a matar todas aquelas mulheres.

Como todo ser humano tem seu demônio e seu anjo, a parte sã de Kate é Owen, ele até entende no início o gosto por ela querer escrever narrativas assim, mas tudo tem um limite, e Kate não sabe como parar. Ele explica até mesmo o porque se afastou do caso, e o fato de ter sido abandonado pela família, tudo isso por conta do caso Bardel.


Eu vejo Kate foi um dos melhores livros que já li na vida! Claudia Lemes nos presenteia com um enredo forte, cheio de suspense e mistério que nos surpreende capitulo após capitulo. Antes da estória ser iniciada, ela nos relata os motivos que a levaram a escrever sobre Serial Killers, seus árduos anos de estudo e o fato dela não poupar ninguém de cenas catastróficas. A sua linguagem é forte, direta e clara. A autora vai direto ao ponto sem arrodeios, ao mesmo tempo que não entrega o jogo, dando uma previsão de como seria o final.

Ainda sim, estou arrebatada por essa narrativa, tanto pela transparência quanto pela riqueza nas descrições dos casos, que apenas criminologistas ou pessoas da área teriam credibilidade para narrar, ela sem dúvida teve excelência quanto à sua obra.

Eu vejo Kate é coberto de conflitos, do início ao fim, houve momentos em que senti sim pena de Bardel, por sua trágica infância, mas ainda sim não justificaria as suas atrocidades. Ao mesmo tempo, tive ódio de Kate por saber que ela se entregava sempre a Dale, em um piscar de olhos eles já estavam se agarrando, ela dando prazer a ele e no final ele ia embora.

Owen chega a ser passivo em determinados momentos, mas ele amadurece como personagem e faz com que Kate perceba nos problemas que se meteu. O que seria tarde demais... porque despertaram um novo serial killer, mas que repete os mesmos crimes que Bardel, e isso deixa o espirito do assassino furioso!

Tantas palavras não caberiam para descrever a intensidade que foi conhecer e lê essa obra magnifica, começando pela capa, que é muito atrativa. Não houve erros de diagramação ou buracos na trama, tudo esteve em sua perfeita ordem, e desse modo o livro é um dos meus favoritos.

Para aqueles que gostam de mergulhar em uma obra intensa, cheia de mistérios com cenas forte, uma linguagem clara e dinâmica esse é sim O livro!
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Ivi 26/01/2016

Eu Vejo Kate
Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 70º livro lido em 2015 e foi EU VEJO KATE (Cláudia Lemes). Este livro veio para mim em função da parceria com a Editora Empíreo e embora seja um livro de um gênero que eu não estou acostumada a ler, estava ansiosíssima para conhecer a escrita da autora.

O livro nos traz a Kate, uma escritora americana que no momento está muito envolvida em seu novo projeto: escrever a biografia de Nathan Bardel, um serial killer que com requintes de crueldade, matou doze mulheres na cidade de Blessfield, cidade natal de Kate e após Bardel ser capturado, foi punido com a pena de morte pelo estado da Flórida. Kate fez uma excelente pesquisa sobre Bardel e quando começa a escrever o livro, recebe a notícia que a editora que publicaria a biografia, não está mais interessada no projeto e oferece uma boa quantia para que Kate comece a escrever outro romance, gênero que ela já escreveu antes. Mas Kate está muito envolvida neste projeto, ela não quer parar de pesquisar e escrever e ignora as orientações da sua agente para interromper a biografia. Segue pesquisando e neste processo de angariar informações, conhece o Owen, um agente federal que traçou o perfil de Nathan e teve a oportunidade de entrevistá-lo muitas vezes antes da sentença de morte ser executada. Owen e Kate se envolvem quase que automaticamente, porém ambos estão sufocando fantasmas do passado e paralelo à isso, Kate recebe ameaças para arquivar o projeto sobre Nathan e novas mulheres começam a aparecer mortas e embora Nathan esteja morto, as mortes possuem as mesmas características das vitimas de Bardel.

O livro então irá se desenvolver em descobrir quem é o novo serial killer e a investigação se estabelece sob a plataforma de que qualquer um pode ser o assassino, inclusive Kate e Owen.
"Eu temo as pessoas que se ajustam. Você sabe? O mundo é louco. Somos sete bilhões de pessoas construídas na mesma biologia, as mesmas necessidades básicas, somos feitos para ser uma comunidade e ainda assim, fazemos os outros passarem fome, estupramos, assassinamos e torturamos crianças por prazer. As pessoas que se ajustam à isso, que dormem tão bem à noite, os que são bem sucedidos em uma empresa, porque conseguem seguir as regras, mesmo que essas regras sejam doentes... Eu e você não somos os desajustados." página 230
O livro é tenso, violento e angustiante. A narrativa é frenética, ousada e embora a gente conheça um milhão de enredos com esta premissa nas séries de TV, em filmes e nos livros, a narrativa de EU VEJO KATE é extremamente original. A voz narrativa do livro é sob diversos pontos de vista, incluindo o próprio Nathan Bardel, mesmo morto, ele observa e nos apresenta características de Kate que ela desconhece.


Este livro foi uma surpresa para mim!!! Eu não costumo ler muitas coisas do gênero e nem lembro qual foi o último thriller policial que li, porém essa história me consumiu do primeiro ao ultimo paragrafo. Não foi uma leitura fácil porque a autora não poupa sangue, emoção e impressões objetivas de tudo o que acontece e, todas as pausas que eu fiz enquanto eu lia, foram em função de chegar no meu próprio limite para com a história que se desenvolveu nas páginas. Em um dado momento, a leitura se tornou tão assustadora para mim, que cheguei a ter dores físicas em função do meu envolvimento com os personagens, mas não apenas a curiosidade me carregou para o fim do livro, mas a própria escrita da Claudia nos amarra e nos arrasta para a conclusão.

Quando eu leio um suspense geralmente não fico muito preocupada em descobrir exatamente a grande surpresa da história, me deixo levar porque sei que o autor irá se revelar, cedo ou tarde. Sendo assim, não sou daquele tipo de leitor que na metade do livro, bato no peito e grito: Já sei!!! Então, quando o mistério deste livro se revelou para mim, eu fiquei uns 5 minutos olhando pra página do livro, me sentindo uma retardada, porque não imaginei quem era o novo assassino nem por um único parágrafo. A surpresa porém estava apenas no começo e não era o ponto alto do livro. A autora nos reservava ainda mais.



Concluí a leitura devastada! Foi um livro que me arrancou da minha zona de conforto com violência e me jogou em uma escrita não só corajosa, mas diferenciada pela sua própria universalidade. Confesso que tenho uma antipatia por autores brasileiros que desenvolvem suas histórias em cenários internacionais e nominam seus personagens com nomes americanos, porém em EU VEJO KATE isso não teve o menor peso para mim porque este livro não foi escrito para leitores brasileiros, foi escrito para leitores universais. O ambiente e toda a situação criada é capaz de ser compreendida independente da cultura e isso agregou poderosamente à mim.



Eu não apenas li o livro, mas eu o assisti. As descrições que a autora faz, sejam de situações corriqueiras como uma refeição, ou de lutas e brigas, são tão ricas que é possível ver os personagens passeando pelas páginas e isso é incrível, talvez este também tenha sido o motivo que para mim, foi necessário pausar a leitura em alguns momentos: tudo era real demais!!!
"Eu fecho os olhos e começo a rezar. Não rezo para que a polícia chegue, nem para conseguir sair disso com vida. Rezo para desver e desescutar o que aconteceu naquela casa." página 286
Enfim, eu adorei!!! O livro me chocou, me fez sentir medo, aversão, frio e fome. O livro me fez chorar e sentir tudo, mas sobretudo me deixou extremamente satisfeita com a leitura. Pego o livro nas mãos e sinto um orgulho absurdo em ter meu exemplar autografado porque eu tenho certeza que este livro fará um sucesso grandioso e, acredito no potencial desta história para ganhar o mundo, sendo traduzido em vários idiomas e também ganhando a telona dos cinemas em uma adaptação cinematográfica. Tenho em mãos a primeira edição de uma obra que será referência dentro do gênero. Mais que isso, este livro ganhará respeito e notoriedade no mundo literário e eu estou bem satisfeita porque tenho a minha primeira edição em mãos.
"Não há finais felizes, mas há esperança." página 384
Super recomendo para quem gosta de ficção de suspense. O livro tem todos os elementos do gênero inseridos em uma história forte e muito consistente. Para quem não aprecia este estilo, aconselho arriscar-se a ler e se confrontar com uma história que merece atenção. O livro é uma joia rara, lapidada e bela, que talvez incomode por alguns detalhes, todavia, é tão bem escrito, que você desejará ler mais coisas do gênero. Pelo menos comigo, foi o que aconteceu.

Adorei!
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Ge Benjamim 26/01/2016

Bom, preciso começar dizendo que quando eu decidi participar do projeto eu jamais imaginei que ele acabaria ficando entre um dos melhores livros que já li na minha vida, principalmente porque eu amo livros policiais. Terror, sangue, mortes são algumas palavras chaves para chamar minha atenção.

Eu sempre gosto de inciar pela capa e esta é bem simples, mas sem perder o seu charme. Um fundo branco e uma mancha de sangue no formato dos personagens (se você ainda não tinha entendido a capa, sinto muito) dá um toque misterioso a história, descrevendo em poucos detalhes o que o leitor encontrará na história e isso é bom, quanto menos spoilers, mais suspense. A escolha da capa ficou perfeita!

Kate que é uma escritora que sempre levou uma vida solitária e nunca se deu muito bem com seus pais. Decidiu que seria melhor viver longe deles apenas com seus livros, sua amiga de faculdade Savannah e seu namorado Dale. Cansada das histórias sem sucesso que escrevia decidiu entrar na vida de um serial killer já morto e escrever sua biografia.
Nathan foi um homem que ao longo de sua vida cometeu vários crimes, era conhecido por seus estupros e assassinatos, todos minuciosamente organizados, milimetricamente planejados, sempre com as mesmas características.
Enquanto escrevia sua história, Kate acabou conhecendo Ryan Owen, um ex-agente do FBI que teve um papel muito importante no caso Bardel. Ambos se juntam afim de que essa biografia saia, contudo coisas estranhas começam a acontecer, ameaças, novos assassinatos e por consequência um novo serial killer desperta. O tempo passa e eles precisam correr contra o tempo para descobrir quem é este imitador, visando salvar o máximo de vidas possíveis.

Segredos e mais segredos compõe a trama destes três personagens, acompanhados de muito mistério e uma calorosa investigação. É necessário ser rápido. Perder tempo não é uma opção...

Deseja saber mais? Leia o restante no blog...

site: https://portalparahades.blogspot.com.br/2018/02/resenha-eu-vejo-kate.html
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Ana 26/01/2016

Eu Vejo Kate - Claudia Lemes
Como a maioria de vocês sabem, eu meio que entrei nesse mundo de terror/triller/suspense faz pouquíssimo tempo com o King então, minhas experiências com livros do gênero são bem limitadas mas, quando o livro é bom, não precisa de um histórico passado pra você saber que é, não precisa de milhões de referencias, a unica coisa que ele precisa, é ser lido. E foi o que eu fiz com "Eu vejo Kate". Eu simplesmente li e quanto mais eu lia, mais queria ler e saber o que ia acontecer e por mais incrível e terrível que pareça, me simpatizei com a história, com Kate, com Nathan e com Ryan.

SINOPSE: A HISTÓRIA RECOMEÇA Há um ano, Blessfield, uma pacata cidade do interior da Flórida, enterrou 12 mulheres vítimas do violento e cruel serial killer Nathan Bardel. Ele foi julgado, condenado e morto. Mas antes que as feridas da cidade pudessem cicatrizar, um novo assassino em série surgiu. Mais violento. Mais cruel. Usando o mesmo método que seu antecessor. E ele tem uma obsessão: ela

ALVO NA MIRA Kate é uma escritora imersa na produção da biografia do assassino em série Nathan Bardel. Enquanto ela mergulha de cabeça na sombria vida do serial killer, ele próprio passa a acompanhá-la vivenciando as experiências conturbadas de sua biógrafa. À medida que se aprofunda nos mistérios de Bardel, Kate desperta outro assassino. Ela não sabe, mas sua vida corre perigo.
SERIAL KILLER X SERIAL KILLER Desde que Kate decidiu escrever a história de sua vida e de seus assassinatos, Nathan Bardel percebeu que mesmo depois de morto, poderia acompanhá-la. Ele vê Kate. Ele lê Kate. Ele a decifra enquanto ela o investiga. Quando Nathan descobre que um novo assassino está imitando seu método e assassinatos, fica furioso. Aquilo tudo lhe pertencia, foi sua criança e ninguém estava a altura de copiá-lo. Agora ele tem uma nova meta: encontrar o imitador.
CAÇADOR DE MONSTROS Um agente especial do FBI que tem a capacidade de observar a cena de um crime e definir o perfil do criminoso, Ryan é um dos melhores profilers do país. Mas toda sua experiência será colocada à prova na busca pelo serial killer que não deixa pistas. Expert em Bardel, e envolvido com Kate, o detetive com um passado sombrio se vê mais uma vez numa investigação que pode terminar de forma trágica.
O livro é narrado do ponto de vista dos três personagens, Nathan, Kate e Ryan.

Tudo começa quando Kate decide que vai escrever a biografia do famoso assassino em série de Blessfield, Nathan Bardel. Desde esse momento o "espirito" (não sei se posso chamar assim) do assassino passa a perseguir a garota, ele a observa durante várias horas por dia, lê seus pensamentos, sabe de todos os seus sentimento e deseja ardentemente a todo momento poder fazer com ela tudo o que fez com suas outras vitimas. Kate seria sua preferida.

Nathan matava por puro prazer, ele gostava de faze-las gritar, gostava do quanto suas vítimas eram burras a ponto de acreditarem que se fizesse tudo o que ele mandasse sairiam vivas, gostava da sensação do sangue, rubro e quente em sua pele, gostava da sensação de poder, de força, mas o que ele mais gostava, era de depois assinar sua obra, a marca dele era um X que ele deixava em um dos seios de suas vítimas depois de estuprar e esfaquear todas até a morte.

Kate é uma escritora com tendencias auto destrutivas, que viu como uma grande oportunidade, escrever a biografia de um serial killer que viveu e cometeu horrores na mesma cidade em que ela nasceu. Teve vários problemas durante a juventude e adolescência e para aguentar tudo, ela se cortava, pequenos e finos cortes, seus pais e irmã nunca perceberam, ninguém nunca percebeu mas, depois que se formou e começou a escrever esse passado foi ficando para trás, até aquele momento.
Ela se horrorizava e se admirava com as coisas que Nathan fez, ela queria entende-lo, queria entender o que ele sentia, o que o motivava, queria se colocar no lugar de suas vítimas e imaginar o horror dos seus últimos momentos.

Ryan era um renomado profiler do FBI, considerado por muitos o melhor, foi o grande responsável pela prisão de Bardel e mais tarde também por seus depoimentos. Logo após essa prisão, ele acaba perdendo tudo o que importa para ele, mulher, filho, carreira, tudo sem nenhum motivo verdadeiro. Ele vai se ver novamente envolvido nessa trama quando uma escritora aparece na sua porta atrás de materiais sobre o caso Bardel.

Eles vão acabar se envolvendo mais do que desejavam e juntos terão que enfrentar um novo perigo. Um novo serial killer que deixará até mesmo Nathan com raiva, um assassino que irá copiar os mesmos passos do primeiro e que terá Kate como sua obsessão.

Gente, eu amei esse livro. Comecei a ler com muita vontade mas, ao mesmo tempo com bastante medo porque nunca havia lido nada nesse estilo. Kate me fez querer ser tão segura quanto ela, Ryan me fez querer ter toda sua sagacidade e inteligencia e Nathan, me fez querer que ele fosse compreendido.

Eu vejo Kate é um triller psicológico que vai te fazer arrepiar e te prender a cada página, é simplesmente impossível começar ler e deixa-lo de lado.

Super recomendo o livro e minha nota com certeza é 10.

Parabéns a autora Claudia Lemes e a editora Empíreo pela maravilhosa edição. O tamanho das letras é grande, as folhas são amareladas, os capítulos são divididos entre os personagens e todos são identificados para a gente não se perder.

Quem quiser comprar o livro é só clicar aqui.

Amei e espero muito que vocês amem.

Super beijos!!!
;**

site: http://www.saladadelivros.com/2015/11/resenha-eu-vejo-kate-claudia-lemes.html
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Rizia Castro 26/01/2016

Eu vejo Kate. Ela não me vê
Confesso que me arrepiei já na primeira frase.
Eu Vejo Kate- O despertar de um serial killer é um suspense de tirar o fôlego. Nele, conhecemos Kate, uma escritora obcecada; Ryan, um ex-agente do FBI com uma carreira em risco e Nathan, um serial killer morto. A história desses três se entrelaça de uma forma curiosa e chocante.

Kate Dwyer tem um novo projeto: Escrever a biografia de Nathan Bardel, um serial killer que ficou conhecido como O Esfaqueador das Damas de Blessfield, cidade onde ela nascera. Acontece que Kate está passando por um fim de relacionamento e termina direcionando todas as suas energias para pesquisar sobre Nathan. Ela se entrega de corpo e alma, pesquisando fatos, observando provas, modus operandi, tudo para tentar compreender mais sobre o serial e tentar contar a sua história da melhor forma possível.

Em meio a essas pesquisas, ela chega a um nome: Ryan Owen. Ele fora o homem que conduziu toda investigação sobre Nathan Bardel. Ela consegue uma conversa e de cara há uma forte atração entre eles, que acabam se envolvendo.

No auge da pesquisa, Kate é surpreendida por sua editora e também amiga com a informação de que seu livro não seria mais publicado e que ela deveria parar de escrevê-lo, pois estava havia pessoas que não queria que a história de Nathan fosse divulgada. Quem estaria por trás dessa decisão? A quem isso afetaria? Kate ficou imensamente inconformada, mas ao receber uma caixa com ameaças ela decide pedir ajuda a Ryan.

Temendo pela segurança de Kate, Ryan a aconselha a desfazer os painéis que ela havia montado em sua sala, guardar os materiais e por ora fingir que não mais iria escrever o livro. As coisas pioram quando na manhã seguinte, a vizinha de Kate é encontrada morta em seu apartamento com os mesmos sinais de violência empregados pelo serial killer as suspeitas se confirmam e uma corrida contra o tempo começa, para identificar quem estaria por trás desses atos, já que o próprio Nathan está morto?

Confesso que foi uma resenha difícil de escrever, pois não queria contar a história, mas sim minhas impressões e o que eu senti ao ler Eu Vejo Kate.

Todos sabem que amo esse gênero policial com uma boa dose de suspense e costumo ler diversos livros. Eu Vejo Kate me proporcionou um orgulho enorme, pois em nada é menor do que grandes autores consagrados que escrevem esse gênero e que tanto leio. Lembro que li Serial Killer – Louco ou cruel? De Ilana Casoy quanto tinha uns 16 anos de idade e fiquei surpresa com esses tipos de assassinos, mas acho que ninguém mais escrevia na época. E quando li elogios desta autora a Eu Vejo Kate, soube que não iria me decepcionar.

Os capítulos são narrados por Nathan, que é uma espécie de fantasma onisciente, Kate e Ryan. Um privilégio para os leitores, pois pudemos enxergar os acontecimentos de todos os ângulos e sentir o que cada um deles sente.

O que mais me chamou atenção foi a perfeita imperfeição das personagens; Kate é uma mulher problemática, livre e muito consciente de suas escolhas. Ryan é um homem que fez uma escolha e lida com ela até hoje. E Nathan é um assassino vaidoso. Mas minha queridinha foi Kate, pois me fez sentir orgulho de ser mulher! Cláudia aborda com muita classe temas importantes de opressão e violência contra a mulher.

A narrativa fluída, o enredo muito bem construído e os detalhes importantes e bem dosados para aguçar a expectativa do leitor. Os você certamente não irá notar que já leu 200 páginas em apenas algumas horas. O final do livro é uma sacada genial de Cláudia Lemes e você ficará chocado com o desfecho dos nossos personagens. Confesso que me senti a pessoa mais inteligente da terra, pois saquei numa dica escondida, como terminaria o livro!
Vou parar por aqui antes que vocês não consigam mais ler e recomendando a leitura obrigatória a todos que curtem o gênero e aos curiosos de plantão.

site: http://www.livroterapias.com/2015/11/eu-vejo-kate-o-despertar-de-um-serial.html
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Leticia | @bardaliteraria 26/01/2016

Kate é uma escritora relativamente famosa, que decide que seu próximo livro vai ser sobre o famoso serial killer Nathan Bardel, pra fazer seu trabalho bem feito ela pesquisa tudo sobre o assassino, sua vida, sua família, lugar onde morava e também o profiler que contribuiu para sua prisão, Ryan Owen. Kate se aproxima cada vez mais de Nathan e essa aproximação e teimosia pode ser mais perigosa do que ela imagina.
Kate é uma escritora relativamente famosa, que decide que seu próximo livro vai ser sobre o famoso serial killer Nathan Bardel, pra fazer seu trabalho bem feito ela pesquisa tudo sobre o assassino, sua vida, sua família, lugar onde morava e também o profiler que contribuiu para sua prisão, Ryan Owen. Kate se aproxima cada vez mais de Nathan e essa aproximação e teimosia pode ser mais perigosa do que ela imagina.
Eu vejo Kate é um livro que a leitura fluí muito bem, daquele tipo que quando você nota já está na metade. Claudia Lemes é uma autora brasileira, mãe de três filhos e dedicou 10 anos de sua vida para estudar criminologia, e usou todo esse conhecimento ao escrever o livro. A edição é simples mas muito bem feita, as páginas são amareladas, cada narrador tem seu inicio sinalizado com uma página cinza ( que ajuda a não se perder na leitura) e é dividido em 3 partes: O despertar, A matança e O acerto de contas.
O que dizer de um livro que eu acabei odiando mas também tendo uma enorme relação de amor? É difícil descrever a relação que tive com ele, em várias cenas me senti compreendendo Nathan, aceitando seus motivos, aceitando suas atrocidades e até mesmo sentindo pena dele, em outras odiava sua frieza, seu atos bem calculados, seu ódio e desprezo pelas mulheres, eu queria matar ele ( o que é uma ironia levando em consideração que já estava morto). Eu simplesmente adorei a escrita da Claudia, o enredo é bem escrito os personagens são bem construídos e complexos, as cenas mais pesadas são horríveis e me causaram a sensação de realmente estar vendo aquilo ocorrer na minha frente. Kate no inicio era o que eu esperava, eu gostei da sua língua afiada e seus modos meio grosseiros, mas sua insegurança interna me incomodava quando ela era a narradora, até certo ponto eu consegui me identificar e em alguns momentos ela agia como esperado de alguém que sabe que está correndo perigo mas em outros agia de forma estúpida, mas sua determinação e teimosia a fizeram mais forte do que ela mesmo podia ver e pra felicidade dos leitores ela consegue mostrar isso.
Um dos pontos positivos foi a narração feita por cada um, ver o ponto de vista de cada narrador, ver como se sentiam, ter três visões diferentes de um mesmo momento, cada sentimento e cada sensação. E isso foi extremamente F.O.D.A porque o leitor tem a oportunidade de ver as barbáries pelos olhos do seria killer e por mais incomodo que possa ser a leitura acaba se tornando mais interativa, você sente o mesmo que ele, mas também tem as suas próprias reações isso.
No final Eu Vejo Kate é exatamente isso, uma história cheia de atrocidades, ação, investigação, e a essência doentia do ser humano, e ler sobre isso te causa ânsia, nojo, ódio e fascínio por esse lado, trazer o um assassino inesperado torna todo o livro inovador. Não contei sobre o assassino porque esse é o ponto chave do livro, e tentar compreender é o que no meu caso tornou o livro ainda mais incrível.

site: http://mylittlegardenofideas.blogspot.com.br/2015/12/eu-vejo-kate-de-claudia-lemes.html
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