Primeiras Impressões

Primeiras Impressões Laís Rodrigues




Resenhas - Primeiras Impressões


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umalivraria 10/04/2016

Resenha - Uma Livraria
Quem já conhece o romance famosíssimo de Jane Austen, Orgulho e Preconceito? O livro retrata exatamente a mesma história, em uma era moderna.
Nesta adaptação, temos nossa protagonista Lizzie Benevides, uma brasileira que mora em Boston para cursar a faculdade, junto com sua irmã Jane. Seus pais, Janaína e Antônio possuem pousadas em búzios, onde as irmãs decidem passar as férias.
Logo os jovens Frederick Darcy e os irmãos Charles e Caroline Bing chegam em Búzios, a matriarca da família e Lídia, que também é irmã de Liz e Jane, ficam animadíssimas. Charles se aproxima de Jane, se encanta pela moça, fazendo com que um romance vá surgindo em cada página, fazendo também com que Liz e Darcy se aproximem. Os dois iniciam a relação gato e rato, os mundos diferentes faz com que eles discutam, deixando bem claro o preconceito que Darcy tem com o país, mostrando também a personalidade de cada um.

Falar de Jane Austen nunca é fácil, imagine adaptar um livro que a mesma escreveu, um romance épico que todos se apaixonam e se encantam até hoje. Todos conhecem a história de Liz e Darcy, Laís conseguiu passar tudo isso, sem cortar quase nada, complementando algumas coisas, sem tirar cenas épicas, com uma forma bem moderna, nos fazendo entender um pouco mais.
Claro que tem modificações, contamos com cenários paradisíacos e lindos, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, onde as cenas foram sempre divertidas. A escrita leve nos faz devorá-los em poucos dias, nos deixando curiosos a cada página, a cada capítulo, deixando o livro sempre na lista de melhores do ano, com certeza estará na minha. Já indiquei pra todos os meus amigos fãs de Austen, já que não é todo dia que uma autora nacional adapta tão bem uma história que já é conhecida por todos, mostrando o que a literatura brasileira é capaz. Fiquei apaixonada.

''Amar é arriscar-se. Entregar-se ao outro é como jogar na loteria. Há grandes chances de perder e ficar com o coração partido.''

"Podemos passar a vida inteira ao lado de uma pessoa sem conhecê-la de verdade."


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Vanessa Meiser 08/03/2015

Definitivamente está mais do que provado que "as aparências enganam" e que "a primeira impressão NEM SEMPRE é a que fica"!!! Estas duas frases tão clichês poderiam facilmente definir este livro tão fofo mas, seria um pecado defini-lo assim tão simplesmente, é necessário apontar todas suas qualidades que, podem apostar, são inúmeras.

"Primeiras Impressões" é uma moderna adaptação muito gracinha do renomado clássico Orgulho e Preconceito da também renomada Jane Austen, mas claro que todo mundo conhece não é mesmo, hiuahiua. Aqui temos como protagonista Lizzie Benevides, uma jovem brasileira que estuda nos Estados Unidos onde mora com Jane, sua irmã mais velha e com a melhor amiga Charlotte, as três estão de férias e de volta ao Brasil, mais precisamente em Búzios onde os Benevides comandam a pequena porém conceituada rede de pousadas da família.

Assim que chegam à Pousada, numa festa promovida pela mãe Lizzie e Jane, elas conhecem Charles Bing e Frederick Darcy, dois grandes amigos que vieram ao Brasil acompanhados por Caroline Bing, irmã de Charles. Os três compraram uma ilha particular pois, pretendem estudar a possibilidade de montarem um negócio no país. Charles e Frederick são dois conhecidos playboys que vivem rodeados de mulheres bonitas e se vangloriam de nunca terem perdido a cabeça por nenhuma delas, já Caroline, não esconde a paixão platônica e não correspondida que sente pelo amigo do irmão.

Charles é bem mais acessível e carismático que seu amigo que, mostra-se extremamente arrogante e prepotente. As duas irmãs não ficam indiferentes à beleza da dupla mas, a princípio não lhe dão muita importância porém, Jane à medida que vai convivendo com Charles, percebe-se apaixonada pelo mesmo, assim como ele por ela. Já Lizzie, não simpatiza nada com Frederick e, conforme vai ouvindo histórias sobre ele, mais convicta fica de que o rapaz é só um rostinho bonito, mas que no fundo vale pouca coisa.

Janaína Benevides é a mãe das meninas e, está muito empenhada em casar suas filhas com ótimos partidos, não importa que eles são, o importante é que tenham dinheiro e posição social. Não é uma pessoa de todo ruim, apenas ambiciosa e um tanto fútil, mas amorosa com a família. Assim que ela descobre que Frederick vem de uma família tradicional e está envolvido com política, automaticamente decide que ele é o melhor partido para sua amada mas problemática filha Lizzie, mal sabe ela que nem Lizzie e nem Frederick simpatizaram um com o outro e que eles nem sonham em tal possibilidade, quer dizer, Lizzie nem 'cogita cogitar' a ideia, já Frederick fica assustado quando percebe estar alimentando algum sentimento pela petulante e teimosa menina.

Primeiras Impressões traz a famosa história sob nova perspectiva, com fatos que lembram muito a trama original mas, que são aqui contados por uma visão totalmente modernizada e dotada de novos acontecimentos que só veem acrescentar à trama.


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Aria.Verso 17/03/2016

Um clássico contemporâneo!
“‘É um conhecimento universal que o homem, por mais apaixonado que esteja, não fica com uma mulher se sua família o desagrada’, reflete Liz”


Liz Benevides costumava ter uma vida tranquila com sua bela irmã Jane e sua melhor amiga Charlotte em um pequeno apartamento de Boston. Lá ela estudava Literatura e trabalhava em uma promissora loja de ficção científica. Tudo mudou quando teve que voltar à Búzios, sua cidade, após terminar a faculdade e esperar o início de suas aulas de mestrado. Pensando que seriam férias calmas em família, é rapidamente surpreendida com grandes e não tão empolgantes notícias: Dois americanos ricos estão na cidade, em uma ilha particular. E sua mãe, Janaína Benevides faria o máximo possível para casá-las com ambos.

Primeiras Impressões é a versão brasileira e contemporânea do clássico da literatura Orgulho e Preconceito. Uma ótima adaptação que com certeza deixou titia Austen batendo palmas lá do céu.

A história no início é uma versão tão linda e calma quanto o clássico. Liz e Darcy se conhecem e a partir da primeira impressão que tem um do outro, estabelecem todo o conhecimento que poderiam vir a ter do outro como absoluto.


“O que ele pensava? Que eles eram analfabetos idiotas?” (Liz sobre Mr. Darcy)


Liz considera Darcy antipático, sério e mal humorado. Um homem que expressa abertamente seu sentimento de superioridade americana. Um homem metido que com certeza era incentivado a ser assim – como pensara Liz – já que era um político vindo de uma família tradicional americana com um futuro promissor: Já foi vice-prefeito de Boston e assessor do Governador de Massachusetts.


“E, pelo que Liz lhe havia dito, seu amigo (Sr.Darcy) era um tanto quanto esnobe. Deveriam estar falando mal da família delas naquele momento!”


Por outro lado, os sentimentos de Darcy não são dos mais calorosos, já que em sua primeira impressão percebeu o quanto Liz era muito atrevida.


“... sua postura e palavras são cobertas de sarcasmo e de uma pretensão de superioridade que acabam com qualquer chame em potencial. O máximo que posso admitir que ela possua é uma beleza exótica. Realmente, não há espécimes como ela nos Estados Unidos.”


Mesmo quando Frederick Darcy critica e se desgosta de Liz, ele consegue reconhecer as qualidades dela e são essas que se sobrepõem à primeira impressão e lhe despertam a paixão ardente. Mesmo sabendo que não seria aceitável para um homem em sua posição envolver-se com uma brasileira sarcástica e atrevida, ele é carregado de corpo e alma à absoluta e ardente paixão que impregnou sua alma.


“Eu estou cansado, Liz. [...] Estou cansado da guerra que minha mente e meu coração travam entre si. [...] Liz, eu tenho tentado lutar contra isso, mas não agüento mais. Desde que a conheci, no Ano Novo, tenho sido atormentado por desejos incessantes que tenho buscado apagar, e simplesmente não consigo.”


Logo Liz, também é envolvida por este sentimento, de forma mais calma, e sutil, identificando a si mesma como apaixonada pela primeira vez em sua vida. Trabalhando, tendo aulas e fazendo novas amizades, ela encontra em seu relacionamento com Darcy tudo que nunca sonhara e tudo de mais perfeito.

As referências à obra original, a dedicação da autora e o sentimento genuíno entre Lizzie e Darcy são singelos, lindos e emocionantes. A fantástica contextualização moderna de uma obra do séc. XIX não só ressaltam as características universais da obra de Jane Austen como qualifica a autora desta obra como uma grande escritora contemporânea nacional, com uma escrita maravilhosa e envolvente.


Para os que não leram Orgulho e Preconceito de Jane Austen, leiam Primeiras Impressões de LRDO, emocionem-se com a linda história de amor e aventurem-se pelo clássico para conhecer a lendária história de amor e críticas sutis que marcaram a literatura mundial. Para os que lerem O&P, dêem uma chance e admirem – e possivelmente se apaixonem por -, este livro maravilhoso e fiel.


A todos: Leiam, apreciam e amem ardentemente.



site: http://www.oclubedameianoite.com/2016/03/resenha-primeiras-impressoes-lrdo.html#more
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Elay 15/03/2016

5\5 + favorito
Quem já conhece o romance famosíssimo de Jane Austen, Orgulho e Preconceito? O livro retrata exatamente a mesma história, em uma era moderna.
Nesta adaptação, temos nossa protagonista Lizzie Benevides, uma brasileira que mora em Boston para cursar a faculdade, junto com sua irmã Jane. Seus pais, Janaína e Antônio possuem pousadas em búzios, onde as irmãs decidem passar as férias.
Logo os jovens Frederick Darcy e os irmãos Charles e Caroline Bing chegam em Búzios, a matriarca da família e Lídia, que também é irmã de Liz e Jane, ficam animadíssimas. Charles se aproxima de Jane, se encanta pela moça, fazendo com que um romance vá surgindo em cada página, fazendo também com que Liz e Darcy se aproximem. Os dois iniciam a relação gato e rato, os mundos diferentes faz com que eles discutam, deixando bem claro o preconceito que Darcy tem com o país, mostrando também a personalidade de cada um.

Falar de Jane Austen nunca é fácil, imagine adaptar um livro que a mesma escreveu, um romance épico que todos se apaixonam e se encantam até hoje. Todos conhecem a história de Liz e Darcy, Laís conseguiu passar tudo isso, sem cortar quase nada, complementando algumas coisas, sem tirar cenas épicas, com uma forma bem moderna, nos fazendo entender um pouco mais.
Claro que tem modificações, contamos com cenários paradisíacos e lindos, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, onde as cenas foram sempre divertidas. A escrita leve nos faz devorá-los em poucos dias, nos deixando curiosos a cada página, a cada capítulo, deixando o livro sempre na lista de melhores do ano, com certeza estará na minha. Já indiquei pra todos os meus amigos fãs de Austen, já que não é todo dia que uma autora nacional adapta tão bem uma história que já é conhecida por todos, mostrando o que a literatura brasileira é capaz. Fiquei apaixonada.

''Amar é arriscar-se. Entregar-se ao outro é como jogar na loteria. Há grandes chances de perder e ficar com o coração partido.''

"Podemos passar a vida inteira ao lado de uma pessoa sem conhecê-la de verdade."

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Samara MaiMa 24/03/2015

Design
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Indo um pouco na contramão de muitos livros autopublicados, Primeiras Impressões tem um projeto gráfico agradável e correto. Na primeira vez que vi a capa não entendi o que ela tinha a ver com a história, nem deste livro nem do original de Jane Austen. Mas mais para frente na história, Liz descreve uma cena muito parecida com a pintura da imagem, e aí sim vi sentido. Só que, assim... não acho que é uma capa apelativa para o leitor. Não sei se chamaria minha atenção nas estantes da livraria. Eu muito provavelmente teria que ler a sinopse para ver se me conquistava, porque à primeira vista não ia rolar.

A lombada é simples, com uma chapada do mesmo tom de azul predominante da capa, e a imagem reaparece rebaixada na quarta-capa. A sinopse da forma como foi escrita não necessariamente me chama a atenção. Para mim esse texto caberia melhor no final de uma sinopse mais robusta, nas orelhas, e não como as informações que tem a "obrigação" de terminar de me vender o livro. Falando nas orelhas, achei meio estranho as informações da autora estarem na orelha esquerda, que tradicionalmente é onde se utiliza como área de sinopse da história. No fim, a orelha direita ficou vazia e a "primeira impressão" é que faltou conteúdo para as áreas textuais.

O miolo é bem correto, mas sem muita criatividade. Existe aquela "necessidade" estranha de colocar várias fontes diferentes ao longo do projeto, aparecendo uma família na abertura de capítulos numeradas, outra para o miolo, e outra na capa. Em compensação o miolo tem uma boa mancha, ocupando adequadamente a página com margens relativamente equilibradas. Achei bom juntar as informações que normalmente constam no cabeçalho com as páginas no rodapé, liberando o topo e deixando o texto mais arejado, mas não vi motivo para escrever o número do capítulo ao invés do nome da autora e o título do livro. Como o livro não tem nome para os capítulo, não vi muita necessidade de um sumário formal.

Eu particularmente gosto quando o projeto gráfico usa as marcações de diálogos "americanas" com aspas ao invés de travessão, como foi feito aqui. Quando o livro não tem uma revisão muito boa sempre sobram travessões nos meios dos diálogos, criando dúvida quando é realmente uma fala do personagem ou quando é comentário do narrador entre as falas. =/

História
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Vamos a um momento de confissão: nunca li Jane Austen. Nem ela, nem vários dos considerados autores CLÁAAAAHRSSICOS. Charlotte Brontë, Charles Dickens, Dumas, Tolstói, ... Então, o que eu conheço de Orgulho e Preconceito vem basicamente do filme de 2005, com a Keira Knightley, e tenho a impressão que ele é bem enxuto em relação ao livro original.

Então, quando a Laís me enviou a oportunidade de ler sua modernização de um dos texto mais famosos de Jane Austen não pude recusar. E foi uma experiência muito agradável conhecer os personagens em um ambiente mais contemporâneo aos dias atuais.

A família Bennet virou Benevides, em sua versão brasileira. Em Búzios eles são donos de algumas das pousadas mais famosas da região. As duas filhas mais velhas estão retornando dos EUA depois de um período de estudos, para passar as festas de ano novo com seus pais e irmãs mais novas.

As primeiras páginas são para apresentar cada um dos membros da família Benevides: a mãe Janaína, fútil e escandalosa; Sr. Benevides é o pai que atura todas as mulheres, cada uma com suas loucuras; Jane, a mais velha, é doce e tímida; Liz tem espírito forte e é independente; Maria é o bichinho do mato, antissocial que só quer ficar no mundinho dos livros e no seu próprio quarto (me identifico); e a caçula, Lídia, que é uma porralokona, muito parecida com a mãe e de quem eu não gostei nem um pouco. Ela inclusive é o motivo de um dos conflitos mais horríveis do livro, entre Liz e Fred. Hunf!

Vindos dos EUA os irmãos Charles e Caroline Bing, e seu melhor amigo Frederick Darcy, estão em Búzios para estudar o ambiente onde o Bing pretende abrir uma franquia de seu restaurante. Por ser uma família influente, os Benevides convidam os três estrangeiros para a festa de fim de ano. E é lá que começam todos os encontros e desencontros dos personagens ao longo do livro.

Primeiras Impressões, assim como sua fonte de inspiração Orgulho e Preconceito, é uma história que gira em torno de mal entendidos, preconceitos, um pouco de instalove e aquele tipo de romance que começa com “eu te odeio” e que vira “eu te amo”. O instalove e a falta de diálogo entre Charles/Jane e Liz/Fred me incomodam um pouco. Mas eu curto o desenvolvimento do relacionamento de Liz e Fred. Por mais que Liz seja uma personagem extremamente insegura e influenciável, ela muda de opinião muito facilmente sem realmente confirmar as informações, consegui achar a jovem interessante. O livro flui bem e a história é boa, mas tive uns probleminhas aqui ou ali ao longo da leitura.

Quando comecei Primeiras Impressões tive um baque bem forte. O estilo da autora é muito formal. Para um livro que pretende ser uma releitura moderna de Austen eu achei que "a voz" do narrador não estava funcionando e a linguagem foi um dificultador durante os primeiros capítulos. A impressão que eu tinha era que os personagens e a narração combinavam mais com uma história dos anos 1920 do que com os 2010. Em dado momento acho que meu cérebro parou de lutar contra a leitura e diminuiu o senso crítico. Daí em diante eu consegui absorver melhor a história e curtir mais a leitura. Mas até acontecer essa virada mental, sofri um pouco com o que pareceu uma inconsistência de estilo com a proposta da história.

Não entendi muito bem qual foi a necessidade de colocar os personagens tão geografica e culturamente apartados. Fazer com que a família Benevides fosse brasileira e que os outros personagens viessem de um outro país me incomodou um pouco. Também me incomodou o fato de as personagens serem enviadas para fora do país para terem uma “educação apropriada”. Todo mundo sabe que educação não é o forte aqui no Brasil, mas né… Não sei qual é a vivência da autora, mas eu preferiria que ou ela assumisse que todos os seus personagens eram brasileiros ou americanos. Essa mistura não foi tão legal, principalmente porque não existe muito a “quebra” de momentos onde os personagens “falam” em português ou em inglês. Para mim era português o tempo todo e isso não fazia sentido uma vez que três personagens nem falam nossa língua.

Como já comentei não conheço a história original da Jane Austen, por isso não sei se lá os Bennets são de um país diferente de Darcy e dos Bingley. Então não sei se a autora estava mantendo e respeitando a mesma estrutura geográfica para os personagens.

Apesar de ter gostado do relacionamento de Liz e Fred demorei para entender a virada dos sentimentos dos dois, e de certa forma ela pareceu ter acontecido de forma um tanto abrupta. Hoje te odeio, amanhã gosto de você. Daqui há um mês… veremos. Ainda sobre o relacionamento dos dois, uma coisa me deixou intrigada. A autora constrói sua história dando um certo peso na informação de que Liz ainda é uma jovem virgem. Acontece que durante o envolvimento da moça com Fred, em várias situações eles ficam juntos, com insinuações de tchanãnã. Só que, por mais despreocupada e desinteressada que Liz possa ter sido descrita, a primeira vez de uma mulher não deveria ser alardeada e não “resolvida” ao longo da história. Se a autora não iria desenvolver esse plot no relacionamento de Liz e Fred, não havia necessidade em dar tanto valor para a informação no começo da história.

Queria ter ouvido a voz de Darcy ao longo da história, que ele tivesse seus próprios momentos de PoV. Como Liz é dada a mudar de opinião muito fácil, dependendo de quem está lhe passando as informações (ao invés de ir confirmar com quem realmente importa), você fica um pouco preso somente à sua visão das coisas. Acho que se houvesse a voz masculina de Fred em alguns momentos da história, ela teria ficado mais rica e ainda mais interessante.

Se esta é a primeira obra de LRDO merece um grande aplauso pela qualidade. Por mais que eu tenha tido um início mais travadinho, a autora conseguiu me envolver e me conquistar até a última página. Me deixou intrigada com algumas decisões para a história e isso às vezes é muito difícil para um primeiro livro de autor estreante.

Coisas boas que vieram pós-leitura de Primeiras Impressões. 1) Ter a oportunidade de trocar minhas percepções e dúvidas direto com a autora. Laís foi super receptiva e completamente aberta às minhas questões. Trocamos vários emails conversando sobre o desenvolvimento da história e dos personagens. Algumas coisas que escrevi aqui na resenha debati com a autora, dando um novo caminho para reflexão e novas possibilidades de versões para a história. ^.^

2) Definitivamente, preciso ler Orgulho e Preconceito/Pride and Prejudice, e pretendo fazer isso na língua original. Sei lá, eu gosto muito de ler os livros que já foram lançados por aqui em português, mas Jane Austen é um CLÁAAAAHRSICO e acho que merece ser lido na língua em que foi pensado e escrito.

Para os fãs da autora britânica, em 2012 foi lançada uma webserie no youtube com a mesma proposta que a Laís teve para Primeira Impressões, de modernizar e aproximar das pessoas “de hoje” a história de Lizzie e Darcy. Se vocês não conhecem, vale acompanhar os 100 episódios no youtube!

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Gostou da resenha? Então visite meu blog e leia todas que já escrevi. ^.^v

site: www.parafraseandolivros.com.br
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Conchego das Letras 14/12/2015

Resenha Completa
Olá pessoal,

Primeiras Impressões é uma adaptação moderna do clássico Orgulho e Preconceito da escritora Jane Austen e infelizmente, não li esse clássico tão elogiado. Não briguem comigo... rsrs Demorei um pouco para começar a leitura, para fazer uma comparação, mas não deu!!! Prometo que em breve vou conhecer o romance na versão original. Ainda mais depois que terminei a leitura na versão de Laís Rodrigues (LDRO).

Quando terminei Primeiras Impressões fiquei tão apaixonada pela narrativa! Queria mais desse casal e dos personagens coadjuvantes. Bem que poderia ter continuação.

Vamos conhecer Lizzie, uma jovem recém formada em literatura, por uma faculdade em Boston e que depois desse período retorna ao Brasil com sua irmã Jane. Elas voltam para a cidade natal, Búzios, para passar uma temporada com a família. Elas têm mais duas irmãs, Maria e Lídia, que vivem com os pais e ajudam a cuidar da rede de pousadas de que são proprietários.

Lizzie e Jane tornam-se amigas de Charlie Bing, um americano que veio ao Brasil com sua irmã, Caroline e seu amigo, Frederick Darcy, para abrir uma filial do seu famoso restaurante.

O encontro de Lizzie com Frederick não é dos melhores. Ele, muito arrogante e pedante, vem de uma família conservadora de políticos e, claro, estava seguindo a carreira. Esse jeito dele não agrada em nada a querida Lizzie, uma jovem inteligente e sarcástica.

Depois de um tempo, as irmãs retornam para os EUA para estudar e trabalhar. Lizzie encontra quem menos espera, isso mesmo... o Sr. Darcy. Que mundo pequeno né? rsrs

Lizzie conhece a irmã de Fred e se tornam amigas, facilitando os encontros mais frequentes do casal e cada vez nos divertindo mais com a história. Lizzie sempre visou sua independência, focada nos estudos e trabalho, nunca tinha se apaixonado de verdade, possuindo um coração de pedra. Nunca imaginou que algo poderia mudar e abalar suas estruturas.

Em meio ao orgulho de ambos e preconceito referente as diferenças sociais, o casal vai ultrapassando as barreiras e as primeiras impressões vão ficando para trás. E nós, leitores, vamos nos deliciando com os acontecimentos.

Amei a narrativa, gostosa de ler e extrovertida. Laís conquistou meu coração e o Sr. Darcy arrebatou de uma vez.

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/12/resenha-primeiras-impressoes.html#more
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Colly 19/10/2015

Resenha "Primeiras impressões"
O livro "Primeiras impressões" é uma adaptação moderna do clássico "Orgulho e preconceito".
Este fascinante livro conta a história da família Benevides, composta por: Janaína e Antônio Benevides e suas quatro filhas: Lídia, Maria, Jane, e Liz. Eles vivem confortavelmente graças as suas pousadas. Janaína sempre se mete na vida amorosa de suas filhas e logo vê uma chance quando dois americanos chegam na cidade.
Charles Bing veio com o intuito de abrir um restaurante, acompanhado por seu amigo Frederick Darcy, e sua irmã Caroline.
Logo todos se conhecem, Liz e Frederick já não se gostam, suas primeiras impressões um do outro não foram nada boas. Ela o acha arrogante e ele a considera irônica. Já Charles e Jane, logo de cara se dão bem, e começam as escondidas a ter um caso. Tudo vai de vento em polpa, até Frederick e Caroline convencerem Charles de que Jane não sente por ele o que ele sente por ela. Assim, os três americanos voltam aos Estados Unidos.
Jane se vê arrasada com a ida de seu amado sem nenhum motivo aparente, e Liz é quem a consola. Tempos mais tarde, Liz volta aos Estados Unidos para ajudar na loja de seus tios e começar seu mestrado, e é lá que ela acaba tendo encontros e desencontros com Frederick, surpresas e decepções, mas, no fim, acaba entendendo que as primeiras impressões, nem sempre estão corretas.
O livro é simplesmente maravilhoso! A autora adaptou o clássico perfeitamente trazendo paisagens do Brasil para dentro do livro. A linguagem é sutil, e doce, de fácil compreensão. E digamos que é quase impossível não se apaixonar pelo Darcy pela segunda vez! ?
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Fernanda R 13/10/2015

Não gostei!
Achei mal escrito. Poderia melhorar. A intenção foi ótima, a história em si é boa, mas a forma como foi escrita já não gostei. Faltou alguma coisa.
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Tamires 04/10/2015

Primeiras Impressões
“Primeiras Impressões é uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito de Jane Austen. O romance eterno de Lizzie e do Sr. Darcy é situado desta vez entre paisagens paradisíacas do Brasil e cenários surpreendentes dos Estados Unidos, em um relacionamento complexo entre uma carioca sarcástica e brilhante e um político americano de uma família conservadora.” (contracapa)

Primeiras Impressões, da escritora e blogueira LRDO, me instigou por muito tempo. Ficava imaginando como essa história seria estruturada; se seria verossímil, e, acima de tudo, de agradável leitura. A capa também sempre me chamou a atenção. Quando eu pude, finalmente, ter o livro nas mãos, comecei a ler imediatamente! E foi uma leitura surpreendentemente agradável.

Os primeiros capítulos são muito claros nas referências aos personagens de Orgulho e Preconceito. Creio que este livro seja mais procurado por fãs de Austen, contudo, uma pessoa que nunca leu o clássico pode ler Primeiras Impressões sem medo de ser feliz! LRDO conseguiu transportar a essência dos personagens que amamos para a atualidade, sem ficar chato nem ser obviamente parecido com o romance de Austen.

Liz Benevides e Frederick Darcy revivem de forma moderna (e mais apimentada) a história de amor de Lizzie e Mr. Darcy. Acho que esse é um casal que nunca vai cansar as Jainetes de plantão; e neste livro você também vai se apaixonar por eles.

“(...) O clima eletrizante que sentia com aquele homem era muito real. E inédito para ela.
Frederick não esperou uma segunda chance. (...) Tentou mentir para si mesmo. Tentou ignorar a atração. Tentou esquecê-la quando deixou o Brasil, e novamente quando deixou Washington. Tentou fingir que o que sentia por Liz não era nada. Mas era tudo.
Ela era o seu tudo.” (pág. 223)

É uma leitura muito agradável, principalmente porque numa dada altura da história, Primeiras Impressões se distancia de Orgulho e Preconceito e passa a ter voz própria. De maneira alguma é um livro previsível; ele consegue nos fazer esperar pelo final feliz dos personagens com aquela ansiedade boa que só um bom romance tem. Recomendo!


site: http://escritorasinglesas.com/primeiras-impressoes-lrdo/
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Ana P. Maia 06/04/2015

Primeiras Impressões pelo The Queen's Castle
Saudações nobres,
Essa resenha encontra-se na íntegra no blog, e contém além dos comentários sobre a obra de Lady Laís, um especial sobe Orgulho e Preconceito

É a segunda releitura de Orgulho e Preconceito que leio em pouco tempo. E o mais interessante é notar as diferenças que os autores foram capazes de estabelecer e ainda assim deixar os personagens muito fiéis à obra original.

Ler "Primeiras Impressões" trouxe de volta os mesmos sentimentos em relação à Lizzie e Darcy. O relacionamento dos dois é complexo, mais pelas personalidades/responsabilidades/preconceito dos dois.

Nessa visão da Lady Lais, Charles Bing é dono de uma rede de restaurantes bem sucedida e deseja abrir um filial no Brasil. Que melhor lugar para se decidir do que numa ilha particular em Búzios? Charles é um tanto avoado e crente nos comentários daqueles que o cercam, basicamente um inocente...
Darcy acompanha-o para se assegurar de que o amigo não fará nenhuma das loucuras das quais está acostumado, ou mesmo se aventurar num romance que não dará em nada, além de desilusões. Devo destacar que pude imaginar bem o bronzeado de escritório que Darcy possuía. Falando em Darcy: “Oh Darcy...” há algum modo de não nos apaixonarmos por tal personagem? Seja um cavalheiro, um hispter ou um político renomado, ele sempre achará uma brecha em nossos corações. Na versão de Lady Lais, consegui até mesmo achá-lo menos arrogante, mais desesperado e mais apaixonado. E por último, na bagagem temos a doce Caroline, numa versão tão antipática quanto em qualquer uma que venha a existir.

Girando o panorama para as Benevides, nos vemos metidos no ramo/negócio hoteleiro. As pousadas da família estão cada vez mais famosas e lucrativas, renda essa que proporciona uma educação impecável às meninas, com direito a intercâmbio e faculdades no exterior.
A escolha da profissão de Jane foi uma surpresa: confesso que imaginar Jane como advogada é um tanto complexo, não consigo ver a personagem como advogada de acusação, somente de defesa, nos casos que acredita piamente no seu cliente. Por outro lado, Lizzie está no lugar certo! Ela deve ser uma escritora, é o que esperamos e almejamos que ela seja. A visão de uma Lizzie com corpo escultural e pele dourada também me surpreendeu, esperava a pele pálida de uma rata de biblioteca.

Um dos pontos mais interessantes, como já citado, foi ver parte da narrativa se desenvolver no Brasil, enquanto lia, ri enquanto falavam da temperatura da água em Búzios, perdoe-me cariocas, nunca achei a água daí numa temperatura que me fizesse arriscar sair da areia...

Notei também, que assim como em "O Diário Secreto de Lizzie Bennet" a personagem Kitty foi deixada de lado. Como ela é basicamente uma cópia da Lídia, não se nota esse pormenor.

Quanto ao enredo, não há críticas. A história segue seu rumo, sem grandes divagações e nos mostra os perigos de "primeiras impressões" e de pré-julgamentos. Lizzie, sobretudo, é quem mais erra nesse ponto, se enganando por mais de uma vez e sendo certamente injusta em uma delas.

A participação maior de Georgiana dá um toque especial aos Darcy, deixando entrever o outro Frederick. Aquele que gostamos de imaginar e que raramente se deixa ver nas páginas do livro.

E o que seria de Orgulho e Preconceito sem o grande escândalo? A meu ver o final de Wickham, deixou algo a desejar - não por inabilidade da autora - mas por desejar vê-lo sofrer... Confesso que também gostaria de torturar um pouco Lídia e Janaína por sua incapacidade de educar uma das filhas.

A relação dos pais das Benevides, aqui é menos aparente do que na obra de Jane Austen, as meninas se viram melhor sozinhas, como uma amostra de que os tempos são outros e que as jovens levam uma vida mais afastada da casa paterna.

Concluo respondendo a uma das perguntas feitas à Lady Laís em sua entrevista: Por que ler Primeiras Impressões? Porque é um excelente romance por si próprio, sem precisar se valer de sua inspiração. E para os fãs de Jane, é um alento, um carinho e uma demonstração imensa de admiração!

site: http://booksandcrowns.blogspot.com.br/2015/04/primeiras-impressoes.html#more
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Karol.Kaufmann 13/09/2015

Resenha do Blog Livro em Flores, por Karoline Kaufmann
Alguém aí já ouviu falar do livro/filme "Orgulho e Preconceito"?
Eu apenas conhecia de "ouvir falar" mesmo.
Até eu fazer parceria com a linda Lais Rodrigues de Oliveira, conhecendo seu livro "Primeiras Impressões", uma adaptação brasileira para a história de Elizabeth e Darcy.
E eu me apaixonei pelo livro, não podendo deixar de assistir o filme antes de vir contar para vocês a minha opinião.
Primeiras Impressões conquistou meu coração logo de cara, a escrita leve e extrovertida fez com que eu não quisesse mais solta-lo.
Lizzie é uma menina diferente, decidia e independente, coisa que suas outras irmãs não são, as mesmas que se deixam levar por paixões arrebatadoras e homens belíssimos (tirando Maria, que conseguia ser mais reservada que Liz, e vivia no seu mundo, o mundo dos livros).
Mas, quem diria que um belo Sr.Darcy não conseguiria amolecer aquele coração de pedra?
Em meio a muitas confusões, e principalmente orgulho e preconceito por conta de suas diferenças sociais, o casal vai superando, depois de muitas brigas, as primeiras impressões (pois se odiaram "á primeira vista") e acabam se apaixonando louca e verdadeiramente.
Sempre é dito que os livros são melhores que seus respectivos filmes. Isso acontece porque o espaço do filme é bem menor em relação ao livro, tendo então, que cortar alguns (ou muitos) detalhes que nós leitores sentimos muita falta. Mas ao meu ver os filmes não devem ser desprezados, pois, uma das minhas maiores satisfações como leitora é assistir a aquilo que eu imaginei, claro que nem sempre é como eu espero, mas me faz perceber do que nossa magnífica imaginação é capaz.
Com o livro "Primeiras Impressões" e o filme "Orgulho e Preconceito" não foi diferente, apesar de se passar em épocas muito diferentes (livro: dias atuais, filme: 1797), me deliciei com cada cena, e tudo foi como imaginei.
LRDO tem um talento maravilhoso por poder extrair tantas coisas boas da história original e transformá-las em assuntos atuais, trazendo nossa realidade.
Por conter muitas personagens, o livro carece de muita atenção, o que me alegra, porque, quanto mais informações sobre a história, mais eu me sinto lá, vivendo e sentido as mesmas coisas.
Me identifiquei muito com o livro e me apaixonei pelas paixões das personagens.
E a capa é: LINDA. Já amei ela sem ler o livro, depois que descobri o que ela representava quase me derreti de paixão!
Não queria o fim, nem do livro, nem do filme! Se estou com uma ressaca literária? CLARO, mas, o melhor de tudo é que é de um livro com final feliz!
Parabéns pelo seu trabalho lindo Laís, virei sua fã e fã de Liz e Darcy ♥.♥

site: http://livroemflores.blogspot.com.br/2015/09/resenha-primeiras-impressoes.html
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Faces EM Livros 07/04/2015

Lizzie é uma jovem recém formada em literatura, ao voltar de Boston, ela se hospeda no Brasil em uma pousada que fica em búzios. Seus pais são os donos da pousada e sempre que podem dão o melhor para as suas quatro filhas. Sim, Lizzie tem três irmãs: Jane, Maria e Lídia. Não só a Lizzie veio para o Brasil, mas também Charlie Bing e Frederick Darcy. Os rapazes vieram olhar o lugar onde Charlie irá abrir um restaurante. Ambos são sócios... Ah, e a irmã de Bing também veio com eles, Caroline Bing.

A mãe de Lizzie é uma mulher altamente fútil e interesseira. Claro... Como toda mãe, ela quer o melhor para as filhas, mas acredita que antes do amor vem o dinheiro. As personagens principais se conhecem em uma festa promovida por ela. Diferentemente da mãe, Lizzie é um doce de pessoa e puxou ao pai...E não à louca de sua mãe. O romance tem como o tema principal o casamento, Frederick e Lizzie vivem altos e baixos. Será que o amor falará mais alto?


“Ele falava sem largá-la, como se ainda temesse que ela pudesse escapar. Como se tivesse medo de que Liz pudesse virar pó. Como se não acreditasse que ela estava em seus braços.”

Primeiras impressões é a releitura do romance Orgulho e Preconceito da Jane Austen. A Lais cria uma narrativa moderna e atual, mas não deixa que os personagens percam a sua essência. A capa é linda e a diagramação não deixa a desejar. O que falta apenas é uma boa revisão, mas nada que atrapalhe a leitura.

Frederick e Lizzie são personagens opostos. Ele é calculista, conservador e meticuloso. Lizzie é, portanto, aberta a novas amizades, impulsiva e muito teimosa. A sua persistência é um ponto fundamental no relacionamento dos dois. A história é bem narrada, a autora soube criar personagens modernos baseados no best-seller da nossa querida Jane.

Recomendo a leitura para aqueles que tiveram a oportunidade de ler Orgulho e Preconceito, e os fãs da Jane não podem deixar de realizar essa leitura.

site: http://www.vicioemlivros.com/2015/03/resenha-primeiras-impressoes-lrdo.html#comment-form
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