Metropolis

Metropolis Thea von Harbou




Resenhas - Metropolis


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Max 14/09/2021

Metropolis
No início eu me perdir um pouco. Mas lendo com calma me encontrei. Uma ótima história. Gostei do desenvolvimento dos personagens
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BrUnO 05/09/2021

Comecei a ler pelo conceito, permaneci pela farofa
Eu esperava que esse livro fosse bastante reflexivo e afins, uma crítica social, enfim.
E tem isso
Sendo que eu decidi simplesmente ignorar as reflexões e fiquei só com a história e foi uma experiência..... interessante.
É uma história muito boa, acredito que se eu lesse com o intuito de absorver as críticas sobre classes sociais que são feitas ao longo da obra teria absorvido muito mais.
E é isso meus amores.
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Lilian_89 15/08/2021

Clássico do cinema

Finalmente tive a oportunidade de ler o livro da roteirista do filme de mesmo nome, um clássico do cinema e da ficção.

Confesso que esperava mais dessa narrativa mas no geral curti bastante a leitura. Um enredo ficcional interessante, especialmente se pensarmos na época em que foi escrito e filmado (ascensão do nazismo na Alemanha).

A narrativa gira em torno da vida na grande cidade de Metrópoles, onde temos uma sociedade altamente estratificada, onde os jovens senhores, filhos dos grandes poderosos vivem na superfície gozando de todas as benesses que a cidade tem a oferecer, enquanto que os pobres trabalhadores e suas famílias vivem no submundo, no subterrâneo da cidade, vivendo apenas para o trabalho nas máquinas.

Em um dado momento, o filho do grande senhor da cidade se apaixona perdidamente por uma moça oriunda da classe trabalhadora do subterrâneo e com isso uma revolução acontece na grande cidade, destituindo o poder das máquinas.

Uma leitura interessante e emocionante, além de bastante reflexiva, dado o momento em que foi escrita e o histórico da autora, que era simpatizante do nazismo.

Um clássico realmente.
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Mateus 07/08/2021

A ideia é bacana, mas a leitura não é muito agradável. Ter descoberto o fato da autora ter se metido com nazismo só piorou a situação.
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ric 29/07/2021

Minha dor é perceber que, apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.
Acompanhando a edição impecável da Aleph, tem-se um texto inicial em que descobri a relação da autora com o Partido Nazista. Na minha opinião, é um pouco difícil dissociar a obra do autor, ainda mais em um caso grave como esse, já que a produção de um livro se baseia nas ideias do próprio escritor. Mesmo assim resolvi continuar a leitura.

Em "Metrópolis", é inegável o valor cultural e a influência do livro e do filme na literatura, no cinema e no cenário geral do Sci-Fi, mesmo repetindo a fórmula de livros anteriores (até mesmo a cidade estratificada em andares já tinha sido nos apresentada em A Máquina do tempo, de H.G. Wells). Porém, faz-se necessário colocar que as ideologias de Thea von Harbou são evidentes em várias partes. O que é adverso, já que a premissa do livro é a revolta da classe oprimida contra o senhor tirano. Reza a lenda que Thea possuía duas fotografias lado a lado em seu quarto, uma de Hitler e outra de Buda.

A escrita é um dos pontos mais promissores, a qual, aliás, foi responsável por pelo menos uma das estrelas da nota. Misturando simbolismos e deuses de diferentes culturas, o que parece confuso e anárquico de início, torna a leitura mais prazerosa.

No geral, é um livro que tem seu valor, mas que se envenena de contrariedades em sua composição. [pequeno spoiler a seguir] Não posso deixar de citar o final, no qual a subordinação volta aos operários e a luta se torna em vão.

Música do título: Como Nossos Pais, de Belchior.
Livro lido no Amazon Prime Reading.
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Vitor Hugo 26/07/2021

O livro e o filme que descreveram o futuro (do cinema)

Impossível dissociar o livro do filme, até porque a autora do livro, THEA VON HARBOU, foi a roteirista do filme, dirigido por FRITZ LANG, um dos grandes cineastas de todos os tempos.

Aliás, propus-me uma experiência interessante, na medida em que, conforme avançava os capítulos, ia assistindo ao filme, devorando ambas as obras em paralelo.

E o livro/filme é realmente muito especial, com várias nuances.

Abarca desde uma trama meio água com açúcar (o relacionamento de Freder e Maria), potencializada pela atuação exagerada dos autores, fruto da época, do cinema mudo e especialmente do Expressionismo Alemão a que submetido

Ainda, há o forte contraste social entre os sofridos trabalhadores e os dirigentes da cidade e seus privilegiados filhos. Questionável é a solução proposta por Maria, no sentido de que o "coração" poderia fazer a ponte entre o cérebro (a elite) e as mãos (os trabalhadores), havendo aí margem para muita discussão social e política.

Mas, realmente, o que mais impressiona é a personagem central, ou seja, a METRÓPOLIS do título, uma cidade assombrosa, com seus edifícios enormes, suas máquinas insaciáveis, além de algumas excentricidades, como a catedral de Desertus e dos góticos e a casa do inventor amalucado Rotwang (verdadeiro protótipo de Doc Brow, de De Volta para o Futuro).

Aliás, ao ler o livro e ao assistir ao filme, impossível a mente não associar a obras posteriores, como Blade Runner, o Batman, de Tim Burton (aquela cena no alto da catedral gótica...) e por aí vai, o que prova a permanente influência da obra no mundo do cinema.

Por fim, a edição da ALEPH é uma beleza, capa dura, com ilustrações que fazem a ponte entre o livro e o filme, bem como com alguns extras ao final que nos fazem compreender ainda mais a dimensão de METRÓPOLIS, uma distopia de vanguarda, para sempre lembrada e recriada.
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Thiago Araujo 21/07/2021

Não fez meu estilo?
Apesar da aclamação, não vivi uma boa experiência lendo Metrópolis. Esperava bem mais desse clássico, mas não funcionou pra mim.

Mesmo contextualizando ao seu tempo e refletindo suas premissas na história do mesmo período, fiquei decepcionado com sua linguagem dura e metafórica em excesso.

Caricaturas políticas e religiosas são perigosas e geralmente não me agradam e foi nisso que a autora se baseou todos os personagens.

Sem falar que defende regimes totalitários e repressores como solução para os problemas da sociedade.

Terminei por ser mais curto, mas faltou paciência para ler os extras. Fica como um aprendizado.
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Daubian 23/06/2021

Dupli-cidade
Quando assisti Metrópolis eu fiquei muito surpreso. Os efeitos práticos o tornam ainda surpreendentes mesmo quase um século depois. Não a toa, o roteiro dramático e exagerado é uma grande e bela metáfora do messianismo no capitalismo, mas também da opressão das máquinas e um ode aos sentimentos. Curiosamente, o nome de Thea é reduzidíssimo enquanto o de Lang é exaltado. O livro de Thea é bem trabalhado, uma ficção científica altamente inovadora, interessante, bem construída, temática e emocionante. Mas o livro é cheio de contrastes. A começar com as 2 Marias, a trama do livro. Tem a cidade alta, cidade baixa a dupla cidade que é um símbolo ótimo à desigualdade social e falta de ascensão social. O livro é super moderno com uma autora e uma protagonista feminina. O livro flerta com o fascismo. Ela era nazista e o Hitler adorou o filme, isso diz muito sobre a obra. Eles apresentam muito bem o problema, mas apelando a algo bíblico, um homem abastado teria que comandar os proletários burros e perigosos. Não a toa foi um sucesso no Reich. Acho que estamos vendo o poder terrível de entregar a sociedade na mão de Messias autoritários. Outra duplicidade se reflete na vida de Thea. Casada com um meio-judeu, amante de um indiano, cinematógrafa de Goebbles, quem teria em seu quarto uma foto de Hitler e outra de Gandhi? Como pode tal contraste? Talvez fica ai o maior problema do livro, as pessoas são complexas. Os santos e os demônios quase sempre são diluídos e é mais difícil de intermediar com o coração. Tirando isso, se é que é possível, é impressionante e atual a noção da fábrica que engole pessoas e máquinas que dominam os humanos. Interessante a se discutir na sociedade cada vez mais em que computadores regem a vida. O intermediário entre a internet e a política ainda deve ser o coração? Fica ai um ótimo livro, uma ótima história, uma ótima ficção científica e um ótimo filme. Debates são necessários e Thea precisa aparecer, mesmo que seja para expor sua duplicidade.
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Letícia 07/05/2021

Muito bem escrito!
A sensibilidade na escrita (o que vem junto com um ótimo trabalho de tradução) transforma esse livro em uma experiência sensível e imersiva. Apesar dos fatos descritos serem longe dos nosso dia a dia essa sensibilidade nos aproxima dos personagens e da realidade do livro
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Juscelino L 29/04/2021

O clássico do cinema, em livro, também é uma obra espetacular e esta edição da Aleph é sensacional, tanto pelas ilustrações como pelo "conteúdo extra", que nos faz mergulhar mais fundo no universo de Metrópolis e seu legado.
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Gabriela3935 24/04/2021

"Falando as mesmas palavras, as pessoas não se entendiam."
Ao classificar este livro, tentei não levar em consideração a história de sua autora - assim como do diretor do filme - em sua filiação ao partido nazista, e acho que consegui; ainda assim, não deixarei de citar aqui para não colaborar com o esquecimento de atos hediondos. Thea Von Harbou foi uma mulher influente que não apenas se filiou ao nazismo como colaborou na escrita de muitos filmes para o partido. Usualmente ela escrevia em parceria com seu ex-marido que dirigia os filmes baseados nos livros dela, inclusive Metrópolis, enquanto estavam juntos.
O que isso tem a ver com o enredo do livro em si? Não muito além do fato de ser transformado em filme. Filme e livro que, por sinal, foram muito ambiciosos e referência para obras até os dias atuais.
Distopia? Ficção científica? Robôs? Há tudo aqui! Antes de Huxley, Harbou já falava de uma sociedade trabalhadora explorada que não fazia menos do que aceitar sua condição. Antes de Star Wars já tínhamos um robô humanoide andando por aí. E, nessa visão futurista, a autora conseguiu, ainda, incluir uma narrativa tão atrelada à bíblia que é impressionante.
Pois bem, Metrópolis é uma distopia em que as máquinas são os novos deuses, e não à toa recebem o nome destes (Ganhesha, Baal, etc.), e esses deuses exigem sacrifícios, que é nada mais nada menos que o suor e exploração da classe trabalhadora, em suas máquinas infernais por 10h por dia, sem descanso, e vivendo no subsolo da cidade. Enquanto isso, no topo, temos a classe dominante com seu dinheiro e vivendo em grandes arranha céus. É nela que aparece o salvador Freder, filho de Joh Fredersen o dono da Metrópolis, um jovem apaixonado por uma revolucionária pacifista, Maria, que percebe que entre Cérebro (Joh Fredersen) e Mãos (operários) é preciso ter um coração. Utópico, não?
A obra tem, realmente, pontos revolucionários para a escrita e uma visão muito esperançosa de enredo, é interessante ver como Harbou escreveu pensando no roteiro e, sabendo que sua obra se tornaria filme, trouxe uma narrativa um tanto quanto rápida e objetiva: tudo acontece muito facilmente e o visual é o que mais tem destaque.
Ainda assim, o enredo em si deixa a desejar para nós leitores com consciência de classe. Afinal, vê-se uma horda de trabalhadores que não pensam, não têm história e nem familiares e que, mesmo em sua revolução, as ações são controladas por um elemento externo e não por eles mesmos, pessoas que perderam sua humanidade e estão literalmente em estado de escravidão e que apenas aguardam a próxima ordem. Não se prega uma revolução, mas sim, o contrário, fala-se dos perigos da revolução, os perigos de ir contra o que te escraviza. Uma história que diz ao pobre: tenha medo. Para eles não há redenção, a redenção é destinada apenas à elite, como sempre. Uma conclusão esperançosa para quem está no comando e conformista para quem está no proletariado.
E é justamente por isso que indico o livro, para que não caia do esquecimento, para que não tenhamos novamente uma narrativa como essa vista como aceitável. E, para aqueles que buscam diversão, que seja possível ter contato com a ficção científica e distópica em uma de suas versões mais iniciais.

"'O que vocês querem?', perguntei. E uma pessoa respondeu: 'Estamos esperando, sr. Fredersen.'
'O quê?', perguntei.
'Estamos esperando', continuou o porta-voz, 'que alguém venha e nos diga qual caminho seguir.'"
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Cesar Garcia 16/04/2021

Redenção e evolução
O livro fala de uma cidade onde a maioria das pessoas é explorada por um sistema capitalista onde as máquinas drenam a energia dos trabalhadores enquanto os mais ricos desfrutam de uma vida de conforto e luxo.
Os protagonistas da história então entram em um arco de redenção que discute o poder, a ganância, o amor e a religião.
Mas o livro é arrastado, um pouco piegas e cheio de culpa cristã.
No fim apesar de partes bem escritas, você se importa pouco com os protagonistas.
Um livro apenas bom, não mais que isso.
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Glory 05/04/2021

"O mediador das mãos e do cérebro, é o coração"
Eu nem consigo descrever o quanto Metrópolis é marcante (sério, é a primeira. vez na vida que eu leio um livro em PDF, e ainda consegui terminar rápido).
É interessante a antítese pregada pela autora: o arco do bem e do mal, a melodia do templo e da queda, a metáfora do amor e da manipulação, o destaque à fé e o rompimento moralista, o homem e a máquina, o criador e seu cérebro.
É uma poesia que profana o criador e a interação com sua criação, seu cérebro em uma forma concreta. A base espiritual de Metrópolis é condensada pelas mazelas trabalhistas, o rompimento com a crença em meio ao cenário da queda, a sentença de morte ao que se acredita. É uma distopia que interage com a revolução travada pelo homem e a máquina, pela fé e seu saudosismo, pelo romance e pela perda, pela recriação do que antes já foi criado.
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Mafê 03/04/2021

Não fede nem cheira!
Confesso que tinha altas expectativas para esse livro e, infelizmente, foi decepcionante. Uma narrativa muito confusa e pouco instigante. No mínimo esquisita, para ser sincera. Leia ou durma tentando!
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DeniseSC 24/03/2021

Revolucionário
Apesar de não ter visto o filme homônimo, gostei muito do livro, a escrita passa exatamente o sentimento de falta de individualidade e mecanismo que os trabalhadores se encontram.
Como tudo, a pontos negativos, principalmente se considerarmos as influências da escritora, entretanto, a magnitude e importância desse livro/ filme em sua época, e as diversas obras que posteriormente foram inspiradas por ele conseguem suprimir esses pontos.
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