Metrópolis

Metrópolis Thea von Harbou




Resenhas - Metropolis


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Heliton 21/09/2020

O cérebro, as mãos, o coração. A inolvidável Metrópolis
Sendo um apreciador de ficção, já conhecia Metrópolis por nome, a partir de obras como Batman e Superman, que foram influenciadas por ela em alguns pontos, ambas pelas cidades apresentadas, e ao ler, algumas outras me vieram a mente; por mais ínfimo que seja, ela está presente em muitas outras obras nesse seguimento do mundo ficcional científico, mantendo e elevando ainda mais a importância dela com o passar dos anos.

A história começa a partir de uma cena onde Freder, o único filho do Senhor de Metrópolis, percebe o quão distorcida e privilegiada é a sua vida em comparação aos "trabalhadores", mas isso foi apenas uma centelha acionada dentro dele no momento em que seus olhos se encontram com os de Maria, uma profetisa e a voz dos operários, que se torna um fascínio para ele e que o faz mudar sua perspectiva de vida. Freder se vê em uma cidade onde muitos vivem bem sobre ela com suas riquezas, seus hobbies e felicidades intocáveis, porém muitos mais vivem no subsolo sem qualquer ilusão de convalescença, pois onde se vê beleza estonteante por fora, uma cidade de tanta luz e dinheiro, há uma outra abaixo dela, obscura e com sua população condenada ao trabalho extensivo para o funcionamento de Metrópolis.

Nesse romance de Thea Von Harbour que se passa em uma cidade de milhões de habitantes, os personagens centrais não são exatamente os que são apresentados a nós; as pessoas, os que surgem na narrativa, servem como uma ponte para explorar justamente O Verdadeiro personagem principal, que é a própria cidade de Metrópolis. Do início ao fim se usa uma linguagem personificada em relação as máquinas, a cidade e a A Nova Torre de Babel, exaltando a magnitude do poder e a beleza dela, um lugar que enche os olhos de quem a vislumbra pela primeira vez com fascínio e encanto.

Pessoalmente falando, achei a narrativa boa, apenas, pois a forma que é contada glorificando a cidade de Metrópolis é bem exagerada, confusa até; no geral, essa edição da editora Aleph faz com que o livro se torne algo bem completo tendo como o prefácio e posfácio para esclarecer os temas abordados em "Metrópolis" e sobre as suas influências no meio. Nessas informações extras é abordado um dos pontos mais sensíveis do livro, que é a relação da autora com o regime nazista, assim como sua vida com seu marido Fritz Lang, bastidores do filme, comparações entre o roteiro do filme com a narrativa original de Thea, entre outras coisas mais além de ilustrações ao fim de cada capítulo.

Vale ressaltar essa questão polêmica da relação da escritora com o nazismo, algo que nos faz questionar sobre a mudança de percepção de uma obra ao conhecer seu criador, e que nos leva a uma pergunta inevitável: Se pode desmerecer uma obra pelo seu autor?

"Metrópolis" faz parte daquelas Obras geniais com autores com princípios diferentes dos nossos ideais. Eu li por curiosidade (ok, leio muita ficção, gosto, mas a curiosidade também foi um incentivo para ler ele antes de outros mais) e ainda relerei ele futuramente, porque querendo ou não, é interessante de várias formas pelo que gerou e pelo que ainda gera no meio fictício.
Manô 30/10/2020minha estante
Tem um livro bem legal chamado sombra de reis barbudos, nacional, cujo autor esqueci
Também fictício e contextualinado vc entende melhor- versa sobre uma cidade em que os moradorea sao oprimidos por regras absurdas, cheia de muros e proibições. Eh uma critica a Ditadura brasileira.


Manô 30/10/2020minha estante
Saber a epoca e local em que foi escrito e algum detalhe sobre o autor faz toda a diferenca


Heliton 30/10/2020minha estante
Interessante, irei vê esse "Sombra de Reis" tbm.


Heliton 30/10/2020minha estante
Exatamente, a perspectiva se torna outra quando se lê.


Guga 31/10/2020minha estante
Você já viu o filme?? Vale a pena ver também! É perfeito (ainda não li o livro, mas pretendo ler o mais rápido possível)


Jô Santos 31/10/2020minha estante
Eu vi o filme, achei perfeito, quero muito comprar o livro, mas é tão caro


Erudito Principiante 31/10/2020minha estante
Vi um anime chamado Metrópolis, e achei excelente! Eu sabia que era baseado nessa obra de Thea, bem como no filme. Sobre desmerecer a obra pelos ideais do autor, bem... há casos e casos. H.P. Lovecraft era racista, anti-semita, homofóbico e xenófobo, mas ainda assim considero sua obra excelente. E parabéns pela resenha. Me fez querer ler mais ainda Metrópolis!


Heliton 31/10/2020minha estante
Eu vi sim, achei muito bom! Perfeição demais, ainda mais considerando a época e a história por trás de sua produção. Heróis são aqueles que resgataram o filme para disponibilizar pro mundo.


Heliton 31/10/2020minha estante
Obg Jadier! Vale a pena, leia sim.


Manô 31/10/2020minha estante
Heliton. Acho q Sombra de reis barbudos eh de Jose J Veiga


Heliton 01/11/2020minha estante
Eu vi pelo skoob aqui, um livro de 1988 ao que parece, é Jose J veiga msm. Vou lê-lo futuramente. Obg!




Sl@ck 04/03/2022

Mostra como uma população pode vir a não ter se importar como seu próximo, a forma como os que estão a baixa da grande metrópole são tratados pelos que estão a cima é realmente desumanos. Uma obra que realmente vale a pena ler, mesmo em se tratando dela se escrita em uma época antiga a leitura não se mostra monótona.
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@prazerliterariooficial 29/09/2022

OK
História confusa. Pode ser porque é datada.
Personagens pouco cativantes.
Ambientação simples e pouco imaginativa.
Lyta @lytaverso 05/10/2022minha estante
Poxa, que pena, eu sou muito curiosa pra assistir ao filme, não sabia do livro mas agora desanimei em tentar ler kkkkk


@prazerliterariooficial 05/10/2022minha estante
Mas leia. Eu criei espectativas e a história não me prendeu como imaginava. Vai que pra ti funcione. O filme verei final de semana.


Lyta @lytaverso 05/10/2022minha estante
Depois conta o que achou!


@prazerliterariooficial 05/10/2022minha estante
Conto, sim. ?




Thiago Araujo 21/07/2021

Não fez meu estilo?
Apesar da aclamação, não vivi uma boa experiência lendo Metrópolis. Esperava bem mais desse clássico, mas não funcionou pra mim.

Mesmo contextualizando ao seu tempo e refletindo suas premissas na história do mesmo período, fiquei decepcionado com sua linguagem dura e metafórica em excesso.

Caricaturas políticas e religiosas são perigosas e geralmente não me agradam e foi nisso que a autora se baseou todos os personagens.

Sem falar que defende regimes totalitários e repressores como solução para os problemas da sociedade.

Terminei por ser mais curto, mas faltou paciência para ler os extras. Fica como um aprendizado.
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Taynan 06/09/2022

2 ?
Triste dar duas estrelas pra uma distopia, mas esse não foi pra mim.

Não me conectei com a história e nem com os personagens.
Confusa e sem propósito algum ( e olha que gosto de coisas confusas ) mas aqui tava sem graça alguma.

Por pouco não foi abandonado
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Vitor Hugo 26/07/2021

O livro e o filme que descreveram o futuro (do cinema)

Impossível dissociar o livro do filme, até porque a autora do livro, THEA VON HARBOU, foi a roteirista do filme, dirigido por FRITZ LANG, um dos grandes cineastas de todos os tempos.

Aliás, propus-me uma experiência interessante, na medida em que, conforme avançava os capítulos, ia assistindo ao filme, devorando ambas as obras em paralelo.

E o livro/filme é realmente muito especial, com várias nuances.

Abarca desde uma trama meio água com açúcar (o relacionamento de Freder e Maria), potencializada pela atuação exagerada dos autores, fruto da época, do cinema mudo e especialmente do Expressionismo Alemão a que submetido

Ainda, há o forte contraste social entre os sofridos trabalhadores e os dirigentes da cidade e seus privilegiados filhos. Questionável é a solução proposta por Maria, no sentido de que o "coração" poderia fazer a ponte entre o cérebro (a elite) e as mãos (os trabalhadores), havendo aí margem para muita discussão social e política.

Mas, realmente, o que mais impressiona é a personagem central, ou seja, a METRÓPOLIS do título, uma cidade assombrosa, com seus edifícios enormes, suas máquinas insaciáveis, além de algumas excentricidades, como a catedral de Desertus e dos góticos e a casa do inventor amalucado Rotwang (verdadeiro protótipo de Doc Brow, de De Volta para o Futuro).

Aliás, ao ler o livro e ao assistir ao filme, impossível a mente não associar a obras posteriores, como Blade Runner, o Batman, de Tim Burton (aquela cena no alto da catedral gótica...) e por aí vai, o que prova a permanente influência da obra no mundo do cinema.

Por fim, a edição da ALEPH é uma beleza, capa dura, com ilustrações que fazem a ponte entre o livro e o filme, bem como com alguns extras ao final que nos fazem compreender ainda mais a dimensão de METRÓPOLIS, uma distopia de vanguarda, para sempre lembrada e recriada.
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DeniseSC 24/03/2021

Revolucionário
Apesar de não ter visto o filme homônimo, gostei muito do livro, a escrita passa exatamente o sentimento de falta de individualidade e mecanismo que os trabalhadores se encontram.
Como tudo, a pontos negativos, principalmente se considerarmos as influências da escritora, entretanto, a magnitude e importância desse livro/ filme em sua época, e as diversas obras que posteriormente foram inspiradas por ele conseguem suprimir esses pontos.
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Naty__ 13/03/2020

Perfeito!
O livro já começa nos assustando. Primeiro porque Thea Von Harbou não é quem a gente pensa, não tem uma visão tão agradável quantos muito gostariam… Mas o livro já inicia com uma nota dos editores mostrando a grandiosidade da história e nos deixando cientes que a autora se filiou ao partido nazista, e ainda, durante o governo de Hitler, foi presidente da Associação Alemã de Autores de Filmes Falados, que estava alinhada à Câmara de Cultura do Reich.

Em nota, já deixa-nos claro que essa edição é inédita no Brasil, traduzida direto do alemão e publicada com apoio do Instituto Goethe, mas que não tem a intenção de apagar e nem tampouco diminuir o envolvimento da autora com o regime nazista. Pelo contrário, traz à tona este importante documento histórico, além de encontrarmos conteúdos extras ao final do livro, como um posfácio de Franz Rottensteiner, famoso editor de ficção científica de língua alemã; um texto inédito da cineasta Marina Person a respeito do filme; assim como um relato do autor de Laranja Mecânica, falando sobre o impacto do filme em sua vida.

Para quem não sabe, Metrópolis foi um filme alemão lançado em 1927, dirigido por Fritz Lang, que se tornou esposo de Thea Von Harbou. E, ainda que ela tenha tomado um rumo não muito aceitável, como disse, em contrapartida temos uma história incrível criada de uma forma genial. É possível constatar tais acontecimentos nos dias atuais, acreditem. Parece que a autora escreveu o livro hoje, pois é tudo muito real.

Em 2026, na cidade futurística de Metrópolis, a população divide-se em dois andares. No primeiro, uma elite dominante dispõe de todos os privilégios e desfruta os prazeres da vida; no segundo, subterrâneo, os trabalhadores empobrecidos e miseráveis lutam para sobreviver em jornadas estafantes; trabalhando constantemente para operar as máquinas que fornecem o poder aos ricos dirigentes.

Quando Freder, o filho do Senhor da grande Metrópolis e habitante do primeiro andar, se apaixona por Maria, da cidade subterrânea, começa a conhecer melhor as condições às quais os trabalhadores são submetidos. Uma revolta começa a surgir entre os operários, e só o que faltava para uma revolução era uma líder. Quando ela surge, nada pode conter a fúria dos oprimidos.

Temos personagens marcantes e Freder se tornou o mais querido, não acredito que seja novidade para quem leu. Ele é sábio, bate de frente com as ideias egocêntricas do pai e vê coisas que o seu pai não é capaz de enxergar: rostos em lugar de máscaras. Essas pessoas que manuseiam as máquinas são meros objetos para o Senhor da grande Metrópolis. Mas nosso sábio Freder não observa as coisas dessa maneira. E ele pode provar isso.

Esse livro me lembrou Charlie Chaplin com seu clássico filme “Tempos modernos”. É impossível ler e não pensar em como essas pessoas não têm uma vida digna após o trabalho, aliás, nem deveria ser chamado de labor e sim de um local em que são exploradas e tratadas como objetos, com insignificância, sem olhar que, por trás daquelas roupas, daquele rosto escondido, existe uma vida, um coração. É uma coisa aparentemente tão pequena, mas que me deixou reflexiva.

Acredito que não é necessário falar mais da história, já que o seu sucesso fala por si. E não recusem a leitura apenas pelo fato que citei no início da resenha. É uma obra grandiosa com uma das melhores edições que tenho na estante.

Sobre a edição:
A capa conta com tons em preto e dourado, a diagramação é impecável, com folhas em preto, ilustrações e conteúdos extras que enriquecem o trabalho da editora Aleph. Sem dúvidas, é um ótimo presente para si e para as pessoas.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2020/03/resenha-metropolis.html
Angela Cunha 09/04/2020minha estante
Quando abri meu pacote ontem e vi este livro dentro, meu coração disparou!Nunca imaginei que seria um livro tão lindo e não falo só em matéria da capa e do jogo de cores. Mas a diagramação está linda demais, letras em tamanho confortável e agora sei que ao ler a obra, vou amar mais ainda!!!!
Muito, muito obrigada. Será uma de minhas próximas leituras!!!!!
Beijo


Luh 26/04/2020minha estante
Essa edição é lindíssima!
Não vi o filme, mas vi o trailer e parece ser interessante.
O enredo envolve o leitor com as atrocidades cometidas com o povo pelos nazistas, mas além de triste é uma leitura que enriquece.
Beijos


Michelle 20/07/2020minha estante
Um clássico moderno que todos devem ler




dionisocastro 08/08/2022

Se fosse comunista, seria perfeito
Se Metropolis não fosse um filme quase que assumidamente fascista, seria certamente um de meus filmes favoritos, o mesmo infelizmente não posso dizer do livro. Eu assisti o filme pela primeira e até agora única vez na fantástica sessão do cinema da minha universidade com a Orquestra Sinfônica Nacional tocando. Foi uma experiência incrível, uma das melhores da minha vida. O livro de Metropolis nada mais é que uma adaptação feita pela roteirista Thea von Harbou para um romance.

Em um âmbito mais geral, o filme Metropolis é quase que literalmente pai da ficção científica que temos nos dias de hoje, suas referências até hoje são infinitas. É o retrato da era das máquinas. E só me deixa completamente puto o quão merda é a história e a moral. Mesmo antes de saber da aliança da autora com o partido nazista, já dava pra ver como essa história é completamente fascista.

E se tudo isso já era uma merda no filme, imagina no livro. As palavras bonitas de Thea, traduzidas de forma perfeita e expressionista pelo seu marido cineasta, passam a não servir para nada além de passar a péssima mensagem conciliadora. Claro, todos os meus créditos à escrita super poética, mas sem as imagens, a força é quase que completamente perdida. O livro fica muito chato, forçando um romance besta, que move a história e apresenta o coração como a resolução de tudo.

Outro ponto positivo que vira completamente negativo pela forma que é usado são as referências bíblicas, que eu costumo gostar muito, mas que aqui servem a um propósito extremamente problemático. Não é à toa que Hitler tenha gostado tanto da história.

É sério, eu não me contento com a moral dessa história. Eu torço o tempo todo pela Maria revolucionária (a vilã) e imagino a cada segundo como essa história seria perfeita se fosse comunista. Se mostrasse todo o sofrimento dos trabalhadores e em vez de mostrarem eles só como uma massa amorfa, e se aprofundassem nisso. Trabalhassem com a questão da mecanização do trabalho através de um viés trabalhador e parassem com essa romantização total que leva à crença que tudo vai melhorar com a impossível conciliação de classes.
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Furiatti 26/09/2021

Não agradou o paladar da realeza.
Muito se ouve falar sobre este livro, não funcionou para min.

Do que se trata? A história é ambientada em uma grande cidade onde os ricos moram em cima no luxo, já os pobres embaixo na miséria. Muito interessante a proposta não? Eu também achei, até começar a ler.
Em meados de 16% da leitura ocorre uma cena onde um personagem entra em um táxi e fica divagando por 6 páginas, aqui senhores, eu quase dropei, puta merda, ai foi foda, existe um romance no livro que sinceramente era melhor nem ter de tão ruim que é, enfim, a ideia é boa, porem, mal executada, a escrita é prolixa e descritiva em demasia, um verdadeiro porre.

Essa é minha sincera e humilde opinião, e to cagando se a autora se filiou ao partido nazista, se o Papa fosse o autor ia achar ruim igual.
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Vivi 29/12/2020

Uma leitura difícil.
Eu não consegui me conectar com esse livro. Foi bem difícil concluir esta leitura, já que por muitas vezes me senti totalmente perdida.
arthurzito 29/12/2020minha estante
A autora desse livro escreveu o roteiro do filme do livro, talvez vc goste mais da história vendo o filme. Ele é antigo e mudo mas eu gostei muito.


Vivi 29/12/2020minha estante
Vou procurar. Obrigada pela dica.




Jardel 09/02/2024

Clássico
Os textos complementares nessa edição de Marina Person e Anthony Burgess são bons demais! A análise de Rottensteiner é ótima também, vale a pena ler essa edição.
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spoiler visualizar
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Felicidade Tem Cheiro de Livro 08/12/2021

A sociedade em Metrópolis
Cá estamos: Alemanha, 1926.

Ler Metrópolis foi mais que uma leitura: foi uma experiência reflexiva e profunda sobre a sociedade, a relação do homem com o trabalho e com as religiões.

Considerada distopia e ficção científica, conhecemos a história de Metrópolis, que é uma cidade baseada em trabalho escravo de dez horas por dia, dividida entre ricos (que moram em locais bonitos, com luz solar, na parte de cima da cidade) e os pobres, que moram e trabalham nos subterrâneos.

Na parte de cima, mora Freder, filho de Joh Fredersen. Fredersen controla toda a cidade de seu edifício, a Nova Torre de Babel.

Freder conhece Maria, dos subterrâneos, que leva um grupo de crianças para conhecer como vivem os ricos da cidade. Assustado com a aparência das crianças, fracas e magras, resolve conhecer como trabalham os pais dessas crianças e vai para o subterrâneo da cidade.

Ao conhecer a parte de baixo, Cidade dos Trabalhadores, começa uma revolução.

Metrópolis, pra mim, é uma crítica sobre a mecanização do trabalho, do homem como parte da máquina e também como seu servidor. Metrópolis parece uma cidade um tanto pagã, e Joh Fredersen me lembra aquele Deus punitivo do antigo testamento bíblico. Essa é uma relação interessante, uma vez que as pessoas não se preocupam com ele e sim com máquinas.

Essa edição é da @editoraaleph , traduzida direto do alemão, impecável na revisão e recheada de extras legais. A diagramação é excelente e tem ilustrações que lembram muito as cenas do filme. O roteiro do filme homônimo foi escrito em conjunto com o livro.

Recomendo muito!!
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Evandro.Parussolo 06/11/2021

Um clássico da ficção científica
Um grande clássico da ficção científica, dizem que foi a grande inauguração, a riqueza de detalhes atrapalha um pouco na fluidez da leitura, vale a pena a leitura.
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