Resenhas - Desenhos

Kat 16/02/2024

"Desenhos" é uma coleção póstuma de desenhos e esboços da renomada escritora Sylvia Plath, publicada pela primeira vez em 1970, após sua morte. Este livro oferece uma visão única e íntima da mente criativa da autora, além de complementar sua obra literária, que inclui o famoso romance "A Redoma de Vidro" e sua poesia aclamada.

Os desenhos de Plath revelam uma variedade de estilos e temas, desde retratos e autorretratos até paisagens e composições abstratas. Muitos dos desenhos refletem os mesmos temas de sua escrita, como a angústia emocional, a solidão, a melancolia e a busca pela identidade e pelo significado na vida.

Embora os desenhos de Plath não sejam tão conhecidos quanto sua escrita, eles oferecem uma perspectiva fascinante sobre sua vida interior e sua expressão artística. A edição de "Desenhos" inclui uma introdução que contextualiza o trabalho artístico de Plath e fornece informações sobre sua formação e influências.

No geral, "Desenhos" é uma adição valiosa ao legado de Sylvia Plath, permitindo que os leitores explorem outra faceta de sua criatividade e sensibilidade artística.

Bernardoo 09/06/2024

Desenhos - Sylvia Plath
"Paixões e fúrias singulares, que me transformo numa gárgula e que as pessoas vão apontar."

"Uma coisa é certa, seguramente eu prefiro estar só; evito as pessoas como veneno; simplesmente não as quero."

"Imagino que possa agir de forma tão mecânica, com tão pouco sentimento, e ainda assim mantendo os hábitos de uma pessoa sã, sem ser descoberta."

"Não gosto desta vida; mas faço-a. Como uma boa menina."

"É estranho como fico me sentindo competente a cada história; mesmo quando a história, como essa, provavelmente nem venderia."

"Que alegria é poder ter esse tempo sutil, nublado, depois do sol branco e flamejante."

"É ridículo que nós dois separemos nossas forças quando esse se prevê ser um ano magnífico em todos os aspectos."

Nathalia184 28/02/2023

Sylvia Plath tem uma arte interessantíssima, nos poucos desenhos que compõem esse livro, dá para acompanhar a progressão de sua arte - escrita e desenhada.

Cocotinha 29/01/2023

O ponto é, toda vez que você lê algo dela ou que ela escreveu vc está a procura de sinais ou indícios em que você se vê na mesma situação que ela.
Estou sempre procurando sua tristeza

yasmin1609 09/12/2022

?
É sempre um prazer voltar a ler a escrita da Sylvia Plath, me encontro muito em suas palavras! Uma pena esse livro ser tão pequeno, esperava mais coisas ?

the1nterrupted 07/05/2022

?eu consigo arrancar o mundo diário, entre a dor e o vazio, cada vez mais por minha vontade, mas acabo temendo tanto a noite; eu sinto a coisa chegando em mim antes do jantar, e me empanturro ao jantar e não quero comer, e adentro na escuridão, e caminho cega; e depois leio, adiando a cama e adiando; e depois aqueles terríveis pesadelos.?

mayze dayna 28/03/2022

já vi o nome dela em vários locais, mas é a primeira vez que li algo relacionada ela.
os desenhos são incríveis, as cartas também

Kisa 22/02/2022

Um pequeno vislumbre
Sylvia Plath é uma das minhas escritoras favoritas embora nunca tenha lido sua maior obra, "A redoma de Vidro". No entanto, com os poemas que já li e com este pequeno vislumbre de desenhos, cartas e uma passagem do seu diário, eu posso afirmar categoricamente que, sim, SP tem o meu favoritismo.
Este livro é, como já disse, mais um pequeno vislumbre, de desenhos e esboços que apresentam um pouco da mulher maravilhosa, inteligente, astuta e brilhante que Sylvia foi.
Recomendado ate mesmo para quem quer começar a ler Sylvia Plath.

Jana 12/03/2021

Impactante
Esse é meu primeiro contato com Sylvia Plath e gostei, mas com reservas. Pelas cartas dá pra perceber que a autora era uma mulher de presença, talentosa. Eu amei as ilustrações, pois são ricas em detalhes. Porém, eu meio que fiquei numa *bad* terrível após terminar... Eu senti uma espécie de efusividade, uma alegria "fora do normal" e "não natural" nas cartas... Não sei se todos sentem assim, mas por determinadas coisas que passei, me trouxe lembranças de quando eu agia da mesma forma e, portanto fiquei triste, porque eu lembro o motivo de agir assim. 4 estrelas.

suellen 12/02/2021

Livro curto, recheado com algumas cartas enviadas a sua mãe e ao Ted. Incrível a sutileza de suas palavras e não imaginava que seus desenhos fossem tão interessantes. Essa mulher realmente era um verdadeiro espetáculo, muito a frente de seu tempo.

flaviavrf 14/12/2020

Muito bom, apesar de ser muito curtinho. Sylvia realmente foi uma pessoa muito artística, os desenhos são lindos e as cartas muito bonitas também.

A tradução de Matilde Campilho ficou ótima!

patiapple 02/12/2020

É uma honra e prazer poder conhecer um pouco mais de Sylvia através de seus desenhos e cartas, um livro muito delicado e cotidiano que nos faz se sentir um pouco mais próximos dessa figura.

Anelise 06/04/2020

Uma delícia conhecer os desenhos
Não tinha conhecimento que Sylvia Plath desenhava. Uma delícia ver os estudos, seu traço forte e a personalidade própria do universo de seus desenhos... saber que desejava ilustrar seus próprios textos nas publicações que a editavam-na.

Mari 24/02/2020

Acho que esse livro se propõe a muitas coisas e não nos deixa saciados em nenhuma delas. Foi sensacional perceber o quão talentosa a Sylvia Plath era além da escrita, porque seus desenhos são realmente muito bons, além de ler algumas poesias e trechos de cartas, mas, de um modo geral, queria mais. Acabou rápido demais.

Cy 18/03/2017

"A partir de 7 de dezembro estaremos juntos e felizes"
Para quem, como eu, conhece apenas a Sylvia de seu único romance (The Bell Jar), este apanhado de cartas, poemas e desenhos feitos por sua filha, Frieda Hughes, única sobrevivente do clã Plath-Hughes, terá um pequeno vislumbre de uma Sylvia Plath alegre, com belas expectativas para o futuro, e até mesmo divertida. As cartas contidas em "Desenhos" são destinadas ao marido e à mãe da escritora, e nelas descobrimos a Poeta espirituosa, irônica e inteligentíssima que a super exposição de sua luta contra a depressão e seu fatal suicídio tantas vezes obscurecem.

Além disso, descobrimos os outros grandes amores de Sylvia: a arte e seus desenhos. Ela aparece muito concentrada em seus estudos e esboços, em como ela vem numa evolução como desenhista, e num desejo profundo de que seus desenhos comecem a ser publicados junto a seus poemas. Desenhar parecia ser um grande ponto de encontro interior para ela, assim como Ted Hughes (seu marido). Aliás, a dependência que Sylvia acreditava ter por Ted fica claramente expressa nessas cartas, o que é muito triste e duro de ler. Ela chega a afirmar que fica 'perfeita' com ele e dividida ao meio sem. Isso pode ter tido grande impacto quando ela chegou na beira.

Recomendo para fãs da escritora ou para quem já conhece algum trabalho dela.